quarta-feira, 11 de junho de 2014

Brazil Gold de olho no ouro de Luziânia

Brazil Gold de olho no ouro de Luziânia
O projeto de ouro de Luziânia é um dos projetos mais conhecidos da região. Assim como o imenso jazimento de Paracatu, da Kinross, Luziânia está encaixado em filitos carbonosos do Bambuí com ouro associado a venulações e fraturamentos. A semelhança geológica entre os dois jazimentos é muito grande. No entanto a diferença está no tamanho. Morro do Ouro ou Paracatu é um jazimento de porte mundial, gigantesco. É graças ao seu tamanho que é possível lavrar um minério de tão baixo teor, coisa que a Rio Tinto conseguiu fazer na fase inicial e que a Kinross vem fazendo desde que adquiriu a jazida.

Já em Luziânia o fator tamanho não existe. O depósito tem, também,  teores baixos, mas não tem as reservas gigantescas tipo Morro do Ouro que permitem os custos operacionais baixíssimos, frutos de uma economia de escala.

Mesmo assim a Brazil Gold Corp. está estudando o prospecto e assinou uma carta de intenção para a compra de 100% da jazida, que se localiza apenas 50km de Brasília e pertence à Mineração Rio de Pedras Ltda.

A notícia fez as ações da BRZG oscilar até 33%.

Minério de ferro o escândalo dos colaterais: Banco da China endurece

Minério de ferro o escândalo dos colaterais: Banco da China endurece
O Banco da China reagiu muito rapidamente sobre o escândalo dos colaterais: algumas empresas chinesas estavam usando o mesmo volume de minério de ferro para levantar vários empréstimos bancários, o que está causando uma forte distorção nas análises da economia.

A nova regra é dura e penaliza os importadores que terão que se adequar para conseguir novos empréstimos. As novas cotas serão muito menores e determinadas pelos bancos provinciais. Com essa resolução será mais difícil para os importadores de minério de ferro abrir novas cartas de crédito o que poderá reduzir, ainda mais, a importação do minério de ferro na China. 

Será, também, praticamente impossível levantar vários empréstimos com um único volume de minério de ferro. As cartas de crédito só serão processadas se os importadores já tiverem identificado o comprador.

Espera-se uma forte redução nos estoques.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Mineração no fundo do mar vai começar

Mineração no fundo do mar vai começar


Mineração no fundo do mar vai começar
Os nódulos metálicos serão triturados no fundo do oceano e sugados para um navio na forma de uma lama. [Imagem: Nautilus Minerals]
Mina oceânica
Os planos para abrir a primeira mina do mundo no fundo do oceano estão significativamente mais próximos de se tornarem realidade.
Uma empresa de mineração canadense concluiu um acordo com o governo de Papua Nova Guiné para começar a minerar uma área no fundo do mar.
O projeto polêmico pretende extrair minérios de cobre, ouro e outros metais valiosos de uma profundidade de 1.500 metros.
Enquanto muitos apontam para os "tesouros minerais" no fundo do mar, ambientalistas dizem que a mineração no fundo do oceano será devastadora, causando danos duradouros à vida marinha.
A mineração normal causa danos localizados ao meio ambiente, mas há legislação em todos os países para controlar esses impactos.
Só recentemente a ONU publicou as primeiras regras para tentar normatizar a mineração no fundo do mar.
Minérios submarinos
A mina terá como alvo uma área de fontes hidrotermais onde águas superaquecidas e altamente ácidas emergem do fundo do mar e encontram a água muito mais fria e alcalina do oceano, forçando-a a depositar altas concentrações de minerais.
O resultado é que o fundo do mar na região está coberto de minérios que são muito mais ricos em ouro e cobre do que os minérios encontrados nas minas terrestres, sejam superficiais ou subterrâneas.
Durante décadas, a ideia de minerar esses depósitos - assim como os nódulos ricos em minerais encontrados mais espalhados pelo fundo do mar - tem sido inviabilizada por causa do desafio de engenharia e dos altos custos.
Mas o boom nas operações de petróleo e gás nas últimas décadas levou ao desenvolvimento de uma série de tecnologias avançadas que permitem a exploração em grandes profundidades, ao mesmo tempo em que uma demanda aquecida por metais valiosos tem feito os preços globais das commodities minerais disparar.
A empresa Nautilus Minerals tem estado de olho nos minérios do fundo do mar ao largo de Papua Nova Guiné desde os anos 1990. O projeto ficou parado não por questões técnicas, mas devido a desentendimentos com o governo daquele país.
Segundo o acordo assinado agora, o governo de Papua Nova Guiné terá uma participação de 15% na mina oceânica, contribuindo com US$ 120 milhões para cobrir os custos da operação.
Mineração no fundo do mar vai começar
Esta será a maior máquina da mina oceânica, um triturador de 310 toneladas. [Imagem: Nautilus Minerals]
Primeira mina no fundo do mar
A mina, conhecida como Solwara-1, será escavada por uma frota de máquinas robóticas controladas a partir de um navio na superfície.
O plano consiste em quebrar a camada superior do fundo do mar de modo que o minério possa ser bombeado para cima como uma lama.
Para quebrar as rochas e raspar o fundo do mar será empregada a maior máquina da mina, um triturador pesando 310 toneladas, que trabalhará 24 horas por dia.
De acordo com a Nautilus, a mina terá um impacto ambiental mínimo, o equivalente a cerca de 10 campos de futebol e com foco em uma área que é suscetível de ser rapidamente recolonizada pela vida marinha.
Mas esta será a primeira tentativa de extrair minério do fundo do oceano, de modo que a operação - e as garantias da empresa sobre os impactos - serão vigiados de muito perto.

Mineração: Goiás é terceiro

Mineração: Goiás é terceiro  
A influência da mineração é fundamental à economia da região onde ela ocorre. É assim em todos os países onde a mineração é importante, mesmo os desenvolvidos como o Canadá e a Austrália. No Brasil não é diferente. Estados como o Pará e Minas Gerais, onde se encontram as grandes minas do país conhecem muito bem a influência benéfica da mineração na economia.
A novidade no setor é que o terceiro maior produtor mineral do país é o Estado de Goiás. Em Goiás a influência da mineração na vida das pessoas é enorme. A pesquisa do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD),  mostra que as cidades que sediam mineradoras no Estado de Goiás são aquelas que apresentaram o maior crescimento no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Nestes locais a mineração é a mola propulsora da economia e do desenvolvimento socioeconômico. A melhora no IDH de alguns municípios é marcante, graças a extração dos bens minerais pelas mineradoras. É o caso de Alto Horizonte,  Campinorte e Nova Iguaçu de Goiás que tiveram um aumento do IDH de 27%. Alto Horizonte teve um crescimento extraordinário saindo da posição 136 para a 55. Pilar de Goiás viu o seu IDH crescer 42% atingindo o nível de desenvolvimento humano de médio a alto, graças à mineração.
Já Catalão, cidade progressista de 100.000 habitantes, alimentada por uma mineração forte, tem o terceiro IDH de todo o Goiás e um dos mais altos do Brasil. Catalão é a terceira maior economia de Goiás  com um PIB de mais de 5 bilhões de reais.
Tudo o que foi visto até agora em Goiás será ampliado com o recolhimento da nova CFEM que vai multiplicar por mais de 5 vezes a arrecadação vinda das mineradoras. Isso, naturalmente, quando o Código Mineral for aprovado.

Minério de ferro continua sua recuperação

Minério de ferro continua sua recuperação
Depois de atingir o ponto mais baixo de um processo de queda que durou sete semanas o minério de ferro voltou a subir. Os preços para entrega em setembro se acomodaram em US$110/t.
Apesar da recuperação os analistas não acreditam em altas expressivas pois, no momento existe mais oferta que procura.