quarta-feira, 11 de junho de 2014

Na Rússia foi encontrada uma nova pedra preciosa

Na Rússia foi encontrada uma nova pedra preciosa

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Na região dos Urais foi encontrada uma nova pedra preciosa, que não constava até agora nos anais científicos.

Afirma-se que esta pedra é capaz de competir até com os diamantes e esmeraldas. O novo mineral, batizado mariinskite, é de cor verde viva e possui elevado índice de refração. Daí vem que se a lapidação for correta, poderá irisar-se tão bem como um brilhante.
O nome da pedra provém da jazida de esmeraldas Mariinsky, onde ela foi encontrada. A fórmula química do mariinskite é muito simples: BeCr2O4, isto é, berílio-cromo-dois-o-quatro, o que o torna bastante raro. É que a maioria das novas descobertas tem fórmulas bastante complicadas, isto é, são misturas, enquanto que precisamente as pedras puras é que têm o valor máximo. Além disso, o mariinskite tem uma cor verde excepcionalmente viva e possui, inclusive, aspecto mais impressionante do que uma esmeralda.
Quanto à dureza o novo mineral deve pouco ao diamante: o seu índice de dureza é 8,5, enquanto a do diamante é 10. E quanto à característica principal das pedras preciosas – o índice de refração da luz, o mariinskite pode competir perfeitamente com brilhantes e esmeraldas.
O mineral foi encontrado em forma de grânulos minúsculos. O maior exemplar encontrado desta pedra chega a meio-milímetro. No entanto, este achado terá um futuro brilhante se nesta jazida forem encontrados cristais maiores, revelou à Voz da Rússia um dos descobridores do mariinskite Mikhail Popov:
“As características básicas do mariinskite consistem em que esta pedra se encontra muito raramente e tem elevado índice de dureza e uma cor viva e bela, da mesma maneira que a esmeralda e alexandrita. Os parâmetros da refração, isto é, as características óticas são próximas às do diamante. O único aspecto negativo são dimensões pequenas da sua formação – tão somente 0,2 mm. Uma pedrinha deste tamanho não pode ser lapidada, pois depois da lapidação vai sobrar apenas um quinto dela. Por enquanto, é cedo para falar da descoberta de todo um novo filão do mineral, pois ele foi encontrado na jazida Mariinsky – a maior mina de esmeraldas e alexandritas na Europa e uma das maiores minas deste gênero no mundo. Pode-se afirmar, apenas, que na mina, em que se realiza a sua exploração, já surgiu um elemento novo.”
mariinskite

É possível que devido à sua unicidade e elevadas qualidades a nova pedra tenha valor mais alto do que os brilhantes e esmeraldas. Mas os especialistas não se apressam a afirmar que o mariinskite venha a fazer uma revolução no mercado internacional de pedras preciosas. Mas para os colecionadores este achado tem um valor simplesmente excepcional.
A aquisição deste mineral representa, certamente, um investimento muito bom do capital, pois o preço desta pedra única pode crescer em forma de uma progressão geométrica, revelou à Voz da Rússia o geólogo Vladimir Polevanov:
“Se este mineral existe milhares de anos nos Urais e ninguém sabia da sua existência, logo a sua quantidade lá é muito pequena e a sua influência sobre o mercado de pedras será insignificante. O mercado de pedras preciosas é excepcionalmente conservador. O diamante, esmeralda, rubi e safira possuem popularidade durante milênios. Por isso, a nova pedra não poderá sobrepujá-los em popularidade. Tenho 90% de certeza de que esta pedra jamais irá sobrepujar o brilhante, mas será inapreciável para os colecionadores e eles irão pagar uma exorbitância para possuí-la.”
A unicidade do novo mineral consiste também no fato de que durante os últimos duzentos anos nos Urais não foi encontrada nenhuma pedra nova, exceto a alexandrita, constata o cientista. Por isso, este achado representa um grande interesse para a ciência. Agora as amostras de mariinskite já se encontram nas coleções dos dois maiores museus geológicos da Rússia – em Moscou e em São Petersburgo.

Turquesas: gemas raras na Amazônia

Turquesas: gemas raras na Amazônia

Pedras preciosas podem ser apreciadas no
Museu de Geociências da UFPA



Pedras com brilhos e cores que impressionam. Escondidos sobre o solo amazônico por milhões de anos, elementos químicos formaram grandes jazidas de minerais, como alumínio e ferro, mas também moldaram pedras preciosas, como quartzo, malaquita, ametistas, turquesas e até diamantes.
Suas propriedades, ocorrências e composição são objeto de estudo de pesquisadores do Instituto de Geociências (IG) da Universidade Federal do Pará e muitas destas pedras e outros minerais estão expostos para visitação no Museu de Geociências da Instituição.
Apesar de ter sua riqueza mineral reconhecida, a região amazônica não tem expressão gemológica. "No passado, fomos produtores de diamantes, mas esta pedra preciosa foi exaurida. O pouco que ainda temos está submerso no Rio Tocantins, na área da barragem da Hidrelétrica de Tucuruí. Entre os anos de 1979 e 1985, no município de Curionópolis, também tivemos extração de toneladas de malaquita, uma pedra preciosa de tons verdes, mas seus veios também estão esgotados", revela Marcondes Lima da Costa, professor da Faculdade de Geologia e curador do Museu de Geociênicas do IG/UFPA.
O pesquisador explica que, hoje, ainda há grande produção de ametista - pedra violeta ou púrpura - em Alto Bonito, região de Carajás. A comercialização é voltada, principalmente, para a Região Sul do País e para o mercado internacional. O mineral também já foi encontrado e extraído na região de Pau D'arco, com qualidade reconhecida em termos de cor.

Novos veios podem ser encontrados em Carajás

Entre as pedras mais raras encontradas em solo paraense, estão as turquesas, gemas preciosas que variam da cor verde até o azul, conhecido como azul turquesa. Esta pedra tem em sua composição vários elementos, como o fósforo, o alumínio e o cobre, sendo este último o responsável pelas tonalidades de cor que o mineral assume. “Entre os três elementos, o cobre é o mais raro de ser encontrado. Mas, ainda que todos eles estejam presentes no ambiente, isso não garante que a turquesa irá formar-se. Sua estrutura mineral exige condições muito especiais que a natureza não obtém facilmente. A formação de turquesas está sujeita a especificidades geológicas, geoquímicas e meteorológicas ligadas à formação dos solos e de veios hidrotermais na área”, detalha o geólogo da UFPA.
Marcondes Lima da Costa conta que essas pedras preciosas são encontradas em ambientes hidrotermais, ou seja, com águas quentes, em áreas próximas à superfície, onde a água é rica em fosfato, alumínio e cobre. No Brasil, há ocorrência de turquesas no Rio Grande do Norte e em Minas Gerais, mas não temos uma produção comercial expressiva. “Encontramos duas ocorrências de turquesas no Pará: em Maicuru, ao norte do município de Monte Alegre, no oeste do Pará; e na Ilha de Itacupim, no nordeste paraense. As duas regiões são ricas em fosfato. Além de estarem em pequena quantidade, os veios encontrados no Pará não podem ser explorados por estarem localizados em áreas de reserva ambiental", revela o professor.
Os veios foram localizados em áreas que apresentaram erosão. "Maicuru é uma serra com 600 metros de altitude e as turquesas foram encontradas nos seus profundos vales. Em Itacupim, as pedras aparecem no litoral onde a maré desgasta a rocha. Não há moradores na região de Maicuru, mas na Ilha de Itacupim, há duas colônias de pescadores e ninguém havia percebido a existência das gemas. Os moradores viam a coloração distinta das rochas apenas como mais um elemento da paisagem da Ilha”, conta o pesquisador.
Marcondes Lima da Costa acredita que há chances de encontrarmos mais veios de turquesas no Pará, especialmente na região de Carajás, “nessa área, temos a maior jazida de cobre do País e, em locais como o Igarapé Bahia, encontramos grandes quantidades de fosfato. Porém, as pedras mais interessantes localizadas na área são a libhetenita e o neodímio-florencita, minerais raros que não são adequados para a lapidação, ou seja, não são aproveitáveis como gemas, mas muito utilizados como artefato por colecionadores de pedras”.
Além de indicar locais onde há maior probabilidade de ocorrência de gemológicas e mineralógicas, a descoberta de gemas e minerais raros no Estado tem importância acadêmica e econômica. “Nestes casos, não é possível a exploração, mas a localização de novos veios é importante para entendermos a história e a composição dos solos na Amazônia e para indicar novas atividades econômicas às populações que vivem nesses locais, não apenas pela exploração direta de gemas, mas também pelo artesanato e turismo, por exemplo", defende o pesquisador da UFPA.

Composição, forma e cor

As pedras preciosas em estado bruto podem passar despercebidas diante de um olhar leigo. "A beleza da maioria delas aparece, apenas, após a lapidação. Nesse processo, cada mineral ganha dimensões simétricas e tem suas faces polidas. Só então, elas começam a refletir à luz, ganhando o brilho e a transparência pelos quais são famosas", explica Marcondes Costa. De acordo com o Instituto de Gemas e Jóias da Amazônia (Igama), em território paraense, já foram registradas mais de 250 ocorrências de gemas minerais, com destaques para as ametistas, citrinos e cristais de rocha.
A beleza está relacionada com a raridade de cada pedra preciosa. Uma das especificidades da turquesa é que a pedra é microporosa e não tem brilho como os cristais. Elas são mais opacas e não podem ser lapidadas e sim "boleadas", como se seus contornos fossem aperfeiçoados não para serem simétricos e geométricos, mas para assumir em um formato mais abobadado. A raridade e valor estão associados a sua forma e cor que, por sua vez, dependem da composição da gema. "Cada gema de turquesa é única. As azuis são mais valorizadas que as verdes por terem menor ocorrência, mas a cor é influenciada pelos outros minerais que estão presentes no solo e na pedra. A azurita é uma pedra de cor azul, a malaquita é verde e ambas podem ser encontradas misturadas com a turquesa, que, certamente, é a gema mais interessante encontrada, no momento, na região amazônica.

Baosteel enfrenta possível rival por Aquila Resources

Baosteel enfrenta possível rival por Aquila Resources

Nova parte está interessada em comprar fatia da produtora de minério de ferro e carvão a um preço 10% superior ao oferecido pela Baosteel


Mineração: Operações na mina de Cana Brava, que é de propriedade e operada pela SAMA, em Minacu, no estado de Goias
Mineração: Cerca de 12% das ações da Aquila foram negociadas a 3,75 dólares australianos por papel
Melbourne - A chinesa Baosteel Resources pode ter que elevar sua oferta pela Aquila Resources após uma nova parte interessada comprar uma fatia da produtora de minério de ferro e carvão a um preço 10 por cento superior ao oferecido pela Baosteel.

Cerca de 12 por cento das ações da Aquila foram negociadas a 3,75 dólares australianos por papel, disse a empresa nesta quarta-feira, acrescentando que não pode confirmar especulações de que a compradora é a empresa de serviços de mineração e produtora de minério de ferro Mineral Resources.
A Baosteel e a operadora ferroviária australiana Aurizon Holdings lançaram formalmente uma oferta pela Aquila a 3,40 dólares australianos por ação na semana passada, avaliando a empresa em 1,42 bilhão de dólares australianos (1,33 bilhão de dólares). A oferta precisa ter a aceitação de pelo menos 50 por cento da base de acionistas da Aquila.
Se a Mineral Resources tiver 12 por cento de participação e se opor à oferta, ela poderá se unir ao presidente do Conselho da Aquila, Tony Poli, e ao cofundador Charles Bass, que juntos detêm cerca de 40 por cento da companhia, para bloquear o negócio. Uma pessoa familiarizada com a oferta da Baosteel disse que a empresa chinesa, que já detém 20 por cento da Aquila, e a Aurizon não devem elevar a oferta para 3,75 dólares por ação.
O presidente-executivo da Mineral Resources, Chris Ellison, não estava imediatamente disponível para comentar o assunto. Um porta-voz Aurizon não respondeu imediatamente.

Cientistas descobrem rocha mais antiga já encontrada na Terra

Cientistas descobrem rocha mais antiga já encontrada na Terra

Fragmento de zircão, datado de 4,4 bilhões de anos, foi encontrado em um rancho na Austrália por pesquisadores da Universidade de Wisconsin

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Fragmento de zircônio é o pedaço mais antigo da Terra já encontrado por cientistas (Foto: Divulgação / Universidade de Wisconsin-Madison)
Junte quatro fios de cabelo. Essa é a espessura do fragmento de rocha mais antigo já encontrado na Terra. Datado de 4,4 bilhões de anos, o grão é um pedaço de zircão descoberto por pesquisadores da Universidade de Wisconsin  em um rancho da região de Jack Hills, na Austrália. Apesar de seu pequeno tamanho, sua descoberta é de grande relevância para a ciência e para o entendimento da evolução da vida na Terra.
Há um certo consenso entre os cientistas de que a Terra tenha se formado há cerca de 4,5 bilhões de anos. Essa idade foi calculada a partir da medição da quantidade de meia-vida de urânio e de chumbo encontrada nas rochas mais antigas do planeta. Mas a ciência ainda sabe pouco sobre como foram os primeiros anos da infância terrestre.
Uma das dúvidas mais comuns sobre este período da evolução da Terra diz respeito a quando o magma que cobria nossa superfície esfriou, possibilitando a solidificação da crosta terrestre e, por consequência, a formação de rochas e de água. Grande parte da comunidade científica acreditava que a Terra levara cerca de 600 milhões de anos para esfriar. A descoberta do pequeno fragmento de zircão, contudo, evidencia de que este tempo foi muito menor: de aproximadamente 160 milhões de anos após a criação da Terra.
Se o planeta era menos quente do se pensava, com possibilidade da formação da hidrosfera, é provável que a vida no planeta também tenha surgido antes do que os cientistas acreditavam. Os primeiros micróbios, por exemplo, podem ter surgido há mais de 4,3 bilhões de anos, e não há 3,4 bilhões, pelas estimativas mais aceitas atualmente. "O estudo reforça nossa conclusão de que a Terra teve uma hidrosfera antes de 4,3 bilhões de anos", diz o geoquímico John Valley, um dos autores do estudo.
As conclusões acima podem sugerir uma outra questão: como os cientistas conseguiram determinar, com precisão, a idade real da rocha? A equipe de pesquisadores de Wisconsin usaram a técnica de tomografia de sonda atômica, que consiste em medir osátomos individuais de chumbo presentes no fragmento rochoso. A alta durabilidade do zircão permite que ele resista, intacto, à erosão por bilhões. Seu conteúdo é de grande valor geológico.

Dilma cai nas pesquisas e Petrobras dispara

Dilma cai nas pesquisas e Petrobras dispara
A pesquisa do Datafolha, mostrando a queda de 8% da presidente Dilma, nas intenções de voto, fez os mercados reagirem positivamente. A Petrobras está em alta de quase 7% no momento mostrando que uma possível mudança de governo é benvinda pela maioria dos investidores. O índice Bovespa sobe acima de 3%, a maior alta em um mês.

Tudo isso graças a continuada queda de Dilma nas pesquisas o que prenuncia um novo governo, mais sério e transparente com  uma nova política econômica e menor intervenção.