domingo, 29 de junho de 2014

Amerix busca sócio ou comprador para projeto de ouro no Brasil

Amerix busca sócio ou comprador para projeto de ouro no Brasil




A Amerix Precious Metals vai rever as alternativas estratégicas, com o objetivo de agregar valor aos seus acionistas. Como parte do processo, a empresa analisará a possibilidade de joint ventures, fusões, aquisições e até a venda da companhia, ou outros acordos corporativos que gerem valor para o acionista. A informação consta de comunicado enviado hoje ao mercado.
Segundo o comunicado, a Amerix iniciou conversas e mantém acordos de confidencialidade com uma série de interessados. Não há uma data para encerrar a revisão ou garantias de que qualquer transação seja efetuada. De acordo com a companhia, não há intenção de divulgar mais detalhes sobre a análise de alternativas estratégicas, até que o Conselho de Administração aprove uma transação específica.

Projeto de ouro Limão, no ParáA Amerix é uma empresa de Ontário, no Canadá, que explora metais preciosos no Brasil. A companhia visa a valorização de seus acionistas por meio da expansão dos recursos do ouro em suas propriedades. O Brasil tem um potencial significativo para exploração do metal e é comprovadamente um país com condições favoráveis à mineração. O objetivo da empresa é continuar a busca por propriedades de exploração no país, por meio de aquisição ou fusão.

No Brasil, a Amerix atua há mais de 10 anos, com operações na mina de ouro Limão, no Estado do Pará, que está situada na Província Aurífera dos Tapajós, considerada uma das regiões mais importantes da exploração do ouro no país e principal fonte do metal entre os anos 1970 e 1990.

Recentemente, a Amerix adquiriu as concessões de exploração de Serra Dourada, que está posicionada ao lado oeste da mina Limão, resultando em 18 mil hectares com potencial de exploração.

Em 2012, a Amerix iniciou os programas de sondagem na mina de Limão, com resultados promissores. A exploração das concessões Limão e Serra Dourada continuam a desenvolver novas metas para sondagens futuras.

As ações da Companhia são negociadas na TSX Venture Exchange e na Frankfurt Stock Exchange.

Ouro Roxo disputa jazidas de ouro com garimpeiros no Pará

Ouro Roxo disputa jazidas de ouro com garimpeiros no Pará



A localidade de São José, que fica às margens do rio Pacu, em Jacareacanga no sudoeste do Pará, está no centro de uma disputa entre garimpeiros e a companhia Ouro Roxo Participações pelas jazidas de ouro da região. A empresa, que tem como sócio uma pessoa com 200 permissões de garimpo, reivindica o direito de exploração do local e afirma que a produção do minério é inacessível pelos métodos artesanais.
Mapa de Jacareacanga, no Pará. Crédito: Google EarthEm 2009, a Ouro Roxo Participações, que tem como acionista majoritário o grupo de mineração canadense Albrook Gold Corporation, garantiu os direitos de exploração do subsolo do garimpo Paxiúba, no Pará, por meio da Mineradora Ouro Roxo, onde garimpeiros ainda extraem ouro com métodos tradicionais.

A mineradora Ouro Roxo tem uma autorização de pesquisa 852678/1993 no município de Jacareacanga (PA), com 3,7 mil hectares, que antes pertencia à Mineração Vila Porto Rico. Nesse município, que tem 53 mil quilômetros quadrados, um pouco menor que a Croácia, está também o garimpo São José.

Segundo os registros do DNPM, os detentores desses direitos registram denúncias de invasão em 2007 e 2008 e recentemente, em abril e em junho do ano passado.

Dirceu Santos Frederico Sobrinho, representantes da Planalto S.A. e sócio na Ouro Roxo Participações, detém cerca de 200 permissões de lavra garimpeira nos municípios de Itaituba e Jacareacanga, ambos no Pará, segundo dados do DNPM e do sistema IntierraRMG.

Em março de 2010, a Polícia Federal e autoridades do governo chegaram a ordenar a saída dos garimpeiros. Após uma resistência inicial, eles deixaram o local, mas argumentaram que suas famílias haviam vivido na região por mais de meio século e durante este tempo haviam adquirido direitos sobre a terra.

Segundo o líder garimpeiro, José Gilmar de Araújo, desde então, o grupo foi se esforçando para obter a legalização de suas atividades de mineração, com pedido formal enviado à Brasília. “Mas não estamos chegando a lugar nenhum”, disse ele à BBC.

Depois da expulsão em 2010, os garimpeiros tentaram por três anos obter a permissão para voltar ao garimpo Paxiúba. Em 12 de junho de 2013, assumiram a responsabilidade e reocuparam o local por conta própria.

"Nós colocamos todo o nosso dinheiro na atividade. Vamos ficar arruinados se não pudermos produzir ouro", afirmou Araújo.

Enquanto isso, a Ouro Roxo está perdendo dinheiro e demonstra insatisfação com a situação. “Se eles permanecerem lá, vão tornar o projeto todo inviável para nós, por conta do dano que estão causando. Os garimpeiros não se desenvolvem. Eles estão presos em uma cultura de pobreza, a prostituição, as drogas", afirmou Dirceu Santos Frederico Sobrinho, acionista brasileiro da empresa.

De acordo com o advogado dos garimpeiros, Antonio João Brito Alves, o conflito está aumentando. Ele disse que Sobrinho ameaçou sua família, dizendo que iriam "sofrer as consequências", caso ele não desistisse do caso. Mas o acionista nega veementemente ter ameaçado Brito Alves.

As consequências deste conflito pode ter implicações mais amplas. Se os garimpeiros ganharem a disputa, ou receberem compensação para sair da mina, outras comunidades de garimpeiros estão susceptíveis de vir a frente com a mesma demanda. Com isso, a pequena aldeia de São José tornou-se um caso de teste improvável para uma batalha mais ampla para os direitos dos garimpeiros.

De acordo com moradores do povoado, São José não é hoje tão movimentado como era antes. Nas décadas passadas, a violência era marca registrada do local. “Quando cheguei aqui , em 1986, alguém era morto a tiros quase todos os dias" , afirmou Ozimar Alves de Jesus, comerciante da região.

Para o garimpeiro José de Alencar, atualmente, São José é um lugar muito tranquilo, o principal problema para os trabalhadores da região é a incerteza sobre o futuro da própria mina e o poder que as mineradoras possuem. "Uma grande empresa chega e as portas estão sempre abertas para ela. Parece que há uma lei para as grandes empresas e outra para nós", disse.

A descoberta do ouro na bacia do rio Tapajós, em 1958, atraiu dezenas de milhares de garimpeiros ao local. Apesar de a atividade ter diminuído nos últimos anos, muitos homens ainda trabalham de forma primitiva em minas de ouro ainda não cadastradas. Além da Ouro Roxo, empresas como Belo Sun e BBX possuem operações e projetos de extração de ouro na região.

TriStar começa terceira fase de sondagem em Castelo dos Sonhos

TriStar começa terceira fase de sondagem em Castelo dos Sonhos




A TriStar Gold deu início hoje (1) à terceira fase da campanha de sondagem no projeto de ouro Castelo dos Sonhos, no Pará. O objetivo da mineradora júnior canadense é investigar o alvo Esperança South. A TriStar pretende finalizar até agosto deste ano a documentação necessária para solicitar a conversão da autorização de pesquisa da área em concessão de lavra.
De acordo com a mineradora, a campanha de sondagem em 2014 vai estabelecer parâmetros para fortalecer os dados do relatório técnico de estimativa de recursos, que deve ser encaminhado ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
Vista aérea do projeto Castelo dos Sonhos
As sondagens pretendem identificar se há continuação da mineralização de Esperança South. Segundo a TriStar, à medida que os resultados forem divulgados pelos laboratórios, novas áreas de interesse podem passar por sondagem.

A mineradora canadense informou que concluiu a segunda e última parcela (tranche) da emissão privada anunciada em 16 de janeiro deste ano. A TriStar levantou US$ 2,2 milhões com a emissão de 22,3 milhões de títulos, que são compostos por uma ação da empresa e uma opção de compra (warrant).

Todas as ações, incluindo as que foram adquiridas por meio de warrants no segundo tranche, estão sujeitas a um prazo de carência de até 29 de julho de 2014.

A TriStar informou, em 5 de fevereiro, que fez um aditivo ao contrato de compra de Castelo de Sonhos, para estender as datas de vencimento referentes às parcelas restantes para a compra da propriedade. Os prazos para pagar parte dos cerca de US$ 1,7 milhão foram prorrogados para 2015.

Uma parcela de US$ 300 mil que deveria ser paga no último mês de março foi dividida em três pagamentos de US$ 100 mil nos próximos onze meses. A primeira parte estava prevista para ser paga até 13 de março. O pagamento final de US$ 1,4 milhão, que estava previsto para setembro deste ano, foi adiado para julho do ano que vem. Porém, serão cobrados US$ 75 mil de juros pelo atraso.

A TriStar Gold é uma empresa de exploração de ouro com ênfase para propriedades de alto potencial, em especial no Brasil. Seus principais projetos são Castelo de Sonhos e Bom Jardim, ambos na província mineral de Tapajós, no Estado do Pará.

Produção da AngloGold Ashanti tem melhor desempenho dos últimos 4 anos

Produção da AngloGold Ashanti tem melhor desempenho dos últimos 4 anos



A AngloGold Ashanti aumentou a produção para 1,06 milhão de onças de ouro no primeiro trimestre deste ano, volume 17% acima das 899 mil onças produzidas nos três primeiros meses de 2013. Segundo relatório de resultados trimestrais, divulgado hoje (19), foi o melhor desempenho registrado, durante o mesmo período, dos últimos quatro anos. No Brasil, a empresa produziu um total de 126 mil onças.
De acordo com a mineradora, os custos de produção total também foram reduzidos, em 22%, na mesma comparação anual. A Anglo afirmou que tanto os números de produção quanto os custos bateram as previsões da empresa para o período, “à medida que as performances operacionais e as iniciativas de custo estão reposicionando os negócios da companhia”.

"Nossos operadores entregaram uma outra previsão, agora mais forte, e nós continuaremos a gerir os custos de forma agressiva. Ainda há muito trabalho a fazer, mas continuamos focados em continuar a produzir resultados positivos para os nossos acionistas, em condições de mercado difíceis", disse o CEO da empresa, Srinivasan Venkatakrishnan.

No Brasil, a produção da AngloGold Ashanti Mineração foi de 94 mil onças de ouro, a um custo total de US$ 619/oz, resultado positivo, se comparado as 92 mil onças produzidas a US$ 689/oz no mesmo período no ano passado. Já a unidade de negócios Serra Grande, em Goiás, produziu 32 mil onças, a um custo de US$ 799 por onça.

Na mina de Cuiabá, em Sabará (MG), que faz parte do complexo AngloGold Ashanti Mineração, maiores teores ajudaram a compensar taxas de produção inferiores, devido às interrupções após um acidente fatal na mina.

O custo de produção total das operações da Anglo, que inclui despesas de capital e custos de exploração, diminuiu 22% chegando a US$ 993 por onça produzida. Segundo a mineradora, os resultados positivos foram conquistados através do ramp up de novas minas de baixo custo, Kibali, na República Democrática do Congo, e Tropicana, na Austrália.

De acordo o relatório, ao longo dos últimos 18 meses, a AngloGold Ashanti tem dado passos decisivos para se adaptar à queda acentuada no preço do ouro e as condições mais voláteis de mercado.

“Com a redução nos custos corporativos e de exploração, a empresa está no caminho certo para atingir sua meta de redução de US$ 500 milhões nos custos de operação até o final deste ano”, afirma o documento. Para isso, a empresa continua a investir na expansão da mina Cripple Creek & Victor, nos EUA, e estendendo a vida útil da mina Mponeng, na África do Sul.

No relatório, a mineradora aponta três fatalidades em suas operações durante os três primeiros meses do ano, incluindo a morte de dois empregados contratados na mina de Cuiabá, em Sabará (MG). A outra vítima fatal foi registrada no Projeto Mponeng, na África do Sul.

Segundo a Anglo, a empresa continua empenhada em eliminar acidentes em suas minas através de intervenções de segurança que, no ano passado, resultaram em uma redução de 50% nos incidentes fatais. A mineradora afirmou que a taxa de lesões do primeiro trimestre deste ano é a melhor registrada na história da empresa.

A dívida líquida da mineradora foi para US$ 3,095 bilhões, uma pequena redução que aponta
um fluxo de caixa positivo. "Dada as incertezas do preço do ouro no mercado, continuamos focados em nossa flexibilidade financeira. Os níveis de endividamento e taxas de juros continuam altas em relação aos níveis históricos, mas fizemos um bom progresso diversificando nossas fontes de financiamento”, afirmou o CFO da empresa, Richard Duffy.

No Brasil, a AngloGold tem, em Sabará (MG), as minas Cuiabá e Lamego e, em Santa Bárbara (MG), a operação da Mina Córrego do Sítio.
Mina de ouro Cuiabá, em Sabará (MG).

Ouro tem preço estável durante a semana

Ouro tem preço estável durante a semana

O preço do ouro no mercado à vista se manteve próximo a US$ 1.320 por onça troy nos ultimos sete dias. Veja o gráfico.

Preço do ouro no mercado à vista (em USD por onça troy).