domingo, 6 de julho de 2014

Ibama legaliza garimpo de ametista em Marabá/PA

Ibama legaliza garimpo de ametista em Marabá/PA

Mais de quatro mil garimpeiros serão beneficiados com assinatura do TAC – Termo de Ajustamento de Conduta que legalizará as atividades de exploração de ametista em garimpo na Fazenda José Miranda, em Marabá (PA). O TAC será discutido nesta segunda-feira (30) por representantes do Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, da Coopergemas – Cooperativa de Gemas do Garimpo de Ametista de Alto Bonito, do MPF – Ministério Público Federal, do DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral, e da SEICOM – Secretaria Estadual de Indústria e Comércio e da SECTAM – Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia.
Segundo o gerente executivo do Ibama, Marcílio Monteiro, o TAC que está sendo proposto aos garimpeiros assegura direitos trabalhistas e condições dignas de vida a 4.500 garimpeiros. A decisão também beneficia dez mil famílias que participam do processo de extração de pedras semipreciosas.
O garimpo, há mais de 20 anos na ilegalidade, é explorado em terras de propriedade da família Miranda. Segundo o gerente do Ibama em Marabá, Ademir Martins, o instituto aplicou multa de R$ 21.000,00 porque o proprietário estava explorando ametista sem nenhum tipo de controle por parte de órgão ambiental numa área de lavra de 14 hectares considerada APP – Área de Preservação Permanente e, suspendeu, as atividades de extração de ametista no garimpo.
Martins explica que os garimpeiros se organizaram em cooperativa obedecendo às leis mineral e ambiental. Por isso, o Ibama em comum acordo com outros órgãos federais e estaduais está propondo que as atividades do garimpo sejam retomadas com regras estabelecidas em Termo de Ajustamento de Conduta para que se promova a inclusão social na exploração do garimpo na região.
O garimpo de Alto Bonito está localizado a 100 quilômetros na área rural de Marabá (PA), próximo à divisa do município de Parauapebas. Surgiu em 1983, mas, efetivamente começou a produzir a partir de 1984, entre 50 a 100 toneladas/mês de ametista do tipo lilás e amarelo. O mercado para pedras semipreciosas são os Estados Unidos, países europeus e asiáticos, explica o géologo Taylor Collier, diretor de mineração da Seicom

TAPAJÓS: A MAIOR RESERVA DE OURO DO MUNDO

TAPAJÓS: A MAIOR RESERVA DE OURO DO MUNDO

Projetos prevêem extração de 270 toneladas de ouro em subsolo paraense


 
Uma nova corrida pelo ouro no Pará deve atrair milhares de imigrantes ao Pará nos próximos cinco anos, já que pelo menos oito projetos espalhados por várias regiões do Estado confirmaram a incidência do minério. Ao todo, as reservas paraenses apresentam capacidade de produzir 9 milhões de onças (oz) de ouro, ou seja, 270 toneladas do mineral. 
Dos oito projetos previstos para o Estado - todos já em fase de implantação -, três estão na região do Tapajós; dois no Sudeste paraense; um na região do Xingu; e dois no Nordeste. A previsão é que as oito reservas estejam em total funcionamento até 2017, de acordo com o geólogo paraense Alberto Rogério da Silva. Segundo ele, no entorno dos depósitos minerais, serão gerados cerca de 500 empregos diretos e mais 6,5 mil indiretos.

Os projetos da região do Tapajós serão explorados pelas mineradoras Ouro Roxo (reserva de 700 mil oz), Unamgen S/A (2 milhões oz) e Serabi Gold (600 mil oz). Já no Sudeste do Pará, a exploração será feita pelos grupos Reinarda Mineração (200 mil oz/ano) e Colossus Minerals (1,1 milhão oz). No Xingu, o projeto pertence à companhia Belo Sun Mining Corporation (cujo plano, embora ainda esteja em fase de licenciamento, apresenta uma reserva de 2,8 milhões oz). Por último, no Nordeste do Estado, estão em fase de pesquisa os empreendimentos das empresas Luna Gold Mineração e Companhia Nacional de Mineração (CNM). 
De acordo com o geólogo, a região Tapajós tem a maior área garimpeira do mundo (são 100 mil km²), com mais de 2,2 mil pontos de extração de ouro e uma reserva de 28 mil km².
Alberto Rogério afirma que uma das empresas instaladas em Itaituba está articulando um projeto para montar sua refinaria em Belém, com o objetivo de refinar todo o ouro paraense. Segundo ele, a produção atual de ouro em Itaituba gira em torno de 250 a 300 quilos por mês. O geólogo explica que aproximadamente 52% do minério produzido no Pará são destinados às joalherias de várias partes do mundo; 20% são convertidos em investimentos privados, ou seja, viram papéis na bolsa de valores; e o restante (30%) se transforma em outros tipos de investimentos.

Grupo indiano pretende explorar diamante no Piauí



Pernambuco pode ter o primeiro centro de lapidação de diamantes no Brasil, com uma geração de 1,5 mil empregos diretos e um investimento superior a US$ 10 milhões. “Seria a única empresa de lapidação no Brasil, com tecnologia totalmente indiana, hoje considerada a melhor do mundo”, afirmou o sócio da Gema do Piauí Mineração Ltda. (Gemapi), Olavo Pinheiro, que explora diamantes no interior do Piauí (em Monte Alegre e Giubués), mas possui sede no Recife. Ele é um dos empresários integrantes da Missão Empresarial Nordeste do Brasil à Índia, promovida pela Federação do Comércio de Pernambuco (Fecomércio).
A empresa indiana que procurou Pinheiro durante a rodada de negociações em Mumbai, na última quinta-feira, foi a Gitanjali, que trabalha com exploração e lapidação de diamantes, bem como com confecção de jóias. Sediada em Mumbai e com faturamento anual maior que US$ 5 bilhões, é considerada a maior empresa de lapidação da Índia e exporta pedras para todos os continentes. “O grupo solicitou contato com o governador de Pernambuco para saber qual seria o incentivo fiscal para o investimento”, acrescentou Pinheiro.

A Gitanjali também demonstrou interesse em investir no kimberlito (diamante de extração mais profunda, que precisa de tecnologia de ponta para ser retirado e, conseqüentemente, possui custo mais alto). “No Brasil, só uma empresa canadense explora o kimberlito, em Braúna, no interior da Bahia”. Para explorar o kimberlito, o grupo indiano pretende montar uma join-venture com a Gemapi. “Eles pretendem investir inicialmente US$ 5 milhões em maquinário e tecnologia e a exploração seria nas terras da Gemapi”, explica Pinheiro.

Além do kimberlito, a empresa também quer explorar o diamante aluvião (encontrado em profundidade baixa). Ele também acrescentou que a empresa demonstrou vontade em ter um ponto fixo para compra de diamantes no Brasil. No último dia da missão empresarial na Índia, Pinheiro e a Gintajali já assinaram um contrato com uma trade para intermediar as negociações. “Tanto o investimento da central de lapidação quanto no kimberlito estão planejados para serem executados. A presidência da empresa indiana estará no fim do ano no Brasil e já quer os projetos na mão. Meu plano é ter os projetos prontos em 30 dias”, conclui o sócio da Gemapi.

Cristal e Quartzo- TO

Cristal e Quartzo

Cristal e Quartzo
O quartzo é um mineral abundante e que pode ser utilizado como areia para moldes de fundição, fabricação de vidro, esmalte, saponáceos, abrasivos, lixas, fibras óticas, refratários, cerâmica, produtos eletrônicos, relógios, indústria de ornamentos; fabricação de instrumentos óticos, de vasilhas químicas e etc. É muito utilizado também na construção civil como areia e na confecção de jóias baratas, em objetos ornamentais e enfeites, na confecção de cinzeiros, colares, pulseiras, pequenas esculturas etc.
No Tocantins, o quartzo e o cristal podem ser encontrados em Paranã, Jaú do Tocantins, Araguanã, Xambioá, Dueré, Monte Santo, Ipueiras, Cristalândia, Pium e Araguatins.

Níquel -TO

Níquel

Níquel
É um metal de transição de coloração branco prateado, condutor de eletricidade e calor, dúctel e maleável, porém não pode ser laminado, polido ou forjado facilmente, apresentando certo caráter ferromagnético. É encontrado em diversos minerais, em meteoritos (formando liga metálica com o ferro ) e, em princípio, existe níquel no núcleo da Terra.

É resistente a corrosão, e só pode ser utilizado como revestimento por eletrodeposição. O metal e algumas de suas ligas metálicas, como o metal Monel, são utilizados para manejar o flúor e alguns fluoretos porque reage com dificuldade com estas substâncias.

Aproximadamente 65% do níquel consumido é empregado na fabricação de aço inoxidável austenico e outros 12% em superligas de niquel. O restante 23% é repartido na produção de outras ligas metálicas, baterias recarregáveis, reações de catálise, cunhagens de moedas, revestimentos metálicos e fundição.

No Tocantins, o níquel pode ser encontrado em Pedro Afonso e Araguanã.