sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Seicom vai usar um Vant para fiscalizar garimpos

Seicom vai usar um Vant para fiscalizar garimpos
Amanhã o primeiro Vant do Estado do Pará, um Nauru 500A, adquirido pela Seicom da XMobots,  fará o seu primeiro voo.

O Vant, que custou R$307.000 será usado para o combate ao garimpo clandestino e no monitoramento de lavras, impactos ambientais e atividades minerárias.

A Seicom já está treinando pessoal de TI e geoprocessamento para a monitoração e análise dos dados a serem coletados pelo Vant.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Serabi vende 3.900 onças no semestre

Serabi vende 3.900 onças no semestre
A Serabi Gold, empresa listada em Londres, declarou no seu relatório semestral que vendeu 3.900 onças de ouro no semestre. No período a produção foi de 5.542 onças, sendo que a maioria, 3.242 onças, foi produzida no último trimestre. A produção da mina no trimestre foi de 15.808 toneladas a um teor médio de 11,36g/t de ouro.

A mina teve problemas diversos que atrasaram e reduziram a produção. No entanto a empresa espera atingir uma produção de 23.000 onças de ouro ainda em 2014.

A mina pertence ao Grupo Solari-Donaggio que tem 52,35% e as famílias Ibanez com 7%  e Megeve com 40%.

Demanda de ouro cai 52% na China

Demanda de ouro cai 52% na China
No segundo trimestre os compradores de ouro pisaram forte no freio e compraram somente 192,5 toneladas: uma queda de 52% em relação ao mesmo trimestre de 2013.

Parece que os estoques estão repletos de ouro comprado a preços baixos. O mesmo fenômeno ocorreu nos outros países asiáticos. As áreas mais afetadas foram a de joalheria onde o consumo caiu 45% e a de moedas e barras com queda de 64%.

A extrapolação que prejudica: segundo o TCU 75% das áreas de mineração sonegam a CFEM

A extrapolação que prejudica: segundo o TCU 75% das áreas de mineração sonegam a CFEM
Segundo uma auditoria do TCU no DNPM, em 2012 existia 20.700 autorizações de mineração ativas e destas somente 5.400 recolheram a CFEM (Contribuição Financeira pela Exploração dos Recursos Minerais) -dados do Estadão Economia.

O TCU imediatamente deduziu que a sonegação é geral e que atinge, portanto, 75% das áreas ativas. Segundo esta auditoria o rombo é imenso. Para calcular o rombo o TCU pegou os recolhimentos de 101 empresas e extrapolou, chegando a conclusão que o que está sendo recolhido pela CFEM deveria ser, no mínimo, quatro vezes maior.

É óbvio que esses números são absurdamente tendenciosos e não refletem a realidade.

É importante lembrar que a CFEM é devida quando o mineral é vendido, transformado ou consumido.  Ou, em outras palavras, tem que haver produção.

O fato de existir milhares de áreas sem recolhimento da CFEM simplesmente mostra o estado calamitoso em que a nossa  mineração está: sem fundos para implantar os projetos e minas que continuam no papel. As áreas estão ativas, mas sem produção alguma e, consequentemente, sem recolhimento de CFEM. O TCU esquece que área ativa não é mina em produção...

Isso pode ser chamado de sonegação? É óbvio que não!  Essa é a nossa triste realidade.

Se o DNPM estivesse aparelhado adequadamente, com o seu pessoal ativo, e com o orçamento necessário em caixa, fazendo as vistorias e a fiscalização que deveriam ter ocorrido em todas essas empresas, conforme diz a lei, nós hoje saberíamos com maior precisão que essa extrapolação do TCU é absurda.

O que temos aqui é uma mineração abandonada pelo governo e um órgão público sucateado que, infelizmente, não pode atuar conforme é esperado.

Nós bem que gostaríamos que o valor da CFEM fosse muito maior mostrando a pujança da nossa mineração. Mas, infelizmente, não é o caso.

As grandes empresas que são responsáveis pela grande maioria dos recolhimentos da CFEM não sonegam e, por serem poucas, são fiscalizadas.

É triste ver estatísticas serem geradas e publicadas irresponsavelmente por quem não entende e parece não querer entender do assunto. Serão esses números que os nossos bravos candidatos irão, inadvertidamente, usar e abusar nos próximos dias criando uma imensa confusão na cabeça do cidadão menos preparado...

Descoberta maior mina de diamante no Brasil

Descoberta maior mina de diamante no Brasil

A maior mina de diamantes do Brasil foi encontrada no último dia 19 de abril no pequeno Município de Nordestina, na Bahia. O Município poderá ser o novo motor do desenvolvimento da Bahia nos próximos anos, as novas descobertas de diamantes podem transformar o município no Novo Eldorado da Mineração Brasileira.
Com investimentos em torno de R$ 100 milhões, a empresa Lipari Mineração vai começar a produzir, em escala comercial, noDIAMANTES primeiro trimestre de 2015, diamantes na mina de Braúna, em Nordestina, no semiárido baiano. A produção média anual estimada de diamantes é de 225 mil quilates, ao longo da vida útil de 7 anos da mina à céu aberto, com possibilidade de desenvolvimento de mina subterrânea. “Teremos a primeira mina de diamantes de fontes primárias da América do Sul”, comemora o governador Jaques Wagner, feliz com a possibilidade da Bahia entrar no seleto clube dos maiores produtores mundiais de diamantes.
Nordestina se localiza no semiárido da Bahia, a 359 Km da capital, Salvador. A população local é de 12,5 mil habitantes. De acordo com o prefeito, os recursos naturais não devem ser prejudicados. “Eles têm licença. Não vão agredir o meio ambiente e nem usar produtos químicos, só água. E eles já fizeram uma tubulação”, explica Wilson, o prefeito.
O depósito da BR-03 é o maior dentre as ocorrências do Projeto Braúna.“Em cinco anos, os resultados da unidade BR-03 foram altamente positivos, sendo extraídos os primeiros diamantes baianos da mina .
MINA DE DIAMANTESAgora, em janeiro de 2013, atualizamos a estimativa de recursos minerais do depósito kimberlítico, com potencial mineral de mais 1,7 milhões de quilates”, explica o canadense Keneth W. Johnson, diretor-geral da Lipari. A meta da empresa é tornar-se a maior produtora de diamantes brutos da América do Sul.Pref.Nordestina (BA)
Além de ser diretamente beneficiado pela redução das alíquotas de ICMS para gemas e jóias, o projeto vai implicar também em investimentos em infraestrutura. “O transporte do ouro é feito através de helicópteros. Para os diamantes, precisaremos de aviões. Então, já vamos começar a estudar um projeto para a construção de um aeroporto, que certamente vai beneficiar toda aquela região de Nordestina, Santa Luz, Queimadas, Cansanção, Quijingue, Tucano, Monte Santo, Euclides da Cunha e Ribeira do Pombal”, avalia o secretário da Infraestrutura, o vice-governador Oto Alencar.