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O
Brasil é um dos maiores produtores de gemas coradas da atualidade. São
encontradas no território brasileiro, especialmente no estado de Minas
Gerais, algumas das mais importantes jazidas de esmeralda, água marinha,
topázio imperial, turmalina, crisoberilo, hiddenita, kunzita,
alexandrita, morganita, heliodoro, além de uma série de gemas de
ocorrência mais rara tais como fenacita, euclásio, andalusita,
diopsídio, escapolita, brasilianita, etc. A maior parte dessas jazidas é
ainda pouco conhecida do ponto de vista geológico e genético. O
projeto, ora em andamento, tem por objetivo caracterizar a mineralogia e
estudar as inclusões fluidas de alguns depósitos de minerais-gema
procurando reunir elementos para a melhor compreensão dos processos
genéticos. Até o presente momento, foram estudados com maior detalhe o
topázio imperial da região de Ouro Preto (MG) e a esmeralda do Garimpo
de Capoeirana, Nova Era (MG). Encontram-se ainda em fase de estudos as
ocorrências de ametista de Caçapava (RS), a andalusita de Santa Tereza
(ES), a turmalina de São José da Safira (MG), a ametista de Carajás (PA)
e a água marinha de Coronel Murta (MG). Esmeraldas de Capoeirana.
As esmeraldas do garimpo de Capoeirana, localizado a 8,5 km a noroeste
do município de Nova Era (MG) descoberto em 1988 (SOUZA et al., 1989,
EPSTEIN, 1989) ocorrem predominantemente sob a forma de fragmentos de 1 a
3 cm, de hábito quase sempre subidiomórfico, constituído pelo prisma
hexagonal com o pinacóide basal. Aparecem como monocristais isolados, ou
em grupos de poucos cristais constituindo agregados de formas
irregulares. Observadas ao microscópio, revelaram grande quantidade de
inclusões fluidas, principalmente sob a forma de canalículos, de várias
dimensões, orientados segundo seu eixo c; também ocorrem algumas
inclusões equidimensionais sob a forma de cristais negativos (SOUZA et
al., 1990). O estudo microtermométrico dessas inclusões mostrou serem elas compostas essencialmente por H2O e CO2 (volume de CO2/volume
total = 0,70), estando presentes, em certos casos, um ou mais sólidos.
Os resultados obtidos foram: temperaturas de fusão do CO2 (TfCO2) entre -56,9 e -56,7ºC, mostrando apenas uma ligeira depressão em relação à TfCO2 puro (-56,6ºC). Em algumas amostras encontraram-se TfCO2
mais baixas, sugerindo variações nas composições dos fluidos
mineralizantes em certos locais. As temperaturas de homogeneização do CO2 (ThCO2) apresentaram maior freqüência de variação entre 29,0 e 30,5ºC, fornecendo densidade média de CO2
de 0,61 g/cnr*. As temperaturas de fusão de clatratos (Tfclatratos)
situaram-se principalmente entre -1,5 e +1,5ºC, fornecendo, portanto,
variações de 14,0 a 17,0 equivalentes da porcentagem em peso de NaCL A
temperatura de homogeneização total (Thtotal) apresentou-se de modo
geral bastante elevada (=450ºC). Os
dados microtermométricos mostraram que a provável nucleação da
esmeralda deu-se, aproximadamente, entre 450ºC e 2000 bars (condições
mínimas) e 600ºC e 2750 bars (condições máximas), indicando uma natureza
hidrotermal-pneumatolítica tardia, de baixa pressão, para as soluções
mineralizantes (SOUZA et al., 1990). Topázio Imperial de Ouro Preto.
Jazidas de topázio imperial ocorrem na região situada a sudoeste da
cidade de Ouro Preto, MG (sinclinal Dom Bosco), encontrando-se
distribuídas em alinhamentos de direção leste-oeste (D'ELBOUX &
FERREIRA, 1975). Foram estudadas as jazidas de Capão do Lana e Caxambu. Existem
muitas controvérsias sobre a gênese dos topázios de Ouro Preto, mas
muitos autores, entre eles OLSEN (1971) e FERREIRA (1983), sugerem que
os depósitos estão relacionados ao tectonismo e à fase pneumatolítica
ligada à atividade magmática geradora do vulcanismo que afetou a região.
Os
topázios dessas duas jazidas ocorrem sob a forma de cristais
prismáticos terminados, de dimensões entre 1 e 4cm, apresentando
coloração amarelo alaranjada. Possuem freqüentemente um grande número de
inclusões fluidas, a maioria sob a forma de canalículos orientados
segundo seu eixo c, embora, em alguns casos, apresentem formatos
irregulares. São constituídas principalmente por H2O e CO2 , não possuindo fases sólidas (GANDINI et al., 1990). Os estudos microtermométricos dessas inclusões forneceram os seguintes resultados (GANDINI et al., 1990): a) Caxambu: TfCO2 de -56,8 a -56,6ºC, indicando a presença de CO2 praticamente puro, com variações locais; ThCO2 entre 20,6 e 21,0ºC; Tfclatratos entre 5 e 7ºC, fornecendo salinidades b) Capão do Lana: TfCO2 de -57,0 a -56,8ºC, também indicando presença de CO2 bastante puro, erçibora com variações locais; ThCO2
entre 11,2 e 12,6ºC; Tfclatratos de 6 a 8ºC, indicando salinidades
entre 4,0 e 7,5 equivalentes da porcentagem em peso de NaCl; Thtotal de
270 a 300ºC. Com esses dados foram calculadas as densidades totais das inclusões para as duas jazidas (0,97 a 0,99 g/cm3 - Caxambu e 0,95 a 0,97 g/cm3
- Capão do Lana), tendo sido construídas as respectivas isócoras. Os
estudos microtermométricos mostraram que as condições de aprisionamento
das inclusões ocorreram a temperaturas mínimas de 300ºC e pressões
totais superiores a 2500 bars. As
inclusões das demais gemas encontram-se ainda em fase de
caracterização. Assim sendo, na ametista de Caçapava (RS) foram
observadas grandes quantidades de inclusões bifásicas a temperatura
ambiente; na turmalina de São José da Safira (MG) também ocorrem muitas
inclusões bifásicas a temperatura ambiente; na andalusita de Santa
Tereza (ES) as inclusões são extremamente irregulares, sugerindo a
atuação de processos metamórficos complexos. As inclusões das outras
ocorrências citadas encontram-se em fase de amostragem e caracterização
geológica.
Contexto geológico de kimberlitos, lamproítos e ocorrências diamantíferas do Brasil
O
diamante foi e continua sendo um mineral de importância histórica no
Brasil. Existem ocorrências praticamente em todo o território nacional,
exceptuando-se alguns estados nordestinos e ilhas oceânicas. O Brasil
foi o primeiro país do ocidente a lavrar diamante a partir da descoberta
de depósitos detríticos na região de Diamantina (MG) no início do
século dezoito, assumindo logo a seguir a posição de primeiro produtor
mundial. Essa situação perdurou até a segunda metade do século dezenove,
quando a descoberta da rocha matriz do diamante na África do Sul
modificou o panorama geoeconômico do diamante. O Brasil nunca mais
recuperou sua posição anterior e nos últimos anos a produção vem
representando apenas 1% do montante mundial As mostras as principais ocorrências diamantíferas brasileiras, aqui
representadas por meio de um centro geográfico local. Partindo da região
de Tibaji (PR) que representa os depósitos mais meridionais do país, o
diamante ocorre nas regiões sul (Itararé) e nordeste (Patrocínio
Paulista) de São Paulo, Alto Paranaíba (Abaeté, Coromandel, Patos,
Estrela do Sul, Romaria) e região central de Minas (Diamantina, Grão
Mogol), Chapada Diamantina na Bahia, Pará (Marabá), Piauí (Gilbués),
Maranhão (Imperatriz), Mato Grosso (Barra dos Garças, Chapada dos
Guimarães, Aripuanã, Juína), Goiás (Aragarças, Piranhas), Mato Grosso do
Sul (Coxim), Amapá, Rondônia e Roraima. Tudo indica que existem pelo
menos duas idades distintas para o diamante: uma proterozóica,
representada pelas ocorrências do Espinhaço e de Roraima, e outra
mesozóica, para o caso dos depósitos do Alto Paranaíba (MG).
Eventualmente, os depósitos periféricos das bacias paleozóicas poderiam
representar uma terceira idade de mineralização. Apesar
da extensão das ocorrências, que traz embutida a idéia de um grande
potencial econômico, os primeiros trabalhos de prospecção de kimberlitos
só começaram no final dos anos sessenta. A partir de 1968, a Sopemi, na
época uma empresa francesa ligada ao BRGM, deslanchou uma prospecção
sistemática de kimberlitos baseada no rastreamento de minerais pesados
(granada piropo, ilmenita magnesiana, diopsídio, cromioespinélio) nos
municípios da região do Alto Paranaíba, Minas Gerais, que em pouco tempo
conduziu à localização de um grande número de intrusões kimberlíticas.
Nos anos seguintes a Sopemi estendeu esses trabalhos para os estados de
Goiás, Mato Grosso, Bahia, Pará, Rondônia, Piauí, Roraima, Mato Grosso
do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, ampliando ainda mais
o número de corpos conhecidos. Paralelamente às atividades da Sopemi,
tivemos a Prospec no início dos anos setenta e a BP no início dos anos
oitenta que também realizaram prospecção de kimberlitos em vários pontos
do Brasil Nenhuma informação foi publicada por essas empresas, mas
BARBOSA (1985) estima que o número de corpos encontrados ultrapassa
cinco centenas. As
primeiras informações dos kimberlitos do Alto Paranaíba foram
apresentadas por BARBOSA et al. (1976) e SVISERO et aL (1979).
Basicamente, existe na região um grande número de corpos vulcânicos com
diâmetros entre 100 e 800 m, em geral cobertos por um solo de alteração
(yellow ground) que dificulta o mapeamento e a obtenção de rochas
frescas. Contudo, análises químicas de minerais residuais (granada,
ilmenita, diopsídio e espinélio) recolhidos sobre os diatremas
permitiram identificar os Kimberlitos Vargem, Boqueirão, Coqueiros,
Tamborete, Japecanga, Morungá, Capão da Erva, Lagoa Seca, Santa Clara,
Forca, Santa Rosa, Bonito, Tabões, Mascate e Mouras (SVISERO et aL,
1984). A aplicação de métodos geofísicos, por outro lado, permitiu
mapear os diatremas Limeira, Sucuri, Indaiá, Vargem 1 e 2 e Poço Verde.
Recentemente foram divulgados dados químicos do Kimberlito Matinha
(SVISERO & MEYER, 1986) e de um lamproíto próximo a Presidente
Olegário (LEONARDOS & ULBRICH, 1987). Encontram-se em fase de
estudos as intrusões do Pântano, Tapera, Rocinha, Divino, Santana dos
Patos, Veridiana, Ponte, Malaquias, Três Fazendas, Mirante, Serrinha,
Paraíso, Almas, Wilson e outras. Estão incluídas aqui rochas com
características de kimberlitos, em geral alteradas e formando relevo
negativo, bem como lamproítos que formam diatremas comparavelmente
maiores, com relevo positivo e rochas frescas. Observações de campo
indicaram que as intrusões do Alto Paranaíba constituem uma província
kimberlítica que se estende de Catalão (GO) até Boa Esperança (MG),
acompanhando aproximadamente a área do Soerguimento do Alto Paranaíba.
Na região de Bambuí, BARBOSA (1985) localizou os Kimberlitos Cana Verde,
Boa Esperança, Ingá, Almeida e Quartéis. Além
da região oeste de Minas Gerais, existem dados sobre alguns corpos
isolados em outros estados. Assim sendo, são conhecidos os Kimberlitos
do Redondão (SVISERO et aL, 1975) e Açude (SVISERO & MEYER, 1986)
respectivamente no sul e leste do Piauí; Pimenta Bueno (SVISERO et aL,
1984) no leste de Rondônia; Batovi (SVISERO & MEYER, 1986) no centro
de Mato Grosso, e Janjão (SCHEIBE, 1980) no centro leste de Santa
Catarina. Além disso, existem informações de caráter geral sobre a
existência de kimberlitos em vários locais do Brasil coincidindo com os
dados relatados anteriormente. Além de BARBOSA (1985) que menciona
vários kimberlitos em Minas Gerais, Rondônia, Piauí e Mato Grosso,
FRAGOMENI (1976) menciona a existência de quatro dezenas de intrusões na
região de Paranatinga (MT) e SCHOBENHAUS et aL (1981) inclui no mapa
geológico do Brasil vários kimberlitos em Minas Gerais, Mato Grosso e
Rondônia. Retornando à Figura 1,
observa-se que os kimberlitos, lamproítos e intrusões conexas do oeste
mineiro situam-se sobre a Faixa de Dobramentos Araxaídes, ou seja, a
oeste e fora do Cráton do São Francisco. No sul da África, os
kimberlitos mineralizados encontram-se dentro do Cráton do Kaapvaal
(DAWSON, 1980). Circundando aquele cráton, mas fora dele, ocorrem
kimberlitos estéreis, nefelinitos, melilititos e carbonatitos (MTTCHELL,
1986). Tendo em conta esse modelo, os kimberlitos do oeste mineiro
teriam poucas chances de serem mineralizados. Contudo, considerando-se o
quadro geológico dos lamproítos da região noroeste da Austrália
(JACQUES et aL, 1985), é muito provável que no oeste mineiro exista um
grande número de intrusões lamproíticas, e entre elas corpos
mineralizados. É possível até que o número de lamproítos predomine sobre
o de kimberlitos. Quanto ao diamante, sabe-se que uma das intrusões do
Grupo Três Ranchos (GO) é mineralizada, embora o teor não seja
comercial. Além desse corpo, outras duas intrusões próximas de
Coromandel (MG) possuem microdiamantes. Algumas intrusões do Alto
Paranaíba já foram datadas: o Kimberlito Poço Verde (DAVIS, 1977) possui
80 Ma. e o Limeira (SVISERO & BASEI, em preparação) 110 Ma. Esses
números mostram que o diamante do Alto Paranaíba é cretácico concordando
com as observações regionais q[ue mostram a presença de diamante
associado a granadas e ilmenitas kimberlíticas nos conglomerados
cretácicos em Romaria e Coromandel (SVISERO et al., 1980). Parece claro
que as diatremas foram cortadas pela erosão no final do período
Cretáceo, e os eventuais diamante» incorporados nos conglomerados Bauru
que hoje coroam os chapadões que cobrem o Araxá e o Bambuí na região.
Não obstante esses fatos, TOMPIKINS & GONZAGA (1989) defendem ponto
de vista contrário e relacionam o diamante do oeste mineiro à geleiras
pré-cambrianas que teriam se deslocado de norte para sul. Fora de Minas
Gerais os dados são ainda incipientes e não permitem fazer qualquer
avaliação sobre a origem do diamante. Sabe-se apenas que existem corpos
mineralizados nas regiões de Pimenta Bueno (RO) e Juína (MT). Concluindo,
podemos dizer que embora o diamante venha sendo explorado desde o
início do século dezoito no Brasil, existem poucas informações sobre
suas fontes primárias, kimberlitos e lamproítos. Embora as pesquisas de
kimberlitos tenham começado tardiamente em nosso país, e não obstante
dificuldades de vários tipos, dispomos de dados que permitem afirmar que
existem no Brasil pelo menos doze Províncias Kimberlíticas a saber:
Alto Paranaíba (MG), Bambuí (MG), Amorinópolis (GO), Paranatinga (MT),
Fontanilas (MT), Pontes e Lacerda (MT), Pimenta Bueno (RO), Urariquera
(RR), Gilbués (PI), Picos (PI), Lages (SC) e Jaguari (RS), conforme
esquema da A
Província do Alto Paranaíba é a mais conhecida e nela já foram
localizados pelo menos duas centenas de corpos com características de
kimberlitos e lamproítos. Faltam estudos de química mineral para definir
a petrogênese dessas rochas.
Gráficos mandam comprar Petrobras e vender Vale; veja
A Concórdia indicou as ações da Petrobras para compra e da Vale para venda, de acordo com a análise técnica
SÃO PAULO – Diante de um cenário tão incerto como o
atual, que deve permanecer até as eleições, uma possibilidade aos
investidores, fãs do mercado de renda variável, é investir em ações com
base em análises gráficas, que podem indicar boas oportunidades para
este ano.
Assim, a Concórdia indicou, em relatório, as ações da Petrobras (PETR4) para compra e da Vale (VALE5) para venda, de acordo com a análise técnica. Confira abaixo:
As ações da Petrobras foram recomendadas pela Concórdia, por meio da análise técnica (Agência Petrobras)PetrobrasTambém
em meio a um forte volume financeiro, as ações da Petrobras contrariaram
as previsões mais recentes de correção, e romperam para cima tanto o
topo de seu canal de alta, quanto sua então resistência de R$ 22,50,
chegando a até o nível de congestão seguinte em R$ 23,61. Vale salientar
que essa banda superior do seu canal tende a apresentar certa
bipolaridade, tornando-se um patamar de suporte – porém não muito
representativo. De modo geral, os ativos indicam continuação da alta,
tendo como objetivo – acima dos R$ 23,16 – os R$ 24,00. Vale A mineradora
continua em baixa, aparentemente perdendo o piso de oscilação anterior
em R$ 27,33. Mesmo não demonstrando rompimento tão característico como
dos outros ativos, suas ações apresentam condições de corrigir até
níveis mais baixos desde R$ 27,06, passando pelo nível intermediário de
R$ 26,79, até os R$ 26,50, dependendo da duração do movimento. O
movimento de alta passaria a ser mais confiável a partir dos R$ 28,37.
Aécio promete investir na infraestrutura, acabando com um dos gargalos da mineração
O candidato Aécio planeja investir mais na infraestrutura e nos portos .
Com a falta de ferrovias, boas estradas e de portos o Brasil sofre de um
problema crônico: não podemos exportar na velocidade e volume que o
país deveria. Esse “gargalo” é agravado quando ocorrem os booms das
commodities.
Nestes períodos extraordinários, onde o país deveria faturar como nunca,
vemos os portos abarrotados de minério e de grãos sem poder dar a vazão
que o mercado demanda.
Um problema que Dilma prometeu resolver, mas não cumpriu.
Mesmo assim, nestas ocasiões, o governo, sempre em busca de votos,
celebra mais um recorde de exportação, nunca considerando aquilo que o
País perde pela falta de investimento em ferrovias e portos.
São prejuízos colossais que atrasam a mineração e o país. E, mais uma
das róseas estatísticas para anestesiar a população é criada. No final
do dia o governo pinta um país, que nós do setor, sabemos que não
existe.
Infelizmente entendemos que neste momento da campanha qualquer
candidato, mesmos aqueles nanicos que não conseguem chamar a atenção de
mais de uma dúzia de cidadãos desocupados, pode prometer mundos e
fundos.
Mesmo assim uma promessa como a de Aécio de “Superar o gargalo de
portos ineficientes e sem investimentos será uma das principais metas do
nosso programa de governo” nos é extremamente simpática e nos faz
sonhar com um Brasil diferente.
Afinal, o combalido universo das empresas de pesquisa mineral e da
mineração, onde faltam investidores, que foram afugentados pelo descaso
do governo e por leis xenofóbicas está precisando, desesperadamente, de
um governo que realmente faça a diferença.
Nunca o setor esteve tão abandonado pelas autoridades.
Será que Aécio consegue? Ou estamos a ver mais uma promessa, como as
muitas feitas no calor das campanhas, mas que nunca foram efetivamente
cumpridas...
Autor:
Pedro Jacobi
Maracás Menchen: primeira carga de óxido de vanádio é embarcada
A canadense Largo Resources anunciou hoje que a
primeira carga de pentóxido de vanádio saiu, ontem dia 2 de setembro, da
mina de Maracás Menchen na Bahia.
A produção atual está em 40% da esperada, atingindo 8 a 12t de óxido de
vanádio por dia. A Largo espera atingir a capacidade total de 9.600t/ano
ainda nos próximos meses.
As ações da Largo estão em queda de 1,61% sendo negociadas a $0,305.