quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Inclusões fluidas em gemas brasileiras

Inclusões fluidas em gemas brasileiras


O Brasil é um dos maiores produtores de gemas coradas da atualidade. São encontradas no território brasileiro, especialmente no estado de Minas Gerais, algumas das mais importantes jazidas de esmeralda, água marinha, topázio imperial, turmalina, crisoberilo, hiddenita, kunzita, alexandrita, morganita, heliodoro, além de uma série de gemas de ocorrência mais rara tais como fenacita, euclásio, andalusita, diopsídio, escapolita, brasilianita, etc. A maior parte dessas jazidas é ainda pouco conhecida do ponto de vista geológico e genético. O projeto, ora em andamento, tem por objetivo caracterizar a mineralogia e estudar as inclusões fluidas de alguns depósitos de minerais-gema procurando reunir elementos para a melhor compreensão dos processos genéticos. Até o presente momento, foram estudados com maior detalhe o topázio imperial da região de Ouro Preto (MG) e a esmeralda do Garimpo de Capoeirana, Nova Era (MG). Encontram-se ainda em fase de estudos as ocorrências de ametista de Caçapava (RS), a andalusita de Santa Tereza (ES), a turmalina de São José da Safira (MG), a ametista de Carajás (PA) e a água marinha de Coronel Murta (MG).
Esmeraldas de Capoeirana. As esmeraldas do garimpo de Capoeirana, localizado a 8,5 km a noroeste do município de Nova Era (MG) descoberto em 1988 (SOUZA et al., 1989, EPSTEIN, 1989) ocorrem predominantemente sob a forma de fragmentos de 1 a 3 cm, de hábito quase sempre subidiomórfico, constituído pelo prisma hexagonal com o pinacóide basal. Aparecem como monocristais isolados, ou em grupos de poucos cristais constituindo agregados de formas irregulares. Observadas ao microscópio, revelaram grande quantidade de inclusões fluidas, principalmente sob a forma de canalículos, de várias dimensões, orientados segundo seu eixo c; também ocorrem algumas inclusões equidimensionais sob a forma de cristais negativos (SOUZA et al., 1990).
O estudo microtermométrico dessas inclusões mostrou serem elas compostas essencialmente por H2O e CO2 (volume de CO2/volume total = 0,70), estando presentes, em certos casos, um ou mais sólidos. Os resultados obtidos foram: temperaturas de fusão do CO2 (TfCO2) entre -56,9 e -56,7ºC, mostrando apenas uma ligeira depressão em relação à TfCO2 puro (-56,6ºC). Em algumas amostras encontraram-se TfCO2 mais baixas, sugerindo variações nas composições dos fluidos mineralizantes em certos locais. As temperaturas de homogeneização do CO2 (ThCO2) apresentaram maior freqüência de variação entre 29,0 e 30,5ºC, fornecendo densidade média de CO2 de 0,61 g/cnr*. As temperaturas de fusão de clatratos (Tfclatratos) situaram-se principalmente entre -1,5 e +1,5ºC, fornecendo, portanto, variações de 14,0 a 17,0 equivalentes da porcentagem em peso de NaCL A temperatura de homogeneização total (Thtotal) apresentou-se de modo geral bastante elevada (=450ºC).
Os dados microtermométricos mostraram que a provável nucleação da esmeralda deu-se, aproximadamente, entre 450ºC e 2000 bars (condições mínimas) e 600ºC e 2750 bars (condições máximas), indicando uma natureza hidrotermal-pneumatolítica tardia, de baixa pressão, para as soluções mineralizantes (SOUZA et al., 1990).
Topázio Imperial de Ouro Preto. Jazidas de topázio imperial ocorrem na região situada a sudoeste da cidade de Ouro Preto, MG (sinclinal Dom Bosco), encontrando-se distribuídas em alinhamentos de direção leste-oeste (D'ELBOUX & FERREIRA, 1975). Foram estudadas as jazidas de Capão do Lana e Caxambu.
Existem muitas controvérsias sobre a gênese dos topázios de Ouro Preto, mas muitos autores, entre eles OLSEN (1971) e FERREIRA (1983), sugerem que os depósitos estão relacionados ao tectonismo e à fase pneumatolítica ligada à atividade magmática geradora do vulcanismo que afetou a região.
Os topázios dessas duas jazidas ocorrem sob a forma de cristais prismáticos terminados, de dimensões entre 1 e 4cm, apresentando coloração amarelo alaranjada. Possuem freqüentemente um grande número de inclusões fluidas, a maioria sob a forma de canalículos orientados segundo seu eixo c, embora, em alguns casos, apresentem formatos irregulares. São constituídas principalmente por H2O e CO2 , não possuindo fases sólidas (GANDINI et al., 1990).
Os estudos microtermométricos dessas inclusões forneceram os seguintes resultados (GANDINI et al., 1990):
a) Caxambu: TfCO2 de -56,8 a -56,6ºC, indicando a presença de CO2 praticamente puro, com variações locais; ThCO2 entre 20,6 e 21,0ºC; Tfclatratos entre 5 e 7ºC, fornecendo salinidades
b) Capão do Lana: TfCO2 de -57,0 a -56,8ºC, também indicando presença de CO2 bastante puro, erçibora com variações locais; ThCO2 entre 11,2 e 12,6ºC; Tfclatratos de 6 a 8ºC, indicando salinidades entre 4,0 e 7,5 equivalentes da porcentagem em peso de NaCl; Thtotal de 270 a 300ºC.
Com esses dados foram calculadas as densidades totais das inclusões para as duas jazidas (0,97 a 0,99 g/cm3 - Caxambu e 0,95 a 0,97 g/cm3 - Capão do Lana), tendo sido construídas as respectivas isócoras. Os estudos microtermométricos mostraram que as condições de aprisionamento das inclusões ocorreram a temperaturas mínimas de 300ºC e pressões totais superiores a 2500 bars.
As inclusões das demais gemas encontram-se ainda em fase de caracterização. Assim sendo, na ametista de Caçapava (RS) foram observadas grandes quantidades de inclusões bifásicas a temperatura ambiente; na turmalina de São José da Safira (MG) também ocorrem muitas inclusões bifásicas a temperatura ambiente; na andalusita de Santa Tereza (ES) as inclusões são extremamente irregulares, sugerindo a atuação de processos metamórficos complexos. As inclusões das outras ocorrências citadas encontram-se em fase de amostragem e caracterização geológica.

Contexto geológico de kimberlitos, lamproítos e ocorrências diamantíferas do Brasil

Contexto geológico de kimberlitos, lamproítos e ocorrências diamantíferas do Brasil




O diamante foi e continua sendo um mineral de importância histórica no Brasil. Existem ocorrências praticamente em todo o território nacional, exceptuando-se alguns estados nordestinos e ilhas oceânicas. O Brasil foi o primeiro país do ocidente a lavrar diamante a partir da descoberta de depósitos detríticos na região de Diamantina (MG) no início do século dezoito, assumindo logo a seguir a posição de primeiro produtor mundial. Essa situação perdurou até a segunda metade do século dezenove, quando a descoberta da rocha matriz do diamante na África do Sul modificou o panorama geoeconômico do diamante. O Brasil nunca mais recuperou sua posição anterior e nos últimos anos a produção vem representando apenas 1% do montante mundial
As  mostras as principais ocorrências diamantíferas brasileiras, aqui representadas por meio de um centro geográfico local. Partindo da região de Tibaji (PR) que representa os depósitos mais meridionais do país, o diamante ocorre nas regiões sul (Itararé) e nordeste (Patrocínio Paulista) de São Paulo, Alto Paranaíba (Abaeté, Coromandel, Patos, Estrela do Sul, Romaria) e região central de Minas (Diamantina, Grão Mogol), Chapada Diamantina na Bahia, Pará (Marabá), Piauí (Gilbués), Maranhão (Imperatriz), Mato Grosso (Barra dos Garças, Chapada dos Guimarães, Aripuanã, Juína), Goiás (Aragarças, Piranhas), Mato Grosso do Sul (Coxim), Amapá, Rondônia e Roraima. Tudo indica que existem pelo menos duas idades distintas para o diamante: uma proterozóica, representada pelas ocorrências do Espinhaço e de Roraima, e outra mesozóica, para o caso dos depósitos do Alto Paranaíba (MG). Eventualmente, os depósitos periféricos das bacias paleozóicas poderiam representar uma terceira idade de mineralização.
Apesar da extensão das ocorrências, que traz embutida a idéia de um grande potencial econômico, os primeiros trabalhos de prospecção de kimberlitos só começaram no final dos anos sessenta. A partir de 1968, a Sopemi, na época uma empresa francesa ligada ao BRGM, deslanchou uma prospecção sistemática de kimberlitos baseada no rastreamento de minerais pesados (granada piropo, ilmenita magnesiana, diopsídio, cromioespinélio) nos municípios da região do Alto Paranaíba, Minas Gerais, que em pouco tempo conduziu à localização de um grande número de intrusões kimberlíticas. Nos anos seguintes a Sopemi estendeu esses trabalhos para os estados de Goiás, Mato Grosso, Bahia, Pará, Rondônia, Piauí, Roraima, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, ampliando ainda mais o número de corpos conhecidos. Paralelamente às atividades da Sopemi, tivemos a Prospec no início dos anos setenta e a BP no início dos anos oitenta que também realizaram prospecção de kimberlitos em vários pontos do Brasil Nenhuma informação foi publicada por essas empresas, mas BARBOSA (1985) estima que o número de corpos encontrados ultrapassa cinco centenas.
As primeiras informações dos kimberlitos do Alto Paranaíba foram apresentadas por BARBOSA et al. (1976) e SVISERO et aL (1979). Basicamente, existe na região um grande número de corpos vulcânicos com diâmetros entre 100 e 800 m, em geral cobertos por um solo de alteração (yellow ground) que dificulta o mapeamento e a obtenção de rochas frescas. Contudo, análises químicas de minerais residuais (granada, ilmenita, diopsídio e espinélio) recolhidos sobre os diatremas permitiram identificar os Kimberlitos Vargem, Boqueirão, Coqueiros, Tamborete, Japecanga, Morungá, Capão da Erva, Lagoa Seca, Santa Clara, Forca, Santa Rosa, Bonito, Tabões, Mascate e Mouras (SVISERO et aL, 1984). A aplicação de métodos geofísicos, por outro lado, permitiu mapear os diatremas Limeira, Sucuri, Indaiá, Vargem 1 e 2 e Poço Verde. Recentemente foram divulgados dados químicos do Kimberlito Matinha (SVISERO & MEYER, 1986) e de um lamproíto próximo a Presidente Olegário (LEONARDOS & ULBRICH, 1987). Encontram-se em fase de estudos as intrusões do Pântano, Tapera, Rocinha, Divino, Santana dos Patos, Veridiana, Ponte, Malaquias, Três Fazendas, Mirante, Serrinha, Paraíso, Almas, Wilson e outras. Estão incluídas aqui rochas com características de kimberlitos, em geral alteradas e formando relevo negativo, bem como lamproítos que formam diatremas comparavelmente maiores, com relevo positivo e rochas frescas. Observações de campo indicaram que as intrusões do Alto Paranaíba constituem uma província kimberlítica que se estende de Catalão (GO) até Boa Esperança (MG), acompanhando aproximadamente a área do Soerguimento do Alto Paranaíba. Na região de Bambuí, BARBOSA (1985) localizou os Kimberlitos Cana Verde, Boa Esperança, Ingá, Almeida e Quartéis.
Além da região oeste de Minas Gerais, existem dados sobre alguns corpos isolados em outros estados. Assim sendo, são conhecidos os Kimberlitos do Redondão (SVISERO et aL, 1975) e Açude (SVISERO & MEYER, 1986) respectivamente no sul e leste do Piauí; Pimenta Bueno (SVISERO et aL, 1984) no leste de Rondônia; Batovi (SVISERO & MEYER, 1986) no centro de Mato Grosso, e Janjão (SCHEIBE, 1980) no centro leste de Santa Catarina. Além disso, existem informações de caráter geral sobre a existência de kimberlitos em vários locais do Brasil coincidindo com os dados relatados anteriormente. Além de BARBOSA (1985) que menciona vários kimberlitos em Minas Gerais, Rondônia, Piauí e Mato Grosso, FRAGOMENI (1976) menciona a existência de quatro dezenas de intrusões na região de Paranatinga (MT) e SCHOBENHAUS et aL (1981) inclui no mapa geológico do Brasil vários kimberlitos em Minas Gerais, Mato Grosso e Rondônia.
Retornando à Figura 1, observa-se que os kimberlitos, lamproítos e intrusões conexas do oeste mineiro situam-se sobre a Faixa de Dobramentos Araxaídes, ou seja, a oeste e fora do Cráton do São Francisco. No sul da África, os kimberlitos mineralizados encontram-se dentro do Cráton do Kaapvaal (DAWSON, 1980). Circundando aquele cráton, mas fora dele, ocorrem kimberlitos estéreis, nefelinitos, melilititos e carbonatitos (MTTCHELL, 1986). Tendo em conta esse modelo, os kimberlitos do oeste mineiro teriam poucas chances de serem mineralizados. Contudo, considerando-se o quadro geológico dos lamproítos da região noroeste da Austrália (JACQUES et aL, 1985), é muito provável que no oeste mineiro exista um grande número de intrusões lamproíticas, e entre elas corpos mineralizados. É possível até que o número de lamproítos predomine sobre o de kimberlitos. Quanto ao diamante, sabe-se que uma das intrusões do Grupo Três Ranchos (GO) é mineralizada, embora o teor não seja comercial. Além desse corpo, outras duas intrusões próximas de Coromandel (MG) possuem microdiamantes. Algumas intrusões do Alto Paranaíba já foram datadas: o Kimberlito Poço Verde (DAVIS, 1977) possui 80 Ma. e o Limeira (SVISERO & BASEI, em preparação) 110 Ma. Esses números mostram que o diamante do Alto Paranaíba é cretácico concordando com as observações regionais q[ue mostram a presença de diamante associado a granadas e ilmenitas kimberlíticas nos conglomerados cretácicos em Romaria e Coromandel (SVISERO et al., 1980). Parece claro que as diatremas foram cortadas pela erosão no final do período Cretáceo, e os eventuais diamante» incorporados nos conglomerados Bauru que hoje coroam os chapadões que cobrem o Araxá e o Bambuí na região. Não obstante esses fatos, TOMPIKINS & GONZAGA (1989) defendem ponto de vista contrário e relacionam o diamante do oeste mineiro à geleiras pré-cambrianas que teriam se deslocado de norte para sul. Fora de Minas Gerais os dados são ainda incipientes e não permitem fazer qualquer avaliação sobre a origem do diamante. Sabe-se apenas que existem corpos mineralizados nas regiões de Pimenta Bueno (RO) e Juína (MT).
Concluindo, podemos dizer que embora o diamante venha sendo explorado desde o início do século dezoito no Brasil, existem poucas informações sobre suas fontes primárias, kimberlitos e lamproítos. Embora as pesquisas de kimberlitos tenham começado tardiamente em nosso país, e não obstante dificuldades de vários tipos, dispomos de dados que permitem afirmar que existem no Brasil pelo menos doze Províncias Kimberlíticas a saber: Alto Paranaíba (MG), Bambuí (MG), Amorinópolis (GO), Paranatinga (MT), Fontanilas (MT), Pontes e Lacerda (MT), Pimenta Bueno (RO), Urariquera (RR), Gilbués (PI), Picos (PI), Lages (SC) e Jaguari (RS), conforme esquema da 
A Província do Alto Paranaíba é a mais conhecida e nela já foram localizados pelo menos duas centenas de corpos com características de kimberlitos e lamproítos. Faltam estudos de química mineral para definir a petrogênese dessas rochas.

Gráficos mandam comprar Petrobras e vender Vale; veja

Gráficos mandam comprar Petrobras e vender Vale; veja

A Concórdia indicou as ações da Petrobras para compra e da Vale para venda, de acordo com a análise técnica
SÃO PAULO – Diante de um cenário tão incerto como o atual, que deve permanecer até as eleições, uma possibilidade aos investidores, fãs do mercado de renda variável, é investir em ações com base em análises gráficas, que podem indicar boas oportunidades para este ano.
Assim, a Concórdia indicou, em relatório, as ações da Petrobras (PETR4) para compra e da Vale (VALE5) para venda, de acordo com a análise técnica.
Confira abaixo:
As ações da Petrobras foram recomendadas pela Concórdia, por meio da análise técnica (Agência Petrobras)
As ações da Petrobras foram recomendadas pela Concórdia, por meio da análise técnica (Agência Petrobras)
PetrobrasTambém em meio a um forte volume financeiro, as ações da Petrobras contrariaram as previsões mais recentes de correção, e romperam para cima tanto o topo de seu canal de alta, quanto sua então resistência de R$ 22,50, chegando a até o nível de congestão seguinte em R$ 23,61. Vale salientar que essa banda superior do seu canal tende a apresentar certa bipolaridade, tornando-se um patamar de suporte – porém não muito representativo. De modo geral, os ativos indicam continuação da alta, tendo como objetivo – acima dos R$ 23,16 – os R$ 24,00.
Petrobras - Concórdia - Setembro
Vale
A mineradora continua em baixa, aparentemente perdendo o piso de oscilação anterior em R$ 27,33. Mesmo não demonstrando rompimento tão característico como dos outros ativos, suas ações apresentam condições de corrigir até níveis mais baixos desde R$ 27,06, passando pelo nível intermediário de R$ 26,79, até os R$ 26,50, dependendo da duração do movimento. O movimento de alta passaria a ser mais confiável a partir dos R$ 28,37.
Vale - Gráfico - Setembro

Aécio promete investir na infraestrutura, acabando com um dos gargalos da mineração

Aécio promete investir na infraestrutura, acabando com um dos gargalos da mineração




O candidato Aécio planeja investir mais na infraestrutura e nos portos .

Com a falta de ferrovias, boas estradas e de portos o Brasil sofre de um problema crônico: não podemos exportar na velocidade e volume que o país deveria. Esse “gargalo” é agravado quando ocorrem os booms das commodities.

Nestes períodos extraordinários, onde o país deveria faturar como nunca, vemos os portos abarrotados de minério e de grãos sem poder dar a vazão que o mercado demanda.

Um problema que Dilma prometeu resolver, mas não cumpriu. 

Mesmo assim, nestas ocasiões, o governo, sempre em busca de votos, celebra mais um recorde de exportação, nunca considerando aquilo que o País perde pela falta de investimento em ferrovias e portos.

São prejuízos colossais que atrasam a mineração e o país. E, mais uma das róseas estatísticas para anestesiar a população é criada. No final do dia o governo pinta um país, que nós do setor, sabemos que não existe.

Infelizmente entendemos que neste momento da campanha qualquer candidato, mesmos aqueles nanicos que não conseguem chamar a atenção de mais de uma dúzia de cidadãos desocupados, pode prometer mundos e fundos.

Mesmo assim uma promessa como a de  Aécio de  “Superar o gargalo de portos ineficientes e sem investimentos será uma das principais metas do nosso programa de governo” nos é extremamente simpática e nos faz sonhar com um Brasil diferente.

Afinal, o combalido universo das empresas de pesquisa mineral e da mineração, onde faltam investidores, que foram afugentados pelo descaso do governo e por leis xenofóbicas está precisando, desesperadamente, de um governo que realmente faça a diferença.

Nunca o setor esteve tão abandonado pelas autoridades.

Será que Aécio consegue? Ou estamos a ver mais uma promessa, como as muitas feitas no calor das campanhas, mas que nunca foram efetivamente cumpridas... 


Autor: Pedro Jacobi

Maracás Menchen: primeira carga de óxido de vanádio é embarcada

Maracás Menchen: primeira carga de óxido de vanádio é embarcada




A canadense Largo Resources anunciou hoje que a primeira carga de pentóxido de vanádio saiu, ontem dia 2 de setembro, da mina de Maracás Menchen na Bahia.

A produção atual está em 40% da esperada, atingindo 8 a 12t de óxido de vanádio por dia. A Largo espera atingir a capacidade total de 9.600t/ano ainda nos próximos meses.

As ações da Largo estão em queda de 1,61% sendo negociadas a $0,305.