quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Prepare-se para a maior fusão da história da mineração: Glencore e Rio Tinto

Prepare-se para a maior fusão da história da mineração: Glencore e Rio Tinto




Imagine uma fusão de US$160 bilhões, ou o equivalente a quase três empresas do tamanho da Vale (US$58 bilhões)...

Difícil de imaginar.

Mas esse é o plano de fusão de duas gigantes, a Rio Tinto (US$110 bilhões) a segunda maior mineradora do mundo e a quarta maior a anglo-suíça Glencore (US$44,8 bilhões).

Se essa fusão prosperar o mundo verá duas gigantes em rota de colisão a Rio-Glencore e a BHP-Billiton cujo valor de mercado hoje é de US$168 bilhões. Na terceira posição ficará a Vale, muito distante, com um poder de fogo bastante menor em um fogo cruzado assustador.

A Glencore trás para a mesa 60% do mercado mundial de zinco e quase 50% do mercado mundial de cobre, além de outros metais, petróleo, carvão e até grãos.

Será o maior takeover do mundo mineral e a maior mudança estratégica de uma empresa de mineração em busca do controle global de commodities.

Com certeza vai lançar a Vale no mesmo rumo.

Os celulares serão uma “mina” de ouro?

Os celulares serão uma “mina” de ouro?



Você sabia que com 38 celulares é possível recuperar um grama de ouro?

Sabia, também, que é necessário moer e processar 3.000kg de minério na maior mina de ouro do Brasil, em Paracatu, para obter um grama?

Esta matemática mostra que a reciclagem de materiais eletrônicos descartados, nobres como os celulares, parece ser interessante economicamente.

Essa foi a promessa que atraiu muitos empresários para a indústria da reciclagem. Eles chegaram cheios de ideias e sonhos, mas rapidamente perceberam que a “mina de ouro dos celulares e dos circuitos eletrônicos” não é um “negócio da China” como muitos acreditavam.

O que falta na reciclagem de produtos nobres é o volume da matéria prima, os celulares.

Não existem garantias de que o volume de material aurífero será contínuo ao longo do empreendimento. Na maioria das vezes o empresário abandonou o investimento ao perceber que não existiam circuitos com ouro em quantidade suficiente para manter o próprio negócio.

É esse volume que diferencia o “garimpo urbano” da mineração organizada de ouro como a de Paracatu.

Na mina da Kinross, uma operação a céu aberto em larga escala, são processadas 55 milhões de toneladas de minério por ano. Cada tonelada tem uma média de 0,42 gramas de ouro recuperável.

Ou seja: a cada dia são processados mais de 150.000 toneladas, de onde são recuperados 63.000 gramas de ouro.

Para recuperar a mesma quantidade de ouro em um processo de reciclagem de celulares serão necessários 2.394.000 telefones celulares por dia.

Não há como competir. Os celulares podem até ter quantidades elevadas de ouro, mas os empreendimentos para a extração desse ouro sempre estarão na esfera das microempresas.

Se você quiser grandes lucros opte pela mineração.

Petrobras: como “errar” um orçamento em “apenas” R$46 bilhões...

Petrobras: como “errar” um orçamento em “apenas” R$46 bilhões...


Os escândalos envolvendo o nome da Petrobras são sempre maiúsculos.

O Projeto Comperj orçado em US$26,7 bilhões, aparentemente, foi absurdamente mal calculado. Segundo a auditoria do Tribunal de Contas (TCU) o valor final deve ficar em torno de US$47.7 bilhões.

Um “erro” de mais de vinte bilhões de dólares.

É difícil até acreditar que uma empresa que deveria ser world class faça erros deste porte sem que hajam outras explicações...

O TCU, polidamente, fala de uma gestão temerária. Talvez o nome desta gestão seja bem outro.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Beadell encontra 140 g/t Au em Duckhead no Amapá

Beadell encontra 140 g/t Au em Duckhead no Amapá



A Beadell Resources afirmou hoje (9) que encontrou teores de até 140 g/t Au em resultados adicionais da sondagem do principal filão do depósito Duckhead. Segundo a empresa, esse resultado está incluído no furo FVM464, de 32 metros e teor médio de 33,5 g/t de ouro. Outro furo, monstrou interseção de 10 metros com teor de 91,7 g/t Au. O depósito pertence à mina de ouro e minério de ferro Tucano, no Amapá.

Rio Tinto rejeita fusão de US$160 bilhões

Rio Tinto rejeita fusão de US$160 bilhões


A Rio rejeitou a fusão com a Glencore. Os motivos se relacionam aos baixos preços do minério de ferro que tornam a Rio Tinto muito desvalorizada na composição do negócio.

A Glencore vem de uma fusão/aquisição gigantesca da Xtrata e pode, caso receba suporte da chinesa Chinalco, a maior acionista da Rio Tinto, tentar uma aquisição hostil.

O momento para uma oferta hostil é agora, quando a Rio Tinto está muito desvalorizada e uma fusão com a Glencore iria criar um novo player, maior e mais eficiente do que a BHP, que já está se dividindo em duas e vendendo ativos.