sábado, 18 de outubro de 2014

Petrobras vai decidir as eleições

Petrobras vai decidir as eleições

Depois que o ex-diretor da Petrobras, o ladrão confesso, Paulo Roberto Costa, entregou, sem cerimônia, um dos maiores roubos da história do Brasil as coisas começaram a mudar para a candidata Dilma e para o seu partido, o PT.

Costa, que foi convidado pelo PT (segundo o jornal A Gazeta do Povo) para ocupar o Ministério das Cidades, contou em detalhes, como funcionava (ou funciona???) o sistema de corrupção que destroçava as finanças da Petrobras.

Tudo passava por um esquema de desvio e de propinas controlado por uma quadrilha que envolvia os funcionários da estatal, políticos, ministros, doleiros e até governadores.  No fim do gigantesco propinoduto, mais uma vez, segundo Costa, estava o PT.

Grande parte do dinheiro era desviado para alimentar o PT, seus políticos e suas campanhas.

Um negócio bilionário.

Somente o referido ladrão confesso, um arraia miúda, está devolvendo mais de R$70 milhões auferidos no jogo da corrupção. Ele devolve dinheiro em contas bancárias na Suíça, US$ 2,8 milhões em conta no Royal Bank of Canada em Cayman, uma lancha Costa Azul avaliada em R$ 1,1 milhão, um Range Rover entre outros bens.

A tamanho do roubo de Paulo Roberto Costa mostra, sem sombra de dúvidas, a dimensão do assalto às contas da Petrobras. Lembre-se, ele era apenas um dos elos desta quadrilha que assaltou por anos a fio a nossa maior estatal.

A Petrobras, como mostra o gráfico vem sendo sugada em todos os sentidos.

Corrupção assola Petrobras Ela cai 150%, em dólar, quando comparada com a Dow Jones.

O Governo Dilma sempre apregoou que o Brasil saiu da crise muito mais rápido do que os Estados Unidos. O gráfico mostra, no entanto, que a Petrobras nunca conseguiu se erguer ao longo de todo o Governo Dilma, mesmo quando comparada com o índice Dow Jones dos Estados Unidos que saia de uma crise histórica.

Como explicar esse fenômeno?

É simples é só rever o que Paulo Roberto Costa denuncia e entenderemos o porquê de tamanho prejuízo.

Não é a toa que a Petrobras está mergulhada em dívidas bilionárias e em inúmeros casos escabrosos de corrupção, que tem nas raízes nomes como Pasadena que deu um prejuízo de US$792 milhões, ou Abreu Lima, com um estouro de caixa de quase US$20 bilhões ou, mais recentemente, da COMPERJ onde o estouro do orçamento supera os US$40 bilhões.

Os números chegam a ser irreais de tão gigantescos. São muito maiores do que o PIB de muitos países...

Somente os “erros “ orçamentários da Petrobras, se investidos no Programa Minha Casa  Minha Vida, teriam construído três milhões e meio de casas (3.507.500).

Um verdadeiro absurdo que foi em parte utilizado para semear a corrupção e abastecer os cofres do PT e de partidos da base aliada.

Mas o que não estava previsto é que as denúncias ocorressem antes das eleições manchando definitivamente a imagem de boa gestora de Dilma, além de lançar a negra lama da corrupção nos políticos e nos partidos apontados por Costa como os beneficiários do esquema.

A última pesquisa do Datafolha mostra que 49% dos entrevistados dizem que o escândalo da Petrobras vai influenciar na escolha do presidente.

Infelizmente o número é baixo. Devia ser 100%!

Mas, de qualquer forma se correto, deverá selar a história desta eleição dando a vitória para Aécio.

Como compactuar com um esquema de corrupção que atrasa o Brasil e a sua população?

Para 64% dos entrevistados Dilma tem responsabilidade.

Mesmo aqueles que irão votar em Dilma reconhecem, segundo a pesquisa, que ela tem responsabilidade, mas mesmo assim acreditam que as denúncias não terão influência no seu voto.

É uma pena que esses eleitores não consigam entender que ao votar na continuidade da corrupção eles se condenam a continuar no limiar da pobreza, recebendo do governo a subsistência, mas nunca a educação, a infraestrutura, a saúde e as condições para uma real mudança nas suas vidas e de suas famílias. 


quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Guerra do minério de ferro: BHP e Rio Tinto estão criando um monopólio?

Guerra do minério de ferro: BHP e Rio Tinto estão criando um monopólio?


Na guerra pelo controle do comércio mundial do minério de ferro vale tudo. As duas gigantes da mineração a Rio Tinto e a BHP Billiton podem, inclusive, estar quebrandos as regras internacionais de comércio ao deliberadamente reduzir seus preços e inundar o mercado para acabar com a concorrência.

Hoje um político australiano, Colin Barnett disse claramente que os diretores destas empresas devem começar a se preocupar  com a Organização do Comércio Mundial a WTO que pode interpretar a estratégia destas empresas como uma tentativa de criar um monopólio ou oligopólio.

Em 2009 estas empresas já foram penalizadas por comportamento monopolístico. Caso a tese progrida ela pode se espalhar até o Brasil onde a Vale pratica uma estratégia semelhante podendo, também, ser penalizada caso as australianas o sejam. 

Mineração: Rio Tinto vai relançar a série de TV Death Valley Days

Mineração: Rio Tinto vai relançar a série de TV Death Valley Days




Em 1952 a Rio Tinto patrocinou uma das séries mais longas da TV americana: Death Valley Days.

  Ela foi ao ar em 451 capítulos entre 1930 a 1945. A série popularizou o ator Ronald Reagan que, mais tarde, foi eleito presidente dos Estados Unidos.

O interessante é que toda a série era voltada para vender o sabão detergente para as mãos Boraxo para a população americana.

O sucesso da série alavancou uma das grandes empresas dos Estados Unidos, propriedade da Rio Tinto, a US Borax, que até hoje controla os direitos da série.

Agora, 69 anos depois a Rio Tinto vai relançar a série.

  Cada episódio será baseado na vida real de um personagem importante da história da Califórnia desmistificando a ideia de que os prospectores e mineradores são vilões e destruidores do meio ambiente e sim empreendedores que mudaram a história dos Estados Unidos.

Guerra do minério de ferro: MMX demite

Guerra do minério de ferro: MMX demite




A MMX demitiu 120 funcionários em Minas Gerais.

A empresa continua em forte decadência tendo caído mais de 90% somente  em 2014.

As demissões ocorrem, pois a MMX não consegue produzir o seu minério de ferro a preços competitivos. Se os preços continuarem abaixo de US$80/t talvez Eike tenha que fechá-la definitivamente.

Agora ele quer que os investimentos retornem

Agora ele quer que os investimentos retornem


Depois de invadir, com as forças armadas, empresas como a Petrobras, Estatal de um país amigo, e encampar bilhões de dólares em instalações o líder indígena, ex-cocaleiro,  Evo Morales afugentou os investidores do seu depauperado país. Agora, reeleito, Morales tenta desesperadamente atrair os investidores que afugentou.

Em entrevista para a Reuters ele começa tentando desmistificar as notícias de que uma nova onda de estatização irá percorrer a Bolívia.

É difícil de acreditar em uma pessoa que estatizou os hidrocarbonetos, a mineração e as telecomunicações nos últimos dez anos de poder.

A Bolívia tem o gás natural como uma das principais riquezas e o Brasil como o seu maior importador. Ocorre que o Brasil, gradativamente, vai reduzindo a sua dependência e, em breve, deverá se tornar um exportador de gás, competindo com a Bolívia. Restará à Bolívia a exportação da coca que destrói e escraviza.

Por outro lado o vizinho Peru continua com o seu mega projeto de gasoduto Sul Peruano que irá suprir regiões que eram atendidas pela Bolívia.
Quando isso ocorrer Morales terá que enfrentar a dura realidade causada pelo sua política intervencionista e estatizante.