sábado, 27 de dezembro de 2014

Alexandrita - - Familia(s) : crisoberilos, oxidos

Alexandrita

>> Familia(s) : crisoberilos, oxidos

A variedade de crisoberilo a mais rara carrega o nome do futuro Tsar Alexandre II pois ela foi descoberta no Oural, em 1930, dia da sua maior idade e suas 2 cores: o verde e o vermelho eram as cores imerialis.
Ela é chamada também de "pedra camaleão" ou ainda "bela do dia, bela da noite".
Suas cores mudam conforme a luz que a clareia : verde, certas vezes azulada na luz do dia, vermelha violetada (vermelho framboesa para as mais raras e belas) sob luz artificial assim como na luz incandecente. Ela é uma gema unica e misteriosa, uma verdadeira curiosidade. Essa mudança de cor sendo tão acentuada numa gema espessa. Essa variação de cor é função da origem da gema e é consequência do cromo.
Somente o diamante e os corindons (rubi, safira) têm dureza superior à ela, o que a torna uma pedra ideal para a joalheria. a variedade chatoyante "olho de gato" devido às inclusões é também muito cotada. Podendo se confundir com granadas que mudam de cor.

Local de extração

As mais belas alexandritas foram exploradas na Russia numa jazida de Oural, às margens do rio Takavaïa, que produzia também esperaldas. Hoje, encontra-se belos cristais no Sri-Lanka onde um enorme cristal foi extraido em 1876, no Zimbabwe, no Brasil, na Birmânia, nos Estados Unidos, na India, na Tanzânia e na Tasmânia.


Utilização em joalheria

As variedades puras e claras são lapidadas em facetas, ja as que possuem inclusões, em cabochão.
Ela é uma das gemas mais procuradas atualmente, as pedras proporcionam uma mudança muito nitida de cor, são raras e atingem preços elevadissimos. As da Russia são consideradas como sendo a mudança de cor mais acentuada.
O preço das belas alexandritas, puras e com uma bela mudança de cor, podem atingir o preço de um diamante do mesmo tamanho.
Os cabochões "olho de gato" com mudanças de cor são também muito procurados e, se passam de 4 quilates, o preço é muito alto.
A alexandrita é a pedra de aniversario de 55 anos de casamento.

Cuidado e precaução no cotidiano

Gema bastante resistente e facil manutenção. Ela é resistente ao calor e aos acidos

Litoterapia cultural e historica

Ela seria a pedra do equilibrio entre a força e a justiça, o poder e humildade, a agressividade e a doçura. Ela convém aos homens politicos; aos homens de negocios…lhes garantindo o sucesso, evitando-lhes os falsos passos.
Seu desempenho de equilibrio interviria ao nivel da circulação das energias entre o chakra coronal e o chakra racina.
Ela equilibraria tanto o fisico e o mental, criando um clima de serenidade facilitando as relações harmoniosas.

Imitações e tratamentos

Alexandrita sintética existe desde 1972, mas é cara a produção. Por outro lado, inumeras imitações são de corindons sintéticos, espinélios sintéticos. Ela é também imitada com dubletes de camadas de granada vermelho e fundo de vidro verde.As alexandritas sintéticas e os corindons sintéticos são fortemente fluorescentes em vermelho. A maioria das falsas alexandritas são corindons sintéticos.

Pedras historicas e legendas

A Smithsonian Institution em Washington conserva a maior alexandrita jamais encontrada de 66 quilates. Outras amostras historicas de grande qualidade estão conservadas no museu de Moscou, sejam cristais brutos ou lapidados.

MINA SUBMERSA DE DIAMANTE NA FOZ DO RIO JEQUITINHONHA (BA)

MINA SUBMERSA DE DIAMANTE NA FOZ DO RIO JEQUITINHONHA (BA)

SERVIÇO GEOLÓGICO INVESTIGA DIAMANTE NA BA

“Além de minérios, a CPRM está pesquisando a existência de uma "mina" submersa de diamantes, que teriam sido soterrados ao longo dos anos e estariam localizados no encontro do rio Jequitinhonha com o mar.

O Jequitinhonha nasce nos arredores de Diamantina (MG) e deságua no Atlântico, na região de Belmonte (BA).

Uma segunda expedição está fazendo a pesquisa sísmica na região.

Se comprovada a existência das pedras, Roberto Ventura, diretor de geologia e recursos minerais da CPRM, acredita que haverá grande demanda de empresas para explorar o local.

"Não vamos definir o volume de diamantes, só o indício, levando em conta que eles saíram da região de Diamantina, em Minas Gerais, e foram para lá", afirma Ventura.”

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

O seu diamante

seu Diamante

Ametista : conheça o Garimpo das Pedras

Ametista : conheça o Garimpo das Pedras

Localizado em território do município de Marabá, a 60 quilômetros do centro de Parauapebas, o Garimpo das Pedras foi descoberto há 27 anos por garimpeiros da região. De lá para cá, as jazidas têm produzido e comercializado milhares e milhares de toneladas de pedras de ametista para o Brasil e o mundo, tornando-se a segunda maior jazida do mundo, em termo de quantidade de reserva.
No último domingo (23), a reportagem da Sucursal do CORREIO DO TOCANTINS em Parauapebas esteve na Vila Garimpo das Pedras e conversou com exclusividade com a ex-deputada estadual Elza Abussafi Miranda, membro da família detentora da área onde se localiza o garimpo.
De acordo com Elza Miranda, a família dela adquiriu a propriedade rural em 1975, sem saber da existência das reservas em subsolo de ametista. Em 1983, por acaso, alguns garimpeiros acostumados com a exploração de pedra semipreciosa descobriram a jazida de ametista, considerada a segunda maior do mundo, em termo de quantidade de reserva, só perdendo para a África.
Elza Miranda explica que a extração da pedra é subterrânea, em túneis verticais, perpendiculares e horizontais com extensão que vão até 300 metros de profundidade. Mas a ametista começou a ser descoberta à flor da terra.
Perguntada sobre segurança na exploração das pedras no fundo da terra, Elza respondeu que os garimpeiros trabalham com total segurança, e por isso o índice de acidente é zero. “Mas já foram registrados acidentes com um ou dois garimpeiros que não observaram os itens de segurança”, admite.
CESSÃO DA ÁREA Ela conta que após a descoberta das jazidas de ametista na fazenda a família Miranda administrava com exclusividade toda a produção do minério. Algum tempo depois, para dar legalidade jurídica à exploração das jazidas, foi celebrado um termo de cessão gratuita de uso por tempo indeterminado de uma área de 240 alqueires com a Cooperativa dos Produtores de Gemas do Sul do Pará (Coopergemas), criada pelos próprios garimpeiros da vila.
A partir daí, a exploração das pedras passou a ser controlada pela cooperativa, que dá origem ao produto, emitindo nota fiscal para saída do minério e descontando 6% do valor comercializado. A família Miranda explora uma mina com seis trabalhadores com direito a 100% da produção.
A produção, que chega até 100 toneladas de pedras semipreciosas por mês, é toda comercializada no próprio garimpo. Os maiores comparadores são da Bahia e de Minas Gerais. “Alguns clientes diretamente da China, que não sabem nem falar a língua portuguesa, vêm também comprar pedras aqui na vila com intérpretes”, revela a garimpeira.
Elza Miranda lembra que quando ela era deputada chegou a levar o então governador Almir Gabriel ao garimpo, e ele viu a necessidade se implantar na vila uma escola de lapidação de pedra, com o objetivo de gerar emprego e renda, “mas esbarramos na falta de mão-de-obra qualificada para instruir a comunidade. A ideia continua de pé”.
Segundo Elza Miranda, a comunidade do Garimpo das Pedras conta hoje com uma população aproximada de quatro mil pessoas que moram em duas vilas: a de baixo e a de cima, e todos os adultos vivem em função da exploração do minério.
A vila, que geograficamente pertence ao município de Marabá, conta com escola, posto de saúde, destacamento da Polícia Militar, supermercados, igrejas, energia elétrica, associação de moradores, farmácia e até pista para pouso e decolagem de pequenas aeronaves.
ÁGUA QUENTE
No caminho entre uma vila e outra existe uma nascente que jorra água com 40 graus de temperatura. Há alguns anos, os Miranda construíram rusticamente uma piscina para acumular água e possibilitar banho de pessoas que são atraídas pelo local. Há poucos meses, uma das paredes da piscina ruiu, ficando apenas a bica jorrando água quente, fato que vem frustrando os visitantes.
“Estudo engenharia ambiental e costumo dizer que esta área é vulcânica, que pode ou não ter entrado em erupção, daí a existência dessas pedras e também da água quente, cuja temperatura fica na ordem de 40 graus, rica em potássio, própria para o consumo, inclusive medicinal”, descreve.
Elza Miranda anuncia que nos próximos meses a família dela deve começar a reconstruir a piscina, agora com trabalho técnico de engenharia, e disponibilizá-la ao público que vai à vila. Ela lembra que com a conclusão da estrada do Projeto Salobo para Parauapebas o asfalto vai passar a oito quilômetros da Vila Garimpo das Pedras.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Rubi ------ Familia(s) : corindons, oxidos

Rubi

>> Familia(s) : corindons, oxidos
Seu nome vem do latim "rubeus ou "ruber" significando vermelho.
O rubi é o nome da variedade vermelho franco de um mineral, o corindon, que ele mesmo pode ter todas as outras cores sob o nome de safira, salvo o vermelho que é reservado exclusivamente ao rubi. Todas as amostras de cornidon não possuem as qualidades requeridas de tranparência e de cor para ser considerados como gemas. Ele foi muito tempo dito "carbunculo" confundido com o espinélio vermelho e a granada piropo. Somente no ano 1800 que ele é conectado, com a safira, ao grupo do corindon.
Cor vermelho sangue com um ponta de azul, com tonalidades notaveis, uma delas dita "sangue de pombo", sendo a mais apreciada.
Nomeações tais como rubi do Sião ou rubi da Birmânia somente distinguem a cor, não a qualidade intrinsica.
Ele contém frequentemente inclusões (minerais, liquidos...), que não influem sobre a qualidade da gema, mas, ao contrario, garantem sua autenticidade em relação às pedras sintéticas. Se elas são de rutilo, o rubi adquire um aspecto sedoso quando ele é lapidado em cabochão, estas minusculas agulhas de rutilo provocam o asterismo ou o olho de gato conforme a orientação da lapidação.
A presença de cromo modifica a cor que se repartido em bandas, ou declives, o ferro traz uma tonalidade castanha, que não é apreciada.
Falar de rubi, é falar da Birmânia de onde foram extraidos e são ainda produzidos os mais belos rubis do mundo, pelos quais os principes e Marajas indianos ficaram entusiamados.
Uma nova jazida no nordeste do Moçambique (Montepues) produz rubis de alta qualidade.
O rubi e os corindons, são as pedras mais curas depois do diamante.
O corindon é o padrão numero 9 sobre a escala de durezas de Mohs, que vai de 1 à 10 na qual o diamante é 10.

Local de extração

Sobre as rochas ele é de proporção tão fraca que sua exploração é raramente lucrativo e é preferivel o "apanhar" nos aluviões. Os métodos de produção, artisanais, não foram modificados depois de séculos.
Ela é explorado na Birmânia em Mogok, desde o século XV°. E é sempre no norte da ex-Birmânia (o Myanmar atual) que se situam os principais centros de produção. Os rubis, cristalizados, existem ha algum 60 milhões de anos, transportados pelos rios, são levados pelos aluviões que se esgotam na superficie e são extraidas dos poços. Lavadas por jatos de agua sob pressão, a agua barrenta é em seguida bombeada e derramada numa grande peneira para triagem. Existem também galerias de minas podendo atingir 2,5 km de comprimento. Os blocos de marmore branco contendo gemas são levadas para o exterior e quebrados pelos homens de confiança.
Notemos os pedregulhos argilosos da região de Chanthaburi, ao sudeste de Bangkok (Tailândia), onde poços de 8 à 10 metros de profundidade produzem pedras de cor tendendo para o castanho ou violeta, os pedregulhos dos rios da região de Ratnapura, no sudoeste da Ilha de Sri Lanka, onde as pedras são vermelho-claro à vermelho-framboesa, e também a parte superior do rio Umba, na Tanzânia, que produz rubi castanho vermelho.
Outras jazidas existem no Afeganistão, na India (Mysore, de qualidade media, cor violetada) no Nepal, no Paquistão (muito claros), no Camboja, no Vietnã (provincias de Yen Bai e Nghe), no Brasil (Bara Ingefinho), nos Estados Unidos (Montana, Carolina do Norte), no Quênia (região de Mangari), em Madagascar, no Malaui (região de Chimwadzulu), no Zimbabue, na região de Prilep (Macedônia), na Suissa (Tessin), na Noruega, na Groenlândia, na Australia (Queensland, Nova Galles do Sul).
A nova jazida de Montepues no Moçambique produz muito pouco rubi de bela cor.
Ver las fotos das minas/outras fotos

Utilização em joalheria

O rubi é uma das gemas mais procuradas e de maior valor em joalheria. Sobretudo que as pedras de mais de 10 quilates são excepcionais. Foi na India, durante o periodo mongol que estes principes adquiriram a maioria dos mais belos rubis da Birmânia, que eles faziam mesmo incrustar nas mangas de punhais e recobriam seus tronos. Ele é a gema a mais prestigiosa, que alguns preferem mesmo que o diamante, todos os grandes joalheiros realizaram criações com rubis para os "Grandes do Mundo".
Os mais belos rubis são os de Mogok na Birmânia, o Vale dos rubis, em particular os ditos "sangue de pombo" que são célebres no mundo inteiro. Eles têm uma tonalidade de azul no vermelho, o que os torna excepcionais e muito tipicos, tonalidade que é encontrada também nos rubis do leste africano ou mesmo no Vale da Hunza no Paquistão, proximo da Cachemira, e no Sri Lanka.
Os rubis da Tailândia têm uma tonalidade de cor violacea, como alias estes da India que são de uma qualidade inferior.
A lapidação dos rubis nos locais de produção não é satisfatoria, pois é prioridade conservar o peso maximo na venda e eles devem ser relapidados em seguida. Conforme a forma, a pureza, a repartição da cor, o plimento em facetas é reservado para as pedras transparentes, as translucidas dando cabochões ou bolas para montar em colares, os maiores e de menor qualidade eram escultados em objetos de arte, bibelôs, charmes de pulseiras. Os rubis astéricos de uma bela cor ão também muito procurados.
Safiras rosas translucidas, lapidadas em cabochões, provenientes da Macedônia são comercializados sob o nome de rubis da Macedônia.
O rubi é a pedra aniversario do 15° ano de casamento e também do 35°.

Cuidado e precaução no cotidiano

Ele é uma das gemas mais faceis de manutenção pois resistente aos choques, de uma grande dureza e insensivel aos acidos e ao calor. Lavar com agua adicionada de liquido para louças e enxaguar com alcool.

Litoterapia cultural e historica

O rubi é considerado como o sibolo da caridade, da lealdade e suas vibrações conteriam a força primordial harmonizando os diversos aspectos do amor divino e do amor na forma acentuada e purificada, mas também a coragem, o descaramento, dando força e coragem aos timidos e fracos...pelo fato de sua cor, do fogo ardente, ele estimularia os sentimentos. Ele traria a alegria, a paz, provocando sonhos agradaveis, expulsando a tristeza. Ele voltaria ao realismo os sonhadores muito idealistas, os ajudando à perceber, à compreender e aceitar as dificuldades da vida material, os problemas ao cotidiano ligados ao ambiente cultural, financeiro, afetivo...
Esta pedra materialista se aplicaria sobretudo ao chacra da Base, o que faz que ela seria desaconselhada às pessoas autoritarias, irritadas, podendo ser perigosa para pessoas de um temperamento sanguineo, aos ambiciosos maniacos onde ela exageraria as tendências. E é tambem uma pedra de poder que todos os Grandes deste Mundo quizeram adquirir, uma pedrea de comando que os chefes guerreiros usavam para o combate, o vermelho simbolizando o sanguinario. Ele facilitaria a memoria, fortificaria os orgãos genitais.
Tocando os quatro angulos de uma casa, de um campo de um pomar, de um vinhedo... com o rubi, seriam protegidos dos raios, da tempestade, dos parasitas.
Ao Leão ele permite de alcançar à toda amplidão de seu poder de amar, elevando sua sexualidade primaria ao amor do coração, fonte de amor universal. Ele seria o mesmo para o Escorpião em quem transformaria suas impulsões emocionais fortes em um amor total e incondicional, purificando seu desejo sexual.
No Aries, elefavoreceria sua evolução sobre todos os planos tornando suas energias mais sutis, reforçando sua intuição e sua criatividade, o ajudando à descobrir os aspectos espirituais de sua sexualidade. Ele o preenche de um calor agradavel.

Imitações e tratamentos

Trata-se de vidro, de quartzo queimado em seguida resfriado bruscamente num tingimento vermelho (rubassa), dublets realizados com a mesa de granada e uma culatra de vidro, ou uma mesa de safira natural e de uma culatra de rubi sintético.
Alguns são tratados termicamente. Outros têm suas fissuras abertas preenchidos de vidro ou de resina para ser consolidados e de melhor aspecto, a técnica do "glass filling" foi consideravelmente melhorada estes ultimos anos : as fendas da pedra são preenchidas à quente de um vidro com chumbo colorido em vermelho e do mesmo indice de refração que o rubi, em seguida a pedra é lapidada. Desde 1960, foram fabricados rubis sintéticos anidros onde os residuos de fabricação determinam a origem artificial da pedra. Processos hidrotermais existem mas pouco comercializados hoje.
Apelações comerciais fraudulentas são proibidas, como "rubi de Adelaide" (uma granada piropo), "rubi de Alabanda" (granada ou espinélio vermelho violeta), "rubi vassoura" (espinélio vermelho", "rubi do Cap" (piropo), "rubi do Oural" (turmalina vermelha"...
Desde o comêço do século XX° empregou-se rubis sintéticos de excelente qualidade (procedimento Verneuil) onde as propriedades são idênticas à estas das pedras naturais.
Desde 1950, sabe-se produzir rubis sintéticos astéricos modificando um pouco o procedimento Verneuil mas a estrela é demasiado delimitada, parecendo correr sob a superficie do cabochão, sem raiar desde o centro da pedra, nenhuma das divisões entre-cruzadas sendo torcida como uma serpentina invés de mostrar agulhas brilhantes permendiculares à cada divisão. Notemos que o aquecimento do rubi o torna muito mais vermelho, multiplicando frequentemente seu valor de comércio por 5 ou 10.

Melhoramentos

Admite-se que um aquecimento moderado e respeitando a estrutura cristalina do rubi pode ser praticado para embelezar a gema, para terminar o trabalho da natureza reforçando sua cor. Em nenhum caso é adicionado matéria para preencher as fendas nem colorante. Este tipo de tratamento é qualificado de melhoramento" pelos profissionais e deve ser mencionado no ato da venda.

Pedras historicas e legendas

Os grandes rubis sendo mais raros que o diamante de mesmo tamanho, seu custo é portanto muito elevado e alguns se tornaram célebres. O maior jamais encontrazdo, em 1961, pesava 3 421 quilates, ele foi quebrado para a lapidação, o maior fragmento pesando ainda 750 quilates. O rubi Edouard'''Edwards Ruby" do British Museum de Londres (167 quilates), o rubi astérico Roser Reeves, oval (138,7 quilates), proveniente do Sri Lanka, conservado no Smithsonian Instituition de Washington (USA), o rubi astérico De Long (100 quilates), proveniente da ex-Birmânia, o rubi da Paz (43 quilates), assim denominado pois encontrado em 1919.
Uma escultura foi executada pelo americano Harry Derian num rubi de Moçambique de aproximadamente 3000 quilates.
Numerosas coroas de imperadores, de reis, de principes usavam rubis, como a coroa de Boêmia com uma pedra não facetada de aproximadamente 250 quilates. Por outro lado, o "rubi do principe Negro", cravado na coroa da Inglaterra se mostrou ser um espinélio, como o "rubi de Tamerlan" inserido num colar do tesouro da coroa britânica ou ainda os espinélios da coroa dos Wittelsbach (1830), muito tempo pretendidos ser rubis, ou o da "Costa de Bretanha" no museu do Luvre em Paris.
Textos do sul da India e do atual Sri Lanka, contemporâneos do Ramayana assimilam a origem do rubi com as gotas de sangue.
Segundo uma outra legenda, o Vale de Mogok era infestado de serpentes à mordida mortal que se esparramavam pelo chão e impediam de pegar os rubis. Eram lançados pedaços de carne com catapultas. Os rubis se aglomeravam e eles eram trazidos fora do vale pelos passaros de presa que, uma vez satisfeitos, deixavam os homens aceder aos seus ninhos para recuperar as pedras preciosas em seus excrementos.