sábado, 27 de dezembro de 2014

1.800 ton. de mercúrio para produzir 295 ton. de ouro

1.800 ton. de mercúrio para produzir 295 ton. de ouro

Entre 1980 e 1988, os garimpos instalados na Amazônia Legal foram responsáveis pelo lançamento de 1.800 toneladas de mercúrio na região. Neste mesmo período, o Brasil produziu 295 toneladas de ouro, sendo que 216 saíram dos garimpos e o restante da exploração industrial. Isso sem contar a enorme produção contrabandeada. Estes dados constam de uma pesquisa do 5º Distrito do Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM, sediado em Belém, juntamente com o Centro Tecnológico da Universidade do Pará – UFPA. A partir da análise de 641 amostras de sangue, cabelo, peixes, urina, sedimentos e solo, abrangendo 16.690 hectares, que representam toda a área de garimpo da Amazônia, os técnicos concluíram que a região está vivendo uma “tragédia silenciosa”.
Velho Lutz faz severas críticas à caótica situação do meio ambiente no Brasil
Com a aprovação e simpatia dos ambientalistas, o agrônomo José Lutzenberger, primeiro titular da recém-criada Secretaria Nacional do Meio Ambiente – diretamente vinculada à Presidência da República – fez severas críticas à caótica situação do meio ambiente no Brasil. Lutz defendeu a abolição, pura e simples, dos incentivos fiscais para as empresas agropecuárias da Amazônia Legal, além de pedir o fim ou controle da garimpagem.
Lutzenberger demorou cerca de 20 dias para aceitar o convite do presidente Fernando Collor, tendo, nesse período, recebido inúmeros apelos, de seus pares ecologistas e até de entidades internacionais, para que não recusasse o cargo. A conversão de dívida externa em projetos de meio ambiente é uma das metas do novo secretário, que há tempos vem defendendo essa forma de aporte de recursos para o setor. A conversão da dívida foi muito criticada recentemente, tanto por alguns setores da esquerda como por militares, principalmente aqueles ligados à comunidade de informações e da até agora chamada segurança nacional. Lutzenberger, porém – tido como esquerdista por empresários e pelo antigo regime militar – garante que essa “troca” de dívida por projetos ambientais não afeta de maneira alguma a soberania do País, pois as áreas a serem preservadas não serão entregues aos banqueiros credores e nem qualquer organismo internacional pretende tirar nada do Brasil. “Nós é que faremos a preservação – enfatizou o novo secretário”. E para dar mais ênfase e ampliar a preocupação ambiental, além da nova secretaria, cada ministério terá o seu departamento ou setor de meio ambiente.

Disputa com mineradora em vilarejo na Amazônia testa direitos de garimpeiros

Disputa com mineradora em vilarejo na Amazônia testa direitos de garimpeiros

Ouro é usado como moeda em estabelecimentos de São José (PA)
Na extraordinária corrida que se seguiu à descoberta do ouro na bacia do rio Tapajós, em 1958, dezenas de milhares de garimpeiros se instalaram no local.
Apenas alguns enriqueceram. Mas a maioria conseguiu melhorar de vida, tendo lucrado mais do que se tivesse continuado extraindo borracha, pescando ou investindo na agricultura de subsistência.
Apesar de a atividade de ter diminuído nos últimos anos, muitos homens ainda trabalham de forma primitiva em minas de ouro ainda não cadastradas.
A descoberta de vastas reservas do metal precioso no subsolo coloca os garimpeiros em pé de guerra com as grandes empresas mineradoras, que reivindicam o direito de tocar essas riqueza, inacessíveis pelos métodos artesanais.
A aldeia de São José, que fica às margens do rio Pacu, no sul do Pará próximo ao Amazonas, está no centro de um conflito entre garimpeiros e a companhia Ouro Roxo Participações.
Há alguns anos, a Ouro Roxo Participações – parte do grupo de mineração canadense Albrook Gold Corporation – garantiu os direitos de exploração do subsolo na mina de Paxiuba, onde garimpeiros ainda extraem ouro com métodos tradicionais.
Em março de 2010, a Polícia Federal e autoridades do governo chegaram a ordenar a saída dos garimpeiros.
Após uma relutância inicial, eles acataram as ordens, mas argumentaram que suas famílias haviam vivido na região por mais de meio século e durante este tempo haviam adquirido direitos sobre a terra.
Cidade tem quatro bares que funcionam como bordéis nos fins de semana
O líder garimpeiro José Gilmar de Araujo diz que desde então eles vêm tentando legalizar as atividades de mineração, tendo levado seu pleito até Brasília.
"Mas não estamos chegando a lugar nenhum", disse.

Vida de minerador

São José não é mais tão agitada como antigamente, mas continua sendo um local onde os garimpeiros se encontram com prostitutas ou para beber no final do dia.
As lojas em torno da praça central, que funciona também como campo de futebol, vende produtos a preços inflacionados.
Comerciantes cobram mais de R$10 por um quilo de cebolas, usando pequenas balanças para medir o pagamento em ouro.
Há quatro bordéis. Durante a semana, mulheres entediadas passam o tempo em torno dos bares, servindo bebidas.
Mas no final de semana, as casas ganham vida.
Os garimpeiros chegam das minas próximas e, depois de extraírem seu ouro, gastam o dinheiro ganho com suor.
No início, havia muita violência em São José, segundo os residentes. "Quando cheguei em 1986, alguém era morto quase todo dia", relembra Ozimar Alves de Jesus, dono de um bordel.
Mas hoje o lugar é bastante tranquilo. Traficantes são convidados a deixar o local, e associações de moradores se reúnem com frequência para resolver qualquer problema da comunidade.
A prostituição é aceita. Há muitos casos de mulheres que chegam para trabalhar nos bordéis, casam com garimpeiros e abrem pequenos negócios na cidade.

Cassino

O trabalho dos garimpeiros é árduo e imprevisível. Para muitos, é esse o aspecto mais sedutor da vida de um garimpeiro. "É meio como ir a um cassino", confessa um deles, ao contar como volta diversas vezes à mesma mina, na esperança de encontrar algo.
O principal problema deles é o futuro incerto da mina - e o poder das grandes mineradoras.
Garimpeiros reclamam da dificuldade para conseguirem se regularizar
"Essas empresas chegam e todas as portas se abrem", diz o garimpeiro José de Alencar. "Eles conseguem regularizar a situação do dia para noite. Parece que há uma lei para as grandes mineradoras e outra para nós."
Depois da expulsão de 2010, os garimpeiros passaram três anos tentando obter permissão para retornar à mina Paxiuba.
Em 12 de junho de 2013, eles cansaram de esperar e decidiram agir, retomando o controle do lugar.
Gilmar Araújo, o líder garimpeiro, disse que a decisão foi tomada por "necessidade econômica".
"Colocamos todo o nosso dinheiro nessa mina. Seria o nosso fim se não pudéssemos produzir nenhum ouro."
E desde então eles continuam trabalhando na mina. Enquanto isso, a Ouro Roxo Participações está perdendo dinheiro - e está irritada.
"Se eles permaneceram lá, vão tornar o projeto todo inviável para nós, por conta do dano que estão causando lá", disse Dirceu Santos Frederico, um dos acionistas da empresa.
"Os garimpeiros não evoluem. Eles estão presos na cultura da pobreza, da prostituição e das drogas."
Frederico atua como representante da Ouro Roxo na região. Em documentos obtidos pela reportagem, ele assina em nome da empresa.
A BBC também ligou duas vezes para o escritório que a Ouro Roxo mantém na cidade de São Paulo, sem conseguir contato com nenhum outro representante da companhia até o fechamento do reportagem, além de tentar contato com a Albrook no Canadá, que não quis fazer comentários.

Tensão

Acionista de mineradora diz que garimpeiros estão 'presos na cultura da pobreza'
De acordo com o advogado dos garimpeiros, Antônio Joâo Brito Alves, o conflito está enfrentando uma escalada. Ele afirma ter sofrido ameaças de Frederico, que teria dito que o advogado e sua família "sofreriam as consequências" se ele não desistir do caso de Paxiuba.
Frederico nega com veemência a acusação.
As ramificações desse conflito, no entanto, têm implicações que vão muito além das margens do rio Pacu.
Se os garimpeiros ganharem, ou se receberem uma considerável indenização por terem de deixar a mina, muitas outras comunidades garimpeiras podem fazer a mesma demanda.
Assim, o vilarejo de São José tem se tornado um improvável teste de uma batalha muito mais ampla sobre o direito dos garimpeiros.

Alexandrita - - Familia(s) : crisoberilos, oxidos

Alexandrita

>> Familia(s) : crisoberilos, oxidos

A variedade de crisoberilo a mais rara carrega o nome do futuro Tsar Alexandre II pois ela foi descoberta no Oural, em 1930, dia da sua maior idade e suas 2 cores: o verde e o vermelho eram as cores imerialis.
Ela é chamada também de "pedra camaleão" ou ainda "bela do dia, bela da noite".
Suas cores mudam conforme a luz que a clareia : verde, certas vezes azulada na luz do dia, vermelha violetada (vermelho framboesa para as mais raras e belas) sob luz artificial assim como na luz incandecente. Ela é uma gema unica e misteriosa, uma verdadeira curiosidade. Essa mudança de cor sendo tão acentuada numa gema espessa. Essa variação de cor é função da origem da gema e é consequência do cromo.
Somente o diamante e os corindons (rubi, safira) têm dureza superior à ela, o que a torna uma pedra ideal para a joalheria. a variedade chatoyante "olho de gato" devido às inclusões é também muito cotada. Podendo se confundir com granadas que mudam de cor.

Local de extração

As mais belas alexandritas foram exploradas na Russia numa jazida de Oural, às margens do rio Takavaïa, que produzia também esperaldas. Hoje, encontra-se belos cristais no Sri-Lanka onde um enorme cristal foi extraido em 1876, no Zimbabwe, no Brasil, na Birmânia, nos Estados Unidos, na India, na Tanzânia e na Tasmânia.


Utilização em joalheria

As variedades puras e claras são lapidadas em facetas, ja as que possuem inclusões, em cabochão.
Ela é uma das gemas mais procuradas atualmente, as pedras proporcionam uma mudança muito nitida de cor, são raras e atingem preços elevadissimos. As da Russia são consideradas como sendo a mudança de cor mais acentuada.
O preço das belas alexandritas, puras e com uma bela mudança de cor, podem atingir o preço de um diamante do mesmo tamanho.
Os cabochões "olho de gato" com mudanças de cor são também muito procurados e, se passam de 4 quilates, o preço é muito alto.
A alexandrita é a pedra de aniversario de 55 anos de casamento.

Cuidado e precaução no cotidiano

Gema bastante resistente e facil manutenção. Ela é resistente ao calor e aos acidos

Litoterapia cultural e historica

Ela seria a pedra do equilibrio entre a força e a justiça, o poder e humildade, a agressividade e a doçura. Ela convém aos homens politicos; aos homens de negocios…lhes garantindo o sucesso, evitando-lhes os falsos passos.
Seu desempenho de equilibrio interviria ao nivel da circulação das energias entre o chakra coronal e o chakra racina.
Ela equilibraria tanto o fisico e o mental, criando um clima de serenidade facilitando as relações harmoniosas.

Imitações e tratamentos

Alexandrita sintética existe desde 1972, mas é cara a produção. Por outro lado, inumeras imitações são de corindons sintéticos, espinélios sintéticos. Ela é também imitada com dubletes de camadas de granada vermelho e fundo de vidro verde.As alexandritas sintéticas e os corindons sintéticos são fortemente fluorescentes em vermelho. A maioria das falsas alexandritas são corindons sintéticos.

Pedras historicas e legendas

A Smithsonian Institution em Washington conserva a maior alexandrita jamais encontrada de 66 quilates. Outras amostras historicas de grande qualidade estão conservadas no museu de Moscou, sejam cristais brutos ou lapidados.

MINA SUBMERSA DE DIAMANTE NA FOZ DO RIO JEQUITINHONHA (BA)

MINA SUBMERSA DE DIAMANTE NA FOZ DO RIO JEQUITINHONHA (BA)

SERVIÇO GEOLÓGICO INVESTIGA DIAMANTE NA BA

“Além de minérios, a CPRM está pesquisando a existência de uma "mina" submersa de diamantes, que teriam sido soterrados ao longo dos anos e estariam localizados no encontro do rio Jequitinhonha com o mar.

O Jequitinhonha nasce nos arredores de Diamantina (MG) e deságua no Atlântico, na região de Belmonte (BA).

Uma segunda expedição está fazendo a pesquisa sísmica na região.

Se comprovada a existência das pedras, Roberto Ventura, diretor de geologia e recursos minerais da CPRM, acredita que haverá grande demanda de empresas para explorar o local.

"Não vamos definir o volume de diamantes, só o indício, levando em conta que eles saíram da região de Diamantina, em Minas Gerais, e foram para lá", afirma Ventura.”

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

O seu diamante

seu Diamante