sábado, 28 de março de 2015

Guerra do minério de ferro: preço atinge US$54,80/t. Assustada Fortescue pede para grandes mineradoras “agir como adultos”

Guerra do minério de ferro: preço atinge US$54,80/t. Assustada Fortescue pede para grandes mineradoras “agir como adultos”




O preço da tonelada do minério de ferro atingiu agora, US$54,80 no Porto de Tianjin, na China. Uma queda de 1,3% que fez as ações das mineradoras, também, cair.

A Vale está sendo negociada a -3,5%.

Do outro lado do mundo a quarta maior produtora de minério de ferro, a Fortescue, já começa a dar sinais evidentes de seus primeiros estertores.

Andrew Forrest, o CEO e principal acionista da Fortescue, abriu a boca e disse para o trio Vale, Rio Tinto e BHP que eles deveriam começar a “agir como adultos” iniciando um corte de produção e com isso evitando o colapso de tantas mineradoras.

A fala de Forrest parece não ter tido eco junto às mineradoras do triunvirato. Ele pode até ser interpretada como uma proposta de aliança para subir os preços do minério de ferro de volta para o patamar de US$90/t...

Sam Walsh, o CEO da Rio Tinto, não perdeu a oportunidade e disse que os comentários de Forrest “não faziam senso e que talvez ele não tenha tido a devida assessoria jurídica”...

O que Sam Walsh quer dizer é que se ele( Rio Tinto) não suprir o minério de ferro uma outra empresa vai.

Com esse raciocínio está fechado o círculo.

É guerra e ninguém vai carregar os feridos...

Real fraco traz investidores estrangeiros para a Bovespa: Petrobras sobe

Real fraco traz investidores estrangeiros para a Bovespa: Petrobras sobe




O Ibovespa está em alta, na contramão das demais bolsas, impulsionado pela forte entrada de capital estrangeiro.

Nos últimos dias os investidores estrangeiros compraram, na bolsa, mais de dois bilhões de reais. Eles se beneficiam de um Real barato que torna as ações brasileiras muito atraentes.

A Petrobras que pode publicar os seus balanços, paralisados desde setembro de 2014, subiu, somente hoje 5,58%.

terça-feira, 24 de março de 2015

Nem só de diamantes vive a Mineração duas Barras

Nem só de diamantes vive a Mineração duas Barras


Que a Mineração Duas Barras e sua subsidiária Brazil Minerals estão no comércio de diamantes todos sabem, mas que agora começaram a vender areia nem todos sabem...

Pois areia, um subproduto da operação de lavra do aluvião diamantífero está trazendo um novo fluxo de caixa para os cofres da mineradora. A planta de lavagem tem uma capacidade instalada de 450.000 toneladas, ou 80 toneladas de sedimentos por hora. George Prajin Não precisa ser Einstein para perceber que se 36% do sedimento processado é areia a produção diária será de 230t de areia por dia que podem ser vendidos reduzindo ainda mais os custos operacionais do processo. < br>
A Brazil Minerals produz diamantes, ouro e, agora, areia.

Interessado em diamantes? Que tal 77,77 quilates de pura beleza?

Interessado em diamantes? Que tal 77,77 quilates de pura beleza?




Enquanto a indústria tenta entender se o momento do diamante é bom como se esperava, contabilizando as vendas do Natal, do feriado chinês e do St Valentine, em outro cenário, o mundo verá mais um leilão espetacular calcado exatamente na venda de uma única pedra.

Em abril a Sotheby´s vai leiloar um diamante raro. Uma pedra perfeita de cor amarela vívida com 77,77 quilates: o Pricey.

A pedra, pela sua qualidade, transparência, pureza e cor extraordinária é considerada muito rara e deverá ser vendida por mais de US$8 milhões.

Será que existirão compradores para essa raridade?

Com certeza sim! O dinheiro existe e pedras dessa qualidade são grandes investimentos de elevada liquidez.

Interessado?

STJ mantém proibição de mineração em área dos índios Cinta Larga

STJ mantém proibição de mineração em área dos índios Cinta Larga




O Superior Tribunal de Justiça (STJ) ordenou o DNPM cancelar as concessões de lavra e/ou pesquisa mineral e indeferir todos os requerimentos em terras dos Cinta Larga.

A proibição abrange áreas das reservas do Roosevelt, Aripuanã, Parque Aripuanã e Serra Morena .

O assunto vem tramitando há bastante tempo e, em 2014, o procurador-geral da República Rodrigo Janot já havia ajuizado ação cautelar para que as operações de mineração e pesquisa fossem canceladas nas terras indígenas dos Cinta Larga.

O DNPM havia registrado um recurso contra a decisão do TRF1, tentando defender a pesquisa nas terras dos índios e, agora, é derrotado, mais uma vez.

Os conflitos entre os índios e os garimpeiros começaram no momento em que os diamantes do Roosevelt foram descobertos, em 1999, pela mineradora De Beers.

Desde então, com a invasão das terras indígenas por garimpeiros, os conflitos se intensificaram, até 2004, quando houve o massacre de 29 garimpeiros pelos Cinta Larga.