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Petrobras: corrupção paralisa poços. Descobertas e produção ameaçadas
Quatro grandes empreiteiras contratadas da Petrobras buscam proteção judicial por não terem como pagar os custos e rolar débitos, já que a Petrobras parou de pagar os contratos existentes e os créditos secaram devido aos efeitos da Lava a Jato.
Você pode dizer que eles estão colhendo o que plantaram.
No entanto existe um efeito pernicioso, neste mundo globalizado: a contaminação de toda a cadeia interligada que acaba penalizando, não somente aos protagonistas, mas a toda a sociedade.
Um bom exemplo é o da mais recente empreiteira a buscar proteção judicial: o Grupo Schahin.
O Schahin está buscando recuperação judicial para 28 de suas subsidiárias que estão com débitos de seis e meio bilhões de reais. Com este débito a empresa já não pode mais financiar as suas atividades de engenharia e construção.
O Schahin deve para grandes bancos como o HSBC e o Deutsche Bank que o estão processando em busca do dinheiro emprestado.
Este processo de inadimplência do Grupo Schahin detona um efeito dominó que vai atingir não só a Petrobras como todo o povo brasileiro. O Grupo, descapitalizado e sem crédito, paralisou cinco sondas e plataformas que operavam para a Petrobras. Eles estavam sondando em uma descoberta gigante feita no pré-sal onde a Petrobras planejava investir mais de US$200 milhões.
Situação semelhante ocorre com várias outras empresas que participaram ou não do escândalo de corrupção que assola a Petrobras.
Aos poucos, os megaprojetos que ontem eram o orgulho da Petrobras e o futuro do Brasil, são paralisados, junto com poços, sondas e construções deixando para traz o desemprego, o abandono e as causas judiciais que não param de crescer.
Este é o legado da corrupção, do descaso e da incompetência, onde tão poucos destruíram muito de tantos...
Petrobras descobre novo campo de óleo e gás na Bacia do Amazonas
Quem pensava que a Bacia do Amazonas era carta fora do baralho deve reconsiderar. A Petrobras informou que o furo 1-BRSA-1293-AM intersectou óleo leve e gás em 550m dentro de um intervalo arenoso.
O poço tem a Petrogal (40%) como sócia.
Ainda na semana a Petrobras anunciou outra descoberta na plataforma, na Bacia do Espírito Santo.
A empresa controla 100% desta última descoberta.
Imagem: poço de petróleo jorrando na selva panamenha
É a pedra (rocha) oficial do anel de formatura dos psicólogos, assim
considerada a partir de 31 de março de 2006, pela Resolução nº 002/2006
do Conselho Federal de Psicologia brasileiro.
O Lápis-Lazúli (Silicato de alumínio e sódio com enxofre) é uma rocha
cujo nome deriva do latim e árabe que significa “pedra azul”, em sua
composição química encontramos os minérios:
lazurita (25% 40%);
silicato do grupo dos feldspatoides de fórmula química (Na,Ca)8(AlSiO4)6(S,SO4,Cl)1-2);
calcita (branca);
sodalita (azul);
pirita (amarelo metálico);
É possível também conter: augita, diópsido, enstatita, mica, hauyinita,
hornblenda, noseana e ainda podendo haver quantidades mínimas de
loellingita.
Encontrado geralmente em mármores cristalinos (metamorfismo de contato),
o lápis-lazúli em sua melhor cor é o azul intenso, com pequenos grãos
de pirita dourada.
ATENÇÃO NA HORA ESCOLHER SEU LÁPIS-LAZÚLI: pois,
para ser valioso, não deve haver nenhum veio (risco ou estria) de
calcita (minério geralmente de cor branca, podendo ser ainda na cor
verde ou alaranjado) e as inclusões da pirita (minério dourado, muitas
vezes confundido com ouro) devem ser pequenas. Observe as figuras, a
primeira é uma Lápis-Lazúli de baixa qualidade e a segunda é uma
Lápis-Lazúli de altíssima qualidade:
No entanto, os grãos de pirita são importantes para identificar a pedra
como genuína e não diminuem o seu valor, ou seja, o que diminui mesmo o
seu valor é a calcita.
Calcita
Pirita
CUIDADO: é muito comum o
Lápis-Lazúli, de qualidade inferior, ser tingido para melhorar sua cor,
estes ficam na maioria das vezes muito escuros, com um tom de
azul-acinzentado, portanto não se deixem enganar.
A rocha pode ser encontrada no Afeganistão (Badakshan, Shortugai, sendo
que estas minas são as mais antigas do mundo, podendo ter fornecido aos
Faraós e Sumérios); são também encontrados nos Andes perto de Ovalle, no
Chile, onde são geralmente mais pálidos que o azul-escuro, na Bahia
(Brasil) e em outras fontes menos importantes.
O Lápis-Lazúli pode ser usado em joias, caixas, mosaicos, vasos,
ornamentos. Tendo sido muito usado na arquitetura de palácios e igrejas,
e como método de pintura oriental, até mesmo como tinta-a-óleo no
Renascimento. Já foi chamado de safira e, para os Romanos, era um
afrodisíaco.
O Olho de Horus
NA HISTÓRIA EGÍPCIA
Máscara de Tutancâmon
Pó de Lápis-Lazúli
O Lápis-lazúli, no Egito antigo, era usado em amuletos e ornamentos
(assim como os também pelos assírios e pelos babilônicos), escavações
egípcias que datam de 3000 a.C. continham milhares de artigos como joias
e objetos feitos da rocha. O pó do Lápis Azul era usado pelas egípcias
como uma sombra cosmética para o olho. Na forma de um olho ajustado no
ouro (O olho de Hórus), foi considerado um amuleto de grande poder.
Bracelete: Escaravelho de Lápis-Lazúli
PARA IDENTIFICAR O LÁPIS-LAZÚLI
Cor: azul, mesclado com branco da calcita (quanto menor
quantidade melhor a qualidade) e grãos dourados da pirita (que serve
identificar a rocha)
Forma: compacto, maciço
Densidade: 2.7 a 3.0 gramas por centímetro cúbico
Dureza: 5 - 5.5
Brilho: baço
Fratura: desigual
Sistema cristalino: não há, lápis é uma rocha. Lazurite, o
principal constituinte, frequentemente ocorre como um dodecaedro. Não
existe Lápis-Lazúli transparente, como cristal, por exemplo.
Garimpeiros e mineradora canadense travam disputa por ouro de Belo Monte
A apenas 14 km do paredão erguido pela barragem da
hidrelétrica, uma guerra foi deflagrada após Belo Sun querer transformar
o local no maior projeto de exploração de ouro do Brasil
A hidrelétrica de Belo Monte ganhou um forte aliado para alimentar as
polêmicas que envolvem a exploração dos recursos naturais da Amazônia.
Desta vez, porém, o interesse não está nas águas do Xingu. Agora, o alvo
é o ouro. Nos pés da barragem de Belo Monte, a apenas 14 km do paredão
erguido pela barragem da hidrelétrica, uma guerra foi deflagrada entre
garimpeiros que vivem na região e a empresa canadense Belo Sun. A
companhia, que não tem nenhum vínculo com a usina, quer transformar o
local no maior projeto de exploração de ouro do Brasil. Mas as ambições
minerais viraram caso de polícia.
A Belo Sun denunciou os garimpeiros de terem mexido em terras da região
sem a devida autorização ambiental, justamente na área onde a empresa
pretende instalar sua planta industrial para extrair ouro nas margens do
rio Xingu, no município de Senador José Porfírio (PA). A Polícia Civil
abriu inquérito e partiu para cima dos garimpeiros. Há três semanas, a
Divisão Especializada em Meio Ambiente (Dema), vinculada à Polícia
Civil, convocou 16 garimpeiros para prestarem esclarecimentos na
delegacia. Se condenados por crime ambiental, podem ser obrigados a
prestar serviços sociais ou a pagar cestas básicas.
A população local ficou indignada. Os garimpeiros, que trabalham no
local há mais de 60 anos, acusam a Belo Sun de querer expulsá-los sem
direito a indenizações. Cerca de 2 mil pessoas da região vivem do
garimpo. "As pessoas só querem ter seus direitos reconhecidos. A empresa
não ofereceu nada para o povo. Estamos falando de gente que nasceu e se
criou no lugar, e que não sabe fazer outra coisa", disse Valdenir do
Nascimento, presidente da Cooperativa dos Garimpeiros da região.
O ouro de Belo Monte está encravado no subsolo de uma região conhecida
como Volta Grande do Xingu. A licença ambiental que os garimpeiros
tinham para atuar na região venceu em dezembro do ano passado. Eles
alegam que pediram renovação do documento para a Secretaria do Meio
Ambiente do Pará, mas que esta deu uma autorização de lavra para uma
área completamente fora do local onde eles atuavam, um pedaço de terra
que não tem ouro. "Quando reclamamos que a demarcação estava errada,
disseram que a gente não queria autorização nenhuma e cancelaram a
licença. Ficamos sem ter onde trabalhar", afirmou Nascimento.
O delegado Waldir Freire Cardoso, chefe de operação da Dema, disse que a
polícia constatou a lavra de ouro sem autorização. "A denúncia envolvia
pessoas e pequenas empresas que atuavam numa área que a Belo Sun diz
que é dela. Para nós, não interessa se a denúncia vem da Belo Sun ou de
quem quer que seja. A autuação foi motivada por conta de constatação do
dano ambiental", disse.
Licenças
Há três anos a Belo Sun busca o licenciamento para o seu garimpo
industrial, processo que é tocado pelo governo do Pará. A empresa já tem
a licença prévia do projeto e se prepara para pedir a licença de
instalação, documento que libera efetivamente a extração do ouro. O
Ministério Público Federal questionou o Ibama sobre a necessidade de o
órgão federal assumir a responsabilidade pelo licenciamento, dada a sua
proximidade com a hidrelétrica e a potencialização dos impactos
socioambientais por conta da mineração, mas o tema não saiu dos
escaninhos da secretaria estadual.
A Norte Energia, dona da hidrelétrica, evita falar publicamente sobre
os planos da Belo Sun, mas sabe-se que sua diretoria torce o nariz sobre
a possibilidade de ter bombas explodindo no subsolo do Xingu, bem ao
lado de sua barragem. A Belo Sun foi insistentemente procurada para
comentar o assunto, mas não retornou ao pedido de entrevista. A empresa,
que pertence ao grupo canadense Forbes & Manhattan, um banco de
capital fechado que investe em projetos de mineração, tem planos de
aplicar US$ 1,076 bilhão no projeto "Volta Grande", de onde sairiam 4,6
mil quilos de ouro por ano, durante duas décadas.
"A Belo Sun não tem mais direito de estar naquela área do que os
garimpeiros artesanais, que estão ali há seis décadas. Apesar disso, a
empresa age como se fosse proprietária da região, constrangendo os
moradores do local e pressionando sua saída", disse Leonardo Amorim,
advogado do Instituto Socioambiental (ISA). "Trata-se de uma mineradora
com um mero pedido de lavra e uma licença ambiental sub judice, numa
terra pública."