terça-feira, 2 de junho de 2015

Projeto bilionário prevê extração de ouro no Xingu

Projeto bilionário prevê extração de ouro no Xingu

Vista da Volta Grande do Xingu no rio que abrigará a hidrelétrica de Belo Monte e na região onde está a jazida de ouro
O rio Xingu vai deixar de ser palco exclusivo de Belo Monte, a polêmica geradora de energia em construção no Pará. Em uma região conhecida como Volta Grande do Xingu, na mesma área onde está sendo erguida a maior hidrelétrica do país, avança discretamente um megaprojeto de exploração de ouro. O plano da mineradora já está em uma etapa adiantada de licenciamento ambiental e será executado pela empresa canadense Belo Sun Mining, companhia sediada em Toronto que pretende transformar o Xingu no “maior programa de exploração de ouro do Brasil”.
O projeto é ambicioso. A Belo Sun, que pertence ao grupo canadense Forbes & Manhattan Inc., um banco de capital fechado que desenvolve projetos internacionais de mineração, pretende investir US$ 1,076 bilhão na extração e beneficiamento de ouro. O volume do metal já estimado explica o motivo do aporte bilionário e a disposição dos empresários em levar adiante um projeto que tem tudo para ampliar as polêmicas socioambientais na região. A produção média prevista para a planta de beneficiamento, segundo o relatório de impacto ambiental da Belo Sun, é de 4.684 quilos de ouro por ano. Isso significa um faturamento anual de R$ 538,6 milhões, conforme cotação atual do metal feita pela BM&FBovespa.
A lavra do ouro nas margens do Xingu será feita a céu aberto, porque “se trata de uma jazida próxima à superfície, com condições geológicas favoráveis”. Segundo o relatório ambiental da Belo Sun, chegou a ser verificada a alternativa de fazer também uma lavra subterrânea, mas “esta foi descartada devido, principalmente, aos custos associados.”
Para tirar ouro do Xingu, a empresa vai revirar 37,80 milhões de toneladas de minério tratado nos 11 primeiros anos de exploração da mina. As previsões, no entanto, são de que a exploração avance por até 20 anos. Pelos cálculos da Belo Sun, haverá aproximadamente 2.100 empregados próprios e terceirizados no pico das obras.
O calendário da exploração já está detalhado. Na semana passada, foi realizada a primeira audiência pública sobre o projeto no município de Senador José Porfírio, onde será explorada a jazida. Uma segunda e última audiência está marcada para o dia 25 de outubro. Todo processo de licenciamento ambiental está sendo conduzido pela Secretaria de Meio Ambiente do Pará. O cronograma da Belo Sun prevê a obtenção da licença prévia do empreendimento até o fim deste ano. A licença de instalação, que permite o avanço inicial da obra, é aguardada para o primeiro semestre do ano que vem, com início do empreendimento a partir de junho de 2013. A exploração efetiva do ouro começaria no primeiro trimestre de 2015, quando sai a licença de operação.
Todas informações foram confirmadas pelo vice-presidente de exploração da Belo Sun no Brasil, Hélio Diniz, que fica baseado em Minas Gerais. Em entrevista ao Valor, Diniz disse o “Projeto Volta Grande” é o primeiro empreendimento da companhia canadense no Brasil e que a sua execução não tem nenhum tipo de ligação com a construção da hidrelétrica de Belo Monte ou com sócios da usina.
“Somos uma operação independente, sem qualquer tipo de ligação com a hidrelétrica. Nosso negócio é a mineração do ouro e trabalhamos exclusivamente nesse projeto”, disse Diniz.
O “plano de aproveitamento econômico” da mina, segundo o executivo, ficará pronto daqui a seis meses. Nos próximos dias, a Belo Sun abrirá escritórios em Belém e em Altamira. Hélio Diniz disse que, atualmente, há cerca de 150 funcionários da empresa espalhados na Volta Grande do Xingu, região que é cortada pelos municípios de Senador José Porfírio, Vitória do Xingu e Altamira.
O local previsto para receber a mina está localizado na margem direita do rio, poucos quilômetros abaixo do ponto onde será erguida a barragem da hidrelétrica de Belo Monte, no sítio Pimental. A exploração da jazida, segundo Diniz, não avançará sobre o leito do rio. “A mina fica próxima do Xingu, mas não há nenhuma ação direta no rio.”
Para financiar seu projeto, os canadenses pretendem captar recursos financeiros no Brasil. De acordo com o vice-presidente de exploração da Belo Sun, será analisada a possibilidade de obter financiamento no BNDES. “Podemos ainda analisar a alternativa de abrir o capital da empresa na Bovespa. São ações que serão devidamente estudadas por nós.”
Segundo a Belo Sun, o futuro reservado para a região da mina, quando a exploração de ouro for finalmente desativada, será o aproveitamento do projeto focado no “turismo alternativo”, apoiado por um “programa de reabilitação e revegetação”. Na audiência pública realizada na semana passada, onde compareceram cerca de 300 pessoas, a empresa informou que haverá realocação de pessoas da área afetada pelo empreendimento e que a construção de casas será financiada pela Caixa Econômica Federal. A Belo Sun listou 21 programas socioambientais para mitigar os impactos que serão causados à região e à vida da população.

BRASIL : CRONOLOGIA DE 500 ANOS DE MINERAÇÃO

BRASIL :  CRONOLOGIA DE 500 ANOS DE MINERAÇÃO                                  
OURO - FERRO - DIAMANTE
PERÍODO - 1494 - 1803                                                           

1494. Firmado em 7 de junho, entre a Espanha e Portugal, o Tratado de Tordesilhas, que estabeleceu limites das novas descobertas. A parte leste do Brasil ficaria em poder de Portugal.
1500. Descobrimento, do Brasil por Pedro Álvares Cabral, em 22 de abril.
1552. Evidência mais antiga de ocorrência de ferro, noticiada por meio de carta a D. João III, Rei de Portugal, pelo Bispo Afonso Sardinha.
1590. Descoberta a primeira jazida de ouro, próximo ao Pico do Jaraguá, Capitania de São Vicente, nas proximidades da atual cidade de São Paulo.
1591. Introduzidas no Brasil as forjas catalãs, em Araçoiaba, nas proximidades da atual cidade de Sorocaba, São Paulo, onde anteriormente haviam sido identificadas ocorrências de ferro (magnetita), informadas por Afonso Sardinha.
1595. Organizada a primeira expedição ao interior do Brasil à procura de ouro, até a bacia do Rio Sapucaí, a partir de Parati, em incursão de Martim de Sá.
1597. Primeira tentativa de produção de ferro em escala comercial, em Araçoiaba, por Afonso Sardinha Filho.
1603. Primeira referência á legislação mineral no Brasil, de 15 de agosto.
1618. Elaborado o regimento das minas de São Paulo e São Vicente, restabelecendo a liberdade de exploração de jazidas, extensiva a índios e estrangeiros.
1652. Publicada pela primeira vez a legislação mineral, de I 5 de agosto de 1603. Nessa época, as jazidas de ouro em lavra situavam-se em Jaraguá, nas proximidades de São Paulo; Serra da Jaguamimbaba, hoje Serra da Mantiqueira, no local denominado Lagoas Velhas do Geraldo; Freguesia de Guarulhos, São Paulo; Serra do Uvuturuna; morro próximo à Vila do Apiaí; e ainda nos Distritos de Curitiba, Iguape, Cananéia e Vila de Serra Acima.
1674. Carta Régia incentiva os colonos a saírem em busca de ouro. Fernão Dias Pais Leme organiza uma bandeira, que explora por sete anos os vales dos Rios das Mortes, das Velhas, Paraopeba, Araçuaí e Jequitinhonha, de grande importância, pois, embora não tendo a expedição descoberto jazidas, traça o caminho de futuras descobertas.
1680. Primeira descoberta de ouro em terras do atual Estado de Minas Gerais, nas margens do Rio das Velhas, atribuída a Manuel Borba Gato.
1682. A bandeira de Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhangüera, apesar de não conseguir descobrir jazidas de ouro, encontra em Goiás indígenas com ornamentos de ouro nativo.
1699. A Bandeira de Antônio Dias chega onde hoje se localiza a cidade de Ouro Preto, então Vila Rica, na região das Minas de Ouro, atualmente o Estado de Minas Gerais, encontrando ouro em abundância
1700. Adotado o quinto do ouro, sistema de tributação previsto no regimento de 1603, que definia o pagamento à Coroa Portuguesa de 20% do ouro apurado e fundido.
1701. A Guerra de Sucessão na Espanha dificulta a exploração do ouro no Brasil, pois Portugal estava envolvido no conflito.
- São descobertas novas jazidas de ouro em Minas Gerais (Caeté, Cuiabá, Morro Vermelho e Ribeirão Comprido).
1702. Descoberta de ouro em Jacobina, Bahia Descoberta de ouro em Serro do Frio, Itacambeira e Conceição do Mato Dentro, Minas Gerais.
1703. Assinado o Tratado de Methuen, entre Portugal e a Inglaterra, que tem como conseqüência uma grande evasão do ouro da região das Minas de Ouro, recém descobertas.
1704. Descoberta jazida de ouro em São João del Rei e Santa Bárbara, Minas Gerais.
1706. Descoberta jazida de ouro em Airuoca, Minas Gerais.
1708. Final da Guerra dos Emboabas, que ocorreu em torno de uma disputa pela posse das minas de ouro, entre paulistas, que foram seus descobridores e primeiros colonizadores, e os emboabas, portugueses e outros brasileiros, que também aspiravam explorar o ouro.
1710. Definido em São Paulo que o quinto (imposto sobre a produção de ouro) seria cobrado à razão do número de bateias, isto é, per capita. Descobertas as jazidas de ouro de Pitangui, Minas Gerais.
1714. Entra em vigor o sistema tributário denominado "finta", que estabelece o pagamento de 30 arrobas de ouro ( 1 arroba = 14,7kg) à Coroa Portuguesa. A produção não necessita ser registrada
1719. O imposto volta a ser cobrado por meio do "quinto", pelas casas de fundição. É proibida a circulação de ouro em pó. O bandeirante Pascoal Moreira Cabral descobre ouro em Mato Grosso.
1720. Ocorre em Vila Rica a revolta de Filipe dos Santos, que, opondo-se à política tributária, lidera um movimento de relevância, devido ao número de mineradores participantes e pela maneira como seria neutralizado. Como conseqüência, é criada a Capitania das Minas, separando-se a região da Capitania de São Paulo.
- Descoberta rica jazida de ouro em terras de Mato Grosso, que dá origem à Vila de Cuiabá.
1721. Incentivados pelo governo da Capitania de São Paulo, Bueno Filho e João Leite da Silva formam expedição à procura de ouro em Goiás.
1725. Criado o imposto de capitação, que recai sobre escravos produtivos ou não, maiores de 14 anos, ou sobre o minerador quando este os não possuísse.
1727. Inicia-se a mineração de ouro no vale do Rio Araçuaí.
1729. Noticiada oficialmente a descoberta de diamantes no Tejuco, atual Diamantina, pelo Governador das Minas, Dom Lourenço de Almeida. Descoberta de ouro em Goiás (Serra Dourada, Arrais, Conceição e Cavalcanti).
1730. Cai o preço dos diamantes no mercado europeu, em função da produção diamantífera do Brasil.
1731. A Coroa Portuguesa proíbe a exploração de diamantes no Brasil.
1732. Descobertos diamantes na Bahia.
1733. Criada a Demarcação Diamantina, com o objetivo de assegurar à Coroa Portuguesa o monopólio na exploração dos diamantes.
1734. Grande prosperidade nas povoações próximas ao Tejuco (Diamantina), devida à exploração de diamantes no Rio Manso (Penha, Araçuaí, Rio Preto, Gouveia, Curimataí e Pouso Alto). O minerador deveria garantir 100 arrobas anuais de ouro à Coroa portuguesa, podendo o fisco recorrer, se necessário, à "derrama" (cobrança violenta de impostos), para completar a cota. Descoberta de ouro na chapada de São Francisco Xavier, Mato Grosso.
1735. Fundados os arraiais de Barra, Santana, Ferreiro, Ouro Fino, Anta, Santa Cruz, Guarinos e Meia Ponte (atual Pirenópolis), que constituem o núcleo minerador inicial em Goiás.
1736. Descoberta de ouro em São Félix, Goiás. 1737. Descoberta de ouro em Jaraguá, Goiás.
1740. Descoberta de diamantes em Goiás, nos Rios Claro e Pilões. Estabelecido o sistema de contratação, pelo qual o direito de lavra passava a ser dado a um único concessionário, reservando-se a Coroa portuguesa o direito exclusivo de compra dos diamantes.
1748. Goiás e Mato Grosso foram elevados à categoria de capitania.
1749. Descoberta de ouro em Cocais, Goiás. I750. O imposto de capitação é extinto por D. José I, Rei de Portugal, a pedido do Marquês de Pombal, Sebastião José de Carvalho e Melo.
1752. Criada uma casa de fundição em Vila Boa (hoje, o Município de Goiás, ou "Goiás Velho"), Goiás.
1754. Estabelecida uma casa de fundição em São Félix, transferida em 1719 para Cavalcanti, Goiás.
1760. Provável data da descoberta do topázio amarelo em Vila Rica, Minas Gerais. Descobertos cristais de berilo, crisoberilos, topázios azuis e brancos, e turmalinas verdes, em Itamarandiba, Americanos e Piauí, Minas Gerais.
1772. Criada uma empresa estatal denominada Real Extração, que passa a explorar diretamente os diamantes.
1777. O Marquês de Pombal afasta-se dos cargos que ocupava no Governo de Portugal. A capital da Colônia é transferida de Salvador para o Rio de Janeiro, buscando maior controle administrativo da região sul.
1780. O Governador de Minas sugere à Coroa portuguesa a implantação de uma empresa siderúrgica.
1784. Achado o meteorito de Bendengó, no sertão baiano, por Bernardino da Mota Botelho.
1785. O Governo português declara fora da lei a fabricação de jóias e de qualquer manufatura na Colônia, e ordena a destruição de todos os fomos existentes.
1789. Movimento da Inconfidência Mineira, com objetivos de independência da Colônia. É inspirado nos ideais da Revolução Francesa e na independência dos Estados Unidos.
179I. James Hutton, um dos fundadores da geologia moderna, lê perante a Sociedade Real Britânica um trabalho sobre a flexibilidade da Brazilian stone.
1792. Criada, no Rio de Janeiro, a Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho, que deu início ao ensino de Engenharia no País.
1803. Fechada a Real Extração de Diamantes. Elaborado um conjunto de medidas no Governo de D. João VI, em que se pretendia recuperar a economia mineral brasileira.

Como se forma o ouro? Como são descobertas novas jazidas?

Como se forma o ouro? Como são descobertas novas jazidas?

Esse metal raro e precioso surgiu do mesmo jeito que todos os outros elementos químicos: por causa de uma fusão nuclear. "No período de formação do Sistema Solar, 15 bilhões de anos atrás, núcleos dos átomos de hidrogênio e hélio, os elementos mais simples, combinaram-se a altíssimas temperaturas, dando origem a elementos mais complexos, como o ouro", afirma o geólogo Roberto Perez Xavier, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Na Terra, formada há 4,5 bilhões de anos, o ouro apareceu na forma de átomos alojados na estrutura de outros minerais. Mas a quantidade é muito pequena. Para se ter uma idéia, na crosta terreste - a camada mais superficial do planeta - em cada bilhão de átomos, apenas cinco são de ouro. As jazidas apareceram milhões de anos atrás, criadas pela ação de processos geológicos que modificaram a cara da superfície terrestre, como vulcões e erosões.
O resultado é que o ouro hoje pode ser encontrado e extraído tanto de minas subterrâneas - a até 1,5 quilômetro de profundidade - quanto de minas e garimpos a céu aberto - onde o metal é retirado a apenas 50 metros da superfície - ou mesmo do leito de um rio. Quando uma rocha contendo ouro é encontrada, ela precisa ser tratada quimicamente para que o mineral se separe de outros elementos. "Nas jazidas, a concentração de ouro é de apenas alguns gramas por tonelada extraída", afirma Roberto. Não é à toa que a produção mundial é pequena: cerca de 2 500 toneladas por ano. Para encontrar novos depósitos de ouro, os geólogos precisam de um arsenal de informação. "Primeiro, imagens de satélite apontam, no terreno, ou falhas geológicas ou a presença de certos minerais e rochas que indicam a ocorrência de uma jazida. Depois, é preciso fazer um mapeamento geológico da região, com coleta de amostras de rochas, solo e sedimentos para analisar as áreas que podem ter o metal. Se houver alguma certeza, é hora de furar o terreno. Aí, uma boa dose de sorte também ajuda", diz Roberto.

Colecionador de Hong Kong bate recorde e paga US$ 33 milhões por diamante azul

Colecionador de Hong Kong bate recorde e paga US$ 33 milhões por diamante azul

O preço foi cerca do dobro das estimativas antes do leilão

Um comprador de Hong Kong pagou US$ 32,6 milhões por um diamante azul de quase 10 quilates em leilão
AFP
realizado pela Sotheby's em Nova York, evidenciando a crescente demanda por essas pedras brilhantes por ricos colecionadores chineses.

Um colecionador de Hong Kong, que não foi identificado, derrotou seis outros concorrentes e estabeleceu um novo preço por quilate já pago por qualquer diamante, disse a Sotheby's em um comunicado nesta sexta-feira. O preço foi cerca do dobro das estimativas antes do leilão.

A China, mercado de diamantes com crescimento mais rápido, está impulsionando a demanda global no setor, com gerações mais jovens de chineses escolhendo as pedras preciosas no lugar de peças de ouro para marcar noivados e votos matrimoniais.

As vendas de joias de diamantes na China cresceram 12% anualmente de 2008 a 2013, de acordo com uma estimativa deste ano da revendedora De Beers. Esse é o segundo maior mercado, atrás apenas dos EUA, em um mercado de US$ 79 bilhões.

Cai produção mundial de diamantes

Cai produção mundial de diamantes

Yves Herman/Reuters
A produção mundial de diamantes caiu 3,7% em 2013 em relação ao ano anterior devido às poucas vendas, que caíram 16%, segundo dados publicados na conferência de Windhoek. A produção de diamantes passou de 168 milhões de quilates em 2012 para 161,8 milhões de quilates no ano passado.

O comércio de diamantes passou de US$ 37 bilhões em 2012 para US$ 30 bilhões em 2013. Os países produtores de diamantes estão reunidos desde terça-feira na Namíbia para avaliar os esforços do processo de Kimberley, cujo objetivo é acabar com o comércio ilegal de pedras preciosas para financiar conflitos.
Essa é uma oportunidade para comprar diamantes, pois a valorização vai ser enorme, assim como os alvarás de diamantes espalhados no rico Brasil,  em todo o país tem diamantes, mais em MG, BA, RO, MT, PI, ETC..Boa sorte...