quarta-feira, 3 de junho de 2015

Encontro com Plutão


Encontro com Plutão


Em menos de seis semanas a nave New Horizon vai passar muito próxima de Plutão, um planeta anão cheio de surpresas.

Plutão está tão longe da Terra que somente agora, com imagens geradas pelo Hubble em 2012, foram descobertas duas de suas 5 luas: Styx e Kerberos (P4 e P5).

Pluto, na realidade, é um sistema binário composto pelo planeta anão e sua principal lua Charon, descoberta em 1978. Estes dois corpos são circundados por quatro pequenas luas: Styx, Nix, Kerberos e Hydra (veja a imagem).

Kerberos (P5) uma das últimas descobertas, é feita de um material escuro, que não reflete a luz e tem 33% da massa das luas Nix e Hydra. Acredita-se que ele tenha sido capturado pelo sistema gravitacional de Plutão e suas luas.

A confirmação desta hipótese deve ocorrer em menos de dois meses quando a espaçonave New Horizon vai se encontrar com Plutão.

A nave foi lançada em janeiro de 2006 com objetivo de estudar Plutão e alguns asteroides do Cinturão de Kuiper. Após 9 anos e 6 meses, no dia 14 de julho, ela passará a 12.500 km de Plutão.

Na sua viagem à Plutão a nave fotografou o asteroide rochoso 132524 APL de 2.300m de diâmetro.

Codelco equilibra a queda na produção de Chuqui, 42.000 novos empregos serão criados até 2025


Codelco equilibra a queda na produção de Chuqui, 42.000 novos empregos serão criados até 2025




A exaustão anunciada da maior mina do mundo de cobre preocupava a chilena Codelco.

No entanto, as últimas notícias dadas pelo Vice-presidente da operação norte, Octavio Araneda, são animadoras. Segundo o executivo a produção dos projetos norte atingiu 211.000 toneladas de cobre fino em 2015 e contrabalança a queda de 36% de Chuqui. As minas que mais contribuíram foram Gabriela Mistral e Ministro Hales.

No momento a produção de cobre da Codelco nada mudou em relação a 2014.

Quando o desenvolvimento da mina subterrânea de Chuquicamata estiver finalizado o desequilíbrio desaparecerá e a Codelco voltará a aumentar a produção de cobre consolidando a sua posição de número um.

Big data reduz custos e aumenta a produção de óleo e gás nos xistos dos Estados Unidos


Big data reduz custos e aumenta a produção de óleo e gás nos xistos dos Estados Unidos



Em 2014, com a queda dos preços do barril de petróleo, os americanos que operavam 1.536 sondas para a pesquisa de gás dos folhelhos (xistos) reduziram o número para 646. Era um desastre iminente e a OPEP celebrava.

Ocorre que quando os preços caem, reduzindo as margens, algumas empresas (aquelas mais inteligentes) trabalham. É o momento da virada de mesa quando os custos são reduzidos, a eficiência aumenta e as inovações e invenções são realizadas.

É assim que funciona o ser humano ao longo da história: quanto mais pressão maior a sua capacidade criativa.

É o que está ocorrendo nos Estados Unidos em 2015.

Apesar do menor número de sondas a produção de gás e óleo aumentou. Nos folhelhos do Eagle Ford, por exemplo, um dos maiores dos EUA, a produção de abril aumentou 22% em relação ao abril de 2014.

Parte dessa nova revolução é tecnológica e tem nome: “big data”.


O que se vê, ao longo dos últimos anos, é que a exploração de gás e óleo nos folhelhos vem crescendo, depurando e reinventando a um ritmo assustador. Esses dados, que estavam desconexos, começam a ser trabalhados: é o big data criando um novo renascimento do óleo e gás americanos.

Segundo os geólogos de petróleo cada furo cria 15 terabytes de informação. Essa massa de dados, quando adequadamente tratada gera economia e eficiência.

A sondagem de furos horizontais evoluiu e até as sondas, chamadas “walking rigs” permitem a exploração simultânea de vários furos. A mistura de água, areia e químicos, fundamental para o fracking, passa a ser controlada por computadores em “real time”. Esse fluxo de dados está sendo usado pelos geólogos e engenheiros de petróleo para aumentar a eficiência, melhorar o mapeamento, reduzir os custos e aumentar a produção.

É a otimização dos dados do “big data” .

Outro fator que mudou é a velocidade de produção. Os produtores resolveram esperar e manter o óleo e gás no chão quando os preços do barril estão deprimidos, injetando a água, químicos e areia em momentos precisos da história econômica do furo.

Como mais de 50% do custo do processo é derivado da injeção de líquidos (fracking) estes custos estão sendo adiados para o momento certo, quando a empresa tem certeza do lucro.

É a certeza de operar acima do break even, coisa que só uma empresa altamente moderna e otimizada pode fazer.

Hoje existem centenas de furos quase completos nos Estados Unidos, só esperando o momento do fracking para iniciar a produção. Em outras palavras, à medida que o barril de petróleo sobe, ondas produtivas de óleo e gás virão desses furos quase completos.

Com essa evolução tecnológica surge espaço para novos profissionais capazes de analisar e interpretar o big data, otimizando, reduzindo custos e salvando o dia...

Exportações de minério de ferro brasileiras batem recordes negativos


Exportações de minério de ferro brasileiras batem recordes negativos



O ano de 2015 está sendo péssimo para os mineradores e exportadores de minério de ferro.

Em meio a preços baixos do minério declinaram, também, as exportações.

Em abril as exportações de minério de ferro já sofreram uma retração muito preocupante, de 43,7%.


A queda das exportações só não foi pior do que a das importações que decresceram 18,1%.


New Liberty a primeira mina de ouro da Libéria sobrevive o Ebola e entra em produção


New Liberty a primeira mina de ouro da Libéria sobrevive o Ebola e entra em produção



A junior canadense Aureus Mining sobreviveu a pior epidemia de Ebola do continente africano.

Aureus é dona da New Liberty a primeira mina de ouro da Libéria. O Projeto recebeu um CAPEX de US$172 milhões e produziu o seu primeiro lingote na sexta-feira.

Segundo David Reading o CEO da Aureus, por pouco o Ebola não acabou com os recursos e investimentos da mineradora. Se a empresa paralisasse os seus investimentos eles teriam perdido tudo.

Para operar no meio da epidemia eles tiveram que praticamente selar o projeto e medir a temperatura de todas as pessoas que tentavam entrar na área da mina. A cada duas ou três horas uma nova tomada de temperatura era efetuada nos empregados identificando, desta forma, aqueles que haviam contraído a doença. As medidas, que custaram dezoito milhões de dólares adicionais, foram tão bem sucedidas que nenhum dos 1.000 funcionários contraiu o vírus.

Prevê-se que a Liberty estará em full ainda em 2015 quando será uma das maiores geradoras de renda de todo o país.