sábado, 6 de junho de 2015

Quadrilátero Ferrífero (MG)

Quadrilátero Ferrífero (MG)

O Quadrilátero Ferrífero esta localizado em MInas Gerais é uma área de grande beleza natural com concentrações econômicas de ouro, ferro, manganês, dentre outros recursos minerais, é a maior produtora nacional de minério de ferro (60% da produção brasileira), que é transportado em ferrovias para o porto Tubarão, em Vitória, capital do Espírito Santo.





Sobre a área
Se estende por uma área aproximada de 7.000 km2, na porção central do Estado de Minas Gerais, e representa uma região geologicamente importante do Pré-Cambriano brasileiro. Esta região foi assim denominada devido a orientação das principais serras que a limitam, constituídas de minério de ferro, que descrevem um quadrilátero ao delimitar a área.
É uma área vizinha a Belo Horizonte formada pelas cidades de Sabará, Rio Piracicaba, Congonhas, Casa Branca, Itaúna, Itabira, Nova Lima, Santa Bárbara, Mariana, Ouro Preto, entre outras.

A descoberta de ouro nessa área ocorreu no final do século XVII, fato que proporcionou a criação de importantes cidades mineiras e também atraiu grandes fluxos migratórios de mineradores, contribuindo para a ocupação do interior do Brasil, visto que nesse período a população se concentrava nas áreas litorâneas.


Atividades no Local
O Quadrilátero Ferrífero continua sendo a região de maior concentração urbana de Minas Gerais,além de ser uma área de fundamental importância para o desenvolvimento econômico estadual.
A intensa exploração desses recursos sem uma devida preocupação ambiental desencadeou uma série de impactos na natureza. Entre os problemas detectados estão a poluição do lençol freático e do solo, perda de biodiversidade, descarte inadequado de resíduos perigosos e erosões.
Porém, atualmente, o local é fiscalizado por órgãos ambientais, sendo necessário o comprimento de leis rígidas para a exploração dos minérios, garantindo, assim, a redução dos transtornos provocados pela mineração.

Serra dos Carajás (PA)

Serra dos Carajás (PA)

A Serra dos Carajás esta situada na região central do Pará. 
Uma verdadeira “mina de ouro”, a região esconde em suas entranhas minério de ferroourocobre, zinco, manganêsprata, bauxita, níquelcromoestanho tungstênio  em quantidades ainda desconhecidas e que fizeram da “Província Mineral de Carajás” uma das regiões mais ricas em minérios do mundo.



História
A primeira jazida de minério de ferro foi descoberta em 1967 quando o helicóptero com o geólogo Breno dos Santos, da US Steel, foi obrigado a um pouso de emergência em uma clareira na região. Mas aquela clareira não era proposital, eles haviam pousado em uma “canga” – uma região onde o minério de ferro está tão rente à superfície que vegetação não consegue crescer de forma normal. O geólogo, durante o voo, havia notado diversas clareiras como aquela pela região, o que não é nada comum. Pronto. Estava descoberta a maior reserva de minério de ferro do mundo.



Atividades na Areá
Na área de mineração é realizado o Projeto Grande Carajás (lançado no fim da década de 1970 e teve por objetivo realizar a exploração integrada e em alta escala dos recursos minerais dessa província mineralógica) engloba uma das maiores áreas de exploração de minérios do mundo e está ligado às atividades da Vale, que é a maior mineradora de ferro do mundo, privatizada em 1998. 

 
Área do Projeto Grande Carajás

Garimpo de Margem e de Leito

Garimpo de Margem e de Leito


O garimpo é a atividade de exploração de minérios muitos deles valiosos como, por exemplo, o ouro, diamantes, topázio imperial entre outros... A atividade garimpeira pode ser feita em céu aberto ou em minas escavadas por maquinas, é um modo de extração mineral já há muito tempo no mundo.

Garimpo de margem



O que é...
O garimpo de margem pode ser feito com peneiras manualmente em córregos como está mostrando a imagem, o garimpo de margem destrói a mata ciliar do local (o que pode causar erosão em um dia de chuva). E também há o decapeamento que é a retirada do solo do local que estão sendo extraído, para facilitar o trabalho dos garimpeiros a retirada do minério (que no caso da imagem é o topázio) os garimpeiros fazem uma expansão do território de extração usando as lavras que são cortes no solo para maior espaço de mineração, e ao decorrer da escavação para baixo das lavras, nas rochas é muito comum encontrar quartzo onde a ocorrência de topázio imperial. Essas fontes de escavação podem medir em media de 2 a 7 metros dependendo do terreno trabalhado.


Garimpo de leito


O que é...
O garimpo de leito manual é muito simples como mostra na imagem o garimpeiro escava no leito do rio, pega o material que ele escavou e faz o processo de peneiração, para pegar os minérios como topázio imperial, ouro e outros... Mas também existe outro tipo de garimpo de leito que não é feito manualmente, é feito com uma draga para ter melhor rendimento veja na imagem.





Draga
A draga faz uma escavação e pega os materiais muito mais rápido do que manualmente, e quando a draga pega esse material, o material cai numa peneira e separa o minério da lama e água e depois só é necessário o garimpeiro recolher o minério.

Garimpo de Diamantes em Poxoréu no Mato Grosso.

Garimpo de Diamantes em Poxoréu no Mato Grosso.


Trabalho de garimpagem de diamantes.
Garimpo de Diamantes em Poxoréu no Mato Grosso.


Poxoréu é um município brasileiro do estado de Mato Grosso. Localiza-se a uma latitude 15º50'14" sul e a uma longitude 54º23'21" oeste, estando a uma altitude de 360 metros. O povoamento do município de Poxoréu teve início em junho de 1924, quando se deu a descoberta das primeiras gemas diamantíferas na região. João Ayrenas Teixeira, acompanhado de mais seis garimpeiros, organizara uma expedição à terra dos índios bororos, localizadas nas adjacências do paralelo 16. Seu objetivo era encontrar ouro ou pedras preciosas. No dia 24 de junho eles chegam às margens de um córrego, onde realizam as primeiras prospecções, encontrando sete xibius. Em razão desse fato, e por serem eles sete companheiros, deram o nome àquele riacho de Sete. Nos dias seguintes eles continuaram com as prospecções, encontrando pedras maiores e reconhecendo a riqueza das jazidas descobertas. A notícia se espalhou rapidamente. E, logo afluíram para a região grandes levas de garimpeiros, ao ponto de um jornal da capital relatar a existência no povoado de São Pedro, como ficou conhecida a aglomeração, de três mil pessoas. São Pedro teve os seus dias de glória mas, em função das novas descobertas, não conseguiu manter seu status quo. Michael Baxter em seu livro Garimpeiros de Poxoréu, ao falar sobre o processo de ocupação da região, enumera que em novembro de 1924, e em janeiro de 1925, são descobertas as jazidas de Todos os Santos e de Rio das Pombas, respectivamente. E em julho de 1926 foram descobertos os "depósitos de vale e terraço" localizados no sopé do Morro da Mesa. Essas últimas descobertas atraíram os garimpeiros para Morro da Mesa, em função de sua grande riqueza. E, ali iniciou-se uma pequena povoação, a qual ficou inicialmente conhecida como Morro da Mesa. Um incêndio ocorrido em outubro de 1927 destruiu mais da metade das edificações de São Pedro, bem como as esperanças de crescimento daquela comunidade, e assegurando a ascendência de Morro da Mesa, doravante conhecida como Poxoréu, o mesmo nome de um dos rios que banha a povoação e que, a partir daí, passa a ser o centro das atenções. Em 1932 Poxoréu é elevado a distrito de paz, dentro do município de Cuiabá. Baxter, em seu Garimpeiros de Poxoréu, cita que "desde o começo havia crianças na corrutela, e em agosto de 1927, uma escola primária foi estabelecida". Tratava-se da Escola Particular Presidente Dr. Mário Corrêa da Costa, criada pela Decreto Presidencial nº. 776, de 24 de agosto de 1927. Em 26 de outubro de 1938, pelo Decreto nº. 206, foi criado o município de Poxoréu, o qual foi, oficialmente, instalado em 1 de janeiro de 1939, tendo como primeiro administrador o interventor Luiz Coelho de Campos, nomeado pelo interventor estadual Cel. Júlio Müller. A população de Poxoréu passa por um processo de reformulação desde 1991, quando as jazidas diamantíferas começaram a mostrar sinais evidentes de esgotamento. Até então, seu território era ocupado geograficamente por dois grupos populacionais distintos, os agropecuaristas e os garimpeiros de diamante. A caracterização desses segmentos populacionais é totalmente adversa. Enquanto os agropecuaristas são por natureza sedentários, estabelecendo raízes e fixando as suas fazendas, os garimpeiros são mais nômades, constituindo-se numa população flutuante, a qual está sempre em busca de regiões onde o mineral é mais abundante e com extração facilitada.

Bahia terá a maior mina de ouro a céu aberto em Santaluz

Bahia terá a maior mina de ouro a céu aberto em Santaluz

Com previsão de lançamento da pedra fundamental para o próximo dia 15 de agosto, a Yamana
Gold trabalha em ritmo acelerado, numa área de 450 hectares, para o projeto de implantação da maior mina de ouro a céu aberto no estado da Bahia, localizada no municipio de Santaluz, na região semiárida. Com um investimento estimado em torno de R$ 323,3 milhões, o projeto prevê a produção de 243,3 kg/mês de ouro.
O pesidente da CBPM, Alexandre Brust, e o diretor técnico, Rafael Avena Neto, visitaram a mina acompanhados de Marcos Moraes Silva e Gracílio Varjão, respectivamente gerente de projeto e gerente de minas da empresa canadense. Uma equipe de geólogos e técnicos da CBPM se juntou ao grupo para reconhecimento das atividades de implantação da mina e planta de beneficiamento e processamento do Projeto Ouro C1-Santaluz.
O Projeto C1-Santaluz fica em áreas arrendadas pela Companhia Baiana de Pesquisa Mineral – CBPM, que fez as primeiras cavas. O local, na área da Fazenda Maria Preta, região do Rio Itapicuru, a 35 km da sede, passa por uma rápida transformação. São várias máquinas trabalhando, equipamentos chegando, serviços de terraplanagem da planta de britagem da mina de ouro e estradas abertas. “A placa de moinho já está quase pronta. Quando colocar a placa em cima da base será a nossa inauguração”, prevê o gerente de Projeto da empresa, Marcos Moraes da Silva.
Dividendos para o município
Na fase de implantação, a estimativa da Yamana é de criar 600 empregos diretos e 600 indiretos. Na fase de produção, a previsão é que sejam gerados 332 empregos diretos e 996 indiretos. Segundo o gerente de Minas, Gracílio Varjão, que veio de Carajás (PA) para apostar no projeto da Yamana no semiárido baiano, “a previsão inicial de vida útil da mina é de 9,5 anos”.
De acordo com estimativas de Marcos Moraes, “quando chegar a fase de produção, somente de impostos, a arrecadação do município de Santaluz pode atingir R$ 2 milhões/mês, maior do que a receita bruta que o municipio tem hoje”.
Além disso, ainda nesta fase, a Yamana Gold prevê a construção de uma pista de pouso, que depois será utilizada pelo municipio, sem falar nos empregos diretos e indiretos que serão gerados. “Desde já, as mudanças têm causado efeito na cidade, com a subida de preços dos imóveis e do aluguel”, destaca Marcos.