domingo, 7 de junho de 2015

Noite de ouro

Noite de ouro

 

 

Festa promovida pela joalheria Chopard em Cannes teve como cenário uma mina de ouro reconstituída.
Da redação - Durante o Festival de Cinema de Cannes, um dos eventos mais aguardados é a gala promovida pela Chopard - parceira oficial do evento. Este ano, sob o tema Gold Night, a festa aconteceu no dia 18 de maio, e teve cenografia inspirada em uma mina de ouro.
Um túnel simulava a entrada da mina, havia vagões e até as cadeiras seguiam o tema, lembrando pepitas de ouro. Em meio à suntuosa decoração, os convidados foram recebidos por Caroline Scheufele, co-presidente e diretora artística da Chopard, e ainda puderam conferir um show de Robbie Williams.
Entre as tops que prestigiaram a festa, estavam as brasileiras Ana Beatriz Barros e Adriana Lima e a russa Irina Shayk, produzidas com joias Chopard. Com looks dourados, Caroline Scheufele e Kristina Bazan, blogueira suíça, posam para fotos durante a Gold Night.
A modelo Poppy Delevingne com joias Chopard: o colar tem nada menos que 100 quilates de safiras e 44 quilates de diamantes!

-------------------
Parceira oficial do Festival de Cinema de Cannes, desde 1998 a Chopard produz o troféu da premiação, a Palma de Ouro - cujo design inspirou a criação da coleção Palme Verte. São brincos, pingente, anel e pulseira fabricados com ouro fairmined 18 k. Esta nova coleção faz parte do projeto “The Journey”, lançado em 2013, em parceria com a Eco-Age.


A Chopard  irá apresentar  novas criações de alta joalheria durante o Festival de Cinema de Cannes. Um dos destaques é uma peça projetada por Marion Cotillard.
Da redação - A atriz francesa Marion Cotillard projetou uma joia especial para a coleção cápsula Green Carpet (The Journey), que será uma das novidades apresentadas pela Chopard durante o  Festival de de Cannes. A 68ª edição da mostra de cinema começa nesta quarta-feira (13).
Parceira oficial do Festival desde 1998, a Chopard  confecciona o troféu dado aos premiados, a famosa Palma de Ouro, além de ter suas joias desfiladas por estrelas e astros. A cada ano, a maison adiciona novas peças de alta joalheria à coleção Red Carpet. Em 2015, serão 68 joias únicas, com diamantes e gemas coloridas, como esmeraldas, rubis, turmalinas Paraíba e ametistas.

Green Carpet
Já as primeiras joias da coleção The Journey (ou Green Carpet, como ficou conhecida) foram lançadas durante o Festival de Cinema de Cannes em 2013 (veja aqui) e, desde então, a Chopard está comprometida em desempenhar um papel pioneiro na indústria do luxo, estabelecendo novos padrões ambientais e sociais para a fabricação de joias e relógios. A “jornada” tem foco em questões como a rastreabilidade de matérias-primas e o desenvolvimento sustentável. (saiba mais aqui)
Peça one-of-a-kind, com inspiração Art Déco, a joia criada por Marion Cotillard traz um novo material para a coleção Green Carpet: opalas negras australianas. Estas gemas exclusivas vêm da Aurora Gems, uma empresa familiar fundada em 1962, no interior da Austrália. No comando da mina, a família Hatcher gerencia a mineração, polimento e venda, sem qualquer terceirização, garantindo total rastreabilidade.

A pulseira é feita com diamantes e opalas, e é ligada por uma corrente delicada a um anel decorado com uma magnífica opala negra de  8,6 quilates. Caroline Scheufele, co-presidente e diretora artística da Chopard, e Marion Cotillard  já estão trabalhando em uma segunda criação, um colar com a mesma inspiração.
Ainda bem jovem, Marion Cotillard desenvolveu o interesse em ecologia e questões ambientais. Antes de ser reconhecida internacionalmente, ela se engajou ao movimento Greenpeace, com o qual ela viajou para o exterior em várias ocasiões no papel de porta-voz. Neste contexto, a atriz  visitou o Congo durante o verão de 2010 para denunciar a exploração da floresta tropical primária na África. Em fevereiro de 2015, ela foi convidada por François Hollande a integrar a delegação presidencial em uma visita a Manila sobre o tema do aquecimento global.

CIRCUITO DO OURO








Cada esquina sussurra a liberdade nas 19 cidades desse importante destino turístico. O Ciclo do Ouro foi o mais rico período da história do século XVIII. O metal amarelo e tão cobiçado, revolucionou o mundo. Em todos os municípios, o patrimônio arquitetônico é testemunha desse passado histórico-cultural.

Ao lado desse fabuloso acervo, a natureza oferece belezas que precisam ser conhecidas e preservadas. O Circuito do Ouro é um programa turístico desenvolvido e apoiado pela Secretaria de Estado do Turismo de Minas Gerais, que se propõe a promover o turismo, difundir cultura, preservar o ambiente natural e gerar empregos e renda para os municípios mineiros.

Compõem este percurso os municípios de Barão de Cocais, Belo Vale, Bom Jesus do Amparo, Caeté, Catas Altas, Congonhas, Itabira, Itabirito, Mariana, Nova Lima, Ouro Branco, Ouro Preto, Piranga, Raposos, Rio Acima, Sabará, Santa Bárbara, Santa Luzia e São Gonçalo do Rio Abaixo.

O  Circuito do Ouro teve seu acesso facilitado ao ser desbravado pelos bandeirantes, devido à presença do Rio das Velhas, utilizado como caminho natural de penetração pelo interior. Em suas margens, foram encontradas as primeiras pepitas de ouro da região, em local denominado Sabará - buçu, onde, nos fins do século XVII, se formou o arraial de Sabará. 
O Circuito do Ouro foi palco, ainda, dos primeiros conflitos ocorridos na zona mineradora. O conflito que mais destacamos denomina-se 'Guerra dos Emboabas', cuja luta baseou-se na disputa do controle do sistema de mineração pelos paulistas que julgavam-se no direito de possuí-las, já que as haviam descoberto, conquistando assim privilégios econômicos e políticos.

Figura extremamente popular na época do descobrimento do ouro foi o 'tropeiro'. Além de sua função econômica, ele adquiriu um papel social de portador de notícias, representando, assim, um verdadeiro elo entre os grandes e os pequenos núcleos urbanos. O tropeiro era quem comprava, nos grandes centros abastecedores, gêneros de toda a espécie e os levava para o interior, ganhando, sobre as vendas, porcentagens exorbitantes. Em pouco tempo, adquiria fortuna, prestígio social e ingressava na carreira política.

A Igreja, nesta época, representou um papel relevante no processo de colonização e organização da sociedade do Circuito do Ouro. No momento em que o ouro era detectado em determinada região, iniciava-se o processo de ocupação da área. Uma das primeiras providências tomadas pelos povoadores era a construção de uma capela. Sua construção era feita em local estratégico, ou seja, à beira dos caminhos, funcionando como ponto de atração das populações diversas que, construíam suas moradias em torno do santuário, formando, assim, os primeiros núcleos urbanos.

O papel da Igreja, e mais especificamente dos clérigos, foi da maior importância, já que eram as únicas autoridades capazes de pôr freio aos abusos cometidos pela população, na sua maioria composta de aventureiros ávidos de riqueza fácil. Inicialmente, a capela era de construção muito pobre, mas à medida que o arraial progredia, a capela era reconstruída com material de melhor qualidade e ampliava seu tamanho. Com sua reforma, a capela era alçada à categoria de Igreja Matriz.

As sociedades locais se dividiam em Irmandades, compostas geralmente pelos homens mais categorizados do arraial. Desta maneira, formou-se a Irmandade do Santíssimo Sacramento e das Ordens Terceiras de Nossa Senhora do Carmo e de São Francisco, ocupadas pelos homens brancos.Os homens de cor, em geral escravos, ocupando a base inferior da sociedade, formaram as Irmandades de Nossa Senhora do Rosário, Santa Efigênia e Nossa Senhora das Mercês; os mestiços e mulatos  ficaram, por sua vez, associados às Irmandades de São José, Cordão de São Francisco e Nossa Senhora do Amparo. Esta divisão justifica o número excessivo de construções religiosas nas cidades que compõem o Circuito do Ouro.

Como exemplo desta manifestação, para visitar, admirar e se exaltar, citamos a Igreja matriz de Nossa Senhora da Conceição e Igreja do Carmo de Sabará, a matriz de Santo Antônio de Santa Bárbara, a matriz de Nossa Senhora do Bom Sucesso de Caeté, a matriz de Nossa Senhora da Conceição de Catas Altas, e muitas outras irmandades mais pobres como as do Rosário dos Pretos, espalhadas pelas diversas cidades que compõem o Circuito do Ouro.
A cidade de Ouro Preto é considerada o foco central desse Circuito, dada a grandeza de seu legado histórico, artístico e arquitetônico. Patrimônio Universal da Humanidade, tem como marco inicial a Igreja de Nossa Senhora de Conceição de Antônio Dias (1727), projeto de Manoel Francisco Lisboa.






                                 SABARÁ- MG


Fonte: CPRM


ALEXANDRITAS

ALEXANDRITAS

A mais rara e valiosa variedade de crisoberilo exibe as cores verde e vermelha, as mesmas da Rússia Imperial, e seu nome é uma homenagem a Alexandre Nicolaivich, que mais tarde se tornaria o czar Alexandre II; de acordo com relatos históricos, a sua descoberta, nos Montes Urais, em 1830, deu-se no dia em que ele atingiu a maioridade.

Como uma das mais cobiçadas gemas, esta cerca-se de algumas lendas, a mais difundida das quais diz que o referido czar teria ordenado a execução de um lapidário, depois que este lhe devolveu uma pedra de diferente cor da que lhe houvera sido confiada para lapidar.

Esta lenda deve-se ao fato de que a alexandrita apresenta um peculiar fenômeno óptico de mudança de cor, exibindo uma coloração verde a verde-azulada (apropriadamente denominada “pavão” pelos garimpeiros brasileiros) sob luz natural ou fluorescente e vermelha-púrpura, semelhante a da framboesa, sob luz incandescente. Quanto mais acentuado for este cambio de cor, mais valorizado é o exemplar, embora, para alguns, os elevados valores que esta gema pode alcançar devam-se mais a sua extrema raridade que propriamente à sua beleza intrínseca.

Esta instigante mudança de cor deve-se ao fato de que a transmissão da luz nas regiões do vermelho e verde-azul do espectro visível é praticamente a mesma nesta gema, de modo que qualquer cambio na natureza da luz incidente altera este equilíbrio em favor de uma delas. Assim sendo, a luz diurna ou fluorescente, mais rica em azul, tende a desviar o equilíbrio para a região azul-verde do espectro, de modo que a pedra aparece verde, enquanto a luz incandescente, mais rica em vermelho, faz com que a pedra adote esta cor.

Este exuberante fenômeno é denominado efeito-alexandrita e outras gemas podem apresentá-lo, entre elas a safira, algumas granadas e o espinélio. É importante salientar a diferença entre esta propriedade e a observada em gemas de pleocroísmo intenso, como a andaluzita (e a própria alexandrita), que exibem distintas cores ou tons, de acordo com a direção em que são observadas e não segundo o tipo de iluminação a qual estão expostas.

Analogamente ao crisoberilo, a alexandrita constitui-se de óxido de berílio e alumínio, deve sua cor a traços de cromo, ferro e vanádio e, em raros casos, pode apresentar o soberbo efeito olho-de-gato, explicado detalhadamente no artigo anterior, no qual abordamos o tema do crisoberilo.

As principais inclusões encontradas na alexandrita são os tubos de crescimento finos, de forma acicular, as inclusões minerais (micas, sobretudo a biotita, actinolita acicular, quartzo, apatita e fluorita) e as fluidas (bifásicas e trifásicas). Os planos de geminação com aspecto de degraus são também importantes características internas observadas nas alexandritas.

Atualmente, os principais países produtores desta fascinante gema são Sri Lanka (Ratnapura e diversas outras ocorrências), Brasil, Tanzânia (Tunduru), Madagascar (Ilakaka) e Índia (Orissa e Andhra Pradesh).

No Brasil, a alexandrita ocorre associada a minerais de berílio, em depósitos secundários, formados pela erosão, transporte e sedimentação de materiais provenientes de jazimentos primários, principalmente pegmatitos graníticos. Ela é conhecida em nosso país pelo menos desde 1932 e acredita-se que o primeiro espécime foi encontrado em uma localidade próxima a Araçuaí, Minas Gerais. Atualmente, as ocorrências brasileiras mais significativas localizam-se nos estados de Minas Gerais (Antônio Dias/Hematita, Malacacheta/Córrego do Fogo, Santa Maria do Itabira e Esmeralda de Ferros), Bahia (Carnaíba) e Goiás (Porangatú e Uruaçú).

A alexandrita é sintetizada desde 1973, por diversos fabricantes do Japão, Rússia, Estados Unidos e outros países, que utilizam diferentes métodos, tais como os de Fluxo, Czochralski e Float-Zoning, inclusive na obtenção de espécimes com o raro efeito olho-de-gato.

A distinção entre as alexandritas naturais e sintéticas é feita com base no exame das inclusões e estruturas ao microscópio e, como ensaio complementar, na averiguação da fluorescência à luz ultravioleta, usualmente mais intensa nos exemplares sintéticos, devido à ausência de ferro, que inibe esta propriedade na maior parte das alexandritas naturais.

Na prática, a distinção por microscopia é bastante difícil, seja pela ausência de inclusões ou pela presença de inclusões de diferente natureza, porém muito semelhantes, o que, em alguns casos, requer ensaios analíticos mais avançados, não disponíveis em laboratórios gemológicos standard.
O custo das alexandritas sintéticas é relativamente alto - mas muito inferior ao das naturais de igual qualidade - pois os processos de síntese são complexos e os materiais empregados caros. O substituto da alexandrita encontrado com mais frequência no mercado brasileiro é um coríndon sintético “dopado” com traços de vanádio, que também exibe o câmbio de cor segundo a fonte de iluminação sob a qual se observa o exemplar. Eventualmente, encontram-se, ainda, espinélios sintéticos com mudança de cor algo semelhante à das alexandritas.

Churrasqueira de ouro

Churrasqueira de ouro


10 coisas incomuns feitas com ouro

10 coisas incomuns feitas com ouro