domingo, 26 de julho de 2015

Diamante cor-de-rosa é vendido em leilão por US$ 10,8 milhões

Diamante cor-de-rosa é vendido em leilão por US$ 10,8 milhões

Valor, equivalente a R$ 18,7 milhões, é recorde, segundo a casa de leilões.
Leilão em Hong Kong teve forte disputa, de acordo com a Christie's.

Um raro diamante cor-de-rosa de cinco quilates foi leiloado pelo valor recorde de US$ 10,8 milhões (R$ 18,7 milhões) em Hong Kong.

De tonalidade "rosa vívido" e considerado quase -- mas não totalmente -- perfeito, o diamante foi alvo de uma forte disputa de lances no leilão de outono de arte asiática e chinesa promovido pela casa Christie's em Hong Kong.


Foto: Reuters
Imagem divulgada pela Christie's nesta terça-feira (1) mostra o diamante rosa leiloado. (Foto: Reuters)

O preço superou de longe o recorde anterior, marcado 15 anos atrás em Genebra por uma pedra de 19,66 quilates vendida por US$ 7,4 milhões. O preço por quilate do diamante cor-de-rosa, US$ 2,2 milhões, foi o mais alto já pago por qualquer diamante em leilão no mundo, disse a Christie's.

"Nunca antes uma pedra foi vendida por US$ 2 milhões o quilate. Estávamos acostumados com US$ 1 milhão por quilate de diamantes coloridos, mas nunca US$ 2 milhões", disse François Curiel, presidente da Christie's na Europa. "Este é um recorde absoluto. Acredito que levará muito tempo para ser superado."

Encrustado em um anel pela célebre joalheria Graff Diamonds, o diamante tem apenas um quarto do tamanho do diamante vendido em Genebra há 15 anos e não é tão perfeito quanto aquele, mas sua tonalidade rosa vívida é considerada quase perfeita. Curiel o descreveu como "um fabuloso diamante cor-de-rosa, provavelmente uma das pedras mais raras que já vi na vida."

Garimpado na África do Sul, o diamante tem algumas imperfeições pequenas, mas a Christie's disse que estas podem ser removidas com polimento leve.

A Christie's tem um histórico de oferecer à venda pedras polidas raras na Ásia, devido a sua confiança na abertura do mercado asiático às melhores pedras preciosas e obras de arte do mundo.

Em maio passado, antes de a crise financeira ter começado a prejudicar o mercado global de leilões, a Christie's vendeu em Hong Kong, por US$ 6,2 milhões, um diamante de 101,27 quilates, do tamanho de uma bola de squash.

Apesar disso, algumas pedras importantes tiveram resultados decepcionantes na Ásia, incluindo um diamante branco sem máculas de 72,22 quilates que não conseguiu atingir o preço mínimo num leilão da Sotheby's em abril passado em Hong Kong, não chegando a seu preço estimado de entre US$ 10 milhões e US$ 12 milhões.

A joia mais cara do mundo já vendida em leilão é o diamante azul "Wittelsbach," uma pedra cinza-azulada do século 19 vendida no ano passado por 24 milhões de dólares, mas os melhores diamantes vermelhos e cor-de-rosa também são conhecidos por atingir valores estratosféricos.

Diamante é vendido por preço recorde de US$ 35 milhões

Diamante é vendido por preço recorde de US$ 35 milhões

Pedra foi encontrada em mina história na África do Sul.
Comprador foi uma joalheria de Hong Kong.
Um diamante de 507 quilates foi vendido nesta sexta-feira por US$ 35 milhões em Londres. O valor é o maior já pago por uma pedra de diamante em estado cru e pertencia ao grupo Petra, empresa exploradora de minérios baseada na Ilha de Jersey.



Foto: AP

Chefe-executivo da Petra, Johan Dippenaar, mostra a gema de 507 quilates (Foto: AP)

Analistas avaliaram o valor da pedra gira em torno de US$ 25 milhões. Para o chefe-executivo da Petra, Johan Dippenaar, a gema “tem o potencial para ser lapidada e se transformar em uma das mais importantes pedras polidas”. O executivo afirmou que a pedra foi comprada pela joalheria Chow Tai Fook, de Hong Kong.

Por sua vez, a gema foi achada na mina de Cullinan, na África do Sul, que pertence à companhia. Essa mesma mina tem sido a fonte de alguns dos maiores diamantes já encontrados no mundo, incluindo o maior: o Cullinan, de 3.106 quilates – que se encontra atualmente entre as jóias da coroa britânica.

A gema, de altíssima pureza, tem peso equivalente a cerca de 100 gramas e, segundo a empresa, está “entre os 20 maiores diamantes de grande qualidade encontrados no mundo”.

Minas-Rio produz 55% mais minério de ferro no segundo trimestre

Minas-Rio produz 55% mais minério de ferro no segundo trimestre, mas tem que engolir mais um prejuízo bilionário



 
O mega projeto da Anglo American, o controvertido Minas-Rio, continua em expansão, apesar da queda dos preços do minério e das sucessivas desvalorizações.

No último trimestre Minas-Rio produziu 1,8 milhões de toneladas de minério de ferro. Esta produção é 55% maior do que a do primeiro trimestre de 2015.

Mas nem tudo corre as mil maravilhas como esses números podem nos levar a crer. No seu balanço do último trimestre de 2015 a Anglo American teve que reduzir o valor do Minas-Rio em US$2,9 bilhões.

Minas-Rio já havia entrado para a história como um dos maiores erros feito por uma mineradora na compra de ativos.

Neste quesito a Anglo fica atrás apenas da Rio Tinto que conseguiu a proeza de perder US$25 bilhões na compra da canadense Alcan.


A Anglo investiu US$8,8 bilhões na projeto comprado do empresário Eike Batista, cujo valor vem diminuindo a cada dia que passa.

Já em 2014 a empresa reduziu o valor de Minas-Rio em US$3,5 bilhões e agora, a empresa é obrigada a desvalorizar outros US$2,9 bilhões.

Ou seja: até o momento houve um corte de “ apenas” US$5,4 bilhões no valor do maior projeto de minério de ferro da Anglo American...

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Anglo fará demissões em massa, Lonmin também...

Anglo fará demissões em massa, Lonmin também...



 
A Anglo American está enfrentando sérios problemas de caixa que a obrigam a estratégias radicais.

A queda do preço do minério de ferro afetou drasticamente os lucros da endividada Anglo.

Outros produtos da Anglo como a platina, ouro, carvão e o diamante estão também com os preços deprimidos e colocam a empresa de joelhos.

Para fazer frente a essa realidade a empresa está vendendo ativos, fechando projetos e, agora, fazendo demissões em massa.

Nesta sexta a Anglo anunciou que irá demitir em torno de 6.000 funcionários em vários escritórios do mundo.

A queda dos preços da platina fizeram uma outra mineradora Sul-Africana, a Lonmin, também anunciar o término de 6.000 postos de trabalho em uma África do Sul cuja taxa de desemprego supera os 25%.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Sem perspectivas profissionais da mineração abandonam o Brasil

Sem perspectivas profissionais da mineração abandonam o Brasil



 
A crise que afeta a mineração e a pesquisa mineral está fazendo com que profissionais do setor abandonem o Brasil.

Em poucos dias recebemos centenas de contatos de profissionais das áreas de geologia e das Ciências da Terra interessados nas oportunidades de emprego no Canadá.

A desesperança é geral.

Os principais motivos que levaram essas centenas de profissionais, altamente qualificados, a cogitar uma mudança tão dramática, gravitam em torno de: falta de oportunidades no Brasil, violência urbana, corrupção e ausência de perspectivas no curto médio prazo.

A maioria está decepcionada com este Governo que abandonou a mineração e a pesquisa mineral há muito tempo.

O que nós do Portal do Geólogo experimentamos foi uma pequena amostra do que está ocorrendo, silenciosamente, no Brasil.

Segundo dados obtidos pela Globo junto à Receita Federal, o número de pessoas que está emigrando aumentou em 67% nos últimos quatro anos.

Uma delegação canadense, que visitou o Brasil em março, com oferta de empregos em Quebec, para brasileiros fluentes em Francês, foi surpreendida com o número de profissionais interessados. Em uma semana o site do órgão de imigração foi inundado por 140.000 brasileiros em busca dos empregos oferecidos pelos canadenses.

A maioria dos profissionais que buscam na emigração a solução para os seus problemas faz parte de uma elite cultural que busca a Receita Federal para regularizar a sua situação antes de abandonar o Brasil.

Mas o número real é muito maior.

Somente em 2014 o número oficial de declarações de saída do Brasil totalizou 13.288. Espera-se um aumento exponencial para 2015 e 2016 quando a crise político-econômica que atinge o Brasil deve atingir o seu pico.

Enquanto o Brasil perde profissionais altamente qualificados por uma porta, em outra ele recebe, a cada dia que passa, um grande número de imigrantes com pouca ou nenhuma qualificação.

É o empobrecimento cultural de um país cuja riqueza mineral é condenada, por um governo inepto, a permanecer escondida no subsolo.

Um prejuízo que será sentido por gerações...