quarta-feira, 29 de julho de 2015

Conheça os 30 minérios mais bonitos encontrados na natureza

Conheça os 30 minérios mais bonitos encontrados na natureza

Os diamantes são os melhores amigos das mulheres, mas existem alguns minérios que conseguem ser mais bonitos – e raros – do que eles.

1.Fósseis de árvores com anéis de crescimento de opala

2.Uvarovite

3. Fluorite

4. Kammererita

5. Hematita, rutilo e feldspato

6. Torbernite (material radioativo)

7. Clinoclase

8. Cristais de vanadinite sobre bário branco

9. Geodo de opala

10.Callaghanite azul na hidromagnesita branca

11. Stibnite com Bário

12. Chalcanthite

13. Karpatite

14. Cacoxenite

15. Fluorita

16. Labradorite

17. Opala negra

18. Cuprosklodowskite (radioativo)

19. Halita azul e silvinita

20. Bismuto

21. Opala

22. Turmalina

23. Bayldonite

24. Ósmio (o elemento natural mais denso)

25. Malaquita

26. Emmonsite

27. Aquamarine em moscovita

28. Meteorito Pallasite

                                                                                                                    

29. Boleíte

30. Crocoíta

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Micróbios ancestrais podem ter criado maior reserva de ouro do mundo

Micróbios ancestrais podem ter criado maior reserva de ouro do mundo

Quase metade do ouro que já foi minerado no mundo veio de um lugar chamado Bacia Witwatersrand, uma camada profunda de rochas salpicadas do precioso metal que fica no território da África do Sul.
De acordo com um estudo do cientista suíço Christoph A. Heinrich, publicado recentemente na revista Nature Geoscience, a explicação para o acúmulo de tanto ouro em um lugar só é a chuva ácida que se precipitou sobre o nosso planeta há 3 bilhões de anos, além da presença de micróbios na região.

Que se faça a chuva

Antes de a Terra passar pelo Grande Evento de Oxidação, quando os micróbios passaram a liberar oxigênio na atmosfera, havia uma grande quantidade de outros elementos químicos no ambiente. Um deles era o enxofre, que, ao reagir com a água, formava o sulfeto de hidrogênio, que se precipitava em forma de chuva ácida.
Quando essa substância caía junto com a chuva sobre os depósitos de ouro das montanhas de Kaapvaal Craton, na porção nordeste do país, ela reagia com o mineral e criava moléculas de ouro solúveis em água. Isso então seguia pela corrente dos rios que desciam a região até desaguar na Bacia Witwatersrand, centenas de quilômetros ao sul.

A união faz a força

A teoria de Heinrich é a de que micróbios que viviam na região retiravam a solução de ouro da água através da ingestão e, quando morriam, seus corpos se acumulavam no fundo da bacia. Depois que os microrganismos se decompuseram, sobrou apenas o ouro, que se infiltrou nas camadas de rocha. O cientista suíço baseia esse cenário no fato de micróbios hoje conseguirem reduzir o ouro de sua forma iônica dissolvida em água para a forma sólida do elemento.
Por menores que sejam individualmente, quando reunidos em grandes quantidades esses seres são poderosos o suficiente para remodelar a forma das coisas, assim como fizeram com a atmosfera. Se não fosse por eles, não teríamos o oxigênio para respirar, elemento mais básico para a vida humana no planeta.

Se o ouro é naturalmente amarelo, como é que o ouro branco é feito?

Se o ouro é naturalmente amarelo, como é que o ouro branco é feito?

Uma das características mais marcantes do ouro é, sem dúvida, sua coloração naturalmente amarela. No entanto, se esse elemento ocorre na natureza com essa tonalidade, então, como é que as joias de ouro branco são produzidas? E mais: se esse material também é ouro, por que é que ele passa a ter um matiz prateado?
Quem explica essas questões é Sarah Stone, do site Today I Found Out, mas, antes de conferir as respostas, que tal conhecer o ouro um pouco melhor e descobrir como ele é empregado pelos ourives? Em sua forma mais pura, esse elemento é conhecido como ouro 24 quilates — que, por sinal, apesar de ser valioso, é maleável demais para ser utilizado na fabricação de joias.
Coroa dinamarquesa
Por esse motivo, para produzir anéis, correntes e outras peças, é necessário criar uma liga metálica com outros materiais para torná-lo mais resistentes. Assim, considerando que o ouro 24 quilates é o mais puro — e que ele é composto por 24 partes do elemento —, quando falamos em uma joia de 18 quilates, por exemplo, nos referimos a uma peça que consiste em 18 partes de ouro e seis partes de outro material, e o mesmo se aplica a joias de 14 quilates.

Ligas metálicas


Segundo Sarah, a escolha dos materiais que serão utilizados para criar as ligas metálicas depende do resultado que o ourives deseja conseguir. Então, para joias que terão coloração dourada, é bastante comum que sejam empregados metais como o zinco e o cobre. Agora, como você já deve ter deduzido, chegamos à questão do ouro branco.
Para fabricar joias de ouro branco, os ourives normalmente empregam metais como o manganês, a prata e o paládio. O níquel, que sempre foi muito utilizado devido ao seu baixo custo, começou a cair em desuso por ser um material que pode provocar reações alérgicas. Entretanto, apesar de as peças produzidas com esses materiais terem coloração puxada para o prata, seu brilho não é tão vibrante assim, e elas ainda trazem um leve tom amarelado.
Ródio
Assim, para conseguir as joias vistosas que conhecemos, os ourives banham as peças com uma camada de ródio, um elemento do mesmo grupo da platina que, além de possuir um belo brilho prateado, é extremamente durável. Com o uso, esse material acaba se desgastando e, dependendo da composição da liga utilizada na fabricação da joia, o tom amarelado da peça começa a aparecer novamente — o que pode ser facilmente resolvido com outro banho de ródio.

Curiosidades

Sim... o carrinho acima é de ouro branco!
De acordo com Sarah, assim como é possível fabricar joias de ouro amarelo e branco, também existe a possibilidade de produzir peças de outras cores. Portanto, para fazer um brinco de ouro rosado, por exemplo, basta aumentar a proporção de cobre na liga metálica. No entanto, se a intenção é conseguir uma tonalidade esverdeada, é só adicionar mais zinco, prata e cobre à mistura.
Já para conseguir uma peça de ouro azulado, basta acrescentar um pouco de índio ou gálio, e, segundo Sarah, inclusive é possível fabricar joias feitas de ouro escuro, banhando as peças com ródio negro.

Conheça 7 minerais que são mais raros do que os diamantes

Conheça 7 minerais que são mais raros do que os diamantes

Apesar de os diamantes serem pra lá de caros, quando o assunto são as gemas — ou seja, minerais com pureza e tamanho suficientes para que eles possam ser lapidados e transformados em joias —, a verdade é que existem rochas muito mais raras do que os diamantes pelo mundo.

1 – Benitoíte


A benitoíte é uma rocha com coloração quase sempre azulada que pertence ao grupo dos ciclosilicatos, e foi descrita no início do século 20, pouco depois de sua descoberta. No entanto, apesar de sua composição química ser conhecida, uma das características mais interessantes da benitoíte é a sua fluorescência quando submetida à radiação ultravioleta, propriedade que ninguém sabe explicar ao certo.
A raridade desse belo mineral que você acabou de ver na imagem acima se deve ao fato de ele ter sido encontrado em quantidades bem limitadas apenas em algumas áreas dos EUA e do Japão. Aliás, seu nome foi inspirado no local onde a benitoíte foi descoberta pela primeira vez, o condado de San Benito, localizado na Califórnia.

2 – Diamante vermelho


Apesar de ser possível obter diamantes sintéticos de várias tonalidades, essas gemas também ocorrem em outras colorações — além da incolor com a qual estamos mais acostumados — na natureza. Assim, em ordem (crescente) de raridade, os diamantes podem ser amarelos, marrons, incolores, azuis, verdes, pretos, rosados, laranjas, roxos e vermelhos.
E como estamos falando de gemas extremamente incomuns, só para que você faça uma ideia de quão raros os diamantes vermelhos são, o maior exemplar que existe no mundo, o “Moussaieff Vermelho”, conta com meros 5.11 quilates — ou o equivalente a 1 grama —, e foi obtido e polido a partir de um cristal de 13.9 quilates descoberto aqui no Brasil.
No caso dos diamantes tradicionais, como os obtidos a partir do Diamante Cullinan — um dos maiores já encontrados, com 3.106,75 quilates —, existem exemplares que chegam a contar com mais do que 500 quilates.

3 – Grandidierite


Descoberta apenas em 1902, a grandidierite é um mineral de coloração azul-esverdeada que pode ser encontrado quase que exclusivamente em Madagascar. A gema recebeu esse nome em homenagem a Alfred Grandidier, um explorador francês que se dedicou a pesquisar a história natural da ilha, e até hoje apenas um único exemplar facetado puro foi recuperado, só que no Sri Lanka.

4 – Musgravita


A musgravita foi descoberta no final da década de 60 na serra de Musgrave, localizada na Austrália, e foi a partir daí que o mineral recebeu o seu nome. Pequenas quantidades dele também já foram encontradas em Madagascar e na Groelândia, mas foi só em meados dos anos 90 que o primeiro exemplar com pureza e tamanho suficiente para lapidação foi recuperado. Aliás, até 2005, existiam apenas oito gemas de musgravita no mundo.

5 – Poudretteite


Incrivelmente rara, a poudretteite foi descoberta na década de 60 em uma pedreira chamada Poudrette — daí o nome da gema — localizada em Mont-Saint-Hilaire, no Canadá. Apenas pequenos cristaizinhos foram encontrados, e esse mineral só foi reconhecido como “nova espécie” no final dos anos 80.
A poudretteite só foi descrita cientificamente em 2003 e, segundo os geólogos, são pouquíssimas as pessoas que sequer ouviram falar dela. Além disso, é bem pouco provável que alguém tropece com esses desses minerais na vida.

6 – Jeremejevita


Apesar de a jeremejevita ter sido descoberta na Sibéria no final do século 19, cristais com pureza e tamanhos suficientes para a obtenção de gemas só foram descobertos na Namíbia — e em quantidades bem limitadas. A maior jeremejevita facetada do mundo conta com 60 quilates, o que equivale a aproximadamente 12 gramas, e na imagem acima você pode ver um exemplar azul e cristalino excepcionalmente raro.

7 – Berílio vermelho


Também conhecido como “esmeralda escarlate” e “bixbite”, o berílio vermelho só foi descrito pela primeira no início do século 20, e apesar de ser quimicamente parecido com a esmeralda e a água-marinha, sua ocorrência é muito mais rara.
Até onde se sabe, só é possível encontrar o berílio vermelho em algumas regiões dos estados de Utah e do Novo México, nos EUA, e sua obtenção, além de ser extremamente difícil, é financeiramente pouco vantajosa.
Algumas estimativas apontaram que — considerando minerais com qualidade semelhante — existem cerca de 8 mil vezes mais rubis do que berílios vermelhos no mundo, portanto, não é de se estranhar que seu valor ronde os US$ 10 mil por quilate de rocha cortada.

Arbusto africano indica locais em que pode haver diamantes

Arbusto africano indica locais em que pode haver diamantes

Há até pouco tempo, nem mesmo os botânicos devotavam atenção especial ao arbusto Pandanus candelabrum. Pelo menos não até que uma particularidade bastante curiosa desse arbusto africano se tornou conhecida: a sua capacidade de indicar locais em que há mais potencial para a existência de diamantes.
Basicamente, os diamantes são formados em grandes profundidades pela ação conjunta de pressões e temperaturas elevadas. O mineral é então trazido à superfície em crostas localizadas no interior de intrusões da rocha ígnea conhecida como kimberlito. Dessa forma, onde há kimberlito, há grande possibilidade de haver diamantes — e onde há Pandanus candelabrum, é provável que exista kimberlito.
Geólogos acreditam que a Pandanus candelabrum cresça apenas em locais ricos em kimberlito.
Conforme destacou o mineralogista da Youssef Diamond Mining Company, Stephen Haggerty, em estudo publicado no periódico Economic Geology, a P. candelabrum parece crescer apenas em locais ricos em kimberlito — de maneira que a planta deve facilitar o processo de encontrar veios de kimberlito em meio aos arbustos africanos. “Os caçadores de diamantes vão saltar sobre ele feito doidos”, afirmou outro geólogo, Steven Shirey, especialista em diamantes da Carnegie Institution for Science em Washington, D.C. (EUA).
Amostra de kimberlito: a rocha ígnea é responsável por trazer os diamantes à superfície.

Plantas e preciosidades subterrâneas

Embora o Pandanus candelabrum seja o primeiro arbusto associado à localização de diamantes, o costume de rastrear pedras preciosas e minerais/metais de relevância econômica por meio de plantas já vem de longa data. Entre as plantas que podem fornecer indícios do que há sob a superfície, há, por exemplo, a florescência Haumaniastrum katangense, normalmente encontrada em territórios ricos em cobre.
Já a chamada “pluma de príncipe” normalmente indica a existência de selênio, enquanto que o zimbro aparece associado ao urânio e a “cavalinha” a veios de ouro. No caso particular dos metais, o que ocorre é que determinadas plantas acabam por se adaptar a solos particularmente ricos, embora outras sejam efetivamente capazes de concentrar determinado metal em seus tecidos.
Erva conhecida como "cavalinha" pode indicar a presença de jazidas de ouro no solo.
No caso particular do P. candelabrum, pode se tratar de uma adaptação aos solos ricos em magnésio, potássio e fósforo em que normalmente é encontrado o kimberlito — o qual, conforme calhou, é capaz de abrigar um dos minerais de maior valor comercial do globo.