quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Diamante: Características e propriedades

Diamante: Características e propriedades

Os primeiros relatos da fascinação do homem pelos diamantes foram encontrados em textos na Índia de cerca de 800 a.C. Eles descreviam a beleza e a pureza desses cristais, e a sua durabilidade ganhou significação mística e poderes supostamente mágicos.

A estrutura do diamante é constituída de átomos de carbono puro dispostos nos quatro vértices de um tetraedro e um único no seu centro. Devido a essa disposição geométrica, o diamante é bastante compacto, possui alta densidade (3,5g/cm3) e é a substância natural mais dura que se conhece. Além disso, é condutor térmico, bom isolante elétrico e dificilmente reage com outras substâncias.

A característica que distingue o diamante dos demais cristais é sem dúvida o seu inigualável brilho e a capacidade de decompor a luz branca nas cores do arco-íris: vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta.

Quando um feixe de luz branca incide em uma das facetas de um diamante, sofre refração e se dispersa nas cores que o constituem. Esse efeito óptico (decomposição luminosa) ocorre porque o diamante possui um índice de refração bastante elevado para a luz, o que facilita a dispersão e a reflexão interna dos raios luminosos.

Em condições ideais, o objetivo da lapidação é fazer com que as dimensões e os ângulos das facetas da pedra sejam bem determinados, para realçar as reflexões da luz em seu interior. A pureza e a lapidação do diamante fazem com que o feixe emergente saia praticamente na mesma direção que o feixe incidente, impedindo, dessa forma, que parte da luz seja "perdida", o que poderia comprometer o brilho do cristal.

Fatores como o de ser riscado somente por um outro diamante, o grau de dureza, a resistência, o brilho, as várias cores e a raridade (como o Amsterdã -totalmente negro-, uma das pedras mais belas do mundo) confirmam que realmente os diamantes são para sempre!


6. Quais as características e as propriedades do diamante? Acima, réplica do Koh-i-noor original, famoso diamante que recebeu nova lapidação e não tem mais esse formato. Originário da Índia, seu nome significa "Montanha de Luz", em urdu, um dos idiomas indianos.

Você sabia que o alumínio já chegou a valer mais do que o ouro?

Você sabia que o alumínio já chegou a valer mais do que o ouro?

O alumínio certamente é um dos elementos mais abundantes da Terra. Hoje ele aparece em embalagens de alimentos, latinhas de refrigerante, na estrutura de aviões e tem mais de uma centena de aplicações. Porém, o metal nem sempre esteve disponível e a sua raridade fez com que ele chegasse a custar mais do que ouro. Não deixe de conferir este artigo para entender como isso aconteceu e conhecer um pouco mais sobre a história desse metal tão útil nos dias de hoje.

Um pouco de história

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Tudo começa com o fato de que, mesmo representando cerca de 8% da crosta terrestre, o alumínio não pode ser encontrado em sua forma metálica em nenhum canto do planeta. Ou seja, o alumínio aparece principalmente como parte de um composto químico, como o alúmen de potássio, por exemplo.
Mesmo antes do alumínio ser descoberto ou mesmo teorizado, os compostos da classe dos alúmens já possuíam diversas aplicações desde a antiguidade. No entanto, acredita-se que o primeiro registro do elemento date de 1807, quando o químico Sir Humphrey Davy argumentou que o alúmen era o sal de um metal que ainda não havia sido descoberto. Davy pretendia batizar esse elemento de “alumínio”.
Porém, existe algum debate na comunidade científica sobre Davy ter sido realmente o primeiro a falar sobre o metal, já que 30 anos antes (em 1778) o químico francês Antoine Lavoisier comentou em seu livro Elementos de Química que o que ele chamava de “argila” (óxido de alumínio) poderia teoricamente existir como um metal sólido, mas a tecnologia disponível não permitia desfazer a forte ligação entre os átomos de oxigênio.

A produção de alumínio

O alumínio como conhecemos hoje foi originalmente criado em laboratório por Hans Christian Oersted ao aquecer o cloreto de alumínio com amálgama de potássio em 1825. Em homenagem ao trabalho de Humphrey Davy, o novo metal ganhou o nome de alumínio. Porém, o material obtido por Oersted não passava de algumas lascas de metal pequenas e impuras – o que dificultava a análise do material.
Dois anos depois, Friedrich Wöhler desenvolveu uma nova maneira de isolar o alumínio em pó e melhorou bastante as técnicas utilizadas no experimento de Oersted. Mesmo assim, foi preciso esperar mais 18 anos até que a quantidade de metal produzida fosse suficiente para que os cientistas pudessem analisar suas propriedades.
Em 1845, o alumínio começou a fazer sucesso. Mas foi apenas em 1854 que o químico francês Henri Sainte-Claire Deville desenvolveu uma maneira de produzir o metal em larga escala com o uso de sódio. Pela primeira vez na História, esse método permitiu a produção de quilos do metal de uma única vez. Para se ter uma ideia, Deville conseguia produzir em um único dia a mesma quantidade que Wöhler levaria anos para obter.

Preço de ouro

No ano seguinte, em 1855, 12 pequenos lingotes de alumínio foram colocados em exposição em uma enorme exibição francesa organizada a pedido do imperador francês Napoleão III. Imediatamente após a exibição, a demanda pelo novo metal leve e brilhante aumentou significativamente. Como o metal se mostrou ideal para produzir joias, não demorou muito para que a elite francesa estivesse usando broches feitos de alumínio.
Entretanto, o responsável pela produção em larga escala do metal não gostou de saber que o elemento estava sendo usado por uma pequena classe de pessoas quando poderia estar beneficiando às massas. E o imperador Napoleão III – que havia financiado o estudo e a produção do metal muito antes da exibição – compartilhava o pensamento do químico e acreditava que o alumínio poderia ser usado para produzir equipamentos leves para seu exército. De fato, alguns capacetes chegaram a ser confeccionados, mas o alto custo do refinamento do material impediu a continuidade do projeto.
Frustrado, Napoleão III fez com que seu estoque de alumínio fosse derretido e transformado em talheres. Uma das evidências desse fato é que existiam rumores de que o imperador francês comia em pratos de alumínio e dividia seus luxuosos talheres apenas com convidados nobres, enquanto as outras pessoas utilizavam peças forjadas em ouro.
Não existem meios de confirmar se a história dos talheres de Napoleão III é verdadeira ou não. Mas fato é que, mesmo sendo muito mais abundante do que o ouro, o alumínio era mais difícil de ser obtido, o que o tornava um dos metais mais caros e nobres da época.

Da nobreza à banalidade

Mas esse panorama começou a mudar em 1886, quando descobriu-se que era possível obter grandes quantidades de alumínio através da eletrólise. A descoberta foi feita por Paul Lois Toussaint Héroult e Charles Martin Hall quase ao mesmo tempo. Curiosamente, os dois trabalhavam de maneira independente na França e nos Estados Unidos, o que levou o processo – que é utilizado até hoje – a ser chamado de Héroult/Hall em homenagem aos dois profissionais.
Dois anos depois, o químico austríaco Carl Josef Bayer revelou que o óxido de alumínio podia ser obtido a partir da bauxita com baixos custos. Todos esses processos fizeram com que o preço do alumínio despencasse 80% do dia para a noite. Dentro de poucos anos, o alumínio passou do posto de metal mais caro do planeta para o lugar do mais barato.
Em termos de comparação, vale pensar que em 1852 (ou seja, antes do surgimento do processo de Héroult/Hall), o quilo do metal era vendido por 1,2 mil dólares. Já no início do século 20, a mesma quantidade não chegava a custar um dólar.

Produção de ouro

Produção

Nos últimos 6.000 anos, mais de 125.000 toneladas de ouro já foram extraídas no mundo, sendo que 112.500 toneladas (90% do total) foram extraídas a partir de 1848. Estima-se que 60% (75 mil toneladas) deste total esteja concentrado em bancos estatais e governos. Aproximadamente 34.000 toneladas (algo em torno de US$ 400 bilhões) são usados como reserva dos governos. Atualmente, a produção mundial de ouro é de aproximadamente 2.500 toneladas.
A China é a líder mundial em produção de ouro, posição que passou a ocupar em 2007, quando ultrapassou a África do Sul, até então maior produtora do metal no mundo. Os chineses estão apostando fortemente nos preços do metal, já que a produção vem caindo no resto do mundo, com o maior declínio sendo registrado na África do Sul. Assim, a expectativa da China é que os preços do ouro continuem subindo nos próximos anos, embora tenha se registrado uma queda na demanda de alguns grandes países consumidores, como Índia, Turquia e outras nações do Oriente Médio. Além da China, figuram como grandes produtores da commodity ouro a África do Sul, Austrália, Estados Unidos e Peru.
As reservas brasileiras de ouro representam cerca de 2% do total mundial e estão assim distribuídas: Minas Gerais (48%), Pará (37%), Goiás (6,0%), Mato Grosso (3,5%), Bahia (3%) e outros (2,5%).
Para conhecer um pouco da história do ouro,

Ouro

Ouro

O ouro (do latim aurum, "brilhante") é um metal de transição amarelo brilhante, pesado, dúctil e maleável que não reage com a maioria dos elementos químicos. Sob temperatura ambiente, apresenta-se no estado sólido.
O investimento em ouro é considerado uma das aplicações mais tradicionais do mundo e se destaca, principalmente, por oferecer a segurança e liquidez. Estima-se que mais de metade de toda a produção mundial de ouro seja utilizada para este fim.

Os investimento em ouro pode ser uma excelente opção para quem espera um retorno de médio a longo prazo e deseja diversificar investimentos, proteger (hegde) seu patrimônio ou reduzir perdas com volatilidades de mercado.
As demais aplicações econômicas desta commodity resumem-se a sua utilização como matéria-prima para as indústrias aeroespacial e de componentes eletrônicos, para a odontologia e para joalherias.

História do ouro

História

Os arqueólogos sugerem que o primeiro uso do ouro começou com as primeiras civilizações no Oriente Médio.
É possível que tenha sido o primeiro metal utilizado pela humanidade. O mais antigo artefato em ouro foi encontrado na tumba da Rainha Egípcia Zer.
Conhecido na Suméria, no Egito existem hieróglifos egípcios de 2600 a.C. que descrevem o metal, que é referido em várias passagens no Antigo Testamento. É considerado como um dos metais mais preciosos, tendo o seu valor sido empregue como padrão para muitas moedas ao longo da história.
Apesar de ser utilizado como moeda de troca desde 3.000 a.c., apenas no final do século XVIII o ouro adquiriu status monetário universal.
A maior parte do ouro produzido mundialmente é absorvido pelos próprios Estados, que o utilizam para cunhagem de moeda e, principalmente, para reservas bancárias como garantia de equilíbrio nas transações comerciais internacionais.