segunda-feira, 10 de agosto de 2015

A rainha de todas as pedras preciosas!

A rainha de todas as pedras preciosas!




A rara Painita

A Painita tem sido descrita nos últimos anos, no Guinness Book, como a pedra preciosa mais rara do mundo. Em 2.005 haviam apenas dezoito exemplares conhecidos deste magnífico mineral, sendo todos numerados e contabilizados. A amostra número 5 pesava 2, 54 quilates  e foi facetada na forma oval. Os preços da Painita variam muito e um quilate pode chegar  US$ 5.500,00!
As cores da Painita variam de rosa a vermelho e marrom, mostrando diferentes matizes em diversos ângulos e, ainda, uma linda tonalidade verde fluorescente.Este raro cristal só é encontrado em Mogok, Myanmar,  no estado de Kachin. Foi descoberto pelo britânico Arthur Charles Darvy Pain, nos anos 50, sendo seu nome uma homenagem ao seu descobridor. 

Painita com rubi

Esta pedra raríssima e desconhecida da maioria das pessoas tem o incrível poder de abrir todos os chacras quase que imediatamente. Por ser um cristal muito raro, pouco tem se escrito sobre a Painita. Atualmente, existem apenas 300 pedras conhecidas em todo o planeta. 
Uma curiosidade sobre esta pedra é que foram encontradas pequenas frações de rubis incrustrados em algumas Painitas. Nos últimos anos, descobriram-se outras jazidas de Painita no norte de Myanmar, mas a maioria é opaca. 

Outra amostra de Painita com rubis

domingo, 9 de agosto de 2015

Diamante rosa é leiloado por quase US$ 40 mi em NY

Diamante rosa é leiloado por quase US$ 40 mi em NY

Valor representa um recorde para a Christie', responsável pela venda da pedra

A gema também é chamada de "Diamante Princie"
Um diamante rosa de 34,64 quilates foi vendido em um leilão em Nova York por 39,2 milhões de dólares, um novo recorde para a casa Christie's. A gema, também chamada "Princie Diamond", é um dos maiores diamantes rosa do mundo, de acordo com o diretor de joalheria da casa de leilões, François Curiel.
Um comprador anônimo que participou no leilão por telefone pagou 39.232.750 dólares, ou seja, mais de um milhão de dólares por quilate, por esta pedra preciosa encontrada em uma antiga mina de diamantes do Sul da Índia, segundo a Christie's. Este diamante rosa pertenceu em um período à família real de Hyderabad, e desde 1960 era propriedade da sucursal londrina da Van Cleef & Arpels.
A exclusiva empresa de joias havia pago inicialmente 46.000 libras esterlinas pelo diamante, o equivalente a 1,3 milhão de dólares atuais, segundo a Christie's. No total, os compradores pagaram mais de 80 milhões de dólares pelas joias leiloadas em Nova York, incluindo quase 4,5 milhões de dólares por um diamante de 30,32 quilates de cor D e corte retangular, além de 3,3 milhões por um anel de diamante elaborado pela casa Harry Winston.
O recorde da Christie's por um diamante era de 24,3 milhões de dólares, por uma peça de 31 quilates Wittelsbach em 2008.

Diamante de 100 quilates será leiloado em NY; saiba seu preço

Diamante de 100 quilates será leiloado em NY; saiba seu preço

Anéis de diamante em pré-visualização durante leilão na galeria Sotheby, em Hong Kong
O diamante de R$ 75 milhões que será leiloado na galeria Sotheby's
Um diamante de 100 quilates será o destaque do leilão de "joias magníficas" em Nova York nesta terça-feira e pode ser vendido por até 25 milhões de dólares (75 milhões de reais), informou a casa de leilões Sotheby's. "O diamante de 100,2 quilates é a definição da perfeição", disse Gary Schuler, chefe do departamento de joalheria da Sotheby's, em Nova York. "É tão transparente que eu só posso compará-lo a uma piscina de águas cristalinas".
Um diamante rosa impecável, apelidado de "Pink Star", bateu o recorde mundial para uma pedra preciosa quando foi vendido por 83 milhões de dólares (249 milhões de reais) em um leilão realizado em Genebra, na Suíça, em 2013. O preço mais alto para um diamante branco é 30,6 milhões de dólares (91,8 milhões de reais), pago por uma pedra de 118,28 quilates em Hong Kong em 2013.

Diamante amarelo raro é destaque de leilão em Genebra

Diamante amarelo raro é destaque de leilão em Genebra

Com um peso de 110,3 quilates, é o maior diamante em forma de pera e de cor amarela que se conhece, e seu preço estimado está entre US$ 11 e 15 milhões

Diamante amarelo que será leiloado pela Christie's
Diamante amarelo que será leiloado pela Christie's
Um diamante amarelo 'Gota de Sol', que por seu tamanho e pureza é único no mundo, será a estrela do leilão que será realizado na próxima semana pela casa Sotheby's em Genebra.
Com um peso de 110,3 quilates, é o maior diamante em forma de pera e de cor amarela que se conhece, e seu preço estimado está entre 11 milhões e 15 milhões de dólares. Há um ano, a Sotheby's conseguiu vender o diamante mais caro da história, um excepcional diamante rosado por 45,4 milhões de dólares.
A casa de leilões não emite prognósticos sobre essa venda, mas confia claramente na demanda por joias desta categoria. Os especialistas dizem que esta pedra preciosa, descoberta no ano passado em uma mina sul-africana, tem a tonalidade mais rara e desejada para um diamante amarelo.
No primeiro semestre do ano, o diamante ficou exposto no Museu de História Natural de Londres. "Um diamante de 100 quilates é extremamente raro, mas um diamante com esta forma e esta cor amarela viva e intensa está fora dos parâmetros conhecidos", declarou David Bennett, diretor do departamento de alta joalheria da Sotheby's para a Europa e o Oriente Médio.
"O diamante foi descoberto na África do Sul no ano passado, cortado em Nova York e exposto no Museu de História Natural de Londres durante seis meses no início deste ano. Agora está conosco. Nós o levamos para todo o mundo e ele recebeu uma aprovação unânime em cada lugar", acrescentou.
Mas esta pedra preciosa não é a única peça que atrairá o interesse de investidores e colecionadores, pois a Sotheby's também leiloará na mesma noite um jogo de colar, broche e brincos de diamantes imperiais.
Os especialistas consideram que o jogo de joias de diamantes de cores é o mais importante a sair em leilão nos últimos 50 anos, com um valor estimado de 10 milhões de dólares. Procedentes de uma coleção privada europeia, estas joias datam de meados do século XIX e transportam com elas uma grande história.
Acredita-se que os diamantes pertenceram à imperatriz Catarina I da Rússia, que os presenteou ao 13º sultão otomano Ahmed III para negociar a paz depois de uma batalha. O presente teria facilitado o posterior acordo de paz entre a Rússia e o Império Otomano.
Mais de 150 anos depois, o sultão Abdul-Hamid II teria presenteado as joias à esposa do vice-rei do Egito por causa do nascimento de seu filho.
Com o estabelecimento do protetorado britânico no Egito, as joias foram passadas de mão em mão e vendidas a seu atual proprietário em um leilão da casa de leilões Christie's em 1963.
Os diamantes foram cravados em 1870, e desde então permanecem intactos, o que acrescenta valor às peças, explicou o especialista da Sotheby's, Olivier Wagner.
O colar possui uma das características mais apreciadas destas joias: a variedade de cores dos diamantes, que vão desde os cinzentos azulados, laranjas, amarelos esverdeados e amarelos vivos.
O leilão também terá dois anéis de diamantes azuis, um dos quais tem 10 quilates e é de um azul perfeitamente puro, e uma grande seleção de diamantes brancos.

APUÍ / HUMAITÁ - Jazidas de diamantes no Sul do Amazonas

APUÍ / HUMAITÁ - Jazidas de diamantes no Sul do Amazonas

Com detalhes técnicos ainda sob sigilo, a descoberta de grandes reservas de diamantes na região Sul do Amazonas aponta para uma nova perspectiva de desenvolvimento no Estado. Segundo o jornal Valor Econômico, as novas áreas identificadas por geólogos a serviço do Governo Federal abrangem, principalmente, os estados do Amazonas, Mato Grosso, Rondônia e Pará.
A questão é tratada com o devido cuidado em Brasília, mas, com o vazamento de dados importantes para a imprensa, a descoberta tornou-se pública e já é motivo de debate entre geólogos, políticos e ambientalistas, preocupados agora com a forma de exploração das reservas por meio de empresas detentoras de alta tecnologia e empenhadas em aumentar a produção de diamantes no país.
As pesquisas sobre as reservas ocorrem de acordo com o Projeto Diamante Brasil, do CPRM (Serviço Geológico do Brasil), órgão vinculado ao Ministério das Minas e Energia. Segundo o superintendente do CPRM/AM, Marco Antônio Oliveira, o Amazonas possui características adequadas à ocorrência de jazidas diamantíferas. “As características do Estado ajudam e, portanto, pode ser real a existência de jazidas de diamantes em seu território embora não haja nenhuma mina em produção hoje nesse sentido”, explicou o superintendente ao Jornal do Commercio.
Conforme Marco Antônio, as ocorrências de diamantes no mundo são raras e atualmente a maior província de produção do minério localiza-se no continente africano, mais precisamente na África do Sul e Angola. “No Brasil existem poucas notícias sobre a questão”, afirma, chamando a atenção para a região Norte onde há informações sobre exploração clandestina do minério, o que é visto com preocupação pelas autoridades federais. “Em Rondônia, há uma exploração clandestina, situada em território indígena”, assinala, lamentando que a exploração ilegal esteja facilitando o contrabando de diamantes para fora do país.
O Ministério das Minas e Energia, informa Marco Antônio, está atento à questão, inclusive, para evitar que o vazamento de informações estimule os negócios clandestinos de diamantes e impedir a avaliação incorreta das gemas e a sonegação de impostos, causando prejuízos irreparáveis aos cofres da União. “Precisamos fazer as coisas com muito critério, considerando o fato de existirem reservas de diamantes em terras indígenas”, destaca.
Ele ressalta que várias empresas já realizaram pesquisas no Sul do Amazonas constando a existência de jazidas entre Apuí e Humaitá. “O Amazonas ostenta uma diversidade geológica interessante, que favorece muito a descoberta de recursos minerais. No caso do diamante, as rochas que hospedam esse minério são raríssimas. Geralmente essas rochas nem afloram, acabam sendo erodidas pelo vento e pela água da chuva, levando os diamantes para os rios”, diz, confirmando que algumas dessas rochas foram identificadas no Estado pelo Projeto Diamante Brasil.
No Amazonas, as reservas diamantíferas não são profundas e podem ser exploradas com o uso de tecnologia moderna. “O fato de encontrarmos os kimberlitos já é um bom indício de diamantes e cabe agora à iniciativa privada investigar tudo com mais propriedade”, observa, lembrando que o kimberlito é um tipo de rocha que serve como um canal do subsolo até a superfície e na qual em geral os diamantes são encontrados. Ele ressalta que as pesquisas no país tiveram como base um documento entregue ao governo brasileiro pela multinacional De Beers. A empresa, uma das maiores multinacionais no setor de diamantes, investiu durante vários anos no Brasil.

Potencial

O Projeto Diamante Brasil, já descobriu e cadastrou mais de 50 corpos possíveis depósitos de diamantes no subsolo brasileiro. O geólogo Francisco Valdir Silveira, chefe do Departamento de Recursos Minerais do CPRM e coordenador do projeto federal, garante terem sido identificadas áreas com potencial para produção de diamantes na maioria dos estados. Ele sustenta também que os kimberlitos descobertos no Rio Grande do Norte, no Norte e Centro-Oeste do país (Mato Grosso, Rondônia, Amazonas e Pará) não constavam do documento da De Beers.
Francisco Silveira diz que o Palácio do Planalto orienta os trabalhos do Projeto Diamante Brasil e aposta nos investimentos de mineradoras e até na mobilização de garimpeiros em cooperativas, buscando elevar a produção de diamantes no país que hoje é pequena e praticamente ilegal. O país é signatário do Processo de Certificação Kimberley, um acordo internacional chancelado pela ONU, que exige dos países participantes documentação que atestem procedência em áreas legalizadas.
Todo o diamante que sai do Brasil é ainda produzido em áreas de aluvião - pedras retiradas de leitos de rio ou do solo. Minas Gerais, Rondônia e Mato Grosso são alguns dos Estados com atividade garimpeira expressiva. O país não tem mina aberta extraindo diamante em rocha primária, no subsolo, onde estão depósitos maiores e as pedras mais valiosas. Os novos achados podem abrir caminho para potenciais novas minas.
Reservas dos chamados diamantes industriais e também de gemas (para uso em joias) se espalham pelo país, afirma Francisco Silveira. Estes últimos são os que fazem girar mais dinheiro. Um diamante pode ser vendido em um garimpo do Brasil por R$ 2 milhões. Depois, um atravessador de Israel ou da Europa paga R$ 10 milhões pela pedra. E ela pode chegar a Antuérpia, por exemplo, para ser lapidada, ao preço de R$ 17 milhões, R$ 20 milhões, comenta Silveira.