segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Os furacões e as manchas solares

Os furacões e as manchas solares



 
As manchas solares são fenômenos temporários conhecidos a milhares de anos pelo Homem.

O interesse pelas manchas solares é profundo. Gráficos com o aparecimento e desaparecimento destas interessantes feições são conhecidos por mais de 400 anos .

Uma mancha solar é uma intensa concentração de fluxo magnético que reduz, localmente, a temperatura ao mesmo tempo em que são emitidas grandes quantidades de massa coronal e raios solares altamente danosos.

As manchas podem ter diâmetros de centenas de milhares de quilômetros e ocorrem em ciclos de 11 anos, quando atingem a maior atividade.

Os geólogos e astrônomos acreditam que elas refletem as zonas de convecção solar que a cada 11 anos emergem na superfície da estrela, em pares, formando gigantescas depressões magnéticas. A vida útil dessas manchas é medida em dias e semanas.

O fenômeno é chamado Solar Maximum quando as manchas atingem a maior intensidade.

Além de afetar drasticamente as nossas comunicações as manchas influenciam, também, o nosso clima e, por incrível que pareça, a formação dos furacões terrestres.

Você deve estar imaginando que quanto mais intenso o fenômeno maior o número de furacões na Terra.

Nada disso!

Na realidade quando as manchas atingem o ápice e a Terra sofre o maior bombardeio de raios cósmicos e de radiação UV, é quando a ozonosfera é aquecida. Com o aquecimento da ozonosfera a atmosfera fica mais homogênea, menos contrastante e mais estável.

Este é o período de menor intensidade de furacões.

Os furacões se desenvolvem ao máximo, nos intervalos de pequena atividade solar.

É quando a Terra recebe um menor bombardeio de radiações o que leva a um resfriamento da atmosfera e maior contraste com as temperaturas dos oceanos cuja evaporação causa os furacões.

Sem contraste de temperatura não serão possíveis os mecanismos para a formação dos furacões terrestres.

O marco da enrolação

O marco da enrolação




De comissão em comissão, de promessa em promessa, de reunião em reunião os anos passam e nada acontece, mas o Marco da Mineração permanece “em debate”.

Pelo menos agora, cinco anos depois que um grupo de neófitos ligados ao MME elaborou uma das piores peças da mineração moderna, existe o debate. O mesmo debate que fomos privados e que só ocorreu nos últimos dois anos.

Foi na era Quintão que a geologia e a mineração, assim como a sociedade brasileira e seus representantes, tiveram a oportunidade de emitir o seu descontentamento sobre esse mal redigido Marco Regulatório da Mineração.

Até então não havíamos sido convidados a opinar sobre o “nosso marco”, o Marco da Mineração... Um paradoxo que só poderia ocorrer em um país à beira do caos como o nosso.

Mas a era Quintão passou e o MRM continua sendo debatido...

Agora teremos seis das sete audiências públicas que deverão ventilar e dirimir dúvidas , mais uma vez, sobre um assunto que já está caduco. Uma lei que sofreu tantas modificações, retalhos e cirurgias que ninguém mais neste país pode se arvorar em conhecer.

Na primeira audiência, das sete, foram ouvidos especialistas do setor mineral.

O que vimos foi mais um overkill da ignorância do sistema, afinal todos os especialistas presentes já haviam se manifestado através de inúmeras entrevistas, ações e matérias publicadas na mídia contra vários pontos do natimorto projeto.

Mesmo assim os “especialistas” foram ouvidos novamente e, obviamente, manifestaram o seu profundo desagrado.

Por que será que não estamos surpresos?

O MRM, da forma como está redigido, é um atraso. Ele se tornou mais palatável após as modificações sugeridas por Quintão, mas continua não agradando gregos e troianos.

Muito pior do que o atraso são as consequências desta incerteza.

Para o mundo o Brasil rasgou os contratos e a legislação e a pesquisa mineral brasileira foi jogada no lixo, sucateada e absolutamente abandonada pelo Governo e seus Ministros de Minas e Energia.

Nunca ouvimos, sequer a voz daqueles que tem por função fomentar a pesquisa mineral no país...

Com esse descaso total, frio e absoluto, como atrair o capital necessário?

Os investimentos secaram, os investidores abandonaram o país e, hoje, o desemprego e a desesperança é o que permanece no nosso setor.

Enquanto isso o MRM permanece um monumento à ineficiência de um Governo: um verdadeiro marco da enrolação.

E o Governo finge que não vê...

Como poderia?

Fique tranquilo, sei que não serve de consolo, mas não estamos sozinhos neste abandono. Existem outros 204 milhões que também sofrem as consequências do descaso e do péssimo gerenciamento de um país que priorizou a corrupção ao invés do progresso.

Folhas fósseis? Não, imagem das drenagens congeladas de Marte

Folhas fósseis? Não, imagem das drenagens congeladas de Marte




Uma linda imagem da superfície congelada de Marte mostrando, nitidamente, a cabeceira de drenagens, talvez resultantes do fluxo de água em um passado remoto.

Durante a estação mais fria do planeta são comuns imagens como essa onde se veem os vales parcialmente cobertos por gelo. O gelo visto na imagem não é de água, mas, provavelmente de CO2 (gelo seco).

Essas ocorrências são comuns nas latitudes mais elevadas do hemisfério sul do planeta.

Acredita-se que esse gelo possa criar atividade superficiais, inclusive deslizando e erodindo as drenagens como a da foto.

A imagem foi tirada no dia 11 de abril de 2015 pela HiRISE, uma câmara de alta resolução a bordo da nave da NASA que orbita Marte. Esta câmara está monitorando esta região em busca de mudanças no comportamento do gelo.

domingo, 30 de agosto de 2015

Geológos identificam jazidas de diamantes no Pará, Amazonas, Rondônia e Mato Grosso

Geológos identificam jazidas de diamantes no Pará, Amazonas, Rondônia e Mato Grosso







Geólogos do governo federal identificou várias novas áreas distribuídas pelo país que são potencialmente ricas em diamantes. A maior parte dessas áreas está presente no Pará, Amazonas, Rondônia e no Mato Grosso.

Os detalhes desses achados ainda são mantidos em sigilo e a previsão é que a esses dados podem atrair empresas e levar a um aumento da produção de diamantes no Brasil.

Essas pesquisas fazem parte do projeto Diamante Brasil, do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), órgão vinculado ao Ministério das Minas e Energia. As pesquisas de campo começaram em 2010 e desde esse ano as equipes de geólogos visitaram cerca de 800 localidades em todo Brasil, recolhendo amostras de rochas, fazendo perfurações e levantando informações sobre as gemas encontradas.
 
Segundo o geólogo Francisco Valdir Silveira, chefe do Departamento de Recursos Minerais do CPRM e coordenador do projeto, o objetivo dessa pesquisa é realizar uma espécie de tomografia das áreas diamantíferas no país. 

O ponto inicial da equipe de pesquisa foi uma lista que a De Beers, gigante multinacional do setor de diamantes, deixou com o governo brasileiro após anos de investimentos e atividades no país. Nessa lista constavam coordenadas geográficas de 1250 pontos, muitos deles kimberlitos, mas não constavam nada de detalhes sobre quantidades, qualidade e características das pedras. Kimberlito são rochas que servem como um canal do subsolo até a superfície, em que geralmente os diamantes são encontrados.
 
"O projeto Diamante Brasil não foi concebido para descobrir novas áreas de diamantes. Mas a grande surpresa foi que conseguimos registrar novos kimberlitos e áreas com potencial para que outros kimberlitos sejam descobertos", comentou Silveira.

"O projeto já descobriu e cadastrou mais de 50 corpos (possíveis depósitos de diamantes no subsolo)", acrescentou. Segundo Silveira, em praticamente todos os Estados a equipe identificou áreas com potencial para produção de diamantes. Várias delas não constavam no documento da De Beers, como por exemplo um kimberlito descoberto no Rio Grande do Norte. No entanto, as maiores novidades estão no Norte e Centro-Oeste (Pará, Amazonas, Rondônia e Mato Grosso).
 
Agora em 2013, com o trabalho de campo praticamente concluído, os geólogos do Diamante Brasil vão se dedicar mais à descrição dos minerais encontrados e às análises dos furos das sondas e o projeto vai ser finalizado no ano que vem.

Esse levantamento ajudará a atrair investimentos de mineradoras e ajudar na mobilização de garimpeiros em cooperativas. Com isso, vai haver um aumento na produção de diamantes no Brasil.

Atualmente, a produção nacional de diamantes é pequena e, em grande parte, ilegal, disse Silveira. É importante saber que o país é signatário do Processo de Certificação Kimberley, um acordo internacional chancelado pela ONU, que exige dos países participantes documentação que ateste procedência em áreas legalizadas.
 
Além disso, todo o diamante que sai do país é  produzido aindaem áreas de aluvião e Minas Gerais, Rondônia e Mato Grosso são alguns dos Estados com atividade garimpeira expressiva. O país não tem mina aberta extraindo diamante em rocha primária, no subsolo, onde estão depósitos maiores e as pedras são mais valiosas. Assim, os novos achados podem abrir caminho para potenciais novas minas.
 
De acordo com Silveira, reservas dos chamados diamantes industriais e também de gemas, para uso em joias, se espalham pelo país, que são os mais rentáveis.
 
Para se ter uma idéia de valores, um diamante pode ser vendido em um garimpo no Brasil por R$ 2 milhões. Posteriormente, um atravessador de Israel ou da Europa paga R$ 10 milhões pela mesma pedra e ela pode chegar a Antuérpia, por exemplo, para ser lapidada, ao preço de R$ 17 milhões ou até R$ 20 milhões.

Esses diamantes brutos, grandes e valiosos estão no radar do CPRM e esse projeto ainda não conseguiu desvendar um mistério sobre a origem dos maiores diamantes do país. O alvo principal é o município de Coromandel e região, no leste de Minas Gerais, onde foram encontrados nas últimas décadas grandes diamantes, vários com mais de 400 quilates.
 
Silveira finaliza que os geólogos do CPRM vão testar novos métodos para encontrar os kimberlitos que dão origem a essas pedras preciosas.

sábado, 29 de agosto de 2015

Minerador inglesa vai explorar diamante em Goiás

Minerador inglesa vai explorar diamante em Goiás


A mineradora Five Star, com sede em Londres, vai operar uma mina para exploração de diamantes no Estado de Goiás, com investimento de R$ 190 milhões.
A unidade ficará localizada entre os municípios de Catalão e Ouvidor (distante cerca de 300 quilômetros da capital), em uma mina desativada, e será a primeira em funcionamento da empresa, fundada no ano passado.
O Brasil foi escolhido por causa do potencial de exploração e pela segurança política do país.
“Pelo fato de a maioria das minas estarem relacionadas a problemas de guerrilha e ditadura na África, os investidores buscam fontes limpas do diamante”, diz Luís Maurício Azevedo, diretor-executivo da Five Star no Brasil.
Todo o aporte será destinado à aquisição de maquinários –80% deles nacionais– para fazer, por exemplo, a captação e a identificação do mineral por meio de raio-x e a separação das pedras.
A unidade deverá entrar em operação ainda neste ano, com 60 funcionários, e projeta produzir até dezembro 3.000 quilates.
A partir de 2016, a mineradora prevê que a produção anual atinja 400 mil quilates, dos quais cerca de 60% serão destinados à exportação.
A empresa pretende atuar somente no Brasil, com foco em Goiás, entretanto, tem sondagens em andamento também no Pará e na Bahia.