domingo, 13 de setembro de 2015

Conhecem os guias para encontrar diamante

Conhecem os guias para encontrar diamante

Os diamantes até nos aluviões ricos são raros e dificilmente podem ser encontrados através de testes. O prospector de diamante não procura a pedra diretamente, mas através de guias. Se achar esses guias, pode se abrir uma cata para encontrar alguns diamantes pequenos e se achar esses diamantes pequenos numa cata, poderá ter diamantes maiores numa pista de 50 metros.

Os garimpeiros de diamante conhecem os guias ou acompanhantes do diamante ou satélites como os técnicos prefiram falar. Quando os encontram num cascalho, sabem que pode haver a preciosa pedra. Só que eles conhecem pela terminologia garimpeira.
Se o garimpeiro falar em esmeralda, cuidado, não é a belíssima pedra verde, é tão somente zircon;
Iremos apresentar esses guias pelo nome garimpeiro e traduzir pelo nome técnico internacionalmente conhecido..


Alguns dos satélites (guias) mais importantes do Diamante:

Figado de galinha.--------Jaspe vermelho (Heliotropo)
Marumbé.--------------------Jaspe amarelo ou marrom
Palha de arroz.--------------Cianita
Chicória.-----------------------Granada piropo
Fundo.--------------------------Diamantes menores que um ponto
Ferragem.----------------------Rutilo
Fava.----------------------------Monazita (fosfato de Cerio)
Feijão preto.-------------------Goetita
Ovo de pomba.---------------Quartzo hialino rolado
Osso de cavalo.-------------Cianita
(Osso de cavalo e palha de arroz è a mesma coisa)
Cativo.---------------------------Martita
Pedra de Santana.-----------Pirita limonitizada
Pretinha.------------------------Turmalinitos
Pretinha reluzente.-----------Turmalina
Esmeralda.----------------------Zircão
Resina.---------------------------Estaurolita
Ilmenita.--------------------------Ilmenita magnesiana


Como achar um filão de ouro em poucos dias Parte preliminar

Como achar um filão de ouro em poucos dias Parte preliminar




Todo ouro aluvionar tem uma fonte original, Não há ouro sem mãe.
O ouro aluvionar é espalhado em grandes superfícies e depositado de forma horizontal;
Essas 2 características fazem deste tipo de ouro uma forma relativamente fácil de encontrar-lo.
Adicionado a forma do garimpeiro de pesquisar, testando o cascalho das grotas, de uma forma sistemática, pois cada garimpeiro fazendo o seu esforço individual, o esforço concentrado de todos os pesquisadores acabara formando uma cobertura sistemática; aí esta encontrado a forma de detectar praticamente todo o ouro aluvionar existente.

Mas quando tratar-mos do caso dos colúvios ou derrames e paleoaluvióes, ainda temos uma ocorrência horizontal, mas desta vez menos espalhada que do os aluviões
Tudo isto forma o ouro secundário, fácil, mas de volume limitado, pois ele é tão somente o que a erosão arrancou dos primários para espalhar
Mas de onde vem esse ouro secundário e como é que ele saiu dos primários?
O Ouro primário é o que esta inserido na rocha ou na rocha alterada na superfície, ou lagrese
Ele não esta sempre em forma de filões, que é a forma mais conhecida:
Ele esta sob diversas formas:
- disseminado no granito na pirita onde essa pirita quando altera cria uma cor vermelha no barro;
- Em gossans: são as pedras vermelhas tipo laterita mas muito mais pesadas, quando esse ouro disseminado apresenta concentrações de pirita; o gossan é formado pela alteração da pirita formando chapéus de ferro; geralmente há o gossan e há os veios de quartzo juntos
- Em veios de quartzo verticais com ou sem pirita, formando os conhecidos filões, mas estes só tem larguras de alguns cm a no máximo poucos metros de espessura
- Em stockworks de quartzo com veios de todas as direções chamados de casqueiros e próximos a uma shear ou zona de cizalhamento;
- Em veios horizontais de cada lado de uma shear, chamados de sheated veins
- Em corpos de vulcânicas com vênulas de quartzo ou de sulfetos
Cuidado: quando o filão é rico, ele é pouco espesso, é como se houvesse um equilíbrio; largo, o ouro fica espalhado, estreito, ele fica concentrado;
Isto se aplica na forma micro como na macro:
Quando há muito ouro num aluvião grande destes tipo do Rosa de Maio, Marupa, há menos chances de ter filões ricos, porque se os filões são ricos, eles são pequenos e se são pequenos, eles não terão fornecidos material suficiente para abastecer um aluvião tão grande. Esses grandes aluviões abasteceram-se com primários grandes, portanto pobres, disseminados;

Fácil achar os filhos, difícil é achar a mãe dos diamantes

Fácil achar os filhos, difícil é achar a mãe dos diamantes


Achar um lamproito ou kimberlito na floresta amazônica é mais difícil que achar uma agulha num palheiro

Há os tipos cenoura e em forma de taça de champanha e a maioria não chega nem a cem metros de diâmetro e como são feitos de uma rocha ultramáfica, se alteram mais rápidos dos que as rochas ao redor: resultado, não tem afloramentos de pedras, ficam nas partes baixas e até abaixo dos pântanos.
Só uma geofísica de magnetometria de ultra detalhe para detectar a presença deles abaixo.

Retirado destes corpos pequenos, os diamantes se espalham nas aluviões, o que facilita a sua descoberta.

O ELEVADOR DOS DIAMANTES

O ELEVADOR DOS DIAMANTES


Nada melhor do que a simbologia para a vulgarização de temas técnicos complexos, ou a geologia ao alcance de todos
Após o artigo técnico de José Inácio Nardi a respeito da quilha mantélica, formadora dos diamantes e dos pipes kimberliticos transportadores destes até a superfície,
apresentamos o elevador dos diamantes, uma vulgarização do mesmo tema e mostrada por Antonio Liccardo da UFOP

O modelo apesar de oriundo da Africa, poderia ser em tese aplicado no Tapajós, já que foram encontradas amostras de lamproito, material destes elevadores na área diamantífera da região.

Jacareacanga na rota do licenciamento ambiental para garimpos

Jacareacanga na rota do licenciamento ambiental para garimpos

Conhece se Itaituba como a capital do ouro do Tapajós, mas por causa do contorno dos limites municipais, Jacareacanga pega uma parte significativa da grande província aurífera  com toda a margem esquerda do famoso rio Marupa, a margem esquerda do Rio Crepori abaixo da boca do Marupa, as ocorrências não menos importantes do São José, porto Rico, Montreal  e Canta Galo, além da jazida de Ouro Roxo, as do Muiuçu, das Tropas, da Transamazônica ate o limite com o Estado do Amazonas e até dos diamantes do Rio Tapajós e Teles Pires. Jacareacanga sempre será lembrada como o local onde ocorreu a primeira fofoca de ouro do Tapajós em 1958, na boca dos Tropas, hoje reserva indígena.

O município recebe os protocolos dos relatórios de controle ambiental (vide fotos) para ser analisados por um geólogo de Belém.

Ainda entram poucos protocolos por causa do sistema de taxa à razão de R$ 1900,00 para cada 50 há, ou seja, 19.000,00 para 500 ha, enquanto a SEMA do Estado em Belém ou Santarém cobra taxa de R$ 1900,00 para 500 há (dez vezes menos), mas o secretario de meio ambiente Everton , o conhecido TOM prometeu tentar corrigir esse absurdo no legislativo local, pois nem um município maior que muitos países como Jacareacanga consegue fugir da lei da Oferta e da Procura