O grupo canadense Seahawk Minerals anunciou a descoberta de
uma reserva de 740 mil toneladas de esmeraldas, numa área de 312
hectares dos municípios de Itabira e Nova Era, no Vale do Aço (MG).
Segundo a Seahawk, é a maior jazida de esmeraldas já mapeada no Brasil e
sua exploração comercial terá início. A multinacional está
concluindo seu plano de desenvolvimento das minas, após três anos de
pesquisas e investimento de US$ 5 milhões.
Com a descoberta, a subsidiária brasileira Piteiras Mineração Ltda.
passa a ser o carro-chefe das atividades de pesquisa e desenvolvimento
de minas do grupo Seahawk no mundo. Além da matriz em Montreal, a
companhia mantém explorações de ouro nos Estados Unidos, Guiana Inglesa e
Brasil (Rio Grande do Sul e Pará).
Segundo o Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos, o mercado
internacional de pedras coradas, que não inclui o diamante, é de US$5,5 bilhão por ano. O Brasil participa oficialmente com 4% desse
mercado, abastecido especialmente por pequenos e médios garimpos.
O grupo Seahawk é dono de 9.5 mil hectares de alvarás de pesquisas nas regiões Sudeste, Sul e Norte do país.
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quinta-feira, 8 de outubro de 2015
COM AVANÇOS E RECUOS
Alguns estados das regiões Norte, Sudeste e Nordeste do Brasil concentram os projetos para a produção de potássio e fosfato. Entre os mais adiantados estão o da Potássio do Brasil com a Falcon Metals, em Autazes (AM), em licenciamento; da B&A Mineração, – em Bonito (PA), que se prepara para concluir a segunda fase de implantação neste ano; e, em Arraias (TO), o da DuSolo Fertilizers, que deve ser finalizado em 2014 e o da MbAC Fertilizers, em ramp up. Em Minas Gerais, os principais são o da Galvani Mineração, na Serra do Salitre, já com Licença de Instalação; da Kalium Mineração, em Dores do Indaiá, com Portaria de Lavra; o da MbAC Fertilizers, em Araxá, em Estudo de Viabilidade, e o Verde Fertilizantes, em São Gotardo, em Licenciamento Ambiental.No Nordeste há projetos em Sergipe (Aguia Resources, Atlantica Mining, B&A Mineração e Vale), Paraíba (Aguia Resources) e PI (DuSolo Fertilizers), todos em fase de prospecção e sondagem.
Quanto às novas fábricas de cimentos há 11 projetos em curso, com início de operação entre 2014 e 2017. A maior parte deles (5) é da Votorantim Cimentos e localiza-se em Goiás, no Pará, Ceará, Paraíba e Tocantins. Na sequência estão a Cimento Apodi com uma fábrica no Ceará e uma em Sergipe; a Holcim com uma planta em Minas Gerais; a Brennand Cimentos e a CIMPOR (uma unidade cada na Paraíba) e a Cimentos da Bahia (uma na Bahia).
No segmento de minério de ferro, a Vale prossegue na implantação de três projetos: o S11D, com término previsto para 2016 e seu suporte logístico, através do CLN S11D, com otimizações na EFC (Estrada de Ferro Carajás) e no terminal portuário de Ponta da Madeira (MA), realizadas progressivamente até 2018, além de Serra Leste, que pode ser concluído ainda em 2014. Já no Amapá, a Zamin Ferrous está retomando as operações do Sistema Amapá, em Pedra Branca do Amapari.
Em Minas Gerais, o projeto Minas-Rio, da Anglo American, está em comissionamento e também deve ser finalizado este ano, assim como o terminal portuário construído pela mineradora no Porto do Açu (RJ), também concluído. Prosseguem, ainda, os investimentos da Gerdau Açominas nas minas Miguel Burnier, Gongo Soco, Várzea do Lopes e Dom Bosco, da Manabi Holding no projeto Morro do Pilar e da Honbridge e Sul Americana de Metais no projeto Vale do Rio Pardo. A Vale pretende concluir os projetos Conceição Itabiritos II e Vargem Grande Itabiritos neste ano e o Cauê Itabiritos em 2015, quando também passa a operar o Projeto Friáveis, da Usiminas, em Itatiaiuçu. Na Arcellor Mittal, a prioridade, neste ano, foi primarizar a frota móvel da Mina de Andrade, com a aquisição de equipamentos e a construção de uma oficina de manutenção veicular. O único projeto paralisado no estado é o Serra Azul, da MMX, que aguarda a reestruturação da empresa, e o único finalizado até o momento é o P4P (Projeto Quarta Pelotização), da Samarco.
No segmento de ouro, que sofre baixas seguidas neste ano devido à valorização do dólar, um projeto, ao menos, está em fase de ramp up: a reativação da mina subterrânea Palito, em Itaituba (PA), pela Serabi Gold, que deve alcançar sua capacidade plena de produção (24 mil oz/ano) em 2015. Na AngloGold Ashanti, esse horizonte é mais distante, até porque dois projetos foram iniciados em 2013 e outros três em 2014. No primeiro caso estão o aprofundamento da mina Cuiabá, em estudo de pré-viabilidade, e o São Bento Deep, nova mina subterrânea em Santa Bárbara, que se encontra em estudos iniciais. Ambos tem conclusão prevista para 2020. Também em Santa Bárbara, a mineradora desenvolve os estudos conceituais do projeto Pinta Bem, uma mina a céu aberto, que deve operar a partir de 2016, e, em Goiás, estudos de pré-viabilidade para uma mina subterrânea e para a introdução da tecnologia de carvão ativado na planta metalúrgica de Crixás. Já a Carpathian Gold deve alcançar uma produção de 70 mil oz/ano (70% da produção total planejada) na Mineração Riacho dos Machados (MG).
Para a produção de zinco, o principal projeto é o da Votorantim Metais, em Vazante (MG), já com Licença de Operação. Entre os de níquel estão o da Anglo American em São Félix do Xingu (em Licenciamento Ambiental) e da Horizonte Minerals, em Conceição do Araguaia (aguarda a Licença Prévia) e, entre os de cobre, o da Mineração Caraíba, em Tucumã (aguarda a Licença de Instalação), e o Salobo II, da Vale, que será concluído neste ano ainda, todos no Pará.
Devido à eleição presidencial, de governos estaduais e do Distrito Federal (DF), não foi possível entrevistar secretários de estado vinculados à área de mineração, assim como os superintendentes do DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral), a partir de 5 de julho passado, situação que poderia configurar “publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos”, caracterizando promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos, contrariando resolução do Superior Tribunal Eleitoral.
OURO EM TOCANTINZINHO
OURO EM TOCANTINZINHO
Servidor da Copasa coleciona alianças encontradas no esgoto de moradores de BH
Servidor da Copasa coleciona alianças encontradas no esgoto de moradores de BH
Márcio Fernandes mostra coleção de anéis que encontrou na tubulação: renda extra ajuda no lanche
Em tese, pelo ralo só deveriam ir a água e a matéria orgânica que ela carrega após o uso, mas a verdade é que objetos de todo tipo chegam às Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) da Copasa. O descarte incorreto prejudica a eficiência do sistema e aumenta o custo.
Alguns objetos recebem atenção especial de Fernandes: as alianças. Ele coleciona esses símbolos do amor que desceram pelo ralo. “Acho que as pessoas perdem quando vão lavar a mão, esquecem no bolso da roupa”, imagina. E se escorrega da mão de um, vai parar na de outro. “Já dei de presente para minha esposa um anel lindo que achei no esgoto. Dei um trato nele, e quem olha acha que é coisa clássica”, conta.
Outros anéis, Márcio vendeu. Negociando umas 10 peças, já arrecadou cerca de R$ 800. “Não tenho certeza se tudo que juntei é ouro, mas acho que sim. No esgoto tem ácido, se não for ouro a peça fica preta”, avalia.
Quantidade
O engenheiro de operação, responsável pela ETE Onça, no bairro Ribeiro de Abreu, Olendino Moraes, também já viu de tudo nos equipamentos que impedem que os resíduos maiores entrem na estação. “Teve até um boi aqui”, conta.
Segundo ele, só nesta unidade de tratamento, são retiradas cerca de 150 toneladas de lixo por mês. A água que chega na estação passa por algumas “peneiras”, para remoção dos resíduos sólidos, ainda assim, o material que dissolveu passa e vai parar nos reatores.
Para retirar esse lixo remanescente, a unidade de tratamento eventualmente precisa ser paralisada. Os servidores da empresa entram, no local apertado e insalubre, para remover mais 200 toneladas desse “lixo fino” por ano.
Prejuízo
Tudo isso, que não deveria estar na água, gera um custo adicional de cerca de R$ 250 mil por mês, só em relação a região abrangida pela ETE Onça. Nesse valor estão incluídos gastos com manutenção das redes coletoras, frequentemente danificadas pelos resíduos sólidos, o transporte do material para o aterro sanitário e a manutenção dos equipamentos. “Esse custo inibe a empresa de investir em saneamento, construindo, por exemplo, mais estações de ratamento”, diz Olendino.
O recurso também poderia ser empregado em mais uma etapa de limpeza da água, que, assim, voltaria com melhor qualidade para os rios. Atualmente, ela retorna ainda sem condições de consumo para o ser humano. A alternativa seria passar por uma Estação de Tratamento de Água (ETA). “Com a crise hídrica, essa é uma possibilidade que deve ser considerada num futuro próximo”, comenta.
Especialistas são unânimes em afirmar que os resíduos sólidos de grande volume nos esgotos da Grande BH potencializam a poluição e encarecem o tratamento da água. As principais soluções apontadas para frear o lançamento dos objetos estranhos na rede são uma grande campanha de conscientização da população, a limpeza e a revitalização dos cursos d’água e o saneamento básico.
Para o professor da UFMG e engenheiro civil, especializado em engenharia hidráulica, Nilo de Oliveira, quando uma pessoa lança objetos como, por exemplo, móveis ou animais mortos, o material é levado pelo curso d’água e contribui para a degradação ambiental.
“A imagem negativa de poluição acaba incentivando outras pessoas a continuar o processo. O próprio poder público lança poluição nos córregos e rios. Se a qualidade da água fosse boa e sem o lixo, incentivaria a população a parar com esse vício”, afirma.
Consequência
Segundo Oliveira, é mais barato não lançar objetos no esgoto do que tratar a água já contaminada. “Há técnicas para ajudar a limpar a água nas estações e até como direcionar, com ar, esses grandes volumes, mas são processos caros e exigem manutenção e organização”, diz o engenheiro.
Ele ainda afirma que os resíduos sólidos acabam se prendendo nas estruturas de tratamento da água, reduzindo a capacidade de transporte de água, encarecendo o custo do processo e causando transbordamentos.
Educação
Presidente da Associação Mineira de Defesa do Ambiente (AMDA), Dalce Ricas concorda com a afirmação do hidrólogo. Ela considera que se o Brasil tivesse cumprido a constituição de 1988 e inserido a educação ambiental nas escolas, a geração atual teria um comportamento diferente sobre o meio ambiente.
“Essa cultura de considerar que os cursos d’água têm a função de levar sujeira para longe precisa acabar. São necessárias campanhas educativas de massa e melhoria do saneamento básico. Nas estações de tratamento, os resíduos não removidos são devolvidos mais à frente, tanto com poluentes industriais, quanto com lixo e objetos de grande volume”, destaca Dalce.
Crise econômica brasileira causa redução de objetos de valor dispensados pela população
Márcio Fernandes trabalha com mais dois colegas, um deles, colecionador de talheres encontrados no esgoto da capital. Eles chegam a fazer competição de quem encontra mais objetos valiosos. Dinheiro também aparece. “O refrigerante do lanche, quase sempre a gente paga com os trocados que achamos”, diz.
Mas segundo Márcio, a “crise econômica já chegou no ralo”, porque o garimpo tem rendido menos ultimamente. Apesar de alertar para o mal que tanto lixo pode causar, uma “graninha” de vez em quando é bem-vinda.
“O ouro e o dinheiro não prejudicam, só ajudam. Mas os demais objetos atrapalham, dificultam o trabalho. O próprio usuário que entope a rede, inunda a rua. Agora, se quiser continuar jogando ouro, a gente agradece”, brinca.
Campanhas
O engenheiro da Copasa Olendino Moraes diz que a empresa investe em campanhas educativas, mas a população não assimila a mensagem por um longo prazo e o lixo retorna. “Quando fazemos campanhas na mídia, há uma melhora no comportamento das pessoas, mas é momentâneo. Depois, volta tudo, porque não faz parte da cultura do brasileiro. As pessoas pensam que não é problema delas, mas, em última instância, quem sofre é o ambiente”.
A ETE Onça é considerada a maior estação de tratamento de esgotos da América Latina. Ela trata 1.600 litros por segundo. Lá, cerca de 90% da carga orgânica e de sólidos grosseiros são retirados da água
Bahia terá a maior mina de ouro a céu aberto
Com previsão de lançamento da pedra
fundamental, a Yamana Gold trabalha em
ritmo acelerado, numa área de 450 hectares, para o projeto de
implantação da maior mina de ouro a céu aberto no estado da Bahia,
localizada no municipio de Santaluz, na região semiárida. Com um
investimento estimado em torno de R$ 323,3 milhões, o projeto prevê a
produção de 243,3 kg/mês de ouro.
O pesidente da CBPM, Alexandre Brust, e o diretor técnico, Rafael Avena Neto, visitaram a mina acompanhados de Marcos Moraes Silva e Gracílio Varjão, respectivamente gerente de projeto e gerente de minas da empresa canadense. Uma equipe de geólogos e técnicos da CBPM se juntou ao grupo para reconhecimento das atividades de implantação da mina e planta de beneficiamento e processamento do Projeto Ouro C1-Santaluz.
O Projeto C1-Santaluz fica em áreas arrendadas pela Companhia Baiana de Pesquisa Mineral - CBPM, que fez as primeiras cavas. O local, na área da Fazenda Maria Preta, região do Rio Itapicuru, a 35 km da sede, passa por uma rápida transformação. São várias máquinas trabalhando, equipamentos chegando, serviços de terraplanagem da planta de britagem da mina de ouro e estradas abertas.
. “A placa de moinho já está quase pronta. Quando colocar a placa em cima da base será a nossa inauguração”, prevê o gerente de Projeto da empresa, Marcos Moraes da Silva.
De acordo com estimativas de Marcos Moraes, “quando chegar a fase de produção, somente de impostos, a arrecadação do município de Santaluz pode atingir R$ 2 milhões/mês, maior do que a receita bruta que o municipio tem hoje”.
Além disso, ainda nesta fase, a Yamana Gold prevê a construção de uma pista de pouso, que depois será utilizada pelo municipio, sem falar nos empregos diretos e indiretos que serão gerados. “Desde já, as mudanças têm causado efeito na cidade, com a subida de preços dos imóveis e do aluguel”, destaca Marcos.
O pesidente da CBPM, Alexandre Brust, e o diretor técnico, Rafael Avena Neto, visitaram a mina acompanhados de Marcos Moraes Silva e Gracílio Varjão, respectivamente gerente de projeto e gerente de minas da empresa canadense. Uma equipe de geólogos e técnicos da CBPM se juntou ao grupo para reconhecimento das atividades de implantação da mina e planta de beneficiamento e processamento do Projeto Ouro C1-Santaluz.
O Projeto C1-Santaluz fica em áreas arrendadas pela Companhia Baiana de Pesquisa Mineral - CBPM, que fez as primeiras cavas. O local, na área da Fazenda Maria Preta, região do Rio Itapicuru, a 35 km da sede, passa por uma rápida transformação. São várias máquinas trabalhando, equipamentos chegando, serviços de terraplanagem da planta de britagem da mina de ouro e estradas abertas.
. “A placa de moinho já está quase pronta. Quando colocar a placa em cima da base será a nossa inauguração”, prevê o gerente de Projeto da empresa, Marcos Moraes da Silva.
Dividendos para o município
Na fase de implantação, a estimativa da Yamana é de criar 600 empregos diretos e 600 indiretos. Na fase de produção, a previsão é que sejam gerados 332 empregos diretos e 996 indiretos. Segundo o gerente de Minas, Gracílio Varjão, que veio de Carajás (PA) para apostar no projeto da Yamana no semiárido baiano, “a previsão inicial de vida útil da mina é de 9,5 anos”.De acordo com estimativas de Marcos Moraes, “quando chegar a fase de produção, somente de impostos, a arrecadação do município de Santaluz pode atingir R$ 2 milhões/mês, maior do que a receita bruta que o municipio tem hoje”.
Além disso, ainda nesta fase, a Yamana Gold prevê a construção de uma pista de pouso, que depois será utilizada pelo municipio, sem falar nos empregos diretos e indiretos que serão gerados. “Desde já, as mudanças têm causado efeito na cidade, com a subida de preços dos imóveis e do aluguel”, destaca Marcos.
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