segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Ouro em alta

Ouro em alta



 
Os preços do ouro continuam em alta. Nos últimos 30 dias (veja o gráfico) o metal teve um ganho de 5% fazendo muitos apostarem na recuperação.

Por trás dessa subida está um dólar fraco e o sentimento do mercado de que o US Federal Reserve não irá aumentar as taxas de juros neste ano.

Neste cenário o ouro é uma aposta mais atrativa do que as letras do tesouro americano e passa a atrair a maioria dos investidores.

Esta tendência positiva alimenta as altas das ações das mineradoras de ouro: a Barrick Gold, a maior mineradora de ouro do planeta, tem uma alta de 6%, a Kinross Gold 3,23%, a AngloGold Ashanti 1,15 e a Yamana Gold 6%.

sábado, 10 de outubro de 2015

As bactérias solidificadoras e amalgamadoras do ouro

As bactérias solidificadoras e amalgamadoras do ouro

Os geólogos e garimpeiros sabem de certos locais no Tapajós onde os garimpeiros retiraram uma grande quantidade de pepitas e melhor, pepitas puríssimas e quando se cava em baixo, nada, o ouro some; só encontram alguns frizes pobres.
A famosa área do Ouro Mil que só pelo nome traduz a pureza do ouro das pepitas catadas neste garimpo da região do Patrocínio é um exemplo disto, mas as pepitas do Cupu no garimpo Boa Vista é outro destes exemplos.

Cientistas norte-americanos encontraram a razão desta contradição e a razão é nada menos do que uma bactéria de nome complicado: aCupriavidus metallidurans e uma molécula excretada por ela :a Delftia acidovorans.
São bactérias e moléculas que inclusive são encontradas nos filmes e sujeiras das pepitas de ouro e trabalham basicamente para se defenderem dos ions de ouro em forma líquida que estão no solo. Em forma líquida o ouro mata as bactérias, pois o ouro como a prata e o cobre é toxico para elas, a tal ponto que esses metais são incluídos nos medicamentos para matar as bactérias que são nocivas para nós; mas em forma sólida o ouro é inócuo; portanto, as bactérias solidificam esses ions líquidos em pequenas partículas sólidas e formam agregados que acabam formando pepitas.
A bactéria excreta uma molécula, a delftibactine A. que é capaz de fazer precipitar os ions de ouro em suspenção; assim a  Delftia acidovorans consegue criar estruturas solides complexas, similares à das pepitas
É claro, tem que haver ouro no sistema para as bactérias agirem e as condições climáticas para a reprodução destas bactérias e certamente um tipo topográfico particular com declive suave que os geólogos já haviam observados e que talvez permitiu a concentração destes ions durante muito tempo. Outra estranheza é a quase ausência de cascalho nestes solos, o que demonstra a ausência de transporte, pois no decorrer do transporte, o cascalho mais pesado que a argila acaba se unindo ao ouro também pesado.
As partículas de ouro são produzidas em poucos segundos o que permite pensar numa forma econômica de recristalizar e recuperar o ouro em suspensão
A descoberta é de tamanha importância considerando a capacidade deste metabólito e, portanto da sua bactéria que é tão notável que ela precisa só de alguns segundos para alcançar esta transformação;
Além disso, o método pode realizar-se a pH neutro e à temperatura ambiente.
Os garimpeiros já haviam observados através das múltiplas repassagens que existe uma recriação do ouro em certos baixões; algumas repassagens chegam a 7 (sete) no mesmo baixão com alguns anos entre cada uma; é o caso da grota das sete no comandante Mamar nos limites do Para e Amazonas e que ira logo ser renomeada para oito.
Agora, a luz desta descoberta e considerando as experiências no Tapajós, o tempo de criação, poderemos delimitar as características destas áreas, o nível de humidade, a porosidade, o declive do terreno, o teor do ouro e a distribuição no solo e trazer essas bactérias e ate as alimentarem e iremos por os curimãs, os rejeitos de ouro dos garimpos e iremos amalgamar o ouro que as caixas não conseguem recuperar por causa da sua extrema fineza;

Na foto anexa, podemos observar grãos de ouro produzidos por uma bactéria na Michigan State University.

Comentário ao artigo geodiversidade vs biodiversidade

Comentário ao artigo geodiversidade vs biodiversidade




“QUEM OLHA APENAS UMA ÁRVORE, DEIXA DE VER A FLORESTA”
Um biólogo só vê a camada vegetal e a fauna.
Um geólogo só vê as rochas e os minérios.
Quem decide a vida de centenas de milheiros de pessoas só vê os votos e se assessora de pessoas que só enxergam o que lhes interessam.

Quem vê uma PC, não enxerga os bico jatos que são muito piores, quem vê PC e bico jato não vê o Tapajós, quem vê o Tapajós não vê o Brasil, quem só olha para o Brasil, não vê a vida das pessoas da Amazônia.
Só se reconhece o que se conhece.

Os políticos do Brasil não tem síntese, apenas os extremos, tese e antítese.
Pula do regime que permite tudo (tese) para o que proíbe tudo (antítese).
Vão de um para outro, perdidos no fundo do Amazonas.
O conhecimento da Amazónia é multidisciplinar e mesmo se juntar todas as disciplinas conhecidas, e até as desconhecidas, ainda vão errar, pois cada qual tem sua visão própria e curta se não tiver bom senso e não escutar quem afinal mais sabe: o povo da Amazônia; vai errar feio como erraram sempre ate hoje.
Sra Ministra do Meio Ambiente, Sr Diretor do IBAMA, Sr Secretário, da SEMA do Para, tenha a humildade de apreender a respeito da Amazônia, não só com os universitários das capitais, ou pelos políticos locais ou pelos jornais, mesmo da Amazônia, mas com o povo do Tapajós ou de Carajás que são os únicos a sofrer com a visão curta de todos. Se não quiser apreender, cuide só do que realmente conhece e reconhece! E será melhor para todos.

Como funcionava e ainda funciona o monopólio do Diamond pipe line da De Beers?

Como funcionava e ainda funciona o monopólio do Diamond pipe line da De Beers?














De Beers é um conglomerado de empresas envolvido na mineração e comércio dediamantes. De Beers está ativa em todas as categorias da indústria de mineração de diamantes: a céu aberto, no subsolo em larga escala de aluvião, em mar profundo ou em costeira, desde a pesquisa até o varejo. Suas minerações tem lugar em Botswana, Namíbia, África do Sul e Canadá.
A empresa foi fundada por Cecil Rhodes, que foi financiado por Alfred Beit e a Rothschild.1 Em 1927, Ernest Oppenheimer, um imigrante alemão na Grã-Bretanha, que já havia fundado a gigante da mineração Anglo American plc com o financista americano J. P. Morgan, assumiu a companhia. Ele construiu e consolidou o monopólio global da empresa sobre a indústria de diamantes até a sua aposentadoria. Durante este tempo, ele estava envolvido em uma série de controvérsias, incluindo a fixação de preços, defesa de concorrência e uma alegação de não liberar diamantes industriais para o esforço de guerra dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial.
A exploração, produção, distribuição e marketing do diamante já eram bastante sofisticados, em sua maior parte, desde o final do século XIX. 
O ponto crucial para sua modernização deu-se em 1888, quando foi fundada a De Beers Consolidated Mines Ltd. A partir daquele ano e durante mais de um século, este conglomerado deteve praticamente o monopólio da comercialização de diamantes, adquirindo cerca de 80% da produção mundial de bruto através de uma espécie de cooperativa, denominada Central Selling Organization (CSO), aberta em 1916.
Na prática, a De Beers funcionava custodiando estoques reguladores, mantendo assim o equilíbrio entre oferta e demanda, de modo que os preços permanecessem relativamente estáveis.
Depois de serem adquiridos pela CSO, renomeada Diamond Trading Company (DTC) em 2000, os diamantes brutos de diferentes procedências são misturados, classificados por tamanho e qualidade, avaliados e, finalmente, vendidos a um seleto grupo de empresas ou negociantes, denominados sightholders, que são convidados a adquirir os lotes pré-selecionados contra pagamento imediato.
Há 10 oportunidades de compra por ano, denominadas vistas (sights), cada qual com duração de uma semana, em Londres, Lucerna (Suíça) e Kimberley (África do Sul). De acordo com o atual contrato, firmado para o período de 2008 a 2011, o número de negociantes escolhidos foi reduzido a apenas 79 em todo o mundo.
De posse dos sightholders, a maioria da produção destina-se, seja qual for a rota, a um dos 5 maiores centros de lapidação: Mumbai (Índia), Antuérpia (Bélgica), Tel Aviv(Israel), Johanesburgo (África do Sul) ou Nova York (EUA). 
Os diamantes lapidados fazem uma última parada, antes de sua longa jornada para as joalherias, nas bolsas de diamante, nas quais há também severas regras de filiação e conduta.
A grosso modo e não sem alguns percalços, tudo funcionou mais ou menos assim durante mais de cem anos, até que uma conjunção de fatores políticos, econômicos e sociais alterasse por completo o panorama mundial do diamante a partir do início dos anos 90.
O principal fator que contribuiu para estas mudanças foi o influxo, a partir de 1991, de diamantes provenientes de um número bem mais diversificado de fontes que as até então habituais.
O colapso da União Soviética em 1991 e o decorrente anseio por se desfazer de parte do seu estoque de bruto através da cooperativa Alrosa, de controle majoritário da República Semi-Autônoma de Yakutia (Sakha), localizada no extremo norte da Federação Russa; a decisão de não escoar exclusivamente através da De Beers a enorme produção da mina australiana de Argyle a partir de 1996; e a impossibilidade da De Beers deter o controle majoritário da significativa produção canadense, que teve início em 1999, levaram a uma total restruturação no mercado mundial.
Diante deste novo cenário, em julho de 2000 a De Beers percebeu que teria de modificar sua estrutura para se adaptar ao novo sistema de distribuição ramificado emergente e anunciou formalmente ter cessado seus esforços para seguir controlando o suprimento mundial. Já no ano seguinte, detinha “apenas” cerca de 57 % da produção, contra os históricos aproximadamente 80%.Os diamantes do Brasil, e as minas, nem sequer foram mapeadas ou seja, só 2% do diamante no Brasil foram vendidos, e suas minas como Diamantina -MG tem uma reserva de Toneladas de diamantes a serem minerados, e 98% do Brasil está totalmente sem pesquisas no caso do Kimberlito/reservas diamantíferas, em resumo bilhões de dólares adormecidos.

Em vista disso, o mercado tem se tornado significantemente mais competitivo e diversificado, com a participação de um maior número de companhias mineradoras e governos, o que deverá gerar uma maior volatilização dos preços, no que parece ser uma fase de transição para uma possível 'comoditização' do diamante.

A cor do solo é uma ferramenta para achar um filão de ouro

A cor do solo é uma ferramenta para achar um filão de ouro

O ouro quase sempre é acompanhado de sulfetos (pirita, calcopirita, etc..); estes sulfetos liberam ferro e cobre e esses elementos metálicos alterados mudam a cor do solo;

Fazendo o mapeamento pela cor e dando um número na cor como na lingueta anexa, o computador acha a anomalia de cor. A anomalia de cor corresponde à anomalia de sulfetos que corresponde à anomalia de ouro.  Depois, cava-se e poderá achar-se um filão de ouro  que poderá ser lavrado seja com poços, seja de forma aberta dependendo do mergulho e da espessura do filão.