domingo, 18 de outubro de 2015

Equipamentos necessários para mapear o fundo do rio e encontrar os bamburros das armadilhas

Equipamentos necessários para mapear o fundo do rio e encontrar os bamburros das armadilhas


Frente ao enorme interesse dos nossos leitores principalmente brasileiros e americanos a respeito da postagem Batimetria e sub-bottom, metodologias para ficar rico de um dia para o outro no ouro ou diamantes, estamos apresentando quais os equipamentos necessários para descobrir essas armadilhas submersas e tentando responder via essa postagem às muitas perguntas feitas por e-mail ou telefone
Perguntaram-nos se um simples sonar de pescador serviria, pois muitos já têm ou podem comprar esse equipamento:
O sonar poderá mapear a profundidade do rio, mas não vai poder gravar junto com GPS e não vai poder mostrar o que esta abaixo do fundo.
Perguntaram-nos se um plumo ou ancora também poderia fazer esse trabalho: a cada mergulho deverão anotar a profundidade e o ponto GPS para depois montar um mapa. Mas não esquece que esses trabalhos só irão mostrar o fundo e o fundo poderá ser uma rocha e a rocha não terá nem ouro ou diamantes, portanto será um trabalho inútil. Ademais, o GPS de mão comum não tem precisão suficiente e a correnteza do rio dificultara a fixação do barco na posição correta. Não se deve esquecer que uma armadinha pode ter menos de 1 metro de espessura e com este tipo de GPS de mão e com ancoras nem sempre verticais, poderão não as enxergar ou as ver no lugar errado.

Tem que usar o sub bottom profiler, um aparelho comprado nos USA ou contratando  empresas brasileiras de geofísica; Ele ira mostrar não somente o fundo, os detalhes das armadilhas e o que esta abaixo do fundo, que é o que realmente nos interessa, pois são abaixo do fundo que devem estar guardadas as concentrações de ouro e os diamantes mais grossos. E esse sub-bottom terá que trabalhar com um sistema de GPS geodésicos com precisão de centímetros e com todos os cuidados necessários de captação de coordenadas e de testes de profundidade do aparelho. O aparelho é vendido com o software para analisar os dados
Para isto terá que mapear o local com uma voadeira em marcha lenta, com o aparelho na agua ao lado da voadeira e seguir um plano de trabalho em linhas e com o uso de GPS com captação instantânea. O mapeamento e a direção das linhas deveram ser coordenados por um geólogo que ira procurar pelos dados em superfície ou pelos dados no decorrer da pesquisa a direção mais apropriada das linhas. Não se deve esquecer que as linhas devem ser perpendiculares às direções das estruturas das armadilhas em baixo das águas, mas que é necessário mapear em 3 dimensões: largura, comprimento e profundidade.
Um barqueiro paciente, o analista de sub-bottom, um geólogo e um ajudante jovem formam a equipe de mapeamento. A velocidade não pode passar de 4 km por hora
Quanto às perguntas provenientes da China sobre os locais no Tapajós para achar essas armadilhas, sobre parcerias com garimpeiros locais e a respeito de legalização de uma extração de ouro e diamante em baixo do rio, aconselhamos a procurar um geólogo em Itaituba, no estado do Para, Brasil.

Quanto aos robôs submarinos oferecidos por uma empresa do Canada, e drag lines por empresários das guianas, achamos interessante e entraremos em contato para maiores detalhes e custos. De fato se o robô conseguir quebrar o cascalho do fundo e empurrar com uma bomba submersa, o material numa planta ancorada na superfície, evitaria esses braços muito longos das dragas e permitiria reduzir a potencia instalada de uma bomba externa superficial..

Batimetria e sub-bottom, metodologias para ficar rico de um dia para o outro no ouro ou diamantes

Batimetria e sub-bottom, metodologias para ficar rico de um dia para o outro no ouro ou diamantes



Já falamos das armadilhas para os diamantes, armadilhas que também valem para o ouro, mas agora estamos vendo como achar essas armadilhas em profundidade abaixo das águas:



Através de um sistema de batimetria ou sonar que desenha a calha do rio e mostra os buracos e as barreiras para o ouro e os diamantes no fundo do rio, mas esses buracos foram preenchidos por areia e cascalho, justamente o material que contem tanto os diamantes como o ouro.
Portanto além da batimetria que ira mostrar a lamina d´agua ate o fundo, temos que determinar a camada de áreia e cascalho que preencha os buracos ate o fundo rochoso, pois é lá que podem ficar fortunas em diamante e ouro. E este sistema é o sub-bottom. O material abaixo do fundo.
Mas não vamos poder testar todo o rio, o custo seria muito alto, temos que escolher áreas discrepantes de granulometria de ouro. E quem vai poder nos informar a respeito destas discrepâncias são os dragueiros e balseiros, mas eles são muitos e trabalharam em fases diferentes.
O nosso trabalho prévio será mapear as informações de dragagem a respeito não das produções, mas da granulometria do ouro: ouro grosso ou fino, cada garimpeiro sabe disto e pode informar onde saiu ouro grosso e onde saiu o fino.
Imagina uma barreira no fundo do rio, um buraco ou uma barragem de rocha tal uma tarisca de cobra fumando, a montante ficara o ouro grosso, a jusante só o ouro fino passara, e, portanto se as dragas encontraram do lado de baixo, só ouro fino e do lado de cima, só ouro grosso, o correto sera procurar essa anomalia do fundo, um buraco cheio de ouro ou diamantes que as dragas normais não conseguiram atingir por causa da profundidade ou uma barreira com ouro grosso colado na parte de cima da barreira, ou um filão de ouro submerso.
A batimetria e o sub-bottom poderão mostrar isto em detalhe neste local e se for confirmado, terá que adaptar a draga para esse tipo de profundidade e aí será o bamburro, a sonhada riqueza de um dia para o outro

sábado, 17 de outubro de 2015

A irradiação de pedras preciosas e semipreciosas

A irradiação de pedras preciosas e semipreciosas



O Tapajós possui topázio, quartzo, morions, ametista e principalmente diamante.
A exposição de partes destas pedras a irradiação levantou o preço das mesmas.
A exposição de uma gema aos efeitos de uma radiação altera a sua cor. Há várias fontes de radiação usadas para esse fim.
O uso de raios X exige equipamento que é de fácil obtenção, mas proporciona baixa uniformidade de cor, pouca penetração na gema e, por isso, não é um processo comercialmente viável. Safiras incolores ou amarelo-claras, sob ação de raios X ficam amarelas, semelhantes a topázios.

A radiação mais usada são os raios gama. Eles têm boa penetração na gema, dão cor com boa uniformidade e não deixam resíduo radioativo. A estabilidade da cor final depende da gema tratada.
A irradiação por nêutrons penetra mais que as anteriores, dá colorido mais intenso, mas deixa a gema radioativa. Desse modo, é preciso esperar que essa radioatividade se dissipe para poder comercializar o produto. Diamantes assim tratados ficam verdes e, se a irradiação for seguida de tratamento, adquirem cor amarelo-canário. Tanto esta cor quanto o verde não podem ser distinguidos a olho nu das mesmas cores de origem natural.
Por fim, há os aceleradores de partículas, mas estes penetram menos que a radiação gama e são pouco usados.
O quartzo incolor, submetido à radiação gama, pode adquirir várias cores, inclusive duas cores na mesma gema. Atualmente há uma grande produção de pedras preciosas tratadas dessa maneira, cujas cores recebem nomes comerciais como whisky, cognac, champagne e green gold. O mesmo tipo de quartzo, procedente de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e do Uruguai, pode ser transformado em prasiolita, a variedade que obtida por tratamento térmico de ametistas, mas só das procedentes de Montezuma (MG) e Four Peaks (EUA). 

Ametista que perdeu a cor por exposição prolongada ao Sol pode tê-la de volta por ação de raios X.
Topázio incolor, por efeito da radiação gama, pode ficar amarelo e se, após isso, sofrer tratamento térmico, passará à cor azul. O volume de topázio azul assim obtido é de várias toneladas por ano. 
A transformação acontece no Centro de desenvolvimento Nuclear de Minas Gerais. A técnica foi descoberta na Alemanha, na década de 40, e aprimorada no Brasil. Cristais claros, sem cor, ganham tons de que vão do amarelo ao azul.
O primeiro passo é selecionar o cristal certo. Nem todos mudam de tonalidade. Mas o Brasil desenvolveu a tecnologia mais avançada do mundo para avaliar a composição química dos minerais e assim saber se a pedra vai ou não ganhar cor. Aí entra o poder da energia nuclear.
Para mudar de cor, os cristais ficam expostos à radiação de três dias a dois meses. Os cientistas explicam que o processo não deixa nos minerais nenhum resquício de radioatividade. O que muda mesmo é o valor da pedra.
Como em toda tecnologia, há também pessoas que se aproveitam por vender gato por lebre;
No caso do diamante, o valor esta na sua peculiaridade natural, uma cor especial e rara pode fazer subir o preço do diamante de maneira astronômica, e se a cor for criada de maneira artificial com irradiação, vira uma enganação e isto obrigou os especialistas a estudarem maneiras de detectar tais aplicações de irradiações que desvirtuam a natureza do diamante original.Usam um aparelho óptico que cria no olho uma sensação de guarda chuva dentro do diamante. O diamante neste caso é verdadeiro, mas a cor não. Em anexo diamantes verdes irradiados

Juíz federal manda fechar garimpo e apreender ouro e máquinas em Pontes e Lacerda

Juíz federal manda fechar garimpo e apreender ouro e máquinas em Pontes e Lacerda

A ação protocolada pelo MPF pedia suporte das Polícias Federal e Militar, além do Exército, para o fim de toda atividade de extração do garimpo ilegal no município.



Mais de cinco mil pessoas estão na região.
Como o site já havia adiantado no início da semana, o juiz federal Francisco Antônio de Moura Junior, da 1ª Vara de Cáceres, deferiu na tarde desta sexta-feira (16), liminar interposta pelo Ministério Público Federal (MPF) para que as mais de cinco mil pessoas que estão explorando o garimpo de ouro na Serra do Caldeirão, em Pontes e Lacerda, sejam retiradas, juntamente, com as ferramentas e veículos removidos ou apreendidos em caso de resistência, em até 10 dias.
Na decisão o juiz pede apreensão de todo ouro retirado do local, além das famílias, porém pede prudência diante da situação delicada. "Além da retirada de todas as pessoas que se encontrem na área, com a prudência que o caso requer, destacando-se o fato de que se encontram mulheres, idosas e crianças e a proibição de ingresso de qualquer pessoa na área sub judice, além da apreensão de todo o minério de ouro extraído", diz parte do texto.

"O texto pede que sejam retiradas todas as pessoas que se encontrem na área, com a prudência que o caso requer, destacando-se o fato de que se encontram mulheres, idosas e crianças e a proibição de ingresso de qualquer pessoa na área sub judice, além da apreensão de todo o minério de ouro extraído", diz parte do texto.


A ação protocolada pelo MPF pedia suporte das Polícias Federal e Militar, além do Exército, para o fim de toda atividade de extração de ouro no garimpo ilegal.
A divulgação de imagens em redes sociais e a cobertura da imprensa causaram ‘alvoroço’ e pessoas de todo o país chegaram à cidade de Pontes e Lacerda em busca do minério.
O Ministério Público afirma no documento, que os recursos minerais são bens da União, conforme determina o inciso IX do artigo 20 da Constituição da República. A extração sem a devida autorização do órgão fiscalizador constitui dano ao patrimônio brasileiro.
No início da tarde, o MPF, a PF, a Justiça Federal e parlamentares de Mato Grosso se reuniram, em Cáceres, para definir uma saída para o garimpo em Pontes e Lacerda.
O deputado Oscar Bezerra (PSB), que compõe a comissão parlamentar que visitou a área nesta sexta-feira, ressaltou, na reunião, a importância, de se fazer uma retirada ordeira, porque a situação pode virar um conflito, devido à quantidade de pessoas na área.
Ele ressaltou também que a decisão judicial não impede que os garimpeiros voltem à área de forma legalizada, através de uma cooperativa. Disse ainda que esse retorno pode ser feito com a mediação de órgãos Ambientais e da Segurança Pública.

CONFIRA A ÍNTEGRA DA DECISÃO
Pelos fundamentos acima expendidos defiro parcialmente a medida liminar requerida para fins de determinar a cessação imediata de toda e qualquer atividade de extração e lavra de minério na área sub judice devidamente identificada pelo mapa juntado. Além da retirada de todas as pessoas que se encontrem na área com a prudência que o caso requer destacando-se o fato de que são cinco mil pessoas dentre os quais se encontram mulheres, idosas e crianças. A proibição de ingresso de qualquer pessoa na área sub judice a apreensão de todo o minério de ouro extraído que for encontrado no local sub judice e a apreensão de todos os equipamentos maquinários instrumentos utilizados na extração e lavra do minério a remoção dos veículos existente no local e a proibição de entrada comércio ou qualquer outra formando distribuição gratuita ou onerosa de combustível gasolina óleo diesel e afim e suprimentos no local a permanência da força policial no local diuturnamente pelo prazo mínimo de 10 dez dias após a desocupação devendo o MPF apresentar nestes autos até o 5º dia deste prazo plano articulado quanto ao cumprimento da decisão por prazo superior.
Mauro César Garcia Patini - Juiz Federal Vara Única de Cárceres
O povo sempre no prejuízo,descobriram o garimpo e o gaverno vai tomar, e ficar com tudo...

Ouro ilegal descoberto em Pontes e Lacerda tem 99% de pureza; Governo fará vistoria no local

Ouro ilegal descoberto em Pontes e Lacerda tem 99% de pureza; Governo fará vistoria no local

Ouro ilegal descoberto em Pontes e Lacerda tem 99% de pureza; Governo fará vistoria no local
O ouro que está sendo explorado nas últimas duas semanas em Pontes e Lacerda (448 km a oeste de Cuiabá) tem um grau de pureza de 99%, de acordo com o prefeito do município, Donizete Barbosa (PSDB). Por isso, o garimpo improvisado tem atraído tantos moradores da cidade de 42,5 mil habitantes, sem experiência em mineração. O prefeito acredita que não mais que 500 pessoas que estão atuando no garimpo vieram de fora da região.



A estimativa é que mais de 2 mil pessoas estejam tentando extrair ouro na serra localizada a cerca de 20 km da cidade, que está sendo chamada de “Serra Pelada de MT”. Porém, o número de pessoas no local oscila bastante. Ele se reuniu com o governador Pedro Taques (PSDB) na manhã desta quarta-feira (14) para pedir auxílio do Estado na saúde, segurança e organização.

Confira o vídeo da subida na Serra:


“O ouro extraído em Pontes e Lacerda tem 99% de pureza, quase 100%. Estão extraindo pedaços de 10 quilos de ouro. Tem gente que extraiu 25 quilos numa única noite”, relatou Donizete ao Olhar Direto. Por outro lado, ele afirmou que a foto de uma grande pepita apoiando um copo de cerveja que circulou nas redes sociais é falsa. “Aquilo lá é mentira. O cara pintou aquele negócio”, garantiu.

A empolgação de alguns moradores como garimpo é tanta que tem até gente faltando ao serviço para procurar ouro na serra. “Tem velho, velha, criança, mulher grávida. A maioria das pessoas é de dentro da cidade. E existe uma cooperação entre eles, porque são pessoas que se conhecem. Não são garimpeiros. Tem até empresários lá dentro, fazendeiros. Na minha empresa faltaram oito funcionários na semana passada porque foram para o garimpo”, contou o prefeito, que é dono de uma empresa que constrói redes de energia na zona rural.

Ouro ilegal 

Mas todo esse ouro é ilegal. Nenhuma dessas pessoas tem licença do Governo Federal para explorar o minério, tornando o garimpo fora da lei. O ouro retirado no local tem que ser comercializado ilegalmente, pois não há certificado de origem nem pagamento de impostos. Além disso, a serra que está sendo garimpada é uma área de preservação permanente (APP) que fica entre dois assentamentos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Por tudo isso, o Ministério Público Federal (MPF) entrou com ação na Justiça Federal em Cáceres pedindo a desintrusão da área de garimpo, e o suporte da Polícia Militar, Exército e Polícia Federal para pôr fim a toda atividade de extração de ouro no local. Para complicar ainda mais, tramita no Departamento Nacional de Produção Mineral um pedido de licença feito pela empresa Mineração Tarauacá Indústria e Comércio S.A. na área, englobando 571 hectares. O requerimento feito no ano 2000 é para pesquisa.

“O ouro é ilegal. Se alguém for pego pela Polícia Federal com esse ouro, em qualquer lugar, ele é requisitado. O subsolo é propriedade da União, e sem licenciamento todo esse ouro é ilegal. Mas em pequenas quantidades algumas pessoas têm conseguido vender sem serem pegas. Em grandes quantidades não dá”, observou o prefeito Donizete.

Vistoria do Estado

Ele aguarda o diagnóstico do governo estadual sobre a situação do garimpo e do município para fazer uma reunião com os três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) nas três esferas (municipal, estadual e federal). Na manhã desta quarta-feira (14), Donizete se reuniu com o governador Pedro Taques e pediu que ele intermediasse essa “mesa redonda”, para discutir uma solução para o garimpo.

Por meio da assessoria, o governador Pedro Taques garantiu que o Estado vai agir para coibir a extração de ouro de forma irregular no local. Uma equipe da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) vai ao local também fazer uma vistoria para verificar se há dano ambiental na extração do minério. Na terça-feira (13), Taques recebeu um panorama da situação do garimpo ilegal, e aguarda a vistoria para traçar um plano de ação. 

Cotação

A cotação do ouro está em US$ 1.176 a onça troy nesta quarta-feira (14). Onça troy é uma medida que equivale a pouco mais de 31 gramas. Um quilo de ouro é equivalente a pouco mais de 32 onças troy.