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quarta-feira, 21 de outubro de 2015
PEDRAS PRECIOSAS NO ESPÍRITO SANTO
PEDRAS PRECIOSAS NO ESPÍRITO SANTO
Quando se fala em pedras preciosas e ouro, vem logo à mente Minas Gerais, Bahia, Goiás e Pará. Mas, saibam: o Estado do Espírito Santo já foi produtor das seguintes gemas: águas-marinhas, ametistas, crisólita, andaluzita, crisoberilo olho de gato, topázio azul e incolor, morganita, granada, brasialianita, fluorita; quartzos róseos, citrino, fumê e o hialino. Ainda outras gemas, embora raras, neste Estado, são mencionadas turmalina, calcita, almandina, especularita e pirita; e ouro também.
A descoberta da grande jazida de águas-marinhas, ocorrida, em 1941, na Pedra da Onça – pedreira situada no limite dos municípios de Santa Teresa e de Itarana. Essa jazida foi lavrada sem quaisquer registros e pela maioria de garimpeiros improvisados por agricultores, comerciantes e profissionais liberais.
Num artigo abordando o fato, o jornal “A Tribuna”, na edição de domingo, dia 18 de janeiro, estampou artigo “SERRA PELADA NO ESPÍRITO SANTO”, tomado por base no livro de minha autoria “A Pedra da Onça – Jazidas, lavras e garimpos no Espírito Santo. Nessa reportagem concedi entrevista como quem teve a denominação de “pesquisador”. O evento ocorrido em 1941 manteve na região de Itarana e municípios limítrofes um aguçado interesse pelos garimpos e, como conseqüência, houve descoberta de jazidas de gemas diversas e a sensação psicológica influenciou gerações, tornando a garimpagem uma atividade sistematicamente adotada por produtores rurais e raros tornados profissionais devidamente registrados, condição tornada obrigatória para comercializarem seus produtos nos pólos de comercialização sediados nas cidades mineiras de Governador Valadares e Teófilo Otoni, além do Rio de Janeiro, na época Capital da República. A jazida da Pedra da Onça, explorada pela população de Itarana (na época essa localidade se chamava Vila da Figueira de Santa Joana, mais tarde e por força da fama do garimpo, tomou o nome de Itarana, que na língua indígena significa realmente Pedra da Onça, assim: ITA=PEDRA, RANA=ONÇA, de um tipo de onça que dizem ser comum na região – a temida SUSSUARANA).
A produção teria alcançado em torno de duas toneladas das mais puras águas-marinhas, algumas toneladas de puríssimo quartzo de rocha. Alguns dos exploradores de tal lavra comercializaram seus produtos a preços vis, entregando-os a atravessadores intermediários.
Pessoas da localidade estimam que ao todo a Pedra da Onça teria recebido cerca de três mil, dentre trabalhadores, curiosos e comerciantes de gemas vindos de fora. Hoje pode ser constatado que a riqueza não produziu senão para alguns a aquisição de propriedades rurais, enquanto que outros adquiriam bens incomuns, como foi o caso de um que teria adquirido um navio para ser utilizado na exportação do famoso jacarandá, e ainda outro teria perdido altas somas em jogatinas nas quais era viciado.
Muitas jazidas foram descobertas no século passado e sempre exploradas desordenadamente por garimpeiros vindos dos estados vizinhos e por pessoas tornadas garimpeiros casualmente. As formações geológicas do Estado do Espírito Santo aonde afloram aqui e ali blocos de quartzo amorfo, micas, caulim, óxido de ferro cristalizado no formato octaédrico, grandes blocos de feldspato e pegmatitos disseminados pelos rochedos de praticamente todo o Estado, me permite concluir que ainda há neste subsolo depósitos de gemas valiosas.
Visualizados e obtidas informações verbais, constata-se a presença de gemas em praticamente todos os municípios do Espírito Santo e, naquelas em que não se produziu esses minerais, os indícios estão presentes.
Concluindo, afirmo que a riqueza oriunda de pedras preciosas gera disputas, ambição desenfreada e até desafetos. Esses garimpos explorados à margem da legalidade, trazem, também prejuízos ao meio ambiente.
A incrível história do diamente cor-de-rosa
A incrível história do diamente cor-de-rosa
Os irmãos Gilmar e Geraldo saem do País com pedra de US$ 30 mi escondida em maço de cigarro e se ligam a doleiro que lavou US$ 1,7 bi em quatro anos
Para uns, os diamantes – que ornamentam a realeza e deslumbram estrelas de cinema – são eternos e servem para dizer “eu te amo”. Para outros, uma febre, cuja compulsão por ter o melhor é capaz de ceifar vidas dentro e fora do garimpo, movimentar conhecidos doleiros para evadir divisas e, mais do que nunca, dilapidar os cofres públicos. O que mais chama a atenção em uma das mais recentes maracutaias
feitas no País com gemas preciosas – séculos depois do comendador João Fernandes e sem Chica da Silva – é a ousadia. Na salada que mistura lavagem de dinheiro via Banestado, o banco americano MTB e investigação policial daqui e dos EUA, o ingrediente mais nobre é a venda de um diamante rosa de 80 quilates, no valor de US$ 12 milhões em estado bruto, para um comerciante de Hong Kong. A pedra especial – conhecida como fancy color – foi negociada pelos irmãos Gilmar Campos e Geraldo Magela Campos, donos de garimpos em Minas. O diamante avaliado em US$ 30 milhões depois de lapidado saiu clandestinamente do País dentro de um maço de cigarros rumo a Nova York. Mais uma prova de que o fumo faz mal à saúde, principalmente à da Nação. Assim começa a viagem ilegal da brazuca Pink Diamond, como é conhecida essa preciosidade no mercado internacional. A aventura é um remake do submundo do contrabando internacional de diamantes, sem o charme e a ação do agente 007.
feitas no País com gemas preciosas – séculos depois do comendador João Fernandes e sem Chica da Silva – é a ousadia. Na salada que mistura lavagem de dinheiro via Banestado, o banco americano MTB e investigação policial daqui e dos EUA, o ingrediente mais nobre é a venda de um diamante rosa de 80 quilates, no valor de US$ 12 milhões em estado bruto, para um comerciante de Hong Kong. A pedra especial – conhecida como fancy color – foi negociada pelos irmãos Gilmar Campos e Geraldo Magela Campos, donos de garimpos em Minas. O diamante avaliado em US$ 30 milhões depois de lapidado saiu clandestinamente do País dentro de um maço de cigarros rumo a Nova York. Mais uma prova de que o fumo faz mal à saúde, principalmente à da Nação. Assim começa a viagem ilegal da brazuca Pink Diamond, como é conhecida essa preciosidade no mercado internacional. A aventura é um remake do submundo do contrabando internacional de diamantes, sem o charme e a ação do agente 007.
A incrível história do diamante cor-de-rosa e do poder de fogo do doleiro carioca Dario Messer, que movimentou a fortuna que os irmãos garimpeiros ganharam com a pedra, é contada pelo próprio Gilmar Campos: “Durante mais de 50 anos, quando não era possível a exportação de pedras, Messer foi o responsável por trazer para o País todo o dinheiro do contrabando de diamantes para o Exterior.” Campos está sendo investigado pela PF por suspeita de envolvimento com o contrabando de pedras da Reserva dos Índios Cinta Larga em Rondônia. E Messer, prestes a completar 90 anos, só teve suas atividades criminosas descobertas no ano passado, durante as investigações da máfia dos fiscais, denunciada por ISTOÉ, que mostrou as atividades nada públicas do ex-fiscal Rodrigo Silveirinha e sua quadrilha. Ele ajudou os fiscais a mandar US$ 30 milhões para a Suíça. Mas o doleiro, segundo documentos do MTB comprovam, operou mais de US$ 200 milhões com o contrabando de pedras preciosas retiradas de reservas indígenas e de garimpos ilegais do País.
Gilmar jura ter ele mesmo encontrado o diamante rosa num garimpo do rio Abaeté (MG) em 1999. Pouco tempo depois, assinou o compromisso de vendê-la por US$ 12 milhões para o italiano Gino Giglio, ex-diretor da Black Swam, companhia canadense que realiza pesquisa de mineração em Minas. Campos e o italiano seguiram para Nova York com a pedra escondida em um maço de cigarro. Eles pretendiam vender o precioso diamante para uma máfia de compradores controlada por um grupo de judeus. Nos EUA, o resultado não foi o esperado. O cartel resolveu fazer um pacto de desvalorização e “queimar” a pedra, que na escala de diamantes especiais (fancys) é a mais valiosa depois do vermelho e do azul. Ao perceber que o italiano não tinha condições de cumprir o acordo, os irmãos Campos resolveram trocar o diamante verdadeiro, depositado num cofre no Chase Manhatan Bank, por uma pedra falsa.
“Nós estávamos desesperados. Depois da troca, contratamos um intérprete e seguimos para Hong Kong, onde vendemos o diamante rosa, que, depois de lapidado, está avaliado em US$ 30 milhões”, conta Magela. Tanto ele quanto Campos insistem que a venda e o uso de Dario Messer para movimentar a montanha de dólares através de uma offshore não esbarram em ilegalidade alguma: “Não fizemos nada errado. Não podíamos exportar a pedra porque o garimpo não estava legalizado. Só isso.” Os nomes de Messer e dos irmãos Campos vão se cruzar após a apreensão de uma agenda pela PF nos escritórios de Alexandre Martins e Reinaldo Pitta, ex-empresários do jogador da Seleção brasileira Ronaldo, acusados de envolvimento com a quadrilha dos Silveirinhas. Na agenda, Messer seria dono da Depollo, uma offshore no Uruguai com conta no MTB Bank de Nova York. Por essa conta, operada por sua filha, Sônia, e pelos “laranjas” Clark Seton e Roberto Natalon, o doleiro lavou US$ 1,7 bilhão nos últimos quatro anos. Por ela passaram os dólares da máfia dos fiscais do Rio e também os US$ 200 milhões dos contrabandistas de diamantes e de pedras preciosas. Documentos enviados pela Promotoria Distrital de Nova York à CPI do Banestado confirmam as relações da conta da Depollo com Messer.
Sócio do irmão Geraldo Magela na Giacampos, empresa que obteve recentemente autorização do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) para pesquisa e exportação de diamantes na região de Pará de Minas (MG), Campos usou os serviços do doleiro. Segundo os dados do MTB Bank, ele trouxe em 2002, via Depollo, US$ 6,5 milhões referente ao diamante rosa contrabandeado para a China. Os mesmos documentos comprovam que a conta foi usada para evitar o rastreamento das autoridades brasileiras e americanas. O comprador da China depositou o dinheiro numa conta de Gilmar e Geraldo Magela no Chase Manhatan Bank de Nova York. Quando precisavam de dinheiro, os irmãos transferiam recursos em dólares para a Depollo no MTB e sacavam imediatamente o dinheiro em espécie com Messer no Rio. Durante o período de abril a agosto de 2000, foram realizadas nove operações desse tipo. No dia 12 de abril, por exemplo, há referência nos documentos do MTB de uma transferência da conta nº 635001106 no Chase Manhatan para a conta da Depollo. “Não fiz nada de errado. Em vez de sair com divisas, eu trouxe divisas para o País. Quando precisava de dinheiro, eu apenas fazia a transferência da conta da Depollo e recebia o dinheiro com o Messer no Brasil”, confirma Gilmar.
Império rosa – O diamante rosa trouxe riqueza aos irmãos Campos, que montaram um verdadeiro império na região de Pará de Minas, formado por várias fazendas, construtoras e agroindústrias. Mas a exploração e o comércio de diamantes é o principal empreendimento. Recentemente a Giacampos obteve licença do DNPM para pesquisar e explorar diamantes em 17 áreas de Minas Gerais, onde emprega mais de mil garimpeiros. Essas licenças dão aos irmãos Campos o direito de obter o certificado de procedência Kimberly que lhes permite exportar cerca de um quilo de gemas por cada área licenciada. Homologado no Brasil em 2002 por uma portaria conjunta do DNPM e da Receita, esse certificado tornou-se indispensável nas transações de vendas de diamantes no mercado externo. O certificado surgiu num boicote mundial à produção e ao comércio da pedra em Serra Leoa, na África, por causa de guerras tribais e da mutilação de crianças na região.
Segundo o chefe do DNPM em Minas, Emanuel Martins Simões Coelho, a legislação permite somente a exportação de pedras retiradas das áreas autorizadas pelo governo. Guias legalizam as pedras extraídas durante a fase de pesquisa. Mas essas guias, no entanto, admite Emanuel, acabam servindo para “lavar” pedras retiradas de garimpos ilegais. “Não dá para saber ao certo de onde o diamante declarado foi extraído. Por isso, temos de acreditar nas informações passadas pelos exploradores. É preferível que as pedras saiam legalmente do País, com o recolhimento dos impostos, em vez de contrabandeadas”, disse.
Em seu escritório, no centro de Pará de Minas, Gilmar confirma que exporta
diamantes extraídos de outros garimpos. Mas nega a participação no contrabando
de pedras da Reserva dos Índios Cinta Larga. “Eu nunca fui em Rondônia, mas
se aparece alguém com diamante de lá tenho de acreditar que as pedras foram retiradas daqui da região”, afirma. Quando o assunto é duto ilegal, eles se enrolam. Documentos do MTB mostram que, mesmo legalizados, continuaram beneficiando-se da conta da Depollo. De janeiro a abril de 2002, a Yael Star, empresa compradora de diamantes, depositou cinco remessas que totalizam US$ 1 milhão na conta da offshore do doleiro. A Giacampos aparece como beneficiária da transação. Como é de costume, a fortuna foi entregue em espécie a eles por Messer no Brasil.
diamantes extraídos de outros garimpos. Mas nega a participação no contrabando
de pedras da Reserva dos Índios Cinta Larga. “Eu nunca fui em Rondônia, mas
se aparece alguém com diamante de lá tenho de acreditar que as pedras foram retiradas daqui da região”, afirma. Quando o assunto é duto ilegal, eles se enrolam. Documentos do MTB mostram que, mesmo legalizados, continuaram beneficiando-se da conta da Depollo. De janeiro a abril de 2002, a Yael Star, empresa compradora de diamantes, depositou cinco remessas que totalizam US$ 1 milhão na conta da offshore do doleiro. A Giacampos aparece como beneficiária da transação. Como é de costume, a fortuna foi entregue em espécie a eles por Messer no Brasil.
O sucesso dos irmãos Campos atraiu para Minas cerca de 20 mil garimpeiros à procura do diamante rosa. A pedra também desperta a atenção de companhias estrangeiras e compradores de pedras de várias partes do mundo, que fazem
de tudo para espantar a concorrência. No mês passado, os moradores do
município de São Gonçalo do Abaeté foram surpreendidos com uma chuva de
notas de R$ 50 que caiu de um helicóptero. Segundo a PM, a dinheirama foi jogada
por um comprador de pedras da Bélgica, identificado apenas como Hassam, que pretende se instalar na região.
de tudo para espantar a concorrência. No mês passado, os moradores do
município de São Gonçalo do Abaeté foram surpreendidos com uma chuva de
notas de R$ 50 que caiu de um helicóptero. Segundo a PM, a dinheirama foi jogada
por um comprador de pedras da Bélgica, identificado apenas como Hassam, que pretende se instalar na região.
Notícia sobre pedra preciosa atrai centenas de garimpeiros em MG
Notícia sobre pedra preciosa atrai centenas de garimpeiros em MG
Região é conhecida como centro de exploração de esmeraldas.
Área invadida pertence a uma mineradora.
Área invadida pertence a uma mineradora.
A esperança ou a ilusão de encontrar uma fortuna no chão provocou uma nova corrida por esmeraldas no interior de Minas Gerais. A notícia de que uma pedra preciosa foi achada numa mina desativada em Nova Era atraiu centenas de garimpeiros ilegais.
Na pequena cidade de Nova Era, há uma semana, só se ouve um assunto: “as pedras preciosas que começaram a aparecer em um garimpo”, diz o operador de bomba Rui Barbosa.
A região é conhecida historicamente como centro de exploração de esmeraldas. Depois de lapidada, a gema é uma das mais valorizadas no mercado de joias e pode custar até US$ 30 mil o quilate.
A fama da esmeralda e a notícia de que uma mina abandonada ainda estava cheia da pedra provocaram uma corrida a Nova Era.
“Está todo mundo invadindo lá”, afirma o frentista Antônio Ferreira Francisco.
Busca pelas esmeraldas
O caminho para quem sonha com as esmeraldas é longo. Homens, mulheres, idosos percorrem a pé 25 quilômetros até a mina.
A pedra é extraída com explosivos. Depois que a dinamite é estourada lá dentro, é preciso esperar um pouco até que fumaça se dissipe. Enquanto isso, os garimpeiros fazem fila na porta. Eles esperam. Quem entra primeiro, tem mais chance de encontrar a riqueza.
A comerciante Beth Braga fechou o bar na cidade para se arriscar em busca das esmeraldas. “No meu comércio, eu ganho em média R$ 100 por dia. Aqui, eu estou correndo o risco de ganhar R$ 1 milhão”, argumenta.
A área invadida pertence a uma mineradora, que já entrou com o pedido de reintegração de posse. Hoje, 50 policiais militares estiveram no garimpo e apreenderam armas e 25 bananas de dinamites usadas pelos garimpeiros para explodir a rocha.
Mas logo depois que os PMs deixaram a área, os invasores voltaram à atividade. O garimpeiro Pedro Ferreira dos Santos conhece bem cenas como essa. Diz que já tirou sacos de ouro de Serra Pelada, no Pará, na década de 80. Perdeu tudo o que ganhou, arriscando a sorte em outros garimpos pelo país. E, agora, espera tirar de novo a sorte grande. “Com certeza, com nova esperança de encontrar uma sorte”, diz.
EXTRAÇÃO DE PEDRAS PRECIOSAS DO POVOADO DE TAQUARAL / ITINGA MG
| EXTRAÇÃO DE PEDRAS PRECIOSAS DO POVOADO DE TAQUARAL / ITINGA MG | ||
PEDRAS PRECIOSAS "TURMALINAS" As pedras preciosas são matérias minerais sólidas e com grande densidade e pigmentação nas cores : azul, verde, rosa (rubelita) e preta. São encontradas nas profundidades das rochas ou na superfície rasa do solo, formadas a bilhões de anos atrás e usadas como jóias à milhares de anos . A extração das pedras preciosas e outros minerais no Povoado de Taquaral/Itinga se deu ainda no início do SEC. XX, mas muito pouco explorada . Foi com a vinda da Sra. Maria Gonçalves Soares ( Maria de Amaro )e sua família por volta dos anos de 1953 que se intensificou este tipo de exploração. Segundo depoimentos da família, a vinda pra essa região se deu com a invasão de garimpeiros em suas terras .Sentido-se desepcinada com o ocorrido,vendeu as terras para uma Companhia Mineradora da época. Foi quando juntamente com seus filhos tomou uma difícil decisão de abandoná-las e ir à procura de um novo lugar para morar, resolveu então, comprar as novas terras,que até então eram do fazendeiro o Sr. Belizário Fulgêncio. Acreditando que ali seria improvável a existência de grandes quantidades de minérios nas novas terras, tiveram uma grande surpresa pois as novas terras adquiridas eram mais ricas em minérios, podendo ser facilmente encontradas em alguns lugares . As explorações de pedras preciosas na região não era a principal atividade, pois naquela época eram ainda de baixo valor comercial, predominando a criação de animais e o cultivo da lavoura de subsistência. Com o passar do tempo, a criação dos animais e o cultivo da lavoura foi se tornando cada vez mais difícil, principalmente com a escassez da chuva, cada vez mais agravante e com as descobertas de novas e grandes minas , conseqüentemente a exploração de pedras preciosas se tornou a principal fonte de renda da população local, atraindo garimpeiros e investidores dos mais diversos lugares. Uma destas minas se tornou internacionalmente conhecida pelas boas qualidades de suas pedras produzidas, conhecida pelo nome de Lavra do Pirineu, descoberta por garimpeiros locais. Tradicionalmente os nomes das lavras desta região são dadas pelos próprios garimpeiros através das diversidades de cada localidade, não é regra, mas na maioria das vezes são nomes criados pelos seus próprios descobridores. Como exemplo temos a lavra do Imbaré, nome dado por ali existir grandes árvores chamadas de Imbaré , da mesma forma a Lavra da Jurema , mas também temos a Lavra da Pinheira, Lavra do Maxixe, Lavra do Urubu, Lavra do Quarto, Lavra da Pitomba, Lavra do Arroz - de - Leite, Lavra da Malva, Lavra do Engano, Lavra de Dona Mariazinha, Lavra do Sr. Hidelbrando, Lavra da Marmita, Lavra do PT, Lavra do Baixão, Lavra da Cruzinha, Lavra da Caixa d'água, Lavra do Boqueirão, Lavra dos Netos, Lavra do Sr. Percílio e etc. Neste álbum vamos conhecer uma dessas Lavras "Imbaré" e conhecer um pouco do dia - a - dia de um garimpeiro de 57 anos que desde aos 12 anos de idade dedica com prazer a lida do garimpo. Na companhia do Sr. Eustáquio Esteves Vieira vamos conhecer um pouco mais, passo - a - passo de como se garimpa este minério tão cobiçado. | ||
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