terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Como identificar um diamante bruto

Como identificar um diamante bruto



Como identificar um diamante bruto
A não ser que você seja bem treinado, a melhor maneira de identificar um diamante bruto é levando-o a um joalheiro
crystal of garnet image by Alexander Maksimov from Fotolia.com
Diamantes brutos são frequentemente confundidos com materiais parecidos, como a zircônia cúbica, a moissanita e o quartzo. A maneira mais fácil de identificar um diamante bruto verdadeiro é usando um testador de diamantes a baterias. Esses testadores podem ser comprados a partir de R$ 180,00 e são muito precisos em detectar diamantes genuinos. Seu tamanho o torna especialmente útil para garimpeiros, clientes, joalheiros e donos de lojas de penhores.
Nível de dificuldade:
Moderadamente desafiante

O que você precisa?

  • Jornal
  • Pequeno espelho
  • Lixa (opcional)

Instruções

  1. 1
    Deixe a pedra em temperatura ambiente por 10 minutos, sem manuseá-la.
  2. 2
    Pegue-a e coloque-a próxima à sua boca. Expire sobre a pedra para "embaçá-la".
  3. 3
    Olhe para a pedra e veja quanto tempo demora para o embaçamento diminuir. Se levar de 3 a 5 segundos ou menos o diamante possivelmente é verdadeiro.
  4. 4
    Coloque a pedra sobre um jornal, se ela não for completamente turva. Tente enxergar a impressão através dela. Se conseguir ler a impressão ou vê-la com clareza, a pedra provavelmente é falsa. Esse teste pode ter resultados diferentes, se a pedra for muito turva.
  5. 5
    Risque a superfície de um pequeno espelho compacto. Um diamante verdadeiro deve arranhar o espelho sem problemas. Tente esfregar a pedra com uma lixa. Um verdadeiro diamante não deve sofrer riscos. Porém, fazer um teste de arranhar pode arruinar lindas joias de zircônica cúbica, se for o caso, e não é recomendado.
  6. 6
    Leve a pedra a um joalheiro se seus testes forem inconclusivos. Ele será sua melhor e mais precisa opção e dirá na hora se a pedra é verdadeira ou não. Com frequência, poderá encontrar um joalheiro disposto a verificar a pedra de graça.

Como separar cascalho de diamantes

Como separar cascalho de diamantes

Como separar cascalho de diamantes
As propriedades físicas dos diamantes podem ser usadas para separar as pedras preciosas das comuns
Jeffrey Hamilton/Digital Vision/Getty Images
Mineradores de diamante usam as propriedades físicas deste mineral para separar a joia bruta de pedras e minérios comuns. Primeiramente concentram diamantes e outras partículas densas usando uma técnica similar a do garimpo. Ao criar um concentrado rico em diamante, os mineradores fazem uso de uma propriedade incomum dos diamantes para o próximo passo de separação. A superfície de um diamante é resistente à água, contudo possui afinidade com gordura. Isso permite que minas, operadas por apenas uma pessoa ou por fábricas em larga escala, usem superfícies cobertas de substâncias gordurosas para separar diamantes brutos de minério concentrado.

O que você precisa?

  • Balde
  • Água
  • Conjunto de peneiras graduadas
  • Panela de ouro
Lista completa

Instruções

  1. 1
    Lave todo o cascalho em um balde de água para remover vestígios de folhas ou gravetos. Gire o balde para misturar totalmente o cascalho e retire a terra e a sujeira restante.
  2. 2
    Passe o cascalho por uma série de peneiras de metal para separar o material em partículas de tamanho similar. Separe a substância de cada peneira em pilhas individuais. Pode-se facilmente separar os pedaços maiores com as mãos.
  3. 3
    Despeje uma pilha de uma peneira em uma panela de ouro e adicione água. Mexa-a continuamente, para separar os grãos por densidade, derramando o material mais leve. Isso concentra as pedras densas e os grãos minerais, incluindo qualquer diamante que possa estar presente, no fundo da panela.
  4. 4
    Cubra uma superfície plana ou ligeiramente côncava com uma camada de lubrificante, como parafina, cera de abelha, vaselina ou outra mistura. Posicione-a de forma que fique levemente inclinada.
  5. 5
    Despeje o minério concentrado da panela na borda erguida da superfície lubrificada e lave os grãos suavemente com corrente de água. Diamantes grudarão à superfície, sendo que outras pedras e outros grãos serão levados pela água. Remova os grãos grudados à superfície com a mão e ponha-os de lado. Passe o concentrado pela superfície lubrificada pela segunda vez.
  6. 6
    Repita o processo de concentração e de separação com o conteúdo das demais peneiras. Inspecione os grãos separados, se houver algum, para determinar se são diamantes.

Como o carvão vira diamante?

Como o carvão vira diamante?

Você ficará desapontado em saber que as chances de um carvão virar diamante são muito pequenas. É possível, tecnicamente, mas diamantes são formados nas profundezas da terra e o carvão é formado pelo decaimento de plantas e animais na superfície. O carvão contém carbono e o carbono pode formar diamantes quando expostos a altas temperaturas e pressão, mas a menos que você tenha criado uma maneira de levar o carvão às profundezas da terra, seu carvão não se tornará um diamante tão cedo.

Transformação

A transformação do carbono em diamante é um processo que leva milhões de anos para concluir-se. Ele acontece entre 145 a 160 km abaixo da superfície terrestre quando o carbono, provavelmente grafite puro, é exposto a temperaturas superiores a 1100 ºC e em pressões 50 vezes maiores que a da superfície terrestre.

Carbono

Grafite e diamante possuem uma característica em comum, ambos são carbono puro. O que distingue os dois é a estrutura molecular deles. O grafite é composto de camadas de moléculas, enquanto o diamante possui uma natureza cúbica. Quando sujeitos a altas temperatura e pressão, as moléculas do grafite são forçadas a se realinhar e formar uma estrutura cúbica conhecida como cristal, formando então o diamante.

Kimberlito

Uma vez formado, ele pode levar mais 1000 anos ou mais para o diamante chegar à superfície da terra. O magma transporta o diamante para perto da superfície da terra, onde esse magma esfria e forma veios rochosos chamados kimberlito.

Presença de diamantes

Esses veios de kimberlito são vistos normalmente como indicadores da presença de diamantes. A mineração é feita nas áreas com kimberlito para extrair diamantes brutos do magma frio e endurecido. A presença do kimberlito em si não é uma indicação de que há diamantes presentes, ele somente indica a possibilidade da existência de um depósito de diamantes.

Veios de kimberlito

Diamantes normalmente são minerados de veios de kimberlito, mas não é incomum encontrar diamantes em áreas remotas, onde eles foram transportados de seu local original e depositados. Veios de kimberlito podem erodir com o tempo, fazendo com que os diamantes sejam carregados com sedimentos e depositados em outras áreas. Essas áreas podem ser distantes das originais.

Transporte por glaciares

Diamantes também podem ser transportados para outras regiões através de glaciares, que pegam depósitos e soltam em outras áreas. Diamantes podem atravessar centenas de quilômetros antes de serem redepositados. Eles também podem ser espalhados ao longo do caminho do glaciar. Por fim, os diamantes podem entrar em rios ou outras fontes de água quando depositados e podem viajar para regiões mais remotas, distantes de seus veios de kimberlito originais.

Direto da Nasa: Hubble garimpa uma joia no Cosmos

Direto da Nasa: Hubble garimpa uma joia no Cosmos

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Hubble garimpa uma joia no Cosmos (Crédito: M. Helfenbein, Yale University/OPAC)
Hubble garimpa uma joia no Cosmos
Crédito: M. Helfenbein, Yale University/OPAC

Esta ilustração da Nasa mostra algo tão precioso e belo como uma joia do Cosmos: um buraco negro único e muito especial, descoberto em julho de 2015, pelo Telescópio Espacial Hubble. Sua característica mais surpreendente é crescer muito mais rapidamente do que a galáxia em que se encontra.
Essa descoberta contraria grande parte do que se pensava até aqui sobre o desenvolvimento das galáxias. Depois de descoberto pelo Hubble, ele foi detectado e estudado por outros observatórios espaciais, como o Sloan Digital Sky Survey, pelo XMM-Newton (da ESA) e pelo Observatório Chandra de Raios-X, da Nasa.
Até um grande telescópio terrestre conseguiu rastreá-lo, como foi o caso do Telescópio Keck, localizado no Havaí, que utiliza um espelho de dez metros de diâmetro, em pesquisa realizada por uma equipe de astrofísicos, sob a liderança de Benny Trakhtenbrot, do Instituito ETH de Astronomia de Zurique. Os dados obtidos revelaram a existência desse buraco negro, que outrora era normal, numa galáxia distante, chamada CID-947.

Esmeraldas são retiradas de minas que chegam a 150 metros.

Subsolo do sertão nordestino guarda esmeraldas e vestígios do passado

Esmeraldas são retiradas de minas que chegam a 150 metros.
Nas cavernas naturais, onde pesquisadores encontraram fósseis.


O subsolo do sertão nordestino guarda muitos tesouros. Entre eles, estão as esmeraldas que são retiradas de minas que chegam a 150 metros de profundidade. Há também as cavernas naturais, onde pesquisadores encontraram fósseis de animais pré-históricos e vestígios dos antigos habitantes do Brasil.
Os labirintos subterrâneos dos sertões se estendem por centenas de quilômetros. O estado da Bahia tem o maior número de cavernas do país. São túneis imensos, com formações de arenito e fósseis de animais pré-históricos.
Os moradores da gruta, os morcegos, descansam no teto, em um local onde estão bem protegidos. Em alguns pontos, a caverna parece um templo, pela beleza surpreendente. “Tem 28 quilômetros topografados, mas já se conhece bem mais que isso e provavelmente nossa geração não alcance o final dessa caverna, que ela é muito extensa", afirma o pesquisador Rangel Carvalho.
Os pesquisadores encontram no chão, fósseis de animais pré-históricos. "Aqui nós temos um fóssil de um cervo. É um animal já extinto, que foi identificado. É um animal que viveu em torno de dez mil anos atrás”, explica o espeleólogo Bruno João.
Em Sergipe, na margem do Rio São Francisco, um museu guarda relíquias de grandes descobertas arqueológicas nos sertões. O Museu de Xingó tem painéis e cenários com ilustrações dos primeiros habitantes da região, pintando as paredes das cavernas, fazendo as inscrições rupestres.
“O que pôde ser resgatado, foi resgatado. Foram 36 sítios arqueológicos localizados. O que foi resgatado já dá um significado, uma ideia da importância dessa região para o contexto pré-histórico”, diz Railda Nascimento Silva, coordenadora do museu.
Objetos de cerâmica, urnas funerárias e esqueletos humanos muito antigos também foram resgatados e estão sendo analisados no Museu de Xingó. “Entre os esqueletos identificados durante o projeto de resgate, provavelmente o de maior antiguidade tem cerca de 9.600 anos", afirma José Roberto Pelini, professor da Universidade Federal de Sergipe.
O subsolo dos sertões nordestinos também é rico em minério e pedras preciosas. Descendo por um buraco, escavado na rocha bruta, com uma altura de um edifício de 50 andares, se chega a um elevador, que mais parece um chuveiro, onde não para de cair água.
O túnel tem iluminação elétrica e uma bomba retira a água que nasce entre as rochas. "Nós fazemos uma galeria, com um metro de altura por dois metros de largura, madeirando tudo e entrando aqui. É aqui que produz as pedras. É aqui que tira as esmeraldas”, conta um minerador.
Usando martelos, os mineiros procuram as pedras preciosas, mas não é fácil encontrá-las. Muita gente depende desses garimpos. Mesmo fora das minas, procurando nas pedras já exploradas, uma esmeralda esquecida. "Nós temos 9,8 mil pessoas da Serra da Carnaíba que vivem desse garimpo. Nove mil e oitocentas pessoas diretamente e, indiretamente, vai para 60 mil pessoas”
A beleza subterrânea dos nossos sertões é a joia mais preciosa. Mesmo nos subterrâneos da área mais seca do Brasil, há um tesouro esculpido em cada rocha.