segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

UM PANORAMA GLOBAL DO OURO

UM PANORAMA GLOBAL DO OURO

Ajuda a manter uma visão realista e objetiva numa indústria onde o embevecimento e o sonho é o grande inimigo

ouro é um metal de transição amarelo brilhante, pesado, dúctil e maleável que não reage com a maioria dos elementos químicos. Sob temperatura ambiente, apresenta-se no estado sólido. Apesar de ser utilizado como moeda de troca desde 3.000 a.c., apenas no final do século XVIII o ouro adquiriu status monetário universal.
A maior parte do ouro produzido mundialmente é absorvido pelos próprios estados, que o utilizam para cunhagem de moeda e, principalmente, para reservas bancárias como garantia de equilíbrio nas transações comerciais internacionais. Estima-se que mais de metade de toda a produção mundial de ouro seja utilizada para este fim. As demais aplicações econômicas desta commodity resumem-se a sua utilização como matéria-prima para as indústrias aeroespacial e de componentes eletrônicos, para a odontologia e para joalherias.
mercado de ouro integra o grupo dos chamados mercados de risco já que suas cotações variam segundo a lei da oferta e da procura. No mercado internacional, a referência mundial para a negociação de ouro é a Bolsa de Mercadorias de Nova York (COMEX), na qual negocia-se contratos futuros desta commodity. As cotações do ouro neste mercado são baseadas em relação à onça troy, que equivale a 31,104 gramas.
Tradicionalmente, o ouro ganha maior evidência em períodos de crise econômica. O metal amarelo é tipicamente considerado um refúgio para os investidores em tempos de incertezas, pois pode ser utilizado como uma reserva de valor amplamente aceita, quando os investidores perdem a confiança nas demais commodities, no mercado de ações e no mercado de câmbio.
No Brasil, o maior volume de comercialização de ouro se faz através da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F). A cotação do ouro no Brasil é fornecida em reais por grama de ouro puro. O preço do ouro negociado no Brasil vincula-se, historicamente, às cotações de Londres e Nova York, refletindo, portanto, as expectativas do mercado internacional. Entretanto, fatores como as perspectivas do mercado interno brasileiro e, principalmente, as cotações do dólar flutuante, também influenciam incisivamente as cotações desta commodity. Deste modo, o cálculo do preço do ouro na BM&F depende diretamente das variações do preço do dólar no mercado flutuante e dos preços do metal na Bolsa de Mercadorias de Nova York.
Nos últimos 6.000 anos, mais de 125.000 toneladas de ouro já foram extraídas no mundo, sendo que 112.500 toneladas (90% do total) foram extraídas a partir de 1848. Estima-se que 60% (75 mil toneladas) deste total esteja concentrado em bancos estatais e governos. Aproximadamente 34.000 toneladas (algo em torno de US$ 400 bilhões) são usados como reserva dos governos. Atualmente, a produção mundial de ouro é de aproximadamente 2.500 toneladas.
China é a líder mundial em produção de ouro, posição que passou a ocupar em 2007, quando ultrapassou a África do Sul, até então maior produtora do metal no mundo. Os chineses estão apostando fortemente nos preços do metal, já que a produção vem caindo no resto do mundo, com o maior declínio sendo registrado na África do Sul. Assim, a expectativa da China é que os preços do ouro continuem subindo nos próximos anos, embora tenha se registrado uma queda na demanda de alguns grandes países consumidores, como Índia, Turquia e outras nações do Oriente Médio. Além da China, figuram como grandes produtores da commodity ouro a África do Sul, Austrália, Estados Unidos e Peru.
As reservas brasileiras de ouro representam cerca de 2% do total mundial e estão assim distribuídas: Minas Gerais (48%), Pará (37%), Goiás (6,0%), Mato Grosso (3,5%), Bahia (3%) e outros (2,5%).

Colômbia pode ter encontrado o maior tesouro já descoberto no mar

Colômbia pode ter encontrado o maior tesouro já descoberto no mar

Arqueólogos acharam navio espanhol que afundou em 1708 no mar do Caribe carregado de ouro, prata, esmeralda e outras pedras preciosas

Imagem mostra artefatos encontrados em navio naufragado na costa da Colômbia em 1708
Imagem mostra artefatos encontrados em navio naufragado na costa da Colômbia em 1708
Um navio espanhol carregado de ouro, prata, esmeraldas e outras pedras preciosas foi encontrado pela Colômbia mais de 300 anos após naufragar. Segundo o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, o galeão São José pode se o maior tesouro já descoberto no fundo do mar, com valor estimado de pelo menos 1 bilhão de dólares (cerca de 3,7 bilhões de reais).
O navio foi atacado pelos britânicos em 1708 no mar do Caribe, perto da costa de Cartagena. Eles pretendiam roubar a carga do galeão, mas o barco espanhol afundou e os pertences nunca haviam sido encontrados. A carga, que também inclui joias e pertences do então vice-rei do Peru, havia sido coletada na América do Sul em 1708 para ser enviada à Espanha e ajuda a financiar uma guerra do Rei Philip V contra a Grã-Bretanha.
Juan Manuel Santos, que anunciou a descoberta neste sábado em seu pefil do Twitter, disse que um museu será construído no país para expor os objetos encontrados no navio. Um time de arqueólogos continuará trabalhando para preservar a carga encontrada.

Você sabia que o ouro pode “crescer” em árvores?

Você sabia que ouro pode crescer em árvores

Você sabia que o ouro pode “crescer” em árvores?


É verdade – o dinheiro não cresce em árvores. Mas o ouro sim, pelo menos de acordo com um grupo de cientistas que confirmou a presença do mineral nas folhas de algumas plantas em outubro de 2013.
Pesquisadores australianos encontraram partículas de ouro escondidas dentro da folhagem de eucaliptos, indicando que os depósitos de ouro também podem estar enterrados muitos metros abaixo.
Os grãos que crescem dentro das folhas tem cerca de um quinto do diâmetro de um fio de cabelo humano, tornando improvável o início de uma corrida do ouro. No entanto, ela pode proporcionar uma oportunidade única para a exploração mineral.
Geoquímicos da Australia’s Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation (CSIRPO) disseram que eucaliptos no oeste da Austrália estão capturando partículas de ouro da terra através do seu sistema radicular e as depositando em suas folhas e ramos.
Embora as quantidades encontradas sejam pequenas, sua presença pode indicar depósitos de minério de ouro enterrados até dezenas de metros de profundidade e sob sedimentos que têm até 60 milhões de anos de idade.
O principal autor do estudo, o Dr. Mel Lintern, disse que a equipe usou o detector Maia da CSIRO, uma máquina que utiliza raios-x para investigar a matéria em grandes detalhes, para pesquisar jazidas de ouro. Eles foram capazes de produzir imagens do ouro encontrado nas folhas, cascas e galhos de algumas árvores.
A pesquisa, publicada na revista Nature Communications, sugeriu que plantas foram absorvendo partículas de ouro encontradas em torno dos solos de eucaliptos, Dr Lintern explicou.
“O eucalipto atua como uma bomba hidráulica – suas raízes se estendem dezenas de metros no solo e sugam a água contendo o ouro.
“Como é provável que o ouro seja tóxico para a planta, ele é movido para as folhas e ramos onde ele pode ser liberado.”
“As folhas podem ser utilizadas em combinação com outras ferramentas com um custo mais eficaz e amigável para exploração”.

Tesouros do século VII a.C são encontrados na Transilvânia

Tesouros do século VII a.C são encontrados na Transilvânia

Tesouros do século VII a.C são encontrados na Transilvânia

Dois grandes esconderijos de armas de bronze e joias do século VIII a.C foram encontrados no sul da Transilvânia. Os objetos pertenceram a um tempo anterior à invenção da moeda cunhada, e até mesmo da chegada da escrita àquela parte da Europa.
Dentro das coleções de artefatos, que tinham 300 e 50 peças, respectivamente, os pesquisadores descobriram machados duplos, espadas curtas e lanças. Também foram encontrados broches, pulseiras, pingentes, torques, grânulos e grampos de cabelo. Grande parte dessas joias eram feitas de bronze. Além disso, foram descobertas peças de arreio de cavalos.
“A maioria dos objetos são feitos de bronze, mas também existem armas e ferramentas de ferro” explicou Corina Bors, arqueóloga sênior do Museu de História Nacional da Romênia.
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Os artefatos foram encontrados em uma pequena ravina no extremo sul de um sítio pré-histórico chamado atualmente de Tărtăria–Podu Tărtăriei vest, que se espalha por uma área de 10 hectares. Esta localização foi descoberta na primavera de 2012, durante investigações arqueológicas realizadas antes da construção de uma auto-estrada na área.
Muitas outras descobertas foram feitas no local, incluindo ofertas para douesas e um local de enterros, onde foram encontrados vários corpos. De acordo com os arqueólogos, descobertas como essa podem ajudar os especialistas a traçar rotas de comércio do passado.

Você sabia que é possível criar diamantes no microondas?

Você sabia que é possível criar diamantes no microondas?

Você sabia que é possível criar diamantes no microondas?

Grande parte dos diamantes atuais são extraídos em zonas de guerra, mas felizmente, essa não é a única origem dessas tão cobiçadas pedras. É possível criar diamantes artificiais em um forno microondas, e eles possuem a mesma estrutura física e química que os naturais.
Tudo o que você precisa é de um pequeno fragmento de diamante, chamado semente de carbono, em um forno de microondas, junto com quantidades variáveis de um gás de carbono pesado. Para isso, é possível utilizar metano.
A mistura gasosa é aquecida em altas temperaturas até produzir uma esfera de plasma. Nela, o gás e os átomos de carbono cristalizam e se acumulam sobre a semente de diamante, fazendo-a se expandir.
Mas não é um processo tão rápido: pode demorar até 10 semanas para produzir um diamante comercializável, mas o processo é infalível. É tão difícil distinguir um diamante sintético de um natural que especialistas precisam de uma máquina para contar as gemas cultivadas em laboratório para comparar com diamantes naturais.
Em 2014, 360 mil quilates de diamantes artificiais foram produzidos, e ainda correspondem a uma pequena fração do mercado mundial da pedra preciosa. Mas especialistas preveem que o mercado de diamantes sintéticos cresça muito nos próximos anos, para desespero das mineradoras.