domingo, 13 de dezembro de 2015

"Rua do Ouro" movimenta R$ 2,4 milhões por dia em cidade paraense




  • Flávio Ilha/UOL
    Queima de ouro em DTVM na chamada "Rua do Ouro", em Itaituba (PA)
    Queima de ouro em DTVM na chamada "Rua do Ouro", em Itaituba (PA)
"Tem ouro, sai com dinheiro", avisa um operador da maior DTVM (Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários) que atua na cidade. Na quadra da travessa 13 de Maio que concentra a maioria das operações de Itaituba, no Pará, conhecida como "Rua do Ouro", circulam cerca de 18 quilos de ouro por dia – pela cotação desta terça-feira (3), de R$ 135,20 por grama, algo em torno dos R$ 2,43 milhões. A maior parte do montante negociada em dinheiro.
Flávio Ilha/UOL
A "Rua do Ouro", em Itaituba (PA), que movimenta R$ 2,4 milhões por dia
A estimativa da Anoro (Associação Nacional do Ouro) é de que em um mês saem de Itaituba entre 500 quilos e 600 quilos de ouro, mas apenas 20% desse montante é extraído de áreas legalizadas e declarado à Receita Federal, o que provoca perda de receita para o município. 
"Existe muita compra clandestina. Quem compra dessa forma pode pagar um ágio de até 10% sobre a cotação que ainda vai lucrar muito. O garimpeiro, sendo legal ou ilegal, vai para o lado de quem paga mais", afirma o presidente da Anoro, Dirceu Frederico, sócio da DTVM D'Gold. 
É claro que existe muita compra clandestina. Quem compra assim pode pagar ágio de até 10%. O garimpeiro vai para o lado de quem paga mais
Dirceu Frederico, presidente da Anoro (Associação Nacional do Ouro)
Frederico diz que age dentro da lei, mas admite que "está cada vez mais difícil" para as DTVMs seguirem a cadeia formal do ouro devido à alta carga tributária do segmento, que onera as operações e torna o mercado paralelo "atraente". A tributação direta do ouro que vai abastecer o mercado de joias, por exemplo, pode chegar a 38%. 
As DTVMs recorrem a notas frias para "esquentar" ouro comprado de garimpos onde não há permissão de exploração. Nas casas que negociam ouro em Itaituba, uma nota fria pode custar até 2% do valor total da venda. 
Uma das entidades suspeitas de "esquentar" ouro, investigada pela Receita Federal, é a Cooperativa dos Garimpeiros, Mineradores e Produtores de Ouro do Tapajós (Coopouro), que tem licença para explorar uma área de 651 hectares no interior de Itaituba, mas de acordo com a investigação não garimpa nada. A cooperativa, porém, emite notas fiscais de uma suposta produção. A Secretaria de Meio Ambiente do Pará já suspendeu a licença de operação da lavra.
Flávio Ilha/UOL
Sede da Coopouro, em Itaituba; cooperativa é suspeita de "esquentar" ouro irregular
O presidente da cooperativa, Antônio Araújo Coelho, mora em Porto Velho (RO), a 1.254 km de distância da cidade. A entidade tem 80 sócios, dos quais metade não tem atividade regular no garimpo. A sede está quase sempre fechada com cadeado. "Estamos aguardando sete pedidos de licença para novas áreas, por isso ainda temos poucos associados. As acusações de lavagem não procedem", disse Coelho por telefone. 
Outras duas cooperativas com sede em Itaituba também são acusadas de esquentar ouro obtido de forma ilegal na região do Tapajós. As empresas, apesar de terem poucos sócios, monopolizam as licenças para a utilização de dragas no Tapajós – também conhecidas como chupadeiras, as balsas escariantes devastam o leito do rio com a extração de areia para a garimpagem do metal. 
A Secretaria de Meio Ambiente de Itaituba estima que haja 70 dessas estruturas atuando no Tapajós – pela lei estadual, dragas de sucção não podem trabalhar a menos de 50 metros da margem. Afluentes do Tapajós, além disso, não podem ser garimpados dessa forma. Uma draga de grande porte pode custar até R$ 1 milhão.
Os compradores ilegais de ouro sempre usam dinheiro vivo, chegam a Itaituba em voos clandestinos – usando as mais de 400 pistas de pouso da região – e fazem as transações comerciais em quartos de hotéis ou pousadas, segundo a Polícia Federal. O órgão afirma que a lavagem de ouro é difícil de rastrear porque deixa poucos rastros.

Muitas fraudes, pouco dinheiro

Em 2014, Itaituba recebeu apenas R$ 998 mil da Compensação Financeira sobre Produtos Minerais (Cefem), imposto federal que prevê uma taxa de 1% sobre o valor da venda líquida do ouro antes do processo de industrialização. Quantia semelhante foi transferida pela União pelo IOF-Ouro, da qual a cidade é a maior beneficiária no país. Só de Cefem, entretanto, a prefeitura estima que deveria receber pelo menos R$ 15 milhões ao ano. 
"É um dinheiro imenso, mas para isso acontecer precisa fiscalizar. Não sabemos nem sequer qual percentual desse valor se refere ao garimpo de ouro porque não temos acesso aos dados do DNPM", diz o geólogo Jubal Cabral Filho, diretor de Meio Ambiente e Mineração de Itaituba.
A autorização oficial para a exploração de uma área de garimpo é complexa e demorada. O primeiro passo é ingressar no DNPM com um pedido de Permissão de Lavra Garimpeira (PLG), que só é concedida após a licença de operação ambiental pelo Ibama e depois de verificada se a área não tem outros pedidos de outorga. A autorização vale por um prazo de cinco anos, renovável por mais cinco. A lavra não pode ter mais de 50 hectares e nem é permitido estar localizada em terra indígena. Há uma fila de 4.000 processos de PLG à espera de autorização na superintendência do DNPM em Belém. 
Além das notas frias, garimpeiros e comerciantes têm usado a cidade de Peixoto de Azevedo, no norte do Mato Grosso, na divisa com o Pará, como rota para legalizar o ouro extraído do Tapajós. O município foi criado em torno de uma grande jazida, que chegou a provocar uma corrida pelo ouro nos anos 1980. Com o encolhimento do filão, a produção caiu a níveis muito baixos. Mas, a partir de 2011, o volume de ouro produzido na cidade voltou a crescer, registrando um salto superior a 45 vezes. A cidade declarou em 2014 uma produção de quase 300 quilos por mês, quando dez anos antes o volume não chegava a 6 quilos. Dali, o ouro é despachado em pequenas quantidades para cidades do interior paulista. 
A Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat) informou que desconhece a rota de legalização do ouro pela cidade de Peixoto de Azevedo.
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Índios mundurucus lutam contra o garimpo ilegal em suas terras15 fotos

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Índios guerreiros da tribo mundurucu chegam na vila de Katin, no final de um dia de procura de minas de ouro ilegais e mineiros perto do rio Kadiriri, um afluente do Tapajós e rios da Amazônia Lunae Parracho/Reuters

"Ganhei dinheiro com ouro, mas só sobrou uma correntinha", diz garimpeiro

"Ganhei dinheiro com ouro, mas só sobrou uma correntinha", diz garimpeiro



  • Risomar e o que restou dos anos de garimpo
    Risomar e o que restou dos anos de garimpo
Aos 50 anos, o garimpeiro Risomar Oliveira Cabral, nascido e criado no Médio Tapajós, no Pará, tem a aparência surrada pelas longas temporadas na floresta e uma casa em Itaituba – o que restou de 35 anos nas lavras do oeste paraense. Nem família ele conseguiu segurar, já que vida no garimpo "é errante".
"Não prestei para mais nada. Até ganhei dinheiro quando o ouro de aluvião dava mais, só que gastei tudo nas corrutelas (pequenas vilas que se formam próximas das áreas de garimpo, onde há prostituição e jogatina). Me sobrou essa corrente de ouro aqui", mostra o trabalhador, que atua na área do Chapéu do Sol – ao sul de Itaituba e dentro da terra indígena Sawré Mauybu, da etnia munduruku.
Quando encontrou a reportagem, Cabral carregava 10,8 gramas de ouro – resultado de quase três meses no mato. Pela cotação oficial das DTVMs, valiam R$ 1.425. O garimpeiro, entretanto, repassou a coleta por R$ 300 e mais "umas cervejas" na vila São Luiz do Tapajós, a meio caminho entre o garimpo e Itaituba. Culpa da baixa qualidade do ouro, segundo ele.
"Em um mês, quem maneja sozinho tira dois gramas, três gramas. Há 30 anos eu conseguia 30 gramas em 15 dias. Mas não sei fazer mais nada, então o jeito é continuar aqui", diz o garimpeiro.
Em um mês, quem maneja sozinho tira dois gramas, três gramas. Há 30 anos eu conseguia 30 gramas em 15 dias
Risomar Oliveira Cabral, garimpeiro
De acordo com o geógrafo Maurício Torres, professor colaborador da Ufopa (Universidade Federal do Oeste do Pará), o garimpo industrial de grande escala vem substituindo gradativamente o trabalho manual feito por ribeirinhos, aquele que garantia o sustento de Riosmar. Segundo ele, o garimpo Chapéu do Sol, na região do Jamanxim, reúne entre 300 e 400 trabalhadores dentro da floresta nacional Itaituba 2.
"É um garimpo grande e impactante, bancado por capital internacional. O garimpeiro tradicional, que era dono do seu trabalho, está tendo de ceder a esse modelo pela invasão das áreas", diz. Nos garimpos industriais o método de extração utiliza escavadeiras de grande porte – conhecidas como PCs – que retiram em poucos minutos uma área de terra que um trabalhador braçal levaria semanas para abrir. 
O DNPM, que deveria licenciar e fiscalizar a ação dos garimpos, não tem representação em Itaituba – o escritório do órgão na cidade deverá ser desativado até o fim do ano. Segundo a superintendente interina do DNPM no Pará, Adriana Pantoja, o órgão realiza apenas ações pontuais de fiscalização. "A região é muito conflagrada, quem passa em algum concurso e é lotado em Itaituba logo pede transferência para outro local porque tem medo de ficar", diz a interina.
A Secretaria de Meio Ambiente de Itaituba, responsável por licenciar e fiscalizar lavras de até 500 hectares, tem três fiscais para monitorar uma reserva aurífera estimada em 98 mil km² – a maior do mundo em extensão. 
Quem passa em concurso e é lotado em Itaituba logo pede transferência porque tem medo de ficar
Adriana Pantoja, superintendente interina do DNPM no Pará
 
"Meu amigo, eu poderia estar sentado agora em uma mesa de mármore, ter 15 carros na secretaria, computadores moderníssimos e toda estrutura necessária se eu multasse quem estiver fora da lei. É fácil, está todo mundo fora da lei. Mas eu não faço isso porque, se fizer, vou estar criminalizando a profissão do garimpeiro", diz o secretário de Meio Ambiente da cidade, Hilário Vasconcelos.

RUI MENDONÇA LUTA NA JUSTIÇA PARA REAVER SEUS DIREITOS DE EXPLORAÇÃO MINERAL

RUI MENDONÇA LUTA NA JUSTIÇA PARA REAVER SEUS DIREITOS DE EXPLORAÇÃO MINERAL

Garimpeiro Rui Mendonça

Ele chegou em Itaituba no ano de 1974 do Garimpo Massagana em RONDÔNIA aonde já exercia a atividade garimpeira. Aqui trabalhou na Fundação de Assistência ao Garimpeiro(FAG) entidade que dava apoio aos garimpeiros na época. 

Mas sua chegada trouxe novidades . Rui Mendonça foi o pioneiro na exploração com mergulhos em balsas primitivas e depois depósitos aluvionares ou baixões mais comumente conhecido.

 Essa nova técnica até então desconhecida foi ensinada por ele aos garimpeiros da região, ele que mergulhou por três anos no rio Marupá.  Rui Mendonça também foi quem introduziu a técnica de bico jato e par de máquinas na arte da garimpagem no Tapajós. 

Diario Oficial da União publicou documento  que respalda o garimpeiro

Seu nome está historicamente gravado na nossa história, mas passados tantos anos Rui Mendonça continua no ramo, desta vez numa conflitante batalha judicial para trabalhar em suas terras, Rui Barbosa está confiante na justiça e justifica seu otimismo. 

“Depois de 21 anos entre sucesso e insucessos sempre buscando me regularizar junto ao DNPM e  os órgãos ambientais do Pará, graça a Deus consigo agora dar meus primeiros passos rumo ao Título de Permissão de lavra garimpeira”. 

 
Concedida Licença de Operação para Rui Mendonça
 Ele se refere a publicações no Diário oficial de suas PLGS. Mas o garimpeiro denuncia que suas terras foram invadidas e está aguardando uma ação judicial para que possa reiniciar suas atividades.

 Rui Mendonça disse que não está querendo briga nem confusão com ninguém, está aberto ao dialogo e apenas está propondo negociação que considera justa concedendo o direito da exploração das pessoas que estão vivendo na sua área de garimpo em troca de porcentagens.  Não tendo portando interesse de retirar nenhuma das famílias  que ali estão vivendo.

 Com a primeira decisão foi dada por um juiz da área agrária Rui Mendonça que entrou novamente na justiça, agora na justiça federal acredita que a justiça saberá agir com bom senso reconhecendo seu direito de posse da área tendo em vista está fartamente municiado de documentos que provam de fato e de direito que há mais de vinte anos ele vem cumprindo o que a lei exige nesse sentido.

 Enfatizando que a Semmap local enviou relatório completo sobre sua legalidade para que o juiz pudesse se inteirar de todas as questões envolvendo esse impasse na justiça.  Rui Mendonça a nossa reportagem falou que não há nenhum ilícito administrativo ou crimes ambientais estando a questão sub judice.

 Criticou entre os que consideram invasores Elias Junior Pereira da Silva que teria sem autorização legal entrado em sua área, assim como também Josué Costa conhecido por Pernambuco que teria invadido seu garimpo em junho de 2013 de onde passou a explorar alguns poços.

 O pioneiro da garimpagem no Tapajós ilustrou sua versão para comprovar ser de fato e de direito dono da área em litígio os títulos minérios obtidos legalmente junto ao DNPM, sendo o de nº 850.573 e 850.577, do ano de 1993, considerando, portanto que já vem há mais de vinte anos vem se regularizando

Tempos de ouro

Tempos de ouro


A cidade foi chamada de último faroeste brasileiro, a capital dos garimpos. No auge da febre do ouro, Itaituba recebia hordas de gente vinda de todos os cantos do país. Vinte toneladas de ouro por ano chegaram a ser extraídos dos garimpos do Alto Tapajós no fim dos anos 80.Mesmo com a decadência da mineração no rio do ouro, eles não perderam a esperança. Dos mais de 700 garimpos, só 200 ainda estão em funcionamento. A produção não chega a três ou quatro toneladas por ano.
Zé Arara é o mais lendário garimpeiro do Tapajós. Na década de 60, foi o garimpeiro mais famoso da Amazônia. Ele formou um império, no município de Itaituba, de aviões, mansões, fazendas, muito dinheiro, tudo tirado do ouro. Aí veio a crise e ele teve que recomeçar tudo.
“Antes da crise fui o único brasileiro que vendeu na faixa de 40 toneladas de ouro ao governo brasileiro”, conta ele. Zé Arara perdeu muito, mas nunca foi um garimpeiro de alma livre, capaz de gastar em uma noite, com mulheres e bebida, tudo o que levou meses para ganhar.
Ao contrário, ele construiu um patrimônio. “Além de ter um jato, tinha 15 aviões pequenos e quatro bandeirantes”, ressalta. Um problema com o jato em Itaituba fez com que Zé Arara trasladasse o avião de volta para a fábrica, em Nova York.“O avião explodiu no ar. Morreram dois tripulantes, dois comandantes e dois mecânicos. Para eu desenrolar esse rolo e não ser preso nos Estados Unidos, tive que gastar 200 quilos de ouro”, conta o garimpeiro.
Desde então, ele está sem sair do garimpo. São onze anos pagando dívidas. “Não devo mais, agora estou lutando para reerguer nosso negócio”, conta. Zé Arara se diz dono de 23 mil hectares de terra, toda a área do garimpo de Patrocínio. Mesmo assim, os moradores criaram uma associação e querem transformar a região em uma comunidade.
Zé Arara se sente ameaçado. “Temo até pela minha segurança. Hoje, estou recomeçando aos 70 anos”, ele diz. O garimpo não é mais como antes. Das dez mil pessoas que buscavam ouro em Patrocínio só restam duas mil.

Leonardo DiCaprio backs ethical diamond startup that says it can GROW gems in just two weeks

Leonardo DiCaprio backs ethical diamond startup that says it can GROW gems in just two weeks

  • Leonardo DiCaprio among the ten billionaires backing Santa Clara startup
  • Diamond Foundry claims to have technology that can grow hundreds of real diamonds in two weeks, with the heaviest weighing in at nine carats
  • A small slice of a diamond is used as the base for new diamond and placed in a heat reactor that reaches up to 8,000 degrees Fahrenheit 
  • Diamonds will cost the same, if not more, than market value   
In 2006, Leonardo DiCaprio played a diamond smuggler in Sierra Leone in the movie Blood Diamond - and today it was revealed he is investing in a California startup that claims it can grow hundreds of real diamonds in just two weeks.
Diamond Foundry says it is 'culturing' diamonds and says they aren't synthetic gems, but 100 percent real diamonds.
The firm hopes to offer an alternative to controversial 'blood diamonds'. 
DiCaprio starred in the movie "Blood Diamond" and has since taken on some related activism against the industry, which has been heavily criticized for its negative environmental impact and child labor.
DiCaprio starred in the movie 'Blood Diamond' and has since taken on some related activism against the industry, which has been heavily criticized for its negative environmental impact and child labor.

HOW DIAMOND FOUNDRY GROWS ITS DIAMONDS

Just as a seed from a plant is used to grow a new one, a small slice of a natural diamond is used as the base, or 'seed', to grow new layers to the top of the crystal until diamonds are formed.
Then the original slice is scrapped off and used for the creation of another diamond.
The diamonds are grown in reactors that reach temperatures of 8,000 degrees Fahrenheit. 
The company claims it discovered a plasma that allows atoms to attach themselves to the thin slice of Earth-extracted diamonds. 
Created by Nanosolar founder Martin Roscheisen, the startup has closed three rounds of financing with some high profile individuals including Leonardo Dicaprio, Twitter/Medium founder Evan Williams, former eBay president Jeff Skoll, Facebook co-founder Andrew McCollum and many others.
DiCaprio, who starred in 'Blood Diamond', has become an activist against the diamond industry, which has received a lot of bad press for its negative environmental impact and child labor.
Diamond Foundry's growing process has been compare to that of growing a plant.
Just as a seed from a plant is used to grow a new one, a small slice of a natural diamond is used as the base, or 'seed', to grow new layers to the top of the crystal until diamonds are formed.
Then the original slice is scrapped off and used for the creation of another diamond.
The diamonds are grown in reactors that reach temperatures of 8,000 degrees Fahrenheit.
'Diamonds are born from a fiery heat, so we set out to create a plasma of unprecedented energy density,' the company vaguely explained in a recent interview.
The company claims it discovered a plasma that allows atoms to attach themselves to the thin slice of Earth-extracted diamonds. 
Just as a seed from a plant is used to grow a new one, a small slice of a natural diamond is used as the base, or 'seed', to grow new layers to the top of the crystal until diamonds are formed. The diamonds are grown in reactor that reaches temperatures of 8,000 degrees Fahrenheit.
The atoms then stacks on top of that natural diamond, until a pure diamond is formed.
So far, the largest diamond created in the lab weighs nine carats.
If designers choose to buy from Diamond Foundry, they won't be forced to give a cut of their profits to traditional outlets like De Beers or Tiffany's.
However, they shouldn't expect to see a difference in cost, as the cultured diamonds will cost about the same, if not more, than market value.
Diamond Foundry, Created by Nanosolar founder Martin Roscheisen, says it is culturing diamonds and assures these aren't synthetic gems, but 100 percent real diamonds.
Diamonds are rated by the GIA, who examines color, clarity, cut and carat wright to determine the quality of the gem. Diamond Foundry has stated their diamonds were rated by a GIA-trained gemologist who concluded they were 'true jewelry white'.
'Ours are pure diamond, just like industrial mined diamonds,' Diamond Foundry stated in a recent interview. 'But ethically and morally pure as well.' 
So far, the largest diamond created in the lab weighs nine carats.
So far, the largest diamond created in the lab weighs nine carats.