quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Sul do Tocantins revela grandes potencialidades minerais

Sul do Tocantins revela grandes potencialidades minerais


Rochas ornamentais, zirconita, calcário, granada, areia e grande potencial para a indústria cerâmica. Essas são as potencialidades registradas pelo geólogo Rodrigo Meireles, durante pesquisa realizada em 17 municípios da região Sul do Tocantins. A pesquisa faz parte do projeto Diagnóstico das Potencialidades Minerais do Tocantins – uma iniciativa da Mineratins - Companhia de Mineração do Tocantins, com o apoio do Ministério de Minas e Energia. O destaque em Jaú do Tocantins é a zirconita, minério que serve de matéria-prima na fabricação de tintas para fornos de altas temperaturas, moldes, na cerâmica industrial e louças, pigmento para esmalte porcelanizado, isoladores térmicos e elétricos, refratários, entre outras aplicações. Lá, duas empresas exploram e comercializam o minério: a MITO – Mineradora Tocantins e a Mineradora Jaú. Juntas, essas empresas extraem aproximadamente 80 toneladas/mês desse minério e abastecem indústrias em Minas Gerais e São Paulo. O potencial de zirconita também tem atraído novas empresas ao município, como a Colorminas, que está iniciando os trabalhos de instalação. Além do Tocantins, a zirconita pode ser encontrada em apenas outros cinco estados brasileiros: Amazonas, Bahia, Minas Gerais, Paraíba e Rio de Janeiro. “Isso se torna mais um atrativo para os investidores”, aponta o geólogo. Além da zirconita, outro potencial da região Sul tocantinense é o de rochas ornamentais, especialmente o granito verde e o gnaisse. O primeiro é abundante no município de Palmeirópolis, e o segundo pode ser encontrado em São Salvador do Tocantins. Praticamente toda a produção é vendida para empresas do estado do Espírito Santo. Em Gurupi, o destaque é para as indústrias cerâmicas. Das 27 visitadas na região, oito estão instaladas em Gurupi. Segundo Rodrigo Meireles, a indústria cerâmica está em expansão na região, o que pode ser notado especialmente em Gurupi, onde há um pólo de produção mais diversificado do que nos demais municípios. Além do tijolo simples (6 furos), há a fabricação de telhas e tijolos de vários modelos. O geólogo também registrou a existência de oito dragas de areia na região visitada e potencial de jazidas de granada – a pedra preciosa que é símbolo do Tocantins. Segundo ele, a empresa Colorgems Ltda está investindo em estudos de exploração dessa gema numa área de 10 mil hectares da região de Peixe. Outro mineral encontrado na região foi o calcário, explorado no município de Formoso do Araguaia e Palmeirópolis. O geólogo visitou ainda 12 garimpos desativados em vários municípios, entre eles de turmalina verde, preta e bicolor; granada rodolita, quartzito, zirconita e cristal de quartzo rosa. Segundo Rodrigo Meireles, a equipe da Mineratins foi muito bem-recebida em todas as empresas e 17 prefeituras visitadas. “Em todos os locais foi grande o interesse despertado pelos serviços que a Mineratins oferece”, observou. A visita para pesquisa das potencialidades minerais da região Sul do Estado ocorreu de 7 a 24 deste mês. Foram percorridos os municípios de Aliança do Tocantins, Alvorada, Araguaçu, Cariri, Crixás, Dueré, Figueirópolis, Formoso do Araguaia, Gurupi, Jaú do Tocantins, Peixe, Sandolândia, Sucupira, Talismã, Palmeirópolis, Paraná e São Salvador do Tocantins.

Mais um gigantesco depósito de ouro descoberto na China

Mais um gigantesco depósito de ouro descoberto na China






A região do leste da China, na Província de Shandong, vem se destacando pelas suas jazidas de ouro de grande porte.

A última grande descoberta, em Laizhou, é um depósito de classe mundial com mais de 10 milhões de onças de ouro. Os depósitos da região de Yantai em Shandong, são profundos e, frequentemente, se estendem por mais de 2.000 metros de profundidade.

Com essas descobertas Yantai já é um dos maiores distritos de ouro do mundo. Segundo as autoridades chinesas esta descoberta de Laizhou é a de número 31 feita neste ano...

Os geólogos locais estimam os recursos de Yantai em mais de 30 milhões de onças de ouro. 

Apenas duas semanas atrás o Instituto de Mineração da Província de Shandong já havia publicado a descoberta de uma jazida submarina, coberta por mais de 2.000m de lâmina d’ água com recursos de 15 milhões de onças.

A China, o maior importador de ouro do mundo, celebra. 

Bovespa recua 7 anos e tem pior resultado entre maiores bolsas globais

Bovespa recua 7 anos e tem pior resultado entre maiores bolsas globais

 31/12/2015 10:31


São Paulo, 31 - A conjunção de más notícias que assolou o Brasil em 2015, como a crise política, os desdobramentos da Operação Lava Jato, a recessão econômica e a perda do grau de investimento, fez a bolsa paulista recuar sete anos em pontuação (43.395) e ficar entre os piores desempenhos das bolsas mundiais. O Ibovespa, principal índice da BM&F Bovespa, amargou prejuízo pelo terceiro ano consecutivo, com queda de 13,31%. De 2012 para cá, a queda acumulada é de 29%.

Numa lista de 12 índices de bolsas internacionais selecionadas pelo Estado, o Brasil ficou com a pior rentabilidade. O melhor desempenho foi o índice Merval, da Argentina, que sofreu o impacto da desvalorização cambial no país. Em seguida aparece, o FTSE Mib, da Itália, com alta de 12,66% e o Dax, da Alemanha, de 9,56%.

O resultado da bolsa brasileira em 2015 refletiu o desempenho negativo de duas das principais empresas brasileiras, Petrobrás e Vale, cujas ações têm grande representatividade no Ibovespa. Os papéis da petroleira, que vive uma de suas piores crises com a Operação Lava Jato e a perda de capacidade de investimento, caíram 32,73% (PN) e 10,32% (ON). No caso da mineradora, que sofre com a queda no preço das commodities e com os reflexos do acidente em Mariana (MG), o prejuízo foi ainda pior: queda de 37,63% (ON) e 43,56% (PNA) no ano.

As perdas respingaram nas contas dos trabalhadores que tinham recursos do FGTS aplicados em ações das duas empresas. Segundo dados da Caixa, até o dia 29, os fundos da Petrobrás registravam queda de até 12% e os da Vale, de 40%. Em 2014, esses fundos já tiveram prejuízos de cerca de 38% e 35%, respectivamente.

Segundo Fabio Colombo, administrador de investimentos, com a queda da Bolsa e a alta do dólar, os ativos brasileiros ficaram muito baratos. No balanço de 2015 calculado por ele, a moeda americana ficou no topo, com valorização de mais de 48%. O segundo lugar no ranking de 2015 ficou com o euro, que subiu 43,67%, seguido pelo ouro, com alta de 33,63%.

As aplicações indexadas à inflação ganharam daquelas atreladas aos juros, como renda fixa, DI e poupança. Os títulos atrelados ao IPCA, por exemplo, tiveram valorização de 17,66%. Os fundos de renda fixa ganharam, em média, 13,49%; os DI, 13,17%; e os CDBs, 12,88%.

A tradicional caderneta de poupança só ficou atrás da Bolsa. Rendeu apenas 8,07%, segundo os cálculo de Colombo. Ou seja, quem aplicou na caderneta perdeu dinheiro, pois a inflação foi maior.

Segundo Colombo, o balanço de 2015 reflete tanto o cenário desfavorável do mercado internacional, com queda no preço das commodities, como a turbulência interna. “A recessão econômica e a inflação acima do esperado, o desajuste das contas fiscais, a Lava Jato, a falta de apoio parlamentar para aprovar as medidas de ajuste fiscal e o rebaixamento das notas de crédito do Brasil atrapalharam demais os investimentos.” As informações são do jornal

O Estado de S. Paulo.

Brasil consegue bloqueio nos EUA da Esmeralda de Pindobaçu

Brasil consegue bloqueio nos EUA da Esmeralda de Pindobaçu

A esmeralda, de cerca de 380 kg e avaliada em US$ 400 milhões, foi exportada ilegalmente para os EUA

O Brasil conseguiu o bloqueio nos EUA de um mineral precioso extraído clandestinamente na Bahia. A esmeralda, de cerca de 380 kg e avaliada em US$ 400 milhões, foi exportada ilegalmente para os EUA. Segundo as autoridades brasileiras, uma documentação falsa ajudou a transportar a pedra preciosa pelas fronteiras brasileiras. 

Agora, com bloqueio e custódia da pedra, a repatriação definitiva para o Brasil vai depender da conclusão da ação penal aqui no país, que discute a lavra de garimpo clandestino e o envio legal da esmeralda ao exterior, além de decisões da Justiça americana.
A esmeralda foi lavrada em Pindobaçu, de onde foi levada para São Paulo e de lá para Louisiana, nos EUA. Uma declaração falsa feita às autoridades aduaneiras permitiu a exportação da pedra.
A procuradora da República Elaine Ribeiro de Menezes, autora da ação penal que está em curso na 9ª Vara Federal de Campinas, espera que a pedra seja repatriada, já que é patrimônio público. "A esmeralda pertence ao Brasil e tudo será feito para resgatar a pedra e responsabilizar culpados", disse.
Agora, a pedra é o principal assunto de Pindobaçu. Evaldo atende o telefone para conversar com a reportagem  e ao saber qual era o assunto ri: “Eu estava aqui na frente do computador analisando essa pedra agora”, antes de contar, talvez pela milésima vez, os nove tubos de esmeraldas incrustados no cacho onde ele diz já ter se sentado um dia.


Segundo ele, a pedra que chegou a ser disputada por oito pessoas, além do governo brasileiro, ficou jogada em um canto por duas semanas antes de aparecer alguém que se interessasse pela mesma. “Colocaram ela para fora (da mina) junto com mais quatro peças. Não aparecia nada verde, então não se deu valor”, diz.

Natural da região e com negócios de família relacionados às esmeraldas, o deputado estadual Adolfo Menezes brinca com o assunto: “Todo mundo na região fala dessa esmeralda ou tem uma história com ela. Um primo meu foi quem vendeu a pedra para um comprador de São Paulo”.  

O deputado não recorda o valor da operação, mas diz ter certeza de que os milhões de reais ou dólares atribuídos à esmeralda são excessivos. “Essa pedra adquiriu esse valor por conta do marketing que estão fazendo em torno dela. Se alguém fosse utilizá-la para fazer joias, o preço dificilmente chegaria a R$ 1 milhão”, acredita.

Cidade do garimpo  
Pindobaçu já existia quando as primeiras esmeraldas foram descobertas há pouco mais de 50 anos. Era um município que vivia da atividade rural, numa região marcada pela escassez de água. Segundo Adolfo Menezes, a descoberta das esmeraldas  “redefiniu” a economia da região. Hoje, diz ele, a vida em Pindobaçu gira em torno da exploração dessas pedras. “A maior parte dos benefícios econômicos vai para Campo Formoso, onde a produção é vendida. Pindobaçu é a cidade do garimpo”, explica. 

Segundo o deputado, a história da Esmeralda Bahia, que foi encontrada e foi retirada do Brasil com benefícios mínimos à nação, pode estar se repetindo por conta da falta de controle em relação à produção que existe na região.

“Não existe uma estrutura de fiscalização eficiente para verificar as informações a respeito da quantidade, dos tamanhos e dos valores das pedras encontradas. É tudo muito baseado no que as pessoas declaram”, lamenta Menezes.

Evaldo Santos conta que tudo funciona de maneira extremamente informal na região. “Meus dentes de leite nasceram no garimpo. Já vi de tudo lá. É uma vida muito informal, de grande insegurança. O problema é que o encanto da riqueza fácil seduz”, afirma.

Destino da pedra
Na última semana, a Justiça americana deu prazo de 15 dias para que as partes envolvidas na disputa por uma esmeralda reclamada como patrimônio nacional pelo governo brasileiro apresentem apelação contra a decisão do juiz Michael Johnson, da Suprema Corte de Los Angeles.

O magistrado decidiu que a empresa FM Holdings comprovou ser a dona da pedra, com base no depoimento de três sócios da companhia. Com isso, o juiz abriu caminho para o fim de uma disputa que já dura seis anos e conta com centenas de argumentações.

Caso não haja recurso, a decisão será final. A Esmeralda Bahia está nos Estados Unidos há pelo menos dez anos. Em 2005, ela foi enviada a um geólogo na Califórnia, que a remeteu para Nova Orleans, onde ficou desaparecida por várias semanas devido às inundações  provocadas pelo furação Katrina.

Mais da metade de produção na Bahia é informal, reconhece CBPM
O nível de informalidade na produção de pedras e metais preciosos na Bahia é superior a 50% da atividade, estima a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM). De acordo com o diretor técnico da empresa pública estadual, Rafael Avena Neto, além de Pindobaçu, que se destaca na produção de esmeraldas, a Bahia tem outras cinco cidades que se destacam na produção: Caetité, Jacobina, Senhor do Bonfim, Campo Formoso e Antônio Gonçalves.

“A Bahia é o segundo estado produtor brasileiro, ficando atrás apenas de Minas Gerais”, diz ele. Segundo Avena, o estado oferece incentivos à produção legal, como a redução do Imposto sobre a Circulação de mercadorias e Serviços (ICMS) nas saídas interestaduais de gemas, joias e metais preciosos de 27% para 4%. Quem opera de forma legal costuma se organizar como garimpo ou cooperativas de pequenos produtores.

Atualmente, a estimativa é que existam na Bahia 110 produtores individuais e três cooperativas. “O poder público faz o que é possível, existem ações do governo estadual e federal para legalizar garimpos, mas isso não evita o contrabando”, afirma. Segundo Avena, as remessas ilegais estão entre as principais formas de evasão de divisas.

Garimpeiros queixam de dificuldades no trabalho e estrutura na Serra da Carnaíba

Garimpeiros queixam de dificuldades no trabalho e estrutura na Serra da Carnaíba

Serra da Carnaíba, conhecida também como a “Terra das Esmeraldas”, cujo garimpo foi descoberto no final de 1963 continua sendo um lugar de cobiça e aventura

serra da carnaíba
Quem visita a comunidade de Serra da Carnaíba, situada a 20 km da cidade de Pindobaçu, na microrregião de Senhor do Bonfim, onde está instalado o maior garimpo de esmeralda da Bahia, é fácil encontrar pessoas naturais dos municípios dos territórios do Jacuípe e Sisal, que fixaram residência na localidade.
Esse comerciante disse ser natural de Valente e lamenta dificuldade do comércio.
Esse comerciante disse ser natural de Valente e lamenta dificuldade do comércio.
O Calila Noticias esteve por lá para conhecer como vivem os garimpeiros e o comércio de pedras preciosas, e foi informado que a exploração do minério já foi melhor e que hoje passam por uma série de dificuldades. Um homem que se disse natural de Valente e que há 10 anos reside em Serra da Carnaíba, mas não quis dizer o nome, contou ao CN que volta e meia o comércio de esmeraldas sofre com oscilações e nos últimos tempos a atividade tem passado por mais momentos de baixa que de alta movimentação e negócios. “Está faltando gente pra comprar e também para vender as pedras. Isso é o resultado de uma soma de fatores, dentre eles a dificuldade para comprar explosivos para continuar a exploração”, explicou.
Coiteense queixou-se da falta d'água.
Coiteense queixou-se da falta d’água.
O aposentado Manoel Jorge da Silva, 66 anos e há 30 anos na comunidade, saiu de Conceição do Coité também externou outras dificuldades que vivem os moradores da Serra a exemplo da falta d’água, apesar de existir todo sistema de canalização, ligação com poços artesianos e o serviço era explorado por uma associação, mas não teve como continuar o atendimento e faliu, deixando os moradores com o abastecimento. “Aqui tem fartura d’água e gente passa sede”, desabafou Manoel Jorge.
Ele disse também que necessita melhorar saúde e só comparece médico na comunidade três dias por semana “e, por sinal, é um médico cubano muito bom. Aqui falta apoio governamental e o povo sofre.“ Concluiu.
Pernambucano cobra melhoria nas estradas.
Pernambucano cobra melhoria nas estradas.
Na região, entre Caraíbas e Serra da Caraíba, moram aproximadamente 12 mil pessoas e quase a metade são de outros municípios e tem neles seus domicílios eleitorais. “Nos falta estrada e começaram a mexer no trecho até a Terezinha, com 10 km, mas parou tudo e as máquinas foram embora”, desabafou o pernambucano Ezequiel Dias, 66 anos e desde os 8, mora na Serra.
Essa estrada a que se refere é a BA 131, rodovia que liga Senhor do Bonfim a região de Jacobina. Ele mostra na foto acima um saco com esmeralda e lembrou que o bom minério é aquele bem verde e apreciado como gema e o preço por quilate a coloca entre as pedras mais valiosas do mundo. “Se a pedra possuir um tom verde muito vivido ou intenso, muito claro e brilhante, é bem mais cara”, falou o pernambucano. Ele disse que nos últimos dias a coisa ficou mais difícil e “o garimpo ficou sem funcionar por 90 dias porque a polícia disse que os explosivos usados para destruir os bancos saiam daqui”, lamentou Ezequiel dias.
Os explosivos são comercializados por duas empresas, uma em Recife e outro em Belo Horizonte, mas necessitam de uma autorização do exercito para as cooperativas adquirirem e por ser suspeita que os explosivos usados nos ataques a banco ser originados da região, o serviço de exploração do mineral foi suspenso, mas já foi normalizado.
Valentense garante que a exploração gera tributos fiscais, renda e impostos para os cofres públicos
Valentense garante que a exploração gera tributos fiscais, renda e impostos para os cofres públicos
“As esmeraldas de Carnaíba, em sua maioria, são escórias denominadas de lixo, ou pedras indianas, cujo mercado brasileiro rejeita para compra. Somente quem se interessa pelas esmeraldas bagulho são os indianos. Eles vêm trazendo o dinheiro da Índia para Carnaíba, o que gera renda e meio de sustentação a mais de 30 mil famílias garimpeiras”, disse Antonio Caldas, natural de Valente, rebatendo em seguida a alegação de que o comércio das pedras não gera tributos. “Com aquilo que no Brasil é considerado lixo, geramos tributos fiscais, renda e impostos para os cofres públicos do Estado da Bahia e do nosso país”.
Alex da Piatã vai levar as demandas para os setores competentes.
Alex da Piatã vai levar as demandas para os setores competentes.
O deputado estadual Alex da Piatã (PMDB), atendendo ao convite do pastor Marcos Alves dos Santos, presidente da Associação dos Moradores da Serra, esteve reunido com as lideranças da comunidade e líderes de Pindobaçu que lhe apoiou na eleição do ano passado, inicialmente para agradecer os votos e depois ouvir as queixas do povo. O parlamentar ouviu atentamente todas as reivindicações, dentre elas do subtenente João Batista dos Santos: “Aqui é uma terra rica, mas pobre ao mesmo tempo”.
O parlamentar garantiu levar ao governo todas as reivindicações, em especial a questão do sistema de abastecimento de água, executado pelo CERB através de financiamento do Banco Mundial e entregue a associação para explorar. O deputado garantiu também manter contato com a SEINFRA e tratar do assunto referente à construção do asfalto até a Terezinha.
Esmeralda sempre movimentou a economia na região do Piemonte da Diamantina.
Esmeralda sempre movimentou a economia na região do Piemonte da Diamantina.
Serra da Carnaíba, conhecida também como a “Terra das Esmeraldas”, cujo garimpo foi descoberto no final de 1963 continua sendo um lugar de cobiça e aventura, e o sonho de ficar milionário da noite para o dia continuam vivo. Em cada “corte”, local onde se realiza o garimpo, a esperança de encontrar esmeraldas mantém homens e mulheres trabalhando 24 horas, alheios aos iminentes riscos de acidentes.
Como chegar: para chegar ao garimpo é necessário o acesso ao entroncamento que liga município de Antônio Gonçalves e Campo Formoso e a partir deste entroncamento segue-se pela BA-374 até o município de Pindobaçu, continuando por mais 9 km em direção ao município de Saúde até alcançar estrada vicinal da Terezinha que dá acesso ao Garimpo de Carnaíba.
As principais jazidas de esmeraldas são colombianas, mas pode ser encontrada também no Brasil na Serra da Carnaíba, na Bahia, Campos Verdes, Goiás, Rússia e no Zimbábue.