domingo, 6 de março de 2016

Extraterrestres e minas de ouro

Extraterrestres e minas de ouro

Nova Xavantina, no Mato Grosso, é outra cidade que nasceu na sombra da expedição. Com 5 700 quilômetros quadrados de extensão – quase quatro vezes a área da cidade de São Paulo -, o município tem pouco mais de 20 mil habitantes. Há 60 anos, era só mato.
A cidade foi batizada por Orlando Villas Bôas como explica o pioneiro e ex-expedicionário, José Celestino da Silva. Conhecido como Zé Goiás ele conheceu o acampamento que originou a cidade ainda em 1946 quando chegou para integrar o pelotão de frente do avanço mata adentro. “O pessoal queria dar o nome de São Pedro do Rio das Mortes para a nova cidade, mas seu Orlando falou que achava que tinha que dar um nome sobre a origem da cidade e aqui era território Xavante”, conta o ainda morador de Nova Xavantina. “Eu queria muito conhecer o Rio das Mortes, aqui tinha muita história, muita lenda”, completa orgulhoso.
Cercada de belos morros, cachoeiras e com enorme potencial para o eco-turismo, a cidade ainda explora pouco a beleza de seus arredores como uma fonte de desenvolvimento sustentável. O lugar também tem fama de pólo esotérico. Muitos forasteiros vêm à cidade atrás dos segredos e mistérios da Serra do Roncador. Eles acreditam que ali existem passagens secretas, que levam a um mundo oculto, relacionado à lenda da cidade perdida de Atlanta. Outros crêem nas aparições de extraterrestres.
Durante anos, no entanto, a principal atividade da região foi o garimpo. Próximo à Nova Xavantina, está a famosa mina de Araés.- Descoberta pelos bandeirantes, o local tinha tanto ouro que foi confundido com a lenda do Eldorado, que falava de terras onde jorravam enormes quantidades do metal dourado. Depois de séculos de exploração, até hoje ainda existe jazidas do metal no lugar, mas atualmente estão a cerca de 70m de profundidade e a prospecção está proibida na área. Mesmo assim, garimpeiros clandestinos ainda se aventuram nas profundezas das minas na esperança de encontrar uma pepita que lhes mude a vida. Porém, quase sempre o resultado desta busca são problemas sociais, mortes e crimes ambientais.
As cicatrizes do garimpo são vistas não apenas na poluição e destruição da terra a poucos metros do rio das Mortes, várias pessoas morrem de males causados pela atividade. Sinvaldo Vieira Rodrigues, ex-garimpeiro, afirma: “a única coisa que o Araés já fez foi matar muita gente”. Há cinco anos, ele sofre de silicose, doença terminal causada pela respiração de pó de pedra que vagarosamente endurece as paredes do pulmão até impedir completamente a respiração. O mesmo mal foi responsável pela morte de seu irmão. Esforçando-se para conversar entre períodos de falta de ar, ele conta que outros sessenta colegas faleceram da mesma forma ou por acidentes.

Geológos identificam jazidas de diamantes em Rondônia e mais três estados

Geológos identificam jazidas de diamantes em Rondônia e mais três estados
Os trabalhos fazem parte do projeto Diamante Brasil, do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), órgão vinculado ao Ministério das Minas e Energia.

Uma equipe de geólogos do governo federal identificou dezenas de novas áreas pelo país potencialmente ricas em diamantes. A maioria está no Mato Grosso, Rondônia, Amazonas e Pará. Até então, informações oficiais sobre esses pontos eram escassas ou não existiam. Os detalhes dos achados ainda são mantidos em reserva. A previsão é que sejam divulgados em 2016. O governo avalia que os dados poderão atrair empresas e levar a um aumento da produção de diamantes no país.

Os trabalhos fazem parte do projeto Diamante Brasil, do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), órgão vinculado ao Ministério das Minas e Energia. As pesquisas de campo começaram em 2010 e desde então geólogos visitaram cerca de 800 localidades em todo o país, recolhendo amostras de rochas, fazendo perfurações e levantando informações sobre as gemas de cada um dos pontos.

O objetivo, segundo o geólogo Francisco Valdir Silveira, chefe do Departamento de Recursos Minerais do CPRM e coordenador do projeto é fazer uma espécie de tomografia das áreas diamantíferas no território brasileiro. É um levantamento inédito.

O ponto de partida da equipe foi uma lista que a De Beers, gigante multinacional do setor de diamantes, deixou com o governo após anos de investimentos e atividades no Brasil. Da lista constavam coordenadas geográficas de 1.250 pontos, entre os quais muitos kimberlitos, mas nada de detalhes sobre quantidades, qualidade e características das pedras dessas áreas. Kimberlito é um tipo de rocha que serve como um canal do subsolo até a superfície e na qual em geral os diamantes são encontrados.

“O projeto Diamante Brasil não foi concebido para descobrir novas áreas de diamantes. Mas a grande surpresa foi que conseguimos registrar novos kimberlitos e áreas com potencial para que outros kimberlitos sejam descobertos”, disse Silveira ao Valor.

“O projeto já descobriu e cadastrou mais de 50 corpos [possíveis depósitos de diamantes no subsolo]“, disse. Em praticamente todos os Estados, segundo ele, a equipe identificou áreas com potencial para produção de diamantes. Várias delas não constavam nem do documento da De Beers. Caso, por exemplo, de um kimberlito descoberto no Rio Grande do Norte. Mas as maiores novidades estão no Norte e Centro-Oeste (Mato Grosso, Rondônia, Amazonas e Pará).

Este ano, com o trabalho de campo praticamente concluído, os geólogos do Diamante Brasil passam a se dedicar mais à descrição dos minerais encontrados e às análises dos furos das sondas. O projeto se encerra em 2016.

O diagnóstico ajudará a atrair investimentos de mineradoras e eventualmente ajudar a mobilizar garimpeiros em cooperativas. E com isso, aumentar a produção de diamantes no país. Hoje, a produção nacional é pequena e em grande parte ilegal, diz. Brasil é signatário do Processo de Certificação Kimberley, um acordo internacional chancelado pela ONU, que exige dos países participantes documentação que ateste procedência em áreas legalizadas.

Todo o diamante que sai do Brasil é ainda produzido em áreas de aluvião – pedras retiradas de leitos de rio ou do solo. Minas Gerais, Rondônia e Mato Grosso são alguns dos Estados com atividade garimpeira expressiva. O país não tem mina aberta extraindo diamante em rocha primária, no subsolo, onde estão depósitos maiores e as pedras mais valiosas. Os novos achados podem abrir caminho para potenciais novas minas.

Reservas dos chamados diamantes industriais e também de gemas (para uso em joias) se espalham pelo país, segundo Silveira. Estes últimos são os que fazem girar mais dinheiro.

Um diamante pode ser vendido em um garimpo do Brasil por R$ 2 milhões. Depois, um atravessador de Israel ou da Europa paga R$ 10 milhões pela pedra. E ela pode chegar a Antuérpia, por exemplo, para ser lapidada, ao preço de R$ 17 milhões, R$ 20 milhões.

Esses diamantes brutos, grandes e valiosos, também estão no radar do CPRM. O projeto ainda não conseguiu desvendar um mistério sobre a origem dos maiores diamantes do Brasil. O alvo principal é o município de Coromandel e região, no leste de Minas Gerais, onde foram encontrados nas últimas décadas grandes exemplares. Vários acima dos 400 quilates.

Silveira diz que os geólogos do CPRM vão testar novos métodos para tentar encontrar os kimberlitos que dão origem a essas pedras.

Diamantes em reservas de Rondônia pode render US$ 3,5 bilhões

Diamantes em reservas de Rondônia pode render US$ 3,5 bilhões

A extração de diamantes das terras indígenas de Roosevelt, Parque Indígena Aripuanã e Serra Morena, no sul do estado de Rondônia e oeste do Mato Grosso pode render cerca de US$ 3,5 bilhões por ano caso seja regulamentada. “Pelo que já se encontrou de diamantes e pelo tamanho da área de incidências geológicas, mostram que poderíamos estar diante de uma das maiores reservas de diamante do mundo”, disse, nesta terça-feira, o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto.
Atualmente, a extração de pedras preciosas em reservas indígenas no Brasil é proibida, mas é intenção do governo federal regulamentar o garimpo na terra dos índios Cinta-Larga, a partir de um processo gradativo, envolvendo os Ministérios da Justiça, Minas e Energia e da Fundação Nacional do Índio (Funai), responsável pelo acompanhamento do impacto que a exploração teria sobre os índios e a natureza.
Apesar do alto valor que poderá ser conseguido com a regulamentação do garimpo, o secretário alerta que será um processo demorado, e que as pedras não serão colocadas no mercado de forma imediata, para não afetar o preço dos diamantes. “O diamante é muito sensível, até a exploração você tem que medir, porque se nós tirarmos todo aquele diamante de uma vez e vendermos no mercado externo, o diamante teria preço de vidro”, destacou o secretário.
Ele estima que a capacidade total da reserva mineral seja de 15 kimberlitos, ou seja, 15 vezes maior do que a capacidade da maior mina de diamantes do mundo que fica na África, que possui de um a dois kimberlitos. “Há estudos de satélites que mostram incidências magnéticas, que seriam, mais ou menos, locais onde poderia haver diamantes”, revelou Barreto.
O secretário-executivo ressaltou que para chegar a essa etapa, primeiro será necessário evitar mais conflitos na região, onde foram mortos 29 garimpeiros, que entraram na reserva clandestinamente, no início do ano. São 1.200 indígenas que vivem no local e cerca de 6.000 garimpeiros interessados nas pedras. “Seria uma terceira etapa de regulamentação desse procedimento de maneira sistemática, razoável e controlada pelo Estado brasileiro”, lembrou ele.
Para isso, uma medida provisória publicada no Diário Oficial da União (DOU) determina que os índios entreguem, dentro de 15 dias, todos os diamantes que estão sob seu poder para que os técnicos da Caixa Econômica Federal possam avaliar e depois realizar um leilão. “São dois peritos em diamantes e estão levando equipamentos manuais que permitem com precisão saber se uma pedra é ou não é diamante”, explicou ele.
As pedras serão enviadas ao Rio de Janeiro, onde passarão por uma avaliação mais profunda e depois serão levadas à leilão de maneira coordenada pelos especialistas da Caixa. O dinheiro será revertido em benefício da própria comunidade indígena. Barreto explicou que os índios vão ter todas as garantias possíveis sobre a propriedade das pedras.
“Os índios tem a garantia sim de que essas pedras serão lacradas na sua frente, identificadas por técnicos da Caixa que estão no local e a partir daí terá a assinatura da Funai, da Caixa Econômica e do próprio índio”, garantiu.

Os Diamantes da Reserva Roosevelt de Rondônia (reserva de bilhões de dólares)

Os Diamantes da Reserva Roosevelt de Rondônia

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Volto ao assunto relevante para os interesses econômicos do Brasil e em especial do Estado de Rondônia que é a exploração e a extração de diamantes com consequente utilização no aumento de nossas riquezas.
A reserva Roosevelt está localizada no sul de Rondônia, mais especificamente em Espigão do Oeste e parte de Pimenta Bueno, onde é habitada pelos índios Cinta-Larga. Com área de 2,6 milhões de hectares, nela há pouco tempo foi descoberto um raro quimberlito, que é uma rocha vulcânica de onde é extraído o diamante. Segundo o CPRM, do Ministério das Minas e Energia, o quimberlito é único no Brasil e tem capacidade de produzir mais de um milhão de quilates, e ainda,  um quinto de pedras preciosas, o que representaria receitas em bilhares de dólares. A reserva é uma das cinco maiores do mundo, cujos recursos naturais trariam mais rentabilidade para os cofres públicos e para a própria população brasileira carente em infra-estrutura, o que representa muita coisa. O problema deve ser enfrentado com comissões especiais do Congresso Nacional, órgãos públicos representativos dos índios, Receita Federal, uma força especial de supervisão, fazendo como em outros países, através de concessões, o que é possível em razão de estar previsto na própria Constituição Federal, que cabe ao Congresso (arts. 21 e 38, da lei 7.805).
A autorização para a extração mineral, enquanto não se toma iniciativas para que esta fonte grandiosa de recursos econômicos seja transferida para a já carente população brasileira, continuando os conflitos e  a extração ilegal  dos minerais, e segundo a imprensa, saem os diamantes clandestinamente para outros países, tudo deve ser feito com respeito as leis protetoras aos silvícolas, respeito e preservação ao meio ambiente e parte destinada aos próprios índios, tudo feito regularmente através de concessões a empresas que comprovem capacidade para a extração, dentro de normas regulamentadas e rígida fiscalização Federal.
Devemos lembrar que a reserva de Roosevelt, trata-se de uma grande floresta de 2.7 milhões de ha, sabendo-se que a maioria das mineradoras do mundo tem interesse na sua extração, pois ali se esconde, quem sabe, a maior jazida de minérios do mundo.
Empresas estrangeiras já tem todo mapeamento da área, a riqueza que se esconde é incalculável, detectores magnéticos e técnicos do ramo já dizem que ali se encontram vinte quimberlitos, que trata-se de formações rochosas e que saem do subsolo, jogando os diamantes para o solo, segundo foi noticiado um só quimberlito pode resultar em 2 bilhões de dólares.
O governo federal tem que saber o imenso tesouro que ali se esconde e tomar medidas para reverter em benefício da população brasileira, sabendo-se que além dos quimberlitos já encontrados, existem ainda outros que utilizando tecnologia de ponta, poderão ser encontradas novas rochas. O que não pode é darmos as costas para esta realidade e deixar que a extração se faça clandestina.
A reserva Roosevelt foi demarcada em 1973. O que deveria ter sido feito é um programa de assistência ao índio, o DNPM fazer um levantamento geológico da área e o Congresso Nacional regulamentar sua exploração.
Nós podemos copiar outros países como a África do Sul e especialmente o Canadá que colhe extração desde 1991, quando se iniciou a atividade com a descoberta de três minas. Também estas áreas estavam em terras indígenas. Que se vá uma comissão do Congresso Nacional para conhecer como se procede legalmente a extração e venda de sua produção, impondo aos concessionários uma rígida legislação e preservação ambiental, sabendo que o Canadá é atualmente um dos maiores produtores de diamante do mundo, devendo o Governo Federal auferir receita com esta riqueza, não permitindo novos conflitos e devastação ambiental.
A Constituição não proíbe a exploração nesta área, devendo ser criado um regime específico e bem detalhado. Estrategicamente é de bom alvitre a exploração correta dos minerais dessas áreas, podendo ser acompanhado por toda a sociedade, inclusive as organizações  não governamentais.
Podemos citar como exemplo o projeto diamantífero de Catoca que explora o quarto maior quimberlito do mundo, na província angolana da Luanda Sul, que prevê uma produção de 5,5 milhões de quilates por ano. A sociedade mineira de Catoca é uma parceria entre  a empresa nacional de diamantes de Angola, a russa Almazzi, a israeleita Daymont e a brasileira Odebrecht, podendo a exploração ser feita nos próximos 40 anos, pois a estimativa é que atinja a produção anual de 19 milhões de quilates nos próximos anos, o que fará de Angola um dos principais produtores mundiais destas pedras preciosas. Imaginem a quantidade enorme de quimberlitos que existem em Roosevelt, o quanto não renderia para a  economia nacional.
Atualmente, a África do Sul – onde as grandes reservas se encontram, país onde está instalada a empresa De Beers - A Diamond is Forever, a qual detém quase 65% do comércio mundial, com seu início em 1.888, através da mineradora De Beers Consolidadted Mines Limeted Sindicat, tendo a frente Erneste Oppenheimer, que assumiu o cargo em 1926.
A sua maior campanha para a divulgação da marca e a venda de diamantes foi feita em 1948, com o famoso slogan “A diamond is Forever”. Eleita um dos melhores slogans mundiais de todos os tempos, introduziu o primeiro diamante sintético em 1.958, aumentado sua área de exportação em todo o mundo, tendo, em 1.983, criado a divisão de exploração marinha.
Na década de 90 passou a explorar minas na Rússia, Canadá e Austrália, associando-se com o grupo de luxo Vuitton, passando a fornecer diamantes para as grandes grifes, caso da Tiffani, estando atualmente na Old Bond Street, sofisticada rua de Londres e na Quinta Avenida em Nova York.
Na avenida Ginza de Tóquio, a De Beers é o novo ícone do luxo, gerando milhões em divisas para os cofres públicos.
Dentre todas as pedras preciosas, certamente o diamante é o rei, reconhecido pelo homem há milhares de anos. Uma das pedras preciosas que o sumo sacerdote das Doze Tribos de Israel usava em sua veste era um diamante. É a pedra mais pura e resistente, vem do grego e significa “inconquistável”.
A sua utilização comercial data de aproximadamente 130 anos, tendo em 1.869 sido vendido por um pastor na África do Sul um diamante de 83 quilates por 500 ovelhas, dez vacas e um cavalo, alastrando a notícia, repercutindo com o aparecimento de caçadores de tesouro no rio Vaal na África do Sul, dando início a escavações no campo de Kimberly.
No verão de 1871 foi fundada a cidade de kimberly, originando uma corrida na busca de riquezas. Cecil Rhodes passou a ter todas as cotas da “De Beers”, nome de uma família sul africana que os campos pertenciam.
Atualmente, cinco toneladas de diamante são extraídas, a maior parte para fins industriais, como cortar ferro e aço, serrar pedras, polir, moer e raspar diversos tipos de instrumentos, não só como joia, mas parte vital para a indústria mecânica e elétrica.
São extraídos em vários países da África, quais sejam, Gana, África Ocidental Francesa e sua quase totalidade é vendida pela Beers, superando a produção mundial de 23 milhões de quilates por ano.
A pedra de diamante “O Grande Mogul”, que pesava 787 quilates foi adquirido por um marajá indiano. O “Orlof Russo”, pesava 280 quilates, sendo que um dos mais famosos é o diamante “Hope”, uma enorme pedra azul pesando 220 quilates,  atualmente pertencente a um mercador de Nova York.
O maior diamante do mundo foi encontrado em 1.902 na mina Premier, na África do Sul, com 3.106 quilates, o qual foi chamado de “Cullinan”, lapidada em Amsterdã.
Algum leitor poderá indagar o porquê destes relatos. A resposta é que o diamante é a mais bela entre todas as pedras preciosas, possuindo um propósito divino. É feito de fibra de carbono puro e foi forjado há pelo menos 3,3 bilhões de anos a temperatura de 1.200 ºC e pressão de 58 mil atmosferas. Só dois metais são mais valiosos, mas em quantidade mínimas, o tório e o ítrio, usados em reatores nucleares. 
“Se você quiser presentear sua amada, não importa os quilates de um diamante, porque ele, como seu amor, serão eternos.”
Só um diamante pode cortar e polir outro diamante.
A De Beers é a maior produtora de diamantes do mundo, sendo de propriedade da Anglo Americam (45%), da família Oppenheimer (40%) e o governo de Botsuana (15%).
Com esta última notícia não poderia calar-me sobre a necessidade do governo federal regulamentar a exploração de reservas minerais em áreas indígenas, como é o caso da Reserva Roosevelt em Rondônia, na qual está localizada uma das maiores reservas de diamantes do mundo, com dezenas de quinberlitos a serem extraídos racionalmente, gerando riquezas para toda a nação brasileira, são bilhões de dólares que trarão melhores condições de vida para todos nós.
Não podemos mais postergar a aprovação de uma legislação específica de concessão como acontece em várias partes do mundo, cabendo aos representantes de Rondônia e a classe política dar mais celeridade na sua regulamentação.
Nós rondonienses possuímos uma das maiores riquezas que a natureza nos legou. Urge serem criados mecanismos legais para extrair os diamantes que estão encravados no solo rondoniense. Assim, como na África do Sul que basicamente se desenvolveu calcada nos seus minerais, temos o mesmo direito de usufruir de nossas riquezas para que tenhamos as melhores condições de sonhar com um Estado em que se tenha melhor qualidade de vida e dignidade para nós e nossos filhos.
Segundo o site geologo.com.br, Juína/MT está se preparando para tornar-se o maior centro mundial de extração de diamantes industriais. Quem acena é a Diagem do Brasil Mineração, subsidiaria da Diagem Internacional Resourc e Corporation, com sede em Vancouver no Canadá. É previsto um capital inicial de 8 milhões de dólares. Aprovada a exploração pelo DNPM, em breve começará a exploração do quimberlito.
Conforme a lei Kandir, que o considera comoditie, o diamante é desonerado de impostos para exploração, pagando-se 0,2% do valor da operação, rateado entre Estado e Município, sendo que no mercado nacional, paga-se ICMS.
E nós como ficamos? Nossas autoridades devem lutar pelo seu povo e pelo nosso progresso. É hora de arregaçar as mangas, deixar partidarismos, interesses políticos e ideológicos, partindo imediatamente na exploração de nossos quimberlitos.
Rondônia, certamente, será o maior centro mundial de exploração de diamantes, em razão de termos as maiores reservas, e não só nós, como todos os brasileiros serão beneficiados na partilha dos vultosos lucros que serão auferidos, contribuindo em muito para a diminuição da desigualdade social e investimentos em áreas prioritárias que reverterá em benefício de todos.

Kimberlite

Kimberlite


Kimberlite from U.S.A.
QEMSCAN mineral map of kimberlite from South Africa
Kimberlite is an igneous rock best known for sometimes containing diamonds. It is named after the town of Kimberley in South Africa, where the discovery of an 83.5-carat (16.70 g) diamond called the Star of South Africa in 1869 spawned a diamond rush, eventually creating the Big Hole.
Kimberlite occurs in the Earth's crust in vertical structures known as kimberlite pipes as well as igneous dykes and sills. Kimberlite pipes are the most important source of mined diamonds today. The consensus on kimberlites is that they are formed deep within the mantle. Formation occurs at depths between 150 and 450 kilometres (93 and 280 mi), potentially from anomalously enriched exotic mantle compositions, and they are erupted rapidly and violently, often with considerable carbon dioxide and other volatile components. It is this depth of melting and generation which makes kimberlites prone to hosting diamond xenocrysts.
Kimberlite has attracted more attention than its relative rarity might suggest it deserves. This is largely because it serves as a carrier of diamonds and garnet peridotite mantle xenoliths to the Earth's surface. Its probable derivation from depths greater than any other igneous rock type, and the extreme magma composition that it reflects in terms of low silica content and high levels of incompatible trace elementenrichment, make an understanding of kimberlite petrogenesis important. In this regard, the study of kimberlite has the potential to provide information about the composition of the deep mantle and about melting processes occurring at or near the interface between thecratonic continental lithosphere and the underlying convecting asthenospheric mantle.

Morphology and volcanology[edit]

Many kimberlites are emplaced as carrot-shaped, vertical intrusions termed 'pipes' (kimberlite pipes). This classic carrot shape is formed due to a complex intrusive process of kimberlitic magma which inherits a large proportion of CO2 (lower amounts of H2O) in the system, which produces a deep explosive boiling stage that causes a significant amount of vertical flaring (Bergman, 1987). Kimberlite classification is based on the recognition of differing rock facies. These differing facies are associated with a particular style of magmatic activity, namely crater, diatreme and hypabyssal rocks (Clement and Skinner 1985, and Clement, 1982).
The morphology of kimberlite pipes, and the classical carrot shape, is the result of explosive diatreme volcanism from very deep mantle-derived sources. These volcanic explosions produce vertical columns of rock that rise from deep magma reservoirs. The morphology of kimberlite pipes is varied but generally includes a sheeted dyke complex of tabular, vertically dipping feeder dykes in the root of the pipe which extends down to the mantle. Within 1.5–2 km (0.93–1.24 mi) of the surface, the highly pressured magma explodes upwards and expands to form a conical to cylindrical diatreme, which erupts to the surface. The surface expression is rarely preserved, but is usually similar to a maar volcano. The diameter of a kimberlite pipe at the surface is typically a few hundred meters to a kilometer (up to 0.6 mile).
Two Jurassic kimberlite dikes exist in Pennsylvania. One, the Gates-Adah Dike, outcrops on the Monongahela River on the border of Fayette and Greene Counties. The other, the Dixonville-Tanoma Dike in central Indiana County, does not outcrop at the surface and was discovered by miners.[1]

Petrology[edit]

Both the location and origin of kimberlitic magmas are areas of contention. Their extreme enrichment and geochemistry has led to a large amount of speculation about their origin, with models placing their source within the sub-continental lithospheric mantle (SCLM) or even as deep as the transition zone. The mechanism of enrichment has also been the topic of interest with models including partial melting, assimilation of subducted sediment or derivation from a primary magma source.
Historically, kimberlites have been subdivided into two distinct varieties termed 'basaltic' and 'micaceous' based primarily on petrographic observations (Wagner, 1914). This was later revised by Smith (1983) who renamed these divisions Group I and Group II based on the isotopic affinities of these rocks using the Nd, Sr and Pb systems. Mitchell (1995) later proposed that these group I and II kimberlites display such distinct differences, that they may not be as closely related as once thought. He showed that Group II kimberlites actually show closer affinities to lamproites than they do to Group I kimberlites. Hence, he reclassified Group II kimberlites as orangeites to prevent confusion.

Group I kimberlites[edit]

Group-I kimberlites are of CO2-rich ultramafic potassic igneous rocks dominated by primary forsteritic olivine and carbonate minerals, with a trace mineral assemblage of, magnesian ilmenite, chromium pyrope, almandine-pyrope, chromium diopside (in some cases subcalcic), phlogopite, enstatite and of Ti-poor chromite. Group I kimberlites exhibit a distinctive inequigranular texture caused by macrocrystic (0.5–10 mm or 0.020–0.394 in) to megacrystic (10–200 mm or 0.39–7.87 in) phenocrysts of olivine, pyrope, chromian diopside, magnesian ilmenite and phlogopite, in a fine to medium grained groundmass.
The groundmass mineralogy, which more closely resembles a true composition of the igneous rock, is dominated by carbonate and significant amounts of forsteritic olivine, with lesser amounts of pyrope garnet, Cr-diopside, magnesian ilmenite and spinel.

Olivine Lamproites[edit]

Olivine Lamproites were previously called Group II kimberlite or orangeite in response to the mistaken belief that they only occurred in South Africa. Their occurrence and petrology, however, are identical globally and should not be erroneously referred to as kimberlite.[2] Olivine lamproites are ultrapotassic, peralkaline rocks rich in volatiles (dominantly H2O). The distinctive characteristic of olivine lamproites is phlogopite macrocrysts and microphenocrysts, together with groundmass micas that vary in composition from phlogopite to "tetraferriphlogopite" (anomalously Al-poor phlogopite requiring Fe to enter the tetrahedral site). Resorbed olivine macrocrysts and euhedral primary crystals of groundmass olivine are common but not essential constituents.
Characteristic primary phases in the groundmass include: zoned pyroxenes (cores of diopside rimmed by Ti-aegirine); spinel-group minerals (magnesian chromite to titaniferousmagnetite); Sr- and REE-rich perovskite; Sr-rich apatite; REE-rich phosphates (monazite, daqingshanite); potassian barian hollandite group minerals; Nb-bearing rutile and Mn-bearing ilmenite.

Kimberlitic indicator minerals[edit]

Kimberlites are peculiar igneous rocks because they contain a variety of mineral species with chemical compositions that indicate they formed under high pressure and temperature within the mantle. These minerals such as chromium diopside (a pyroxene), chromium spinels, magnesian ilmenite, and pyrope garnets rich in chromium, are generally absent from most other igneous rocks, making them particularly useful as indicators for kimberlites.
These indicator minerals are generally sought in stream sediments in modern alluvial material. Their presence may indicate the presence of a kimberlite within the erosional watershed which produced the alluvium.

Geochemistry

The geochemistry of Kimberlites is defined by the following parameters:
  • Ultramafic; MgO >12% and generally >15%
  • Ultrapotassic; Molar K2O/Al2O3 >3
  • Near-primitive Ni (>400 ppm), Cr (>1000 ppm), Co (>150 ppm)
  • REE-enrichment[3]
  • Moderate to high LILE enrichment; ΣLILE = >1,000 ppm
LILE = large ion lithophile elements[4]
  • High H2O and CO2

Economic importance[edit]

Kimberlites are the most important source of primary diamonds. Many kimberlite pipes also produce rich alluvial or eluvial diamond placer deposits. About 6,400 kimberlite pipes have been discovered in the world, of those about 900 have been classified as diamondiferous, and of those just over 30 have been economic enough to diamond mine. [5]
The deposits occurring at Kimberley, South Africa were the first recognized and the source of the name. The Kimberley diamonds were originally found in weathered kimberlite which was colored yellow by limonite, and so was called yellow ground. Deeper workings encountered less altered rock, serpentinized kimberlite, which miners call blue ground.
See also Mir Mine and Udachnaya pipe, both in Sakha Republic, Siberia.
The blue and yellow ground were both prolific producers of diamonds. After the yellow ground had been exhausted, miners in the late 19th century accidentally cut into the blue ground and found gem quality diamonds in quantity. The economic importance of the time was such that, with a flood of diamonds being found, the miners undercut each other's prices and eventually decreased the diamonds' value down to cost in a short time.[6]

Related rock types[edit]