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sábado, 12 de março de 2016
A palavra Quilate tem origem na Lingua Árabe da palavra Quirat .
A palavra Quilate tem origem na Lingua Árabe da palavra Quirat . Que seria ou é uma medida de pureza para o ouro e as pedras preciosas. Peso correspondente a vigézima parte da onça. Peso correspondente a quinta parte de um grama , para pedras preciosas e semi-preciosas.Peso variável conforme a região, para perolas, diamantes e berilos. Ainda cada uma das 24 unidades do ouro, para indicação das ligas com o cobre , a prata, etc. Resumindo podemos usar com certeza que 1 quilate (em inglês 1 carat abreviação 1 ct ) é igual a 0,2 grama ou seja a quinta parte da grama para aplicar as pedras preciosas . Descartando também a expressão semi-preciosas pois todas as pedras podem ser preciosas, dependendo de sua pureza, raridade, personalidade que a possuiu, e forma de lapidação. Pois uma lapidação bem executada pode fazer uma pedra se tornar mais do que um simples mineral e se tornar uma verdadeira jóia. Há também os que dizem que a medida Quilate se aplica somente as pedras lapidadas , quando estas estão em estado bruto devem ser pesadas normalmente em gramas.
PRODUÇÃO DE AMETISTAS, CITRINOS E ÁGATAS
PRODUÇÃO DE AMETISTAS, CITRINOS E ÁGATAS
Pedras Preciosas do Rio Grande do Sul
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O Rio Grande do Sul é um dos maiores produtores brasileiros de pedras preciosas e um dos mais importantes produtores mundiais de duas delas, ágata e a ametista.
Se você já ouviu falar em pedra semipreciosas, esqueça. A distinção preciosa/semipreciosa é arbitrária, confusa, desnecessária, não tem fundamento científico ou econômico e, para o Brasil, é até prejudicial.
Hans Stern, dono da H. Stern, empresa brasileira com 90 joalherias no país e mais 85 espalhadas por quatorze países, diz que " não existe pedra semipreciosa como não existe mulher semigrávida ".
Segundo o IBGM (Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos), o Rio Grande é o segundo maior exportador brasileiro de gemas brutas (US$ 10.175.000 em 1997) e lapidadas ((US$ 18.622.000), só perdendo para Minas Gerais. Com relação a obras feitas com pedras preciosas, ocupamos o primeiro lugar (US$ 5.863.000), bem à frente do Rio de Janeiro (US$ 2.070.000) e de Minas Gerais (US$ 1.568.000).
O que produzimos
A produção gaúcha é grande mas se apóia em apenas três gemas: ametista, citrino e ágata, todos variedade de quartzo.
A ametista é a mais valiosa das três pedras preciosas. É um quartzo de cor roxa, em tons que vão do bem claro ao roxo profundo. De toda nossa grande produção, apenas 3% são adequadas para lapidação, sendo o restante vendido como peças decorativas e/ou para coleção.
O citrino é amarelo a laranja, excepcionalmente vermelho, caso em que vale bem mais. É mais raro que a ametista, mas vale menos, provavelmente porque sua cor é bem mais comum entre as pedras preciosas. É importante salientar que citrino é extremamente raro no Rio Grande do Sul e que nossa produção provêm do aquecimento da ametista, o que provoca oxidação do ferro nela existente e conseqüente mudança de cor. Isso é feito quando a cor da ametista é muito fraca, impedindo-a de alcançar bom preço no mercado. Nem sempre, porém, o tratamento térmico dá um produto de maior valor.
O que chamam, no comércio, de " topázio Rio Grande " nada mais é que esse citrino.
A ágata caracteriza-se por ter cores variadas, dispostas em faixas paralelas, retas e/ou concêntricas. As cores mais comuns são cinza e cinza-azulado, havendo também faixas de cores branca, preta, amarela, laranja, bege, vermelha e marrom. Quando as cores não são atraentes, limitando-se a tons de cinza, por exemplo, pode-se aproveitar o fato de a ágata ser porosa e tingi-la.
Surgem assim ágatas muito bonitas de cores verde, rosa, roxa e azul. Esse processo é usado em muitos países e até mais do que aqui. Nossas ágatas são consideradas as mais bonitas do mundo e só uns 40% delas são tingidas, enquanto no Exterior o tingimento é usado em mais de 50% das ágatas. É importante frisar que o fato de ser tingida não diminui em nada o valor comercial dessa gema.
Nosso Estado é também muito rico em madeira fóssil (xilólito), com a qual se podem obter belíssimos objetos decorativos, bijuterias e mesmo jóias. Atualmente sua produção está suspensa por medida legal, aguardando-se uma avaliação do nosso potencial para então se decidir onde pode ser extraída e em que volume.
Outras gemas gaúchas, menos valiosas, são o cristal-de-rocha (quartzo incolor), abundante mas aproveitado apenas como peça de coleção ou decorativa; jaspe (verde ou vermelho); cornalina(alaranjada a vermelha) e ônix (preto). Há ainda variedades de sílica de formas e arranjos exóticos, conhecidas entre produtores e comerciantes por nomes populares: conchinha de ágata (ou medalha),pratinho, flor de ametista, geodinhos, pedra d´água, etc.
Por fim, merecem ser citadas a calcita e a selenita, que não são pedras preciosas mas são produzidas comercialmente em nosso Estado para decoração e coleções. A selenita, aliás, forma cristais tão grandes e límpidos como em nenhum outro país.
Onde estão
A ametista gaúcha provém principalmente da região em torno de Ametista do Sul, no Norte do Estado. Além desse município, produzem gemas Iraí, Frederico Westphalen, Rodeio Bonito, Cristal do Sul, Planalto e, em menor quantidade, Trindade do Sul e Gramado dos Loureiros. É dessa região também que sai a selenita, os pratinhos, flores-de-ametista e belas ágatas (estas pouco abundantes).
A ágata provém principalmente de Salto do Jacuí, no centro do Estado. Mas é largamente produzida em vários outros municípios, como Lagoão, Fontoura Xavier, Progresso e Nova Brescia. Além da ágata, gemas encontradas com mais freqüência são ametista, cornalina, cristal-de-rocha e ônix.
Em todas as áreas produtoras de ametista se faz sua transformação em citrino.
O cristal-de-rocha é abundante em toda a metade Norte do Estado, aparecendo em menor quantidade na porção sul.
A madeira fóssil ocorre principalmente nos municípios de Mata e São Pedro do Sul, mas pode ser vista em Pantano Grande, Butiá, São Vicente do Sul, Santa Maria, e vários outros, ao longo de uma faixa este-oeste, no centro do Estado.
Onde comprar
O melhor lugar para comprar é Soledade, 190 km a Noroeste de Porto Alegre. O município não é produtor de gemas (ao contrário do que muitos pensam), mas é o maior centro de beneficiamento, comercialização e exportação do Estado. Dezenas de lojas e indústrias oferecem enormes quantidade e variedade de gemas e outros minerais, provenientes de vários estados brasileiros e até mesmo do Exterior.
Lá, você encontra ametista bruta, em belos geodos, por US$ 8,00 a 12,00 / kg. Citrino, ágata, cristal-de-rocha, quartzo róseo, quartzo verde, jaspe, sodalita, selenita e calcita são facilmente encontradas, por preços menores que os da ametista.
Lajeado, a 90 km de Porto Alegre (no caminho para Soledade) já foi um grande centro comercial nesse setor, mas hoje conta com pouquíssimas lojas. Em Porto Alegre, há várias lojas que vendem pedras brutas e lapidadas, mas ainda são poucas frente ao tamanho da cidade. Os preços, é claro, são mais altos que em Soledade e a variedade, bem menor.
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MINERAIS E PEDRAS PRECIOSAS
MINERAIS E PEDRAS PRECIOSAS
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As pedras preciosas e semipreciosas, além de serem usadas como jóias, bijuterias,brincos, colares, pulseiras, anéis, pedras lapidadas, brutas, cinzeiros, chapas, chaveiros e enfeites para a casa, são empregadas em uso terapêutico desde as mais antigas civilizações. São também compostas por elementos químicos e dotadas de propriedades físicas inerentes a cada espécime, e alvos de investigações científicas desde a antiguidade.
Ametista: (do grego amethystos)Variedade violeta de quartzo colorido pelo oxido de ferro e utilizada em joalheria. Existe um local na Serra do Espinhaço no Estado da Bahia no Brasil que tem o nome de Serra das Ametistas. Realmente são muito belas as
AGATAS: Pedras semipreciosas, formada de zonas diversamente coloridas.São óxidos de silício, variedade microcristalina do quartzo. Aparece geralmente em faixas ou camadas e apresenta uma estrutura fibrosa e microgranular. Subdivide-se em muitas variedades: Ágata quando as faixas são paralelas entre sí e formam curvas, as vezes concêntricas; ônix quando as camadas são plano paralelas; Cornalina se os veios forem vermelhos,
devido a presença de hemátita; Crisoprásio se tiver cor verde-maçã devido a presença de niquel; Enidro se contiver água em seu interior. A calcedônia é usada para finalidades ornamentais. Uruguai, Índia, Urais e Australia são regiões produtoras, juntamente com o Brasil, em vários municípios gaúchos, como Alegrete, Camaquã, Livramento e São Borja.( extraído do livro Pedras Preciosas e outros Minerais, guia de identificação de G.Brocardo )
AGUA -MARINHA:
A água-marinha ainda é decerto a mais conhecida das pedras preciosas brasileiras. Suas cores abrangem todo o espectro do azul, refletindo as tonalidades encontradas no mar ao longo do imenso litoral brasileiro. A evidência que lhe cabe tem de ser hoje
repartida com a dos recentes achados de esmeraldas, mas seu próprio valor, apesar disso, já aumentou a um ritmo mais rápido que praticamente o de qualquer outra pedra - sobretudo no tocante aos espécimes mais delicados e raros. O julgamento do valor pode contudo ser extremamente enganoso, porque mudanças pouco perceptíveis de coloração têm um impacto desproporcionalmente grande sobre a raridade da pedra - e por conseguinte, sobre o preço. Em última análise, esse valor só pode ser aferido por especialistas em contato direto com o mercado.
ESMERALDA
Esmeralda:(do grego smaragdos) Pedra preciosa pertencente a familia dos berilos, de cor verde, verde amarelada, azul esverdeada, ou mesmo amarela, que ocorre em rochas graniticas e em pegmatitos. É um silicato natural de aluminio e berilo hexagonal, com
pequena quantidade de oxido de cromo, que lhe dá a cor. Ocorre em rochas granilicas e em pegmatitos. Os principais produtores são: Colombia,Brasil, India, e Paquistão, onde échamada esmeralda oriental que é uma variedade de corindom, constituida de aluminio puro.A incomparável esmeralda. Não fora sua feliz descoberta, o Brasil não teria ascendido ao primeiro lugar como o principal produtor mundial de pedras preciosas. Com o seu verde intenso, misterioso e singular, a esmeralda em tempos antigos era considerada um símbolo de imortalidade e fé. Uma aura mística a envolveu desde sempre, talvez por causa da atração que ela parece exercer sobre o olhar humano, levando-o por seu interior às profundezas mais insondáveis. Por outro lado, devido ao seu valor consistentemente elevado, tornou-se um símbolo de status por excelência.
Apenas quatro países ainda a produzem: Zâmbia e Zimbabwe, na África, e Colômbia e Brasil, na América do Sul. Destes, o Brasil parece ser hoje o fornecedor mais estável, em virtude de sua posição geopolítica.
Topazio Imperial
Os primeiros topázios brasileiros foram descobertos na terceira década do século XVIII na região de Ouro Preto, a primeira capital de Minas Gerais. Até hoje essa região é a maior
produtora de topázio imperial. Após a exaustão das jazidas de topázio da antiga União
Soviética, o Brasil tornou-se o único produtor em escala comercial de topázios imperiais em suas diversas tonalidades: amarelada, laranja, champagne e conhaque, essa com ligeira nuance rosa. O tipo cor de rosa, que contém traços de cromo, é dificilmente encontrado no comércio, reservando-se a colecionadores. Topázios amarelo-pálido, em cristais às vezes de vários quilates , são frequentes nos pegmatitos do norte de Teófilo Otoni. Lapidados, produzem belas pedras brilhantes, cuja aparência é próxima à safira amarela.
Formas de Lapidação mais usadas :
MINERAIS E PEDRAS PRECIOSAS
MINERAIS E PEDRAS PRECIOSAS
Um mineral é qualquer corpo que seja natural, homogênio, geralmente sólido e inorgânico."Natural" porque foi formado, no âmbito de determinado ambiente, por meio de um processo completamente natural. Os cristais obtidos pelo homem a partir da evaporação de soluções, da sublimação de um gaz ou mediante a solidificação da matéria fundida não são minerais e sim artefatos. "Homogênio", porque as partículasconstituintes( ions, átomos, moléculas) repetem-se na mesma ordem e a intervalos regulares na estrutura cristalina. "Sólido", na medida em que tem seu própio volume e dimensão e suas partículas constituintes se encontram unidas por uma grande força de coesão. Tais partículas podem estar dispostas em ordem perfeita, produzindo nesse caso os cristais, ou desordenadamente, provocando o estado amorfo que encontramos por exemplo, na opala. Sob temperatura normal, o mercurio e a agua são minerais não sólidos. "Inorgânico" : a grande maioria dos minerais não é o produto de processos orgânicos ou de criaturas vivas. Quase sempre deriva de matéria inorgânica.
Os fósseis de origem vegetal( o carvão por exemplo) não são verdadeiros minerais. São estudados apenas como um ramo marginal da mineralogia. Algumas vezes, a matéria vegetal pode transformar-se a ponto de cristalizar-se: em tais circunstâncias, o produto final pode ser considerado um mineral. É o caso do calcário, que tem origem nas conchas dos foraminíferos, e do jaspe, formado a partir das conchas das diatomáceas
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As rochas por outro lado, são agregados dos vários minerais que constituem a litosfera. Portanto, são heterogênias e estão largamente difundidas. Em alguns casos, um único mineral pode estar tão difundido a ponto de ser considerado uma rocha: sua larga difusão e relativa heterogeneidade asseguram-lhe a denominação de "rocha única". Os calcários dos Alpes Apuanos(Toscana, Itália) e o sal-gema da Galícia (Polonia) são verdadeiros exemplos de rochas únicas. Os minerais bem cristalizados e desenvolvidos são raros.
Os minerais encontrados em grandes depósitos podem ser explorados e assumem um interesse particular em diversos níveis: econômico, científico e amador ou hobbysta. Nós não despresaremos os outros pontos de vista, mas aqui vamos ver os minerais do ponto de vista científico e do ponto de vista do colecionador. (N.A)
Qualquer lugar poderá ser pesquisado, em nosso inicio vamos estudar os tipos de rochas, vamos colher espécimes e vamos procurar saber o nome e o tipo daquela amostra, como G.Brocardo diz em seu livro, explorar os rejeitos de minas ativas e em desuso, especialmente porque estão marcadas em mapas, e desse modo, são encontradas sem dificuldade, Qualquer peça que pareça interessante deve ser recolhida para posterior estudo em condições mais adequadas. O coletor mais experiente costuma realizar as suas buscas em áreas montanhosas ou de altitude elevada. Os mapas geológicos mostram que rochas aparecem na superfície do solo e que minerais elas contém. Muitas rochas não apresentam minerais de interesse; outras podem esconder verdadeiras joias em suas fissuras e cavidades. Mas qualquer lugar deve ser explorado e amostras devem ser recolhidas, no interior, a beira de riachos, em barrancos rochosos, em meio a matas, assim deve agir o colecionador iniciante, depois deve procurar catalogar suas espécimes, reconhecer suas espécimes através de livros, ou conversando com geólogos experientes, até que comece a conseguir identificar algo. Compor partileiras para depositar suas espécies, jogar fora aquelas que não interessar, mas adicionar aquelas de uma particular diferença ou beleza, visitar Museus Geológicos. Para recolher os espécimes é bom levar um pequeno martelo e um ponteiro, se precisar solta-lo de alguma rocha, na maioria das vezes o espécime que voce quer está preso no solo ou na rocha, experiência própia. Também não vá sair por ai esburacando em Parques Ecológicos ou áreas de Preservação Ambiental. Se bem que toda área deva ser respeitada, a Natureza é nossa melhor amiga, devemos agir sempre com consciência ecológica, nunca agredir o meio ambiente, e é possível essa integração do Colecionador com a Natureza, pois o que o colecionador retira para seu estudo e coleção não chega a ser uma agressão.
Os minerais são divididos em nove classes, as classes subdividem-se em grupos, os grupos em séries e as séries em famílias que incluem unidades isoladas específicas. São as seguintes as nove classes minerais:
Elementos nativos ( juntamente com os compostos , carbonetos, nitritos, fosfitos) 50 espécies aproximadamente.
Sulfetos ( COM SELENIURETOS, TELURETOS, ARSENETOS, ANTIMONETOS E BISMUTETOS ) 300 espécies aproximadamente.
Haletos 100 espécies aproximadamente.
Óxidos e Hidróxidos 250 espécies aproximadamente.
Nitratos, carbonatos, boratos 200 espécies aproximadamente
Sulfatos ( com os cromatos, molibdatos,tungstatos) 200 espécies aproximadamente
Fosfatos, arseniatos, vanadiatos 350 espécies aproximadamente
Silicatos 500 espécies aprox.
Substâncias orgânicas 20 espécies aprox.
sexta-feira, 11 de março de 2016
Principais Regiões produtoras de águas-marinhas no Brasil...
Depois de termos abordado o tema dos tratamentos em águas-marinhas, neste iremos tratar de sua síntese, substitutos, inclusões e principais regiões produtoras.
Substitutos
Os principais materiais gemológicos utilizados como substitutos da água-marinha são o topázio (com coloração natural ou induzida por irradiação gama, com diversas designações comerciais, tais como "Sky Blue", "London Blue", "Swiss Blue", etc), o espinélio sintético (comercializado desde os anos 20 do último século e amplamente disseminado no mercado internacional de gemas sintéticas) e os diversos tipos de vidros. Menos freqüentemente, são empregados a turmalina e a apatita de tonalidades claras; o zircão (proveniente principalmente do Sri Lanka e raramente visto no mercado brasileiro na cor azul, obtida por tratamento); a cianita, o euclásio - uma valorizada gema de coleção, cujas principais ocorrências brasileiras encontram-se em Minas Gerais (Ouro Preto e São Sebastião do Maranhão) e Rio Grande do Norte (Equador); as gemas compostas e os berilos Maxixe e Tipo-Maxixe, discutidos no artigo do último mês.
Síntese
Desde 1999, a água-marinha sintética produzida na Rússia pelo método hidrotermal tornou-se comercialmente disponível e é, eventualmente, vista no mercado brasileiro de gemas, na forma lapidada e calibrada. O material sintético, por definição, apresenta composição química, estrutura cristalina e propriedades físicas e ópticas iguais às do seu equivalente natural. Distingue-se deste por meio do exame das estruturas ao microscópio (eventualmente mesmo com uma lupa de 10 aumentos), uma vez que a água-marinha sintética apresenta característicos padrões de crescimento com aspecto de "chevron", semelhantes aos observados em muitos outros materiais sintéticos produzidos pelo método hidrotermal.
Inclusões
A água-marinha usualmente apresenta poucas inclusões e uma elevada transparência, o que contribui para realçar sua beleza. Por este motivo, a presença delas, mesmo em pequeno número ou tamanho, desvaloriza acentuadamente esta gema, ao contrário de outras, tais como a esmeralda e a rubelita, nas quais a incidência de inclusões é mais tolerável.
As principais inclusões observadas nas águas-marinhas são os tubos de crescimento ocos ou preenchidos com fluidos, paralelos ao eixo c do cristal ("efeito chuva"); as gotículas fluidas arranjadas radialmente ("estrelas de neve"); e as inclusões minerais, sobretudo de albita, apatita, muscovita, turmalina, quartzo, ilmenita, columbita e monazita.
Principais Regiões Produtoras
O Brasil detém a supremacia histórica como fonte de águas-marinhas, tendo suprido o mercado joalheiro mundial com esta estupenda gema durante todo o último século, além de haver dotado os acervos dos principais museus de mineralogia do mundo com fascinantes espécimes daqui provenientes.
Embora atualmente a produção já não seja tão abundante, o Brasil continua tendo a primazia, seguido de países do continente africano, sobretudo Moçambique, Madagascar, Nigéria, Zâmbia e Tanzânia. Em nosso país, as ocorrências mais significativas encontram-se em Minas Gerais, em diversas localidades nos vales dos rios Jequitinhonha e Mucuri, além da região de Santa Maria de Itabira. Há ocorrências de vulto também nos estados do Espírito Santo (Mimoso do Sul, Itaguaçú, Baixo Guandú, Muqui, Castelo, etc), Bahia (Itanhém, Itambé, Macarani, etc), Rio Grande do Norte (Tenente Ananias e Parelhas) e Paraíba (Taperoá e Frei Martinho).
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