quinta-feira, 7 de abril de 2016

Pedra preciosa colorida mais cara do mundo é vendida por R$ 90 milhões

Pedra preciosa colorida mais cara do mundo é vendida por R$ 90 milhões


Image caption Arrematado em um leilão na Suíça por um comprador anônimo, o rubi tem mais de 25 quilates
Um rubi se tornou a pedra preciosa colorida mais cara do mundo, ao ser vendida por um valor recorde em um leilão na Suíça.
Um comprador, que se manteve anônimo, levou o rubi de mais de 25 quilates para casa por US$ 30 milhões (mais de por R$ 90 milhões).
Segundo a casa de leilão Sotheby's, o valor foi considerado um recorde mundial e chegou a mais de três vezes a estimativa inicial, que era de cerca de US$ 12 milhões.
O recorde vale apenas para pedras coloridas, como esmeralda e ametista – não entrando diamantes na lista.
Image caption Valor final do rubi foi três vezes maior do que a estimativa inicial

Disputa final

Segundo a casa de leilões, no final, houve uma grande disputa entre dois interessados, que estavam dando os lances por telefone.
A pedra, chamada de Sunshine Rubi, tem uma coloração vermelho-sangue e vem de Mianmar.
Image caption Segundo a casa de leilões Sotheby's, o mercado de pedras preciosas está mais aquecido do que nunca e rubis estão entre as mais raras
"Em 40 anos de profissão, eu não me lembro de ter visto outro rubi como esse, com esse tamanho excepcional e essa cor impressionante", disse David Bennett, diretor da Sotheby's suíça.
Segundo a casa de leilões, o mercado de pedras preciosas está mais aquecido do que nunca.

Anel com diamante azul de Shirley Temple será leiloado

Anel com diamante azul de Shirley Temple será leiloado


Um fabuloso anel de diamante azul avaliado entre US$ 25 milhões (cerca de R$ 99,8 milhões... por enquanto) e US$ 35 milhões que pertence à estrela infantil dos anos dourados de Hollywood, Shirley Temple (1928-2014), será leiloado em abril em Nova York, anunciou a Sotheby's.
O pai de Shirley comprou o anel em 1940, em plena Segunda Guerra Mundial na Europa, pela quantia de US$ 7.210 (R$ 25,9 mil) quando Shirley tinha 12 anos.
O diamante azul do anel, de 9,54 quilates, será leiloado em 19 de abril.
Shirley Temple, que encantou os americanos durante a Grande Depressão dos anos 1930, fez mais de 40 filmes antes de completar 12 anos.
Depois de deixar o mundo do espetáculo nos anos 1940, a atriz mirim dedicou-se à política e depois à diplomacia. Foi eleita congressista pelo Partido Republicano em 1967, chegando a ser embaixadora nas Nações Unidas, Gana e Tchecoslováquia.
Ela morreu em 2014, aos 85 anos.
Fancy Deep Blue diamond ring is displayed at Sotheby's in New York
Diamante azul que pertenceu a Shirley Temple - Brendan McDermid/Reuters
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 































Esmeralda brasileira completa 50 anos: Jules Sauer é o responsável pela certificação da gema

Esmeralda brasileira completa 50 anos: Jules Sauer é o responsável pela certificação da gema




Há 50 anos a esmeralda brasileira teve o seu valor mundialmente reconhecido. O marco na história das pedras preciosas do Brasil tem a autoria de Jules Sauer. Em luta incansável, o apaixonado por gemas obteve a certificação internacional para nossas esmeraldas.
Em 10 de julho de 1963, Jules recebeu um chamado de garimpeiros. Desmarcou suas férias familiares e partiu para a região de Salininha, a leste do Rio São Francisco, prestes a escrever um importante capítulo na história das pedras brasileiras.
Jules logo percebeu a preciosidade que tinha em mãos – não apenas cristais verdes. Discordando de critérios estabelecidos por alemães e ingleses, que se recusaram a reconhecer as pedras brasileiras como esmeraldas, confiou as pedras para o GIA (Gemmological Institute of America), o mais respeitado do mundo.
Finalmente, em agosto de 1963, ao final das análises, o GIA emitiu o certificado que abriu as portas do mercado mundial para as esmeraldas brasileiras e para outras gemas posteriormente.
Após mais de 400 anos de busca, a esmeralda brasileira fora encontrada. Salininha tornou-se a primeira mina de esmeralda comercial brasileira, e Jules Sauer foi a figura central para que esse sonho se tornasse realidade.
A paixão e o grande feito criaram um vínculo insolúvel entre as esmeraldas e a Amsterdam Sauer, que até hoje privilegia a gema em suas coleções exclusivas.

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Maior diamante azul descoberto pode ser arrematado por US$ 45 mi

Maior diamante azul descoberto pode ser arrematado por US$ 45 mi


 

(Bloomberg) -- O maior diamante azul da categoria vívido fantasia já oferecido em leilão será colocado à venda em 18 de maio pela Christie's em Genebra.
A pedra de 14,62 quilates chamada "Oppenheimer Blue" recebeu o sobrenome de seu antigo dono, Sir Philip Oppenheimer, herdeiro da família que controlou a De Beers por 80 anos antes de vender sua participação de 40% para a Anglo American por US$ 5,1 bilhões em 2012.
A designação "vívido fantasia" significa que o diamante tem a cor azul de saturação mais clara e intensa possível. O preço de venda é estimado entre US$ 38 milhões e US$ 45 milhões.

Momento ruim

O leilão acontece em um momento ruim para o mercado mundial de joias. De acordo com a Euromonitor International, as vendas caíram mais de 4% em 2015, de US$ 38,5 bilhões para US$ 36,9 bilhões. Porém, o topo do mercado tem demonstrado resistência consistente e vem quebrando recordes.
Durante a última década, foram registrados lances gigantescos por diamantes coloridos em leilões. Existe uma longa história de cobiça por diamantes coloridos, sendo o Hope Diamond o exemplo mais famoso.
Dois anos depois, a Graff quebrou outro recorde ao pagar à Sotheby's em Genebra US$ 45,6 milhões por um diamante rosa de 24,78 quilates.
No ano passado, o bilionário de Hong Kong Joseph Lau quebrou aquele recorde ao pagar US$ 48,4 milhões por um diamante azul fantasia de 12,03 quilates à Sotheby's em Genebra.
Na noite anterior, ele pagou US$ 28,5 milhões por um diamante rosa de 16,08 quilates à Christie's. Segundo relatos, as duas joias, compradas por um total de US$ 77 milhões, seriam presentes para a filha de Lau, então com sete anos de idade.

Diamante de Shirley Temple

A oferta do Oppenheimer Blue acontecerá pouco depois de outro negócio com potencial para quebrar recordes.
Um diamante azul de 9,54 quilates que já pertenceu à atriz Shirley Temple será colocado à venda pela Sotheby's em Nova York em abril por US$ 35 milhões. O diamante Oppenheimer, porém, tem potencial para quebrar todos os recordes até hoje.

Raridade e procedência

O Oppenheimer tem um quilate a mais do que o recordista anterior. É extremamente raro, dado que menos de 0,0001% de todos os diamantes extraídos são azuis, segundo a Christie's.
Outra qualidade única é sua procedência: a família Oppenheimer fundou a Organização Central de Vendas, com sede em Londres, um cartel apoiado pela De Beers que manteve os preços globais por mais de meio século.
"Só é possível atingir as cores mais fortes em formatos tradicionais, como o Oppenheimer azul vívido de 15 quilates, com uma cor intrínseca altamente saturada do diamante bruto", escreveu Tom Moses, vice-presidente executivo do Instituto de Gemologia da América.
"A cor e a clareza desse diamante azul, juntamente com seu corte tradicional e procedência, são verdadeiramente excepcionais."

Você já fez a sua offshore hoje?

Você já fez a sua offshore hoje?



 
Um dos maiores vazamentos de informações da história, denominado Panama Papers, chegou a um jornal alemão e está expondo um Everest de corrupção e ilegalidades.

O Panama Papers corresponde a 11.5 milhões de documentos de umas 220.000 empresas tipo offshore, que foram criadas pela empresa Mossack Fonseca.

Offshore Company é um nome genérico para uma empresa incorporada fora do país de residência dos seus diretores.

A maioria das offshores são constituídas em locais como as Bahamas, Luxemburgo, Suíça, Hong Kong, Ilhas Virgens, Panamá, Seychelles e outros locais onde as leis facilitam a criação destas empresas que recebem tratamento fiscal diferenciado.

Dada a estas facilidades, uma empresa pode ser constituída em apenas dois dias em média, a procura por offshores é simplesmente enorme. Isso atrai empresários honestos entre os quais a maioria das junior companies da mineração, que querem entrar no mercado internacional.

É raro uma mining junior listada em uma bolsa mundial que não tenha uma offshore.

Mas, do outro lado deste espectro estão, também, um sem número de desonestos que querem esconder o dinheiro ilegal, e o seu nome, em uma estrutura que muita vezes se emaranha em várias offshores interligadas operando em vários países diferentes.

O Panama Papers, que compreende 2,6 Terabytes de informação, está devassando e alvoroçando o mundo das offshores.

Nestes primeiros dias, já foram pegos vários “peixes grandes “ como o Presidente da Rússia Vladimir Putin que está ligado a offshores com mais de dois bilhões de dólares sem procedência.

Junto com Putin está o presidente da Ucrânia Poroshenko, da Argentina Macri e o primeiro ministro da Islândia que acaba de renunciar. Por enquanto centenas de políticos importantes, empresas e empresários já estão com o nome ligado ao Panama Papers na mídia mundial.

A maioria, com certeza, deverá ter uma explicação plausível e legalmente aceitável, mas muitos não conseguirão explicar a procedência e os objetivos do dinheiro. Neste grupo estarão os políticos e empresas corruptas, os traficantes de drogas, de armas e os bandidos de todas as cores e carteis.

Como não podia deixar de ser os brasileiros estão muito bem representados no Panama Papers.

A começar pelo infame Eduardo Cunha outros notórios como o ex-Ministro de Minas e Energia Edison Lobão tem, também, o nome associado ao escândalo. Estão sendo citadas empresas investigadas na Lava Jato como a Odebrecht, Shahin, Queiroz Galvão e até proprietários de apartamentos no famoso edifício do Balneário Guarujá, o mesmo prédio onde Lula diz não ser dono de um tríplex...

É, realmente, a ponta de um monstruoso iceberg da corrupção que emerge aos holofotes da mídia: uma Lava Jato mundial em esteroides.

Mais de 100 pessoas envolvidas no Panama Papers já estavam sendo investigadas pela Lava Jato.

E está apenas começando...