sábado, 9 de abril de 2016

'Nunca vi o dinheiro', diz garimpeiro que achou opala de US$ 1 milhão no PI

'Nunca vi o dinheiro', diz garimpeiro que achou opala de US$ 1 milhão no PI

Segundo ele, pedra hoje está em museu na Grã-Bretanha.
Opalas extra são encontradas apenas no interior do Piauí e na Austrália.

Raimundo Daltro Galvão, de 85 anos, um dos garimpeiros mais antigos de Pedro II. (Foto: Anay Cury/G1)Raimundo Daltro Galvão, de 85 anos, um dos
garimpeiros mais antigos de Pedro II.
(Foto: Anay Cury/G1)
No interior do Piauí, há cerca de 40 anos, comprar fiado era comum e nenhum negócio fechado ia além de uma anotação em uma caderneta. Foi dessa forma que Raimundo Daltro Galvão, 85 anos, conhecido como Mundote, um dos garimpeiros mais antigos da cidade de Pedro II, viu seu grande achado, uma opala extra de quase cinco quilos avaliada hoje em mais de US$ 1 milhão, ir embora para o Rio de Janeiro, sem nunca ter lhe rendido um tostão.
“Isso era comum. Ainda tenho guardado no meu cofre cheques de pessoas que compraram pedras de mim há mais de 20 anos e que nunca vi o dinheiro. Mas ainda guardo, tá lá.”
A última notícia que teve de sua pedra preciosa dava conta de que um museu britânico a expunha como parte de sua coleção. “Não quero nem mais saber daquilo também. Já passou e não interessa mais”, disse, com ares de quem pouco se importa em ter perdido tanto dinheiro. “Garimpeiro é assim. O dinheiro vem e vai. Eu tenho é fé no hoje”, ri.
O interior do Piauí, onde vive Mundote, é um dos dois únicos lugares do mundo onde se encontra a opala extra - o outro é o interior da Austrália. Isso faz com que o mineral seja considerado precioso e chegue a custar três vezes mais do que o ouro. Por ano, a cidade de Pedro II vende perto de 400 quilos de joias feitas com a pedra para os mercados interno e externo.
Sorte no garimpo
Ao longo dos anos de exploração, Mundote chegou a encontrar mais duas pedras de opala negra, o tipo mais raro desse mineral - e mais valioso -, que, juntas, chegavam a pesar quase um quilo. Essa sorte para o garimpo, ainda que o destino desses maiores achados tenha sido longe de Pedro II, faz o garimpeiro sonhar em viver até os 120 anos e continuar cavando buracos em busca de mais pedras preciosas. “Só gosto disso, é isso que dá dinheiro. Aqui, tudo é opala. Se não fosse meu filho encrencar e o tempo estar assim, chovendo muito, eu já tava é lá [na mina]”, contou Mundote, que após ter sido dono da concessão de uso de quatro minas, hoje só cuida de uma.
Minha Boi Morto, antiga propriedade de Mundote. (Foto: Anay Cury/G1)Mina Boi Morto, antiga propriedade de Mundote. (Foto: Anay Cury/G1)
O início dessa vida em busca das opalas, em 1958, que garantiu a Mundote o sustento da família e permitiu que comprasse terras em Pedro II, ganhou um empurrão após uma despretensiosa leitura de cartas. Morador de uma região tomada por lendas de assombrações e extraterrestres, Mundote, que diz ser “crente do destino” acreditou no que lhe foi dito. Apesar de, na época, nunca ter ouvido falar da opala, o garimpeiro soube, através da vidente, que sua vida estava, de alguma forma, ligada a essa pedra.
Pedras de opala em sua forma bruta (Foto: Carlos Augusto Ferreira Lima/Sebrae)Pedras de opala em sua forma bruta (Foto: Carlos
Augusto Ferreira Lima/Sebrae)
“Uns anos se passaram, mas eu nunca esqueci isso. Foi um doido me avisar que tinha pedra sendo tirada da terra que fui querer saber o que era. E agradeço até hoje por esse doido ter aparecido... Se explodisse um vulcão nessa terra, ia sair opala em vez de lava por tudo quanto é canto. Eu sei do que tô falando.”
Confiante de que os caminhos da sua vida estão determinados pela opala e certo de que embaixo de toda a cidade de Pedro II se encontra mais pedra do que qualquer um possa imaginar, o garimpeiro divide seus dias entre a mina da qual tem licença para explorar, o cartório de registro de uma de suas filhas – para quem dá “uma força” -  e o seu Landau, um antigo carro da década de 1970, do qual não se desfaz. Fosse mais uma obra do destino, Mundote andaria em outro modelo de veículo que divide o mesmo nome com a pedra, ainda mais preciosa para o velho garimpeiro.

Governo coloca mais um prego no caixão da Petrobras:vai baixar o preço da gasolina e do diesel

Governo coloca mais um prego no caixão da Petrobras:vai baixar o preço da gasolina e do diesel






O Governo já não sabe mais o que fazer para reverter a crise e ganhar alguns pontos nas pesquisas.

A última notícia é assustadora: a Petrobras deve cortar os preços dos combustíveis.

Uma notícia absolutamente eleitoreira que vai simplesmente afundar, mais ainda, a Petrobras que já tem uma dívida monstruosa de meio trilhão de reais.

Da mesma forma como no passado, quando a ingerência de Dilma condenou a Petrobras ao sucateamento, mais uma vez estamos vendo o impensável: acabar com o pouco lucro de uma empresa que já está no leito da morte. 

A Geologia do maior desastre dos Estados Unidos

Se existe um nome que inspira temor em quase todo o mundo é San Andreas Fault ou Falha de Santo André.
Trata-se de uma imensa falha transcorrente, ativa por mais de 5 milhões de anos, com mais de 1.300km de comprimento que corta a costa da Califórnia no sentido NW-SE. A falha de S. André é o limite tectônico entre a placa do Pacífico a oeste e a Placa Norte Americana a leste. Falhas transcorrentes ou strike slip faults como a de S. André se caracterizam por movimentos horizontais.
 Falha de Santo André
Ela foi descrita em 1895 pelo professor de geologia Andrew Lawson, que descobriu a parte norte do falhamento.
Em 1906 a cidade de S. Francisco foi devastada pelo terremoto mais mortal de sua história, causado pelo movimento brusco da Falha de Santo André.
Eram 5 horas e doze minutos da manhã do dia 18 de abril de 1906, quando a cidade foi atingida por um terremoto de intensidade 7,8 na Escala Richter. Era o início de um dos maiores desastres da história dos Estados Unidos. Mais de 3.000 pessoas perderam a vida no terremoto e no fogo que tomou conta de 80% da cidade e durou vários dias antes de ser controlado. O desastre deixou 300.000 pessoas sem teto o que equivalia a 73% da população de S. Francisco da época.
O terremoto de San Francisco foi o primeiro a ser propriamente documentado, gerando fotografias históricas, espetaculares que podem ser vistas.
S. Francisco destruída
Setenta e três por cento da cidade foi destruída pelo terremoto e pelo fogo que se seguiu.
S. Francisco queimando após o terremoto
Vista do Distrito Mission, consumido pelas chamas logo após o terremoto de 1906.
Rua Sacramento
Uma vista da Sacramento Street. Foto surreal onde os residentes sentados, inertes, veem o fogo ir, aos poucos consumindo as casas parcialmente demolidas pelo sismo sem nada fazer...
Fuga de S. Francisco
Milhares de refugiados deixaram a cidade. Muitos foram morar em campos que ficaram abertos por mais de 2 anos.
Depois de 1906 a cidade sofreu vários tremores, muitos acima de 6 na Escala Richter, mas nenhum tão devastador quanto o de 1906. Os geólogos e sismólogos acreditam que nos próximos 30 anos S.franciste tem uma chance de mais de 99% de ter um grande sismo acima de 7.

Um oceano de… Diamante? Isso mesmo!

Um oceano de… Diamante? Isso mesmo!

Nós estamos acostumados a ver diamantes sendo usados por nobres e pessoas ricas, adornando lindos pescoços de celebridades nas festasde Hollywood e em exposição em museus.
Os diamantes são pequenas pedras caríssimas e o fato de serem altamente cobiçados pode ampliar o impacto de descobrir que no planeta Netuno, existem MARES DE DIAMANTES LÍQUIDOS, onde “icebergs”  de diamantes sólidos flutuam livremente em meio a tempestades espetaculares.
Parece coisa da imaginação fértil de um loouco ou das mais mentirosas histórias de ficção científica dos anos 50, mas o fato de que Netuno possui mares de diamantes líquido está cada vez se tornando mais plausível cientificamente falando.
O Diamante é considerado o material mais duro da Terra, mas sabe-se há algum tempo, que usando temperatura e pressão suficientes, é possível derreter um diamante e torná-lo líquido.
É possível “derreter” um diamante baixando dramaticamente a temperatura e pressão, mas isso exige um equipamento de alta tecnologia.
Na primeira vez que esta estranha experiência foi realizada, os cientistas no laboratório Nacional de Sandia nos EUA, queriam derreter o diamante sem que ele se tornasse grafite. Os cientistas conheciam o fato de que em elevadas temperaturas, o diamante sofre alterações em sua estrutura e torna-se grafite outra vez. Eles então usaram uma pressão 40 milhões de vezes superior à pressão atmosférica na Terra ao nível do mar. Então o diamante se liquefez. Em seguida, usando poderosos feixes de lasers, eles elevaram a temperatura gradualmente.
Então, os cientistas mudaram a pressão para apenas 11 milhões de vezes a pressão da Terra ao nível do mar. Em seguida, reduziram gradualmente a temperatura em 50.000 graus. Pequenos blocos de diamante sólido se formaram.  Os cientistas continuaram a baixar a pressão e temperatura gradualmente para estudar o que acontecia no diamante. Foi quando algo estranho aconteceu: Um microscópico pedaço de “iceberg de diamante” flutuou livremente no diamante líquido.  O diamante superaquecido e sob alta pressão comportou-se como a água.
Esta descoberta foi interessante porque sabemos que a maior parte dos materiais terrestres se torna mais densa quando sólidas. A água é um dos raros materiais na Terra que é uma excessão a esta regra, pois o gelo é menos denso que a água líquida e por isso, flutua.
A teoria de um oceano de diamante líquido atende e explica uma questão intrigante sobre a razão que leva aos polos magnéticos e geográficos do planeta Urano e Netuno não serem correspondentes. Mais de 10% da massa total de Urano e Netuno são compostas de carbono. Segundo os cientistas, um oceano de diamante líquido no local certo poderia desviar o curso do campo magnético do planeta, produzindo resultados mensuráveis em sua rotação.
Embora seja um assunto intrigante, este tipo de pesquisa é bem difícil de ser conduzida. Tanto simular o ambiente desses planetas em laboratório aqui na Terra quanto enviar uma sonda ou aparelho para os planetas, é algo que envolverá muito tempo, dinheiro  e muita pesquisa para que seja feito.
Netuno é o planeta mais distante do nosso sistema solar (desde que plutão foi destituído, se ferrou e deixou de ser considerado planeta) o que o coloca numa temperatura de cerca de -218 graus centígrados. Além de fio, ele é grande. Netuno é o quarto maior planeta em massa e o terceiro em diâmetro. Ele tem 15 vezes a massa da Terra.

Ruínas de uma civilização perdida são descobertas em 2,3 km abaixo do gelo na Antártida

Ruínas de uma civilização perdida são descobertas em 2,3 km abaixo do gelo na Antártida

Muito interessante a descoberta feita graças a uma nova tecnologia de sensoriamento da NASA, capaz de adentrar o gelo polar. Foi graças ao sistema que se descobriu ruínas que parecem ser de um antigo assentamento humano soterrados sobre mais de dois quilômetros de gelo!
O sistema de sensoriamento remoto é um produto integrante da missão Operation IceBridge da NASA na Antártida. A descoberta intrigante foi feito durante os testes de ensaio da aeronave, cuja tecnologia LIDAR da NASA é um avançado Sistema de altímetro topográfico, que está previsto para ser lançado ao espaço à bordo de um satélite chamado ICESat-2 em 2017, e que vai monitorar as alterações no Gelo polar.

As ruínas da civilização perdida

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“Há muito pouca margem para erro quando se trata de fótons individuais que batem em fibra ópticas individuais, e é por isso que ficamos tão surpresos quando percebemos essas características anormais nas imagens do equipamento”, explica Nathan Borrowitz, cientista do projeto IceBridge no Goddard Space FlightCenter da NASA em Greenbelt, Maryland.
É impressionante fazer este tipo de descoberta sem destacar uma única pessoa aolocal e não escavando nem um centímetro do gelo sequer!
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“A partir de agora só podemos especular sobre o que essas características no terreno são, mas com o lançamento de ICESat-2 em 2017 certamente levará a outras descobertas importantes para uma melhor compreensão das características geomorfológicas da Antártida”, acrescenta.
O arqueólogo chefe das pesquisas, Ashoka Tripathi, do Departamento de Arqueologia da Universidade de Calcutá acredita que as imagens mostram uma clara e irrefutável evidência de um assentamento humano antigo debaixo da gigantesca camada de gelo.
“O local claramente dispõe de algum tipo de estrutura feita pelo homem, assemelhando-se algum tipo de estrutura piramidal. Os padrões mostram claramente que não são formações geomorfológicas naturais encontrados na natureza. Nós claramente temos aqui provas da engenharia humana. O único problema é que estas imagens foram obtidas na Antártida sob 2 quilômetros de gelo. Isso é claramente a parte intrigante, não temos nenhuma explicação para isso no momento “, ele admite.
“Estas imagens refletem apenas uma pequena porção da massa terrestre total da Antártida. Há possivelmente muitas outras antigas cidades perdidas que estão cobertas com gelo. Isso nos mostra como é fácil subestimar tanto o tamanho quanto a escala dos assentamentos humanos passadas “, diz o Dr. Tripathi.

Os restos de uma civilização perdida

É realmente muito intrigante descobrir indícios de uma civilização perdida sob tamanho gelo. Isso dá aquela cosquinha especulativa que nos lembra de filmes como “Alien Versus Predador” e “O Enigma de Outro mundo”. Até que ponto podemos garantir que são assentamentos realmente humanos?
Para o historiador e cartógrafo da Universidade de Cambridge, Christopher Adam, isso pode haver uma explicação racional.
“Um dos mapas mais intrigantes da História é o do almirante turco Piri Reis, criado em 1513, que mapeou com êxito a costa da Antártica há mais de 500 anos atrás! O que é mais fascinante sobre este mapa é que ele mostra a costa da Antártida sem gelo.
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Como isso é possível quando as imagens do litoral subglacial da Antártida só foram vistos pela primeira vez após o desenvolvimento do radar de penetração no solo em 1958?
É possível que a Antártida nem sempre tenha sido coberta por uma camada de gelo? Esta pode ser uma evidência de confirma a possibilidade “, ele reconhece.
Uma pequena mudança de pólo ou o deslocamento do eixo de rotação da Terra em tempos passados poderia ser a única explicação racional até o momento para a terra ter sido coberta com tanto gelo. Obviamente que é necessário mais pesquisas para se chegar a qualquer conclusão para além das especulações.
O ICESat-2 é parte do Sistema de Observação Terrestre da NASA, é uma missão para o satélite que visará medir a elevação de massa camada de gelo, o bordo livre do gelo do mar, bem como topografia do terreno e da vegetação características, e está previsto para lançamento em maio de 2017.