quarta-feira, 20 de abril de 2016

Minério de ferro ultrapassa US$ 60 a tonelada com alta nos preços do aço



O minério de ferro continuou em alta, se mantendo acima dos US$ 60 por tonelada, à medida que os preços do aço na China subiram em meio à redução nos estoques do produto. Essa situação estimulou a alta na demanda por minério, com usinas siderúrgicas aumentando a produção no país asiático.

Segundo a CDRM, Paraíba é rica em bens de origem mineral

De acordo com a Companhia de Desenvolvimento de Recursos Minerais da Paraíba (CDRM), graças à geologia diversificada, envolvendo rochas que vão desde o período pré-cambriano (2.5 bilhões de anos) até os dias atuais, e à disponibilidade de ambientes geologicamente propícios, o Estado da Paraíba é considerado muito rico em bens de origem mineral. Conforme dados da publicação "Geologia e recursos minerais do Estado da Paraíba: texto explicativo dos mapas geológicos e de recursos minerais do Estado da Paraíba”, editado pelo Ministério de Minas e Energia, em conjunto com a Secretaria de Minas e Metalurgia e o CPRM-Serviço Geológico do Brasil, foram cadastradas até hoje 2.008 ocorrências minerais distribuídas no território paraibano, englobando minerais metálicos, não-metálicos e energéticos.

Dados divulgados pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) mostram que,  dos R$ 270,8 milhões arrecadados com a produção mineral da Paraíba no ano de 2007, por exemplo, 75% referiram-se aos minerais não-metálicos – minerais industriais e de uso na construção civil que envolvem água mineral, areia (industrial, comum, plástica e refratária), bentonita, calcário, caulim, cianita e outros refratários, feldspato, leucita e nefelina sienito, mica, quartzo, rochas britadas e cascalho, rochas ornamentais e saibro. Os 25% restantes, referentes às substâncias metálicas, foram representados por minerais de titânio (ilmenita e rutilo) e zircônio (zirconita).

Quartzo róseo - Alto Feio - Pedra Lavrada




Ainda segundo o estudo citado, dentre os minerais não-metálicos, que corresponderam a R$ 203,26 milhões em arrecadação, cinco deles responderam por 84,14% do valor da produção desta classe: bentonita, água mineral, brita, calcário e rochas ornamentais. A bentonita liderou o valor da produção geral com R$ 76,67 milhões.

"Ressalte-se que os números se referem apenas à produção de bens brutos e beneficiados referentes à produção originária de áreas com Portaria de Lavra, apurada pelo DNPM, por meio dos Relatórios Anuais de Lavra (RALs) apresentados pelos produtores. Eles não consideram a produção informal, garimpeira”, avalia o diretor administrativo-financeiro da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Minerais da Paraíba (CDRM), Helder Britto. A relevância do potencial mineral da Paraíba, segundo Helder, prende-se à sua capacidade de fornecer matérias primas e insumos para a indústria de transformação e da construção civil, viabilizando os empreendimentos e agregando valor a toda a cadeia produtiva.

A atividade relacionada ao setor mineral na Paraíba funciona, também, como uma importante fonte geradora de emprego e renda, tanto para o segmento da pequena produção, a exemplo da produção garimpeira desenvolvida, em especial, na região do Seridó, quanto para o setor de larga produção. Este segundo segmento envolve, por exemplo, as grandes jazidas de calcário sedimentar que ocorrem na faixa litorânea do Estado, as quais viabilizam a indústria cimenteira e dão suporte para que a Paraíba continue sendo o segundo maior produtor de cimento do Nordeste.


Compondo a base da economia alicerçada no setor mineral do Estado, as jazidas de calcário metamórfico, de distribuição generalizada no pré-cambriano do Estado, fornecem a matéria prima para a fabricação de cal (calcário calcítico) e para uso na calagem de solo para agricultura (calcário magnesiano). Já as jazidas de argila viabilizam a produção de cerâmica vermelha, que por sua vez, aliada às de brita, areia, saibro, rochas ornamentais (quartzitos e granitos) e de cerâmica branca, alimentam as obras da construção civil.

Pedras da Paraíba – A Paraíba é o maior produtor de bentonita (argila montmorilonítica) do País. A bentonita é um mineral de larga aplicação como componente de lama de perfuração de poços. A ilmenita e o rutilo, que juntamente com a zirconita (zircônio), são extraídos no município de Mataraca, constituem a maior jazida tipo "placer” do país. Os dois primeiros minerais (ilmenita e rutilo) são utilizados na fabricação de pigmentos, e o último (zirconita) em pisos e revestimentos. No Seridó paraibano, na chamada Província Pegmatítica da Borborema, é abundante a ocorrência de pegmatitos ricos em minerais industriais como quartzo, feldspato, caulim e mica, além de minerais metálicos como a tantalita-columbita (fontes dos elementos tântalo e nióbio), cassiterita (mineral de estanho) e gemas como água marinha e turmalina.


Nesta região, segundo a CDRM, a relevância da produção mineral se prende ao aspecto social, além do econômico. "A atividade é da pequena mineração, intensiva em mão-de-obra e carente de recursos. Sob o aspecto econômico, os citados minerais não-metálicos produzidos têm seus principais usos como insumos em vários ramos industriais, como, por exemplo, na indústria do vidro, da cerâmica branca, do papel e da borracha”, explica Helder Britto. "A mica é usada como isolante elétrico, e o Feldspato utilizado é proveniente também de rochas – os Sienitos”, acrescenta.

terça-feira, 19 de abril de 2016

As vítimas do Círculo de Fogo do Pacífico

As vítimas do Círculo de Fogo do Pacífico






Mais uma vez o Círculo de Fogo do Pacífico é reativado e mata centenas.

Mais de 350 pessoas perderam a vida em um trágico terremoto de 7.8 na Escala Richter. O sismo teve o seu epicentro a sul de Muisne, no Equador, ferindo mais de 3.000 pessoas e destruindo centenas de casas ao longo da costa equatoriana.

É mais um desastre geológico causado pelo encontro das placas tectônicas de Nazca, a oeste e da América do Sul, a leste. A lenta e inexorável colisão destas placas leva a súbitas e devastadoras rupturas: os terremotos.

A estatística do Portal do Geólogo mostra que em mais de 65% dos casos os maiores terremotos ocorrem quando existe uma forte atração gravitacional causada pelo alinhamento do Sol, Terra e Lua durante os Equinócios e nas Luas Cheia e Nova.
O terremoto do Equador ocorreu durante uma transição entre a lua crescente para cheia.

Desde o terremoto de sábado já foram sentidos mais de 300 tremores, os chamados aftershocks, que podem ser devastadores. No Equador esses terremotos secundários atingiram até 6.1. Esses tremores são perigosos já que a maioria das construções pode já estar com suas fundações comprometidas.

Hoje a região acaba de sofrer mais um aftershock de 3.7 na Escala Richter. 

O Minério de ouro em Pitangui

O Minério de ouro em Pitangui

Durante pesquisas sobre a exploração de galena na região próxima a Patos de Minas me deparei com um interessante relatório do Engenheiro de Minas Francisco de Paula Oliveira (1857 - 1935). Ele foi aluno da primeira turma de Engenheiros de Minas formada pela escola de Ouro Preto em 1878 e o primeiro engenheiro brasileiro a ser admito pela Morro Velho, empresa que até então só se utilizava de técnicos britânicos. Começou a atuar profissionalmente como preparador de mineralogia e repetidor de química e física. Dois anos depois tentou montar uma forja catalã em Abaeté, posteriormente dirigiu algumas minerações particulares até ser aproveitado pela Comissão Geográfica de São Paulo. De lá passou pelo Museu Nacional, pela Comissão de Construção de Belo Horizonte, pelo serviço público do estado do Rio, pela Comissão White, pela Comissão do Planalto Central e terminou sua carreira como geólogo do Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil.

Francisco de Paula Oliveira 


Em 1880 ele apresentou o relatório Exploração das Minas de Galena do Ribeirão do Chumbo Afluente do Abaeté e Estudo da zona Percorrida de Ouro Preto Até Esse Lugar. No meio desse caminho estava Pitangui, cidade que ele descreveu de forma bem ampla conforme veremos a seguir.

A cidade de Pitangui foi começada com a mineração de ouro, que era tão rendosa nos seus arredores, que ainda existe hoje o nome de Batatal, dado ao lugar onde mais ouro se encontrou, e com abundância tal que assemelhava-se a sua colheita à das batatas. Atualmente a mineração acha-se de todo abandonada nesta cidade, que, pela sua importância comercial e agrícola e pelo pessoal ilustrado que aí se encontra, é considerada uma das mais importantes do oeste da província.
A cidade foi construída na encosta de uma montanha de pequeno declive. É grande, mas sem arruamento e ordem. As casas são bem edificadas, e algumas há que assemelham-se a palacetes, hoje bastante arruinadas pela falta de conservação. A matriz é grande e bem ornada. A cadeia e a casa de câmara estão situadas em um largo à entrada da cidade em um prédio bem construído e sólido.
Suas principais lavras foram nos córregos e rios, incluindo o Pará que é o mais importante de sua circunvizinhança. Das dos morros a mais notável foi a do Batatal, fronteira e próxima a cidade que dizem ser a primeira que li houve e deu lugar a sua fundação. Os veieiros foram também explorados e alguns deles, de que extraí amostras com grande vantagem. Posto que me fosse impossível, na maior parte deles, chegar ao corpo principal, contudo, o pouco que me foi permitido observar, fez-me crer que a extração do ouro apenas teve começo aí onde os veieiros são tão abundantes e de tão grande potência, que faz-me supor comparáveis aos da Califórnia.
Formado de quartzo escuro com poucas piritas ordinárias, apenas pequenas manchas, grande quantidade de óxido de manganês, de limonito e de litomargia, tem estes veieiros uma potência variável de 1 a 3 metros.
Perto da cidade, no lugar denominado Batatal, os veieiros são em tal número que parecem formar um só. Daí extraímos amostras do denominado Lapa-Grande, por me parecer o melhor e mais abordável. Este veieiro tem uma potência de 2 metros.
O quartzo sem piritas acha-se no meio de talcitos argilosos, onde penetram pequenas veias do mesmo quartzito, formando uma espécie de rede. O ouro não é visível nessas formações.
A sudeste da cidade visitei uma outra mina abandonada no Morro do Fraga de quartzo negro também, acompanhado de pirolusito, limonito e litomargia e sem piritas. É ainda um veieiro camada, situado entre talcitos argilosos inclinados de 60º com o horizonte, levantados para o oeste e dirigidos aproximadamente no eixo norte-sul. O veieiro-camada tem a mesma direção e inclinação que os talcitos e uma potência variável entre dois e três metros.
A leste da cidade, no lugar denominado Caxingó, dela distante légua e meia, existem dois veieiros exploráveis de quartzo negro com pequenas quantidades de piritas. O primeiro tem uma potência de 60cm, perto do córrego, que passa pelo mesmo lugar, é dirigido 10º a noroeste, levantado para o oeste e inclinado de 50º com o horizonte. Os encostos do veieiro são formados de argilas, provindo da decomposição dos talcitos corados pelo óxido de ferro em vermelho que vai se tornando carregado a medida que se afasta do mesmo veieiro.
A meia légua deste está situado o segundo que, conforme uma antiga tradição, é de uma grande riqueza, no lugar denominado Capão do Ouro. Composto, da mesma sorte, de quartzo negro com poucas piritas, grande quantidade de limonito nos interstícios de quartzo, pirolusito e litomargia, é ainda um veieiro-camada inclinado de 85º com o horizonte, dirigido a 20º a noroeste e levantado para o oeste e que tem uma potência igual a um metro.
Existem, mesmo nesse lugar e nos arredores da cidade uma superabundância de veieiros da mesma natureza que, pela escassez de tempo me foi impossível explorar um por um.
Além disso a dificuldade que se encontra sempre em estudar minas abandonadas há muitos anos, os trabalhos preparativos para este estudo, absorver-me-ia muito tempo.
Os veieiros foram explorados a marreta e a alavanca. O quartzo, sendo muito quebradiço, não oferecia muita resistência notável a estes instrumentos e assim podiam facilmente abrir galerias. Em nenhuma delas encontram-se vestígios do emprego da pólvora e de estivamento. Os trabalhos eram prosseguidos até que as dificuldades, que sobreviessem, os fizessem cessar, quer por algum desabamento, como é tradição que aconteceu em uma mina perto da cidade, onde ficaram enterrados um padre e quarenta escravos, que ali trabalhavam, quer pela invasão das águas.
Em resumo, a mineração do ouro em Pitangui nos veieiros é trabalho a começar de grande vantagem para qualquer empresa que aí se estabelecer, pois, não só as veias parecem ricas como também não faltará força motriz, sendo possível, com algum trabalho, conduzir às jazidas as águas do rio do Peixe que passa a quatro léguas a leste da cidade.
Ainda hoje, depois das grandes chuvas encontram-se folhetas de ouro no cascalho corrido pelas águas. O Dr, Martinho Contagem ofereceu para a coleção da Escola de Minas de Ouro Preto, uma que foi encontrada depois das últimas chuvas de março, por um caminhante na rua da Paciência daquela cidade. A folheta pesa 5,68gr.
A exploração de cascalho aurífero não está ainda esgotada. E assim que, em certos pontos, onde a dificuldade de fazer chegar a água não permitiu que ela fosse encetada, como por exemplo, na região denominada Carurú e outras, seria talvez vantajosa a sua exploração.
O terreno em torno da cidade não é tão montanhoso e de serras tão íngremes como nas minas de Ouro Preto. Os seus montes são achatados, aproximando-se já de planícies e isolados.
De Pitangui em diante começa a zona dos xistos argilosos e não se encontram para o oeste mais minerações de ouro, que terminam nesse lugar.
A leste de Pitangui está a serra de Onça. Disseram-me ser muito aurífera esta serra e ser minerada em certos lugares com grande vantagem.
Não tendo eu recebido ainda as amostras dos minérios de ouro de Pitangui para, pela análise, ter um resultado exato da sua riqueza, serão mais tarde feitas essas análises e publicadas como complemente a esse trabalho.

segunda-feira, 18 de abril de 2016

10 PEDRAS PRECIOSAS RARAS...

Todos nós sabemos que no nosso planeta os elementos químicos se combinaram em incríveis variações de temperatura e pressão, produzindo uma miríade fascinante de tipos de cristais de rocha. Graças á presença de alguns elementos, essas pedras podem ganhar cores, brilhos e características de cristalizações que são tão variadas que uma vida inteira não bastará para conhecer tudo. O mundo das gemas, jóias e pedras preciosas é, como eu disse, um mundo à parte, onde a ampla maioria dos mortais jamais arranhará sua superfície. O que será que o seio da terra ainda guarda nas suas escuras e impenetráveis entranhas? Certamente podem existir pedras super raras e incríveis que nem podemos sonhar…
Neste post veremos algumas  sensacionais pedras na cor azul. Se você gostar deste post, escreva pedindo uma versão na sua cor preferida, e eu vou atrás!

1- O topázio Azul

d22495b0c05d846ca136d486d3e4d795
O topázio é uma das mais lindas pedras azuis que existem na natureza. O topázio é uma pedra semi-preciosa. Ele vale pela versatilidade. Tem de diversas cores. Seu nome real é   nesossilicato de flúor e alumínio.
O Topázio azul é a pedra preciosa estado do estado americano do Texas.  A ocorrência natural do topázio azul é bastante raro. Tipicamente, o material incolor, cinzento ou amarelo pálido é tratado com calor e irradiado para produzir uma pedra com tom de azul mais escuro. 
O azul é o preferido de muitos designers de jóias. Sua coloração intensa e transparência dão ao Topázio uma chance efetiva de ser a mais linda pedra azul que existe. Mas sabemos que não será uma disputa fácil, e você perceberá isso no decorrer deste post!

2- Labradorite

Esse é maneiro, olha só:
3561f2b59c55fb4b030ee14444619d1d
A Labradorite é um mineral do grupo dos feldspatos, sendo um dos membros cálcicos intermédios da série da plagioclase. São frequentes os cristais maclados. Tal como todos os membros da série da plagioclase, cristaliza no sistema triclínico e possui três direções de clivagem duas das quais formam prismas quase retos.
Se você não entendeu nada, tudo bem. O que você precisa saber mesmo é que esta pedra é lindamente azul e iridescente, isso é, seu brilho muda de acordo com o ângulo da luz que atinge a pedra. Isso a torna tão legal que seria uma boa pedra para ganhar de presente de um Elfo na terra Média.
Essa pedra ocorre em sob a forma de grãos de cor branca a cinza em rochas ígneas máficas, sendo um feldspato comum em basaltos, gabros e anortositos. A sua característica mais facilmente reconhecível são as sua reflexões superficiais com aspecto de mancha de óleo.

3-Azurita azul

4dbbf01a0a58ad03ef849af7ca47f7cc
Pensa só numa pedra de alto teor de cor azul. Ela tem uma cristalização belíssima até em estado bruto. Uma coisa interessante deste mineral é que ele está entre os raros minerais que você vai achar nas pinturas antigas! Sim, porque antigamente, não rolava ir comprar uma tinta azul na loja. O cara que precisasse de azul para pintar, necessitava obter a tinta em forma de pó, que era o corante, no qual ele iria misturar um líquido qualquer (geralmente clara de ovo) para gerar uma tinta. O nome azurita tem origem na palavra árabe para azul. Desde há muito tempo usada como pigmento mineral azul. Usada também em jóias; os melhores espécimes são apreciados por colecionadores de minerais.
Muitas vezes, a azurita está misturada com a malaquita, e isso nos dá duas cores azuis pelo preço de uma!
75a0a7cbd85731f812cf82d0ac74ffa0

4- Água-Marinha

Falar em pedra azul sem citar a fabulosa água-marinha é praticamente um crime hediondo! A pedra tem este nome porque ela parece uma água magicamente endurecida. Sua transparência e tonalidade de azul claro contrasta com as rochas adjacentes, como nesta acachapante cristalização com turmalina negra e albita branca.
54921eb7e99181f3008ea09d4d2050b3
A água-marinha é uma variedade do berilo, com uma composição química de silicato de alumínio e berílio. A cor da água-marinha varia do verde-azul a azul-claro. O Brasil é o maior produtor do mundo, mas esta gema é encontrada um pouco por todo o mundo. No Brasil existem cerca 10000 variedades de águas-marinhas que assim como os animais também estão entrando em extinção nas minas de Rondônia e Rio Grande do Norte onde são encontradas as melhores pedras do país. A Rainha da Inglaterra possui várias gemas daqui, que lhe foram dadas de presente quando ela esteve em visita no Brasil.
32c8568108ffbd769efd8d024b8e3f5c
A pedra da morte:
Na década 50 foi encontrada em Resplendor, Minas Gerais, a maior água-marinha do mundo que, devido à sua beleza, foi denominada “Martha Rocha”, a Miss Universo da época. Foi também motivo de muitas brigas e mortes na região. A mais pesada tinha 110 kg, e suas dimensões eram de 48,5 cm de comprimento e 42 cm de diâmetro. Tem fractura desigual e clivagem imperfeita. A sua cor varia desde o azul-claro ao azul-esverdeado ou até mesmo tende aos tons escuros. São raros os exemplares com um azul intenso e sem tons esverdeados, uma vez que a maioria das águas-marinhas com um azul perfeito foram sujeitas a tratamentos especiais, o sendo o principal o aquecimento da gema. Este tratamento elimina os tons esverdeados fazendo com que a gema fique com um aspecto mais impressionante. Contudo, nem sempre as pessoas preferiram assim, algumas pessoas preferem os tons naturais por ser mais parecido com o “azul do mar” que lhe deu o nome.

5-Cristais de Clinoclase


5bfcc65e2b5cdb40ff6b1dc003b21506
Muitas vezes, a grandiosidade de uma pedra azul não está exatamente em sua cor ou transparência, mas em sua sensacional cristalização. Com cristais que lembram belos ouriços azuis, a Clinoclase garante seu lugar nesta lista. Clinoclase, é um mineral, composto de arsenato de cobre.

6-Kianite Água Aura 

É quase um nome de filme. Com um titulo pomposo desses, não podemos esperar nada menos que um espetáculo natural de colar nosso queixo no chão. E o melhor: éééééé do Brasiiiiil!
888cfcdb3e38b28de83fe30bfbae4eb4
cianite ou cianita cujo nome deriva do grego kyanos, que significa azul, é um silicato tipicamente azul, mas que pode ser também incolor, verde ou castanho. É geralmente encontrada em pegmatitos metamórficos ourochas sedimentares ricos em alumínio.
É também chamada de distênio (ou distena) , que significa duas forças (do gr. sthenos) , porque tem durezas bem diferentes conforme a face considerada.
A cianite é um polimorfo da andaluzita e da sillimanita. É um mineral fortemente anisotrópico, ou seja, muda de cor de acordo com o ângulo da luz.

7-Chacantita

Outra pedra de incrível azul e cristalização impressionante chama-se chacantita, que por sua vez é a versão pura do sulfato de cobre encontrada na natureza.
ce4bdfb06d309d14ad305490b5883d67
A cor é de tirar o fôlego! E graças a sua composição química, essa pedra causa irritação na pele e mucosas. Se não estou enganado, dá pra fazer essa pedra em laboratório!
Muitas vezes, ela pode aparecer dando aquele toque de genialidade que torna um cristal “Ok” numa pura obra de arte da natureza:
f99c045a47290d79a73f22512c0e0734

8-Cavansite

f43ce55fde214e837b1f5d94f8b4e338
Na foto acima podemos ver cristais pequenos de cavansite impregnando cristais maiores de Stilbite, encontrada na Índia.
A Cavansite , cujo nome é derivado de sua composição química, (ca lcium van adium si lica te) , é uma pedra de um azul profundo, mineral de cálcio hidratado, e filosilicato de vanádio. Foi descoberta em 1967 em Malheur County , Oregon. Ele é um mineral relativamente raro. É polimórfico com o mineral mais raro ainda, pentagonite . É mais freqüentemente encontrado em Poona , Índia e nas armadilhas de Deccan , uma grande província ígnea .

9-Conichalcite

Outro que está aqui por sua cristalização que parece mais um pequeno milagre. Olha que coisa linda e delicada:
c9b16e7537d9823ed59062d48828b563
Com tom de azul piscina, o Conichalcite está aflorando de uma grande pedra de Agardite. Esta forma de cristalização é comum e áreas de oxido de cobre e em jazidas de cobre. Conichalcite é frequentemente encontrada incrustada em pedras de cores que vão do amarelo às cores vermelhas.

10- Tanzanita

A Tanzanita deve ser o cristal mais “azulaço” que tem. Esse mineral é tão azul que dependendo da luz do ambiente pode parecer preto. Na luz do sol ele revela seu esplendor:
fdca971cd66fbb88e7fa8e77da93a1ea
A Tanzanita  é uma variedade do mineral zoisite descoberta nos Montes Meralani no norte da Tanzânia em 1967 próximo de Arusha, afirma-se que por um natural de Goa de nome Manuel de Sousa. Desde então, a gema causou grande popularidade,principalmente  nos EUA, onde a Tiffany & Co. teve um papel fundamental tanto no seu batismo, como na sua apresentação ao mercado e subsequente promoção.
36047c1f1d8bdc0aa0e37a831a45d3e7
Trata-se de uma gema popular e valiosa, sobretudo por sua cor e raridade (Ela é só 10.000 vezes mais rara que o Diamante!). Digno de realce é o forte tricroísmo que apresenta (azul safira, violeta e verde dependendo da orientação do cristal). No entanto, a maior parte da tanzanite recebe tratamento térmico artificial para melhorar a sua cor, o que reduz significativamente esse tricroísmo.
b9b4afaf411d1ddac85ae1f3c61eda26
A pedra tem cor azul-safira, devida ao vanádio. A Tanzânia é ainda a única fonte conhecida dessa pedra no mundo!
E pensar que essas magníficas obras de arte da natureza já estavam aqui quando o nosso planeta nem vida possuía!