sexta-feira, 22 de abril de 2016

Vale disputa com Mosaic e Eurochem compra de ativos da Anglo no Brasil

Vale disputa com Mosaic e Eurochem compra de ativos da Anglo no Brasil
A Mosaic, maior fabricante mundial de fertilizantes fosfatados, e um grupo liderado pela Vale, que conta com a participação da Apollo Global Management, estão entre os finalistas escolhidos pela Anglo American para a venda dos ativos de nióbio e fosfato da companhia no Brasil. O valor do negócio pode chegar a US$ 1,5 bilhão, disse uma fonte com conhecimento do assunto à agência Bloomberg.

O antigo rio Amazonas e o deserto do Saara

O antigo rio Amazonas e o deserto do Saara

O "Antigo Amazonas" é um documentário que aborda uma ousada teoria de dois pesquisadores, um geólogo e paleontólogo alemão e um biólogo austríaco, acerca do antigo curso do rio Amazonas. Trata-se, portanto, de umainvestigação geológica e arqueológica em busca das evidências de que o rio Amazonas teria um segredo, escondido em seu extraordinário passado, que pode ser encontrado nas areias do Saara.

Os cientistas defendem a tese de que, antes da divisão dos continentes Africano e Sul americano (há 130 milhões de anos atrás), o rio que hoje é o Amazonas corria em direção ao oceano que nomeamos atualmente como Pacífico. E a sua nascente estaria no que conhecemos atualmente como o deserto do Saara.

Quando se formou, o antigo rio Amazonas corria para o oeste, partindo da África atual, atravessando a América do Sul para desaguar no Oceano Pacífico. A divisão, mais tarde, dos dois continentes, e o soerguimento dos Andes, teriam mudando  o curso do rio.

O Lago Chade poderia fazer parte do curso do antigo Amazonas, e a existência de um enorme aqüífero em baixo do Sahel, evidenciado por poços, assim como a presença de um depósito natural, criado por antigas algas, cobrindo uma depressão no deserto, seriam algumas das evidências dessa teoria.


No documentário, indícios de civilizações humanas em uma ilha nos lagos, também poderia provar que a região já foi fértil, inclusive com a presença de fósseis hominídeos como o Australopithecus Mesossauros.

Ainda hoje, a Amazônia apresenta um vínculo com o Saara, pois os ventos alísios carregam minerais do deserto para a floresta em forma de poeira.

A Escala Mohs e a dureza dos minerais

A Escala Mohs e a dureza dos minerais

Mineral é um elemento ou um composto químico, via de regra, resultante de processo orgânico de composição química geralmente defendia e encontrado naturalmente na crosta terrestre. Os minerais em geral, são sólidos. Somente a água e o mercúrio se encontram no estado líquido, em condições normais de pressão e temperatura.

A determinação de um mineral pode ser feita de várias maneiras: cor, brilho, traço, dureza, clivagem, transparência, odor, sabor, magnetismo e reação com os ácidos.

Uma das mais simples é por meio da avaliação do grau de dureza. O grau de dureza é determinado pela comparação da facilidade ou dificuldade que a superfície de um mineral oferece ao ser riscado por outro ou por um material de dureza conhecida.

Existe uma escala que quantifica a resistência que um determinado mineral oferece ao ser riscado por outro mineral. ou seja, à retirada de partículas da sua superfície. Chama-se Escala Mohs, e foi criada em 1812 pelo mineralogista alemão Friedrich Mohs (imagem abaixo) com 10 minerais de diferentes durezas. 


Essa escala atribui valores de 1 a 10. O valor de dureza 1 foi dado ao material menos duro da escala, que é o talco, e o valor 10 foi dado ao diamante que é a substância mais dura conhecida na natureza.



Para a utilização da escala de Mohs deve-se tentar riscar o mineral padrão (com dureza conhecida) com o mineral que se quer medir a dureza, verificando qual dos dois foi sulcado (riscado), após limpar as superfícies de ambos.




O uso de uma lupa é ideal, principalmente quando a dureza dos minerais é aproximadamente a mesma.Os minerais com dureza até 2 são riscados pela unha, uma moeda de cobre risca os minerais com dureza 3 (ou inferior) e o canivete (aço comum) risca os minerais com dureza até 5. Os minerais mais duros, com dureza 6 ou superior riscam o vidro. O diamante risca o vidro, portanto é mais duro que o vidro. Simplificando, um mineral tem dureza 6 quando risca um de dureza 5 e deixa-se riscar por um de dureza 7.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Brasil é responsável por produzir um terço das gemas do mundo

Brasil é responsável por produzir um

terço das gemas do mundo


Topazios Azuis (Foto: Daniela Newman)Entre as pedras exportadas pelo Brasil estão os topázios azuis (Foto: Divulgação/Daniela Newman)
Nocenário internacional, o Brasil é conhecido pela produção de grande diversidade de pedras preciosas, sendo, segundo o Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM), um dos principais produtores de esmeraldas e o único de topázio imperial e de turmalina Paraíba. Também fazem parte do acervo brasileiro outras pedras, que são comercializadas em larga escala, incluindo citrino, ágata, ametista turmalina, água-marinha, topázio e cristal de quartzo. Exceto no que diz respeito à comercialização de diamante, rubi e safira, o país é responsável, atualmente, pela produção mundial de aproximadamente 1/3 do volume de gemas, como são conhecidas as pedras quando lapidadas, ou polidas.
No Brasil, boa parte da produção de pedras preciosas é feita por garimpeiros e pequenas empresas de mineração, localizadas em sua maior parte nos estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia, Goiás, Pará e Tocantins. Segundo ressalta Hécliton Santini Henriques, presidente do IBGM, cerca de 80% das pedras brasileiras têm como destino a exportação, incluindo esmeraldas, turmalinas, ametista, citrino, topázios e, principalmente, os cristais. Os outros 20% são destinados ao mercado interno, mais especificamente às indústrias joalheiras.
Hécliton (Foto: Divulgação / IBGM)Hécliton Santini Henriques, presidente do IBGM
(Foto: Divulgação/IBGM)
“No que diz respeito à produção de pedras, o Brasil é um dos mais importantes do mundo em termos de variedade e volume. O nosso país continua sendo um dos principais produtores e exportadores, mas tem diminuído sua participação devido ao crescimento da África nesse setor. Os preços, tanto das pedras brasileiras, quanto das africanas, cresceram muito nos últimos seis anos, muito devido à entrada da China no mercado de joias, se tornando o principal país importador de pedras brasileiras. De janeiro a maio de 2013, o Brasil comercializou um montante de US$ 64 milhões em pedra lapidada e US$ 21 milhões em pedra bruta, sendo que, neste ano, devemos exportar o total de US$ 200 milhões”, prevê o presidente.
O parque industrial brasileiro voltado ao mercado de joias é bem diversificado. Conforme dados do IBGM, estima-se que existam, atualmente, aproximadamente 3.500 empresas, incluindo as de lapidação, de joalheria, de artefatos de pedras, de folheados e de bijuterias, localizadas, em sua maior parte, em São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Bahia. O instituto destaca também o surgimento de novos polos industriais no Paraná, Pará, Amazonas, Ceará e Goiás.
Tendências do mercado mundial
Nos últimos 20 anos, Hécliton ressalta que aumentou a procura por pedras coloridas e com preços mais acessíveis, o que acabou por beneficiar o Brasil. “O mercado tem procurado por mais cor. Hoje em dia, temos pedras rosas, amarelas, champanhe, preta, entre outras cores. Devido a essa tendência, o design de joias também mudou, o que exigiu pedras mais coloridas, chamadas no mercado internacional de ‘colored stones’, sendo um dos nossos principais mercados os Estados Unidos”, aponta o especialista.
Hécliton destaca que do volume total exportações brasileiras, 2/3 são referentes a pedras lapidadas e 1/3 a pedras brutas. “O custo da lapidação no Brasil é elevado em relação ao praticado em países como China e Vietnã, por exemplo. Ou seja, no caso de gemas mais baratas, mandamos as pedras brutas e as compramos lapidadas para termos mais competitividade no mercado nacional. Já as pedras de valor maior são lapidadas no Brasil mesmo. Outras pedras brutas não têm como ser lapidadas, como a druza ametista, conhecida também como ‘capelas de ametistas’”, ressalta.

Commodities em alta conspiram a favor da mineração

Commodities em alta conspiram a favor da mineração



 
Depois de um longo período de trevas a mineração recebe um novo alento com a alta da maioria das commodities.

O petróleo, por exemplo, está na maior alta dos últimos quatro meses o que afeta positivamente um sem número de empresas de mineração e de energia. Caso a OPEC e a Rússia resolvam, realmente, congelar a produção espera-se que o fenômeno de alta se fortaleça ainda mais.

Os metais também estão em alta.

O alumínio está no maior patamar desde dezembro de 2015. O cobre e quase todos os metais básicos (Pb, Zn, Ni e Sn) estão todos em alta. A prata atinge o maior preço em um ano, assim como o ouro, que já subiu 22% em 2016.

Até o minério de ferro, que tanto prejuízo causou, está na maior alta em 10 meses, de volta aos US$60/t.

As notícias são excelentes e, como não podia ser diferente, as mineradoras voltaram a “bombar” nas bolsas de valores de todo o mundo.

A Vale já subiu, desde o início de fevereiro deste ano, 153,93%. Wow!

As mineradoras de ouro estão, quase todas, celebrando altas estupendas. A Barrick Gold subiu 153% em 6 meses. Já a AngloGold Ashanti subiu mais do que 138% desde novembro.

A alta é generalizada e atinge os mamutes da mineração como a BHP Billiton que teve uma performance mais conservadora subindo 70% desde janeiro deste ano. A Rio Tinto não acompanhou a maioria das mineradoras, mas subiu “apenas” 53,6% no mesmo período.

Essas altas nos preços das commodities são altamente impactantes nas finanças da maioria das mineradoras, o que nos permite prever balancetes semestrais cheios de lucros: o início de um novo ciclo de investimentos na mineração.

O principal motivo destas altas, como sempre, é a saúda da economia chinesa que parece estar em recuperação.

O ano de 2016 promete!