sábado, 4 de junho de 2016

Minério de ferro: economia em alta faz mineradoras americanas reabrirem antigas minas

Minério de ferro: economia em alta faz mineradoras americanas reabrirem antigas minas

Geologo.com




Quando o minério de ferro atingiu US$39/t muitos acreditavam que seria o fim da maioria das minas e que somente a Vale, Rio Tinto, BHP e Fortescue sobreviveriam.

Ledo engano!

Os preços voltaram a aquecer, atingindo um pico de US$55/t. Esta súbita mudança de humor do mercado reaqueceu as esperanças e vários negócios, antes inviáveis, estão sendo novamente considerados.

O mais icônico de todos está ressurgindo agora: o renascimento da mina United Taconite da americana Cliffs Natural Resources.

Taconito é o nome dado pelos americanos a formações ferríferas a base de magnetita de baixíssimo teor.

Em média os taconitos têm entre 15 a 25% de ferro.

Para muitos geólogos esse minério era considerado “rejeito”, mesmo na época das vacas gordas. Mas, os americanos, que não são bobos, inventaram a pelotização e viabilizaram a lavra dos taconitos fornecendo quase todo o ferro às montadoras de Detroit, que hoje vive um verdadeiro renascimento.

Os estados dos Grandes Lagos, pejorativamente chamados de o cinturão da ferrugem pelos americanos céticos, está de volta e uma nova revolução industrial aquece a economia.

Este novo boom é alavancado pelos baixos preços dos combustíveis, em especial os derivados da exploração dos folhelhos (xistos), pelos juros baixos e pelo crescimento dos empregos nos Estados Unidos. Nos últimos cinco anos o setor automobilístico, que estava praticamente quebrado em 2008, vem experimentando sucessivas altas.

É o “pico do automóvel”. E o epicentro deste boom é a região de Detroit, que foi mais atingida pela recessão.

Somente no ano passado Detroit expandiu 9,8% graças a 89.300 empregos recentemente criados.

O crescimento americano conseguiu fazer o impensável, a reativação das minas de baixo teor: os taconitos.

Ontem a Cliffs anunciou o fechamento de um novo contrato com a siderúrgica ArcelorMittal para o fornecimento, por 10 anos, de pelotas de sua mina United Taconite. Esta mina estava fechada desde 2015, o que havia sido um duro golpe na Cliffs e seus empregados.

Agora mais de 450 mineiros estão sendo chamados para operar a mina até outubro de 2016, juntamente com geólogos, engenheiros e operadores.

A Cliffs está, também, fazendo o recall de outros 540 mineiros das minas fechadas de Silver Bay e Babbit.

Uma virada inesperada propiciada pela mineração criando mais uma gigantesca lufada de ar fresco na economia americana. 

Corrida para a mineração espacial

Corrida para a mineração espacial perde um ponto, mas prospecção mineral terrestre ganha dois






A empresa Planetary Resources, que tem por objetivo lavrar asteroides no espaço, teve que paralisar um de seus projetos por falta de financiamento.

O projeto que voltou à prateleira foi o do telescópio espacial o ARKYD-100 que deveria estar em órbita terrestre equipado com sensores espectrais. O objetivo deste telescópio é o de analisar a composição dos asteroides.

No entanto, um outro projeto da Planetary Resources levantou a quantia de 21,1 milhões de dólares . Este projeto, o Ceres, visa colocar em órbita terrestre baixa 10 satélites multi-sensor equipados com uma plataforma infravermelha e hiperespectral.

Por ter capacidade termográfica e de detectar, com alta precisão, a composição da superfície terrestre o Ceres poderá monitorar qualquer recurso natural em qualquer local do globo a cada hora.

Consequentemente as imagens serão utilizadas para melhor entendimento da distribuição mineral além de monitoramento de projetos de agricultura, desastres ambientais, obras de infraestrutura, óleo e gás, qualidade da água e muitos mais.

Um grande passo no avanço da prospecção mineral que irá redundar em um sem número de novas descobertas.

Cientistas descobrem que adaga de Tutankamon é feita de meteorito

Cientistas descobrem que adaga de Tutankamon é feita de meteorito






Um interessante estudo publicado nesta semana finalmente esclarece um dos mistérios da Egiptologia: por que a adaga de Tutankamon tinha lâmina de ferro se os Egípcios não tinham a tecnologia da metalurgia do ferro?

Esta lâmina tinha, também, uma característica ímpar: ela nunca oxidava.

Quando o arqueólogo Howard Carter encontrou a múmia de um menino, em 1922, começava uma das mais famosas histórias da Egiptologia: a de Tutankamon.

Junto com os incríveis tesouros, mais de 5.000 peças, foram encontradas duas adagas (foto). Uma com a lâmina de ouro e a outra com uma lâmina de ferro, muito mais rara pelo fato de que na época ainda não era conhecida a metalurgia do ferro.

Este fato intrigou os estudiosos por décadas até que, na semana passada um grupo de cientistas italianos liderados por Daniela Comelli, descobriu a origem do ferro da adaga: um meteorito de nome Kharga descoberto no ano 2.000

Os cientistas fizeram um estudo de fluorescência de raio X (XRF) e observaram que a lâmina era na verdade composta por ferro, níquel e cobalto em proporções clássicas de um meteorito ferroso.

Depois foi só comparar com as análises de meteoritos próximos conhecidos e chegar até o octaedrito Kharga.

Estava solucionado mais um mistério da antiguidade.

A composição do meteorito Kharga, com alto teor de níquel (10,8%) é similar à do aço inox que não oxida.

Acredita-se que o termo ferro tenha sido criado pelos egípcios e hititas para designar o ferro vindo do céu: meteoritos.

terça-feira, 31 de maio de 2016

Como Reconhecer Esmeraldas Verdadeiras

Como Reconhecer Esmeraldas Verdadeiras

A separação natural de uma esmeralda sintética pode ser difícil. Aqui vão alguns passos a seguir para reconhecer se uma esmeralda é verdadeira ou uma imitação.

Passos

  1. Imagem intitulada Tell if an Emerald Is Real Step 1
    1
    Veja o preço da joia ou pedra. Se a pedra possuir um tom verde muito vivido ou intenso, muito claro e brilhante e estiver sendo vendida por menos de R$ 1.000,00 por quilate, saiba que este não é o preço real de uma esmeralda verdadeira. Se o preço parecer suspeitosamente barato, provavelmente trata-se de um vidro ou cristal, não de uma esmeralda.
  2. Imagem intitulada Tell if an Emerald Is Real Step 2
    2
    Verifique o país de origem, quando possível. Se a esmeralda veio de uma localidade que possua minas de esmeraldas, a pedra pode ser real.
  3. Imagem intitulada Tell if an Emerald Is Real Step 3
    3
    Olhe a joia perto da luz com uma boa lupa. Se você ver pequenas falhas dentro da pedra ou padrões irregulares, este é um sinal de que a pedra pode ser real.
  4. Imagem intitulada Tell if an Emerald Is Real Step 4
    4
    Leve a joia a um joalheiro para uma avaliação profissional. Isso vai te custar dinheiro, mas é a única maneira de saber se a pedra é verdadeira sem correr o risco de danificar a gema examinando-a por dentro.
  • As melhores esmeraldas naturais do mundo são extraídas na Colômbia, América do Sul. No entanto, existem muitos outros países onde as esmeraldas também podem ser encontradas.
  • As esmeraldas são mais frágeis do que os rubis e as safiras; assim, pedras reais são mais propensas a falhas.
  • Esmeraldas genuínas podem ser tanto extraídas quanto criadas em laboratório. As esmeraldas criadas em laboratório podem ser maiores, ter uma cor mais forte e menos falhas, sendo ainda quimicamente idênticas às esmeraldas "naturais". Contudo, as esmeraldas criadas em laboratório custam um terço do preço das esmeraldas extraídas em minas.
  • As esmeraldas são uma variedade do mineral conhecido como berilo.

domingo, 29 de maio de 2016

A maquina Sortex para separar os diamantes

A maquina Sortex para separar os diamantes



Criada para separar arroz, o Sortex encontrou uma utilidade muito mais sofisticada: separar diamantes

Nesta fase são mais uma vez aproveitadas as propriedades físicas do diamante para o separar de outros minerais satélites. Aqui joga o fator importantíssimo o aproveitamento da fluorescência dos diamantes sobre Raios X e a sua propriedade de não molhabilidade quando em contato com a água.

Assim o diamante é detectado na maquina electrónica “sortex” que ao passar por uma fonte de Raio X que emite um comprimento de onda disparando o sistema de jato de ar comprimido separa o diamante dos outros minerais satélites. 
O concentrado aproveitado nesta fase é então picado manualmente (os diamantes originalmente contidos em 1.000mde minério estão agora contidos +/- 2 a 3 litros de concentrado). 

A picagem manual consiste na seleção do diamante aproveitado uma das suas propriedades mais conhecidas – o brilho. 
 
Dos 1000 m3 de minério originais são recuperados menos de 50 gramas de diamantes.