quinta-feira, 9 de junho de 2016

Mineração: como destruir 32% de todo o CAPEX investido

Mineração: como destruir 32% de todo o CAPEX investido






O estudo da PWC (PricewaterhouseCoopers), o Mine 2015, mostra a terrível face da má gestão das 40 maiores mineradoras do mundo.

Você deve estar se perguntando se a palavra má gestão não está sendo usada como ênfase. Veja os números abaixo e decida:

Os números da PWC são assustadores e mostram que, desde 2010 as 40 maiores empresas destruíram 32% de todo o CAPEX investido.

Na época a destruição de valor feita pelas três grandes (Rio, BHP e Vale) durante as aquisições minerais, era bem menor do que o rombo mostrado agora pela PWC.

Agora, estas 40 mineradoras, quando vistas na lupa, demonstram uma terrível capacidade de tomar decisões erradas o que atesta a má qualidade de seus executivos.

Não há outra explicação!

Somente em 2015 elas tiveram prejuízos superiores a US$53 bilhões o que correspondeu a 77% de todo o capital investido no ano.

A resposta à ineficiência destas empresas foi dada nas bolsas de valores e elas perderam meio trilhão de dólares em valor de mercado.

Ou seja, os investidores mundiais e acionistas perderam o equivalente a R$1,75 trilhões. Um número aterrorizante, um pouco menor do que os R$1,9 trilhões gastos pelo Governo Dilma em 2015... 

Exploração espacial: a nave asteroide

Exploração espacial: a nave asteroide






Um dos grandes problemas das viagens espaciais é a energia gasta ao longo de longas e quase intermináveis viagens.

A Made in Space e a Nasa embarcaram em um projeto inovador que irá reduzir o gasto de energia e facilitar as viagens espaciais.

Trata-se de RAMA (Reconstituting Asteroids into Mechanical Automata) um projeto onde componentes específicos, enviados da Terra, irão pegar, literalmente, uma carona em um asteroide e transformá-lo em uma nave.

A maioria dos asteroides viajam a velocidades de 25km por segundo que aumentam quando próximos ao Sol ou a planetas do sistema solar.

Na fase inicial serão remetidos os componentes (Seed Craft) de navegadores e outros instrumentos que serão montados no asteroide. A partir desse momento o asteroide passará a ser uma verdadeira nave espacial modificada, altamente eficiente e barata.

A partir da implantação do Seed Craft os asteroides serão reprogramados para voos espaciais específicos.

Segundo os experts este método de viagem poderá ser usado na captura e mineração de asteroides economicamente viáveis e em viagens espaciais.

Espera-se que as primeiras viagens propulsionadas a asteroides ocorram em menos de 15 anos.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Brasil fará expedições em busca de minérios no fundo do Atlântico

Brasil fará expedições em busca de minérios no fundo do Atlântico


Brasil estudará jazidas de minérios no fundo do Atlântico
Nódulos polimetálicos fotografados a cerca de 700 km da costa do Rio de Janeiro. [Imagem: Ag.Fapesp]
Minérios no fundo do mar
Em algumas áreas no fundo dos oceanos, em profundidades que podem atingir 5 mil metros, é possível encontrar diversos tipos de depósitos de metais.
Os mais comuns são nódulos de manganês, com diâmetro entre 10 e 20 centímetros, distribuídos no assoalho oceânico, sobre o sedimento marinho, compostos por manganês, ferro, cobre, níquel e cobalto.
Já em profundidades um pouco menores, entre 500 e 1.000 metros, também podem ser observadas crostas polimetálicas, com aspecto semelhante ao de asfalto, e depositadas sobre afloramentos rochosos, que são ricas em cobalto e têm menores teores de manganês, cobre e níquel do que os nódulos polimetálicos.
Um consórcio internacional integrado por cientistas de universidades e instituições de pesquisa do Brasil e do Reino Unido pretende desvendar, nos próximos cinco anos, como esses depósitos polimetálicos foram formados no oceano Atlântico e quais condições ambientais favoreceram seu surgimento e crescimento.
"O objetivo do projeto é entender quais as razões ambientais que condicionaram a ocorrência desses depósitos polimetálicos nos montes submarinos e nas planícies abissais [zona plana que ocupa grande extensão do fundo dos oceanos e que ocorre a profundidades de, aproximadamente, 5 mil metros] do oceano Atlântico Sul e Norte", explica Frederico Pereira Brandini, professor do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo.
Brasil estudará jazidas de minérios no fundo do Atlântico
As missões de exploração serão feitas com auxílio do navio oceanográfico Alpha Crucis. [Imagem: Stabbert Maritime]
Mineração marinha
Como há interesse econômico pelos minerais encontrados nos depósitos polimetálicos marinhos, que têm diversas aplicações industriais e tecnológicas, os pesquisadores também pretendem avaliar os impactos ambientais da extração dos minérios encontrados nas crostas e nódulos polimetálicos considerando diferentes cenários econômicos, tecnológicos e geopolíticos.
As crostas polimetálicas oceânicas, por exemplo, possuem concentrações de telúrio - um mineral fundamental para o desenvolvimento de células fotovoltaicas - muito maior do que qualquer rocha na crosta continental da Terra.
Os nódulos polimetálicos oceânicos, por sua vez, possuem teores de níquel - mineral usado em baterias de aparelhos celulares, notebooks e tablets - em nível 20 vezes maior do que os das jazidas terrestres. Esses depósitos polimetálicos concentrariam ainda 1 bilhão de toneladas de cobalto.
A ISBA (Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos, na sigla em inglês) estima que cerca de 6,35 bilhões de quilômetros quadrados, ou 1,7% do solo do oceano, sejam cobertos por crostas polimetálicas. A entidade já deuautorização ao Brasil para iniciar a prospecção mineral no Atlântico em 150 áreas.
Brasil estudará jazidas de minérios no fundo do Atlântico
Uma empresa de mineração canadense já está com tudo pronto para começar a mineração no fundo do mar, na costa da Papua Nova Guiné. [Imagem: Nautilus Minerals]
Minissubmarinos
De acordo com o pesquisador Frederico Pereira Brandini, que coordena o projeto do lado brasileiro, o estudo será realizado na Elevação do Rio Grande - uma cadeia de montanhas submersa a cerca de 1,3 mil quilômetros do litoral do Rio Grande do Sul -, e nas planícies abissais ao largo da Ilha da Madeira, no Atlântico Norte. Ambas as regiões são conhecidas por possuírem nódulos e crostas polimetálicas.
Três desses cruzeiros, com duração prevista de até 30 dias cada, serão liderados por pesquisadores brasileiros a bordo do navio oceanográfico Alpha Crucise realizados na Elevação do Rio Grande e bacias abissais adjacentes, em latitudes semelhantes ao quarto cruzeiro, a ser realizado por cientistas do Reino Unido nas planícies abissais da Ilha da Madeira.
Para estudar os ambientes oceanográficos onde estão localizados os depósitos polimetálicos serão utilizados veículos subaquáticos robóticos usados por universidades, instituições de pesquisa e por empresas petrolíferas e de mineração do Reino Unido.
Os minissubmarinos, capazes de mergulhar a profundidades de até 6,5 mil metros, são equipados com câmeras de vídeo, sensores e instrumentos científicos e possuem "braços" para manipulação, capazes de selecionar e recolher amostras de objetos pequenos e delicados com precisão e realizar experimentos no oceano profundo que seriam impossíveis de serem feitos por mergulhadores humanos devido à pressão da água.
Segundo os pesquisadores, uma das vantagens do uso de veículos subaquáticos robóticos no projeto é que eles possibilitarão visualizar a área intacta onde amostras de depósitos polimetálicos serão recolhidas por meio de imagens transmitidas em tempo real à embarcação através de cabos de fibra óptica.
Brasil estudará jazidas de minérios no fundo do Atlântico
A corrida pela mineração no fundo do mar tem foco sobretudo nos nódulos polimetálicos. [Imagem: BBC]
Origem dos minérios marinhos
Há diversas hipóteses para explicar a formação dos depósitos polimetálicos, mas existem duas teorias opostas.
A primeira delas defende que a formação de nódulos polimetálicos é mediada por microrganismos que formam, através de processos de biomineralização (em que organismos produzem minerais) micronódulos que aumentam de tamanho com o passar do tempo pela deposição de mineral resultante de processos biogênicos.
A segunda hipótese é que os depósitos polimetálicos podem ter sido criados a partir de elementos encontrados no próprio solo do fundo do mar.

Os pesquisadores do projeto esperam levantar dados suficientes para dar suporte a uma dessas teorias - ou revelar uma nova.

Diamantes

Diamantes

Para a joalheria, não existe uma gema tão importante quanto o diamante. Seu brilho é incomparável, e independente da moda, ele reina absoluto. É imbatível nas coleções de jóias do mundo todo, da América Latina ao Japão. Talvez por isso, muitas lendas e teorias foram criadas a seu respeito. Uma das mais famosas diz que, para os gregos antigos, eles eram estilhaços de estrelas que caíram na Terra. Para outros povos, eram “lágrimas dos deuses”. Seu nome deriva da palavra grega adamas (inconquistável).
O diamante é a mais dura das gemas, e é também a que tem a composição mais simples. Trata-se de um carbono comum, semelhante ao grafite que utilizamos em um lápis. Formado há bilhões de anos, graças às forças da pressão e do calor, que transformaram o carbono em diamante, no magma em ebulição que se encontrava abaixo da superfície da Terra. Houve uma emersão dessa massa vulcânica que sofreu a cristalização. Essa massa resfriou-se nos veios do kimberlito, onde a maioria dos diamantes é encontrada até hoje. Só para se ter idéia, seu ponto de fusão é de 3.815,5º C, duas vezes e meia a do aço, é considerada pela escala de Mohs (escala de dureza) a pedra mais resistente a riscos, mas não a pancadas, ou seja, é sensível a choques por ter muitos veios.
Sua raridade o fez valioso. Proporcionalmente, poucos diamantes resistiram à viagem do centro do planeta até a superfície. Desses, a quantidade que está em condições de ser lapidada é ainda bem menor. Para completar, entre as gemas que servem para ser utilizadas na joalheria, menos de 5% têm mais que um quilate. Em média, 250 toneladas de kimberlito devem ser extraídas e processadas para que um diamante de um quilate, pronto para ser usado em joalheria, possa ser lapidado.

Lapidação


Cor

A maioria dos diamantes têm um quase imperceptível toque de amarelo ou marrom.
Os mais procurados, no entanto, são os totalmente incolores. São encontrados, também, nas cores rosa, azul e verde, que são conhecidos como “Fancy Color”.

Pureza

Praticamente todos os diamantes têm alguma inclusão de carbono não cristalizado. O tamanho e quantidade dessas inclusões influem no brilho dessa gema. Isso quer dizer que inclusões menores e em pouca quantidade facilitam o brilho e tornam a gema mais rara.
Um diamante puro brilha perfeitamente. Se o diamante não tiver essas inclusões, ele é considerado puro e de alta qualidade. E bom observar que essas impurezas não são, geralmente, visíveis a olho nu. Na verdade, para determinar a pureza de um diamante, é preciso ampliá-lo 10 vezes.
Um especialista procura por sinais que acabam tornando cada diamante único, sendo considerasdos uma espécie de impressão digital. Esses sinais não interferem na durabilidade nem na beleza do diamante.

Peso

O diamante é medido da mesma maneira que as outras gemas – pelo peso e, consequentemente, pelo tamanho. A medida utilizada é o quilate.
A palavra quilate originou-se de uma unidade natural de peso, as sementes da árvore “alfarrobeira”. Os diamantes eram tradicionalmente pesados em comparação com estas sementes. Mais tarde, o sistema foi padronizado, sendo que o quilate teve o peso fixado em 0.2 grama, ou um quinto, ou ainda 20%, de um grama. O quilate divide-se em 100 pontos.
Um diamante de 50 pontos tem meio quilate ou 0.50 quilate. O tamanho pode ser um fator óbvio de determinação de valor de um diamante. Só que, muitas vezes, diamantes de tamanhos iguais podem ter valores muito diferentes, devido à sua qualidade.
Diamantes de al

As mais belas gemas de cor encontradas no Brasil

As mais belas gemas de cor encontradas no Brasil

As mais belas gemas de cor encontradas no Brasil
A Água-marinha foi descoberta em Madagascar num passado remoto. Hoje, o maior produtor de Águas-marinhas no mundo é o Brasil, com jazidas em Minas Gerais, Paraíba, Espirito Santo, Rio Grande do Norte e Bahia. De tamanhos variados em sua forma natural, a maior de todas as Águas-marinhas pesava 109 quilos quando foi descoberta em 1920, no Brasil.
Águas-marinhas são cortadas sobretudo em lapidação “esmeralda”, ou retangular para melhor deixar transparecer o brilho de sua cor. No entanto, há muitas pedras de grande
valor e imensa beleza lapidadas em “pêra” ou em ovais de diversos tipos. As Águas-marinhas mais lindas e valiosas são as de intenso azul celeste totalmente translúcidas, com pouca ou nenhuma sombra de verde.
Utilizada desde tempos imemoriais por reis e bispos, a Ametista transmite a quem a traz consigo poderes psíquicos e contemplativos. O alto clero hebreu usava ametistas em seus paramentos e, mais recentemente, podem-se ver essas preciosas pedras púrpuras entre as jóias da coroa da Inglaterra e na Fleur de Lys da realeza da França.
A ametista é um quartzo com ferro. Os melhores espécimes são encontrados no Brasil, principalmente no Rio Grande do Sul e no Pará. O Uruguai, o Japão e a Rússia também são grandes produtores. Ao ser aquecida, esta pedra pode mudar de cor e adquirir tonalidades do amarelo e do marrom, sendo que uma variedade – encontrada unicamente no Brasil – torna-se verde sob a ação do calor.
A ametista pode ser lapidada em diversas formas. As prediletas são o cabochão – lapidação semi-esférica, de acabamento não facetado, que pode ser utilizada em anéis e abotoaduras – e as gotas que, em brincos e pingentes, dão especial realce ao brilho desta gema. A ametista é também muito utilizada como peça ornamental na sua forma de geodo ou capela.
O quartzo chamado Citrino varia do amarelo pálido ao dourado profundo e deve sua cor a traços de ferro em sua composição química.
Uma das mais importantes fontes brasileiras dessa gema preciosa e acessível é a Mina da Serra, localizada no Rio Grande do Sul, que hoje produz cerca de trezentos quilos de Citrino por mês. Outros estados produtores são Goiás, Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo.
É umas das Gemas mais antigas utilizadas na ourivesaria mundial,
Sendo encontrada em jóias que remontam as civilizações antigas como os impérios grego e romano.
Uma das mais valiosas e desejadas pedras preciosas de toda a história. No antigo Egito, Cleópatra (cujas minas ficaram famosas) adornava-se com belas esmeraldas, pois então se acreditava que nelas residiam a beleza eterna e a clareza de raciocínio. Incas e Astecas empregavam as esmeraldas em rituais e jóias talismânicas por acreditarem que eram pedras sagradas. Os Gregos chamavam-na de Deusa Verde e entre os antigos Romanos era cultuada como a pedra do amor. Em quase todas as coroas reais a esmeralda está presente, pois acredita-se que ela aumente a capacidade de raciocínio e a intuição.
No Brasil as primeiras jazidas de esmeraldas de boa qualidade somente foram encontradas em 1963, em uma localidade chamada Salininha, na Bahia.
Nomes utilizados pelo mercado
  • esmeralda colombiana – denominação do mercado para esmeraldas de alta qualidade
  • esmeralda russa ou siberiana – denominação da menos azulada com mais inclusões e cor mais clara que as gemas colombianas
  • esmeralda brasileira – termo usado algumas vezes para as gemas verde claro
  • esmeralda sandawana – termo usado para gemas de verde profundo, normalmente de tamanho pequeno e com muitas inclusões
  • esmeralda da Zâmbia – termo usado para as gemas ligeiramente acinzentadas
A Turmalina é certamente uma das gemas mais fascinantes na natureza, pois pode ser encontrada em virtualmente todas as cores do arco-íris Muito comum também é existir mais de uma cor num mesmo cristal, originando o que chamamos de Turmalina bicolor, tricolor ou até mesmo multicolorida.
A Verdelita, de cor verde como o nome indica, é a variedade que é lembrada quando se menciona a pedra preciosa Turmalina. Existem, porém, muitas outras “turmalinas”. Uma das variedades mais valiosas é a Rubelita, nome comercial daquela que varia do rosa ao vermelho, confundia até o século XVIII com o Rubi.
A Turmalina-melancia é outra variedade famosa, especialidade do Brasil, que, como o nome diz, tem o núcleo rosa ou vermelho, rodeado da cor verde se cortada perpendicularmente ao eixo do cristal.
Hoje em dia, a maior fonte de Turmalina, suprindo o mercado mundial com seus belíssimos espécimens, é o Brasil, principalmente os estados de Minas Gerais e Bahia. Outros países produtores são o Sri Lanka, o Afeganistão, os Estados Unidos e Burma.
Além das variedades Rubelita e Melancia já mencionadas, temos também a Indicolita, ou Indigolita, variando do verde-azulado ao azul. A siberita, de cor violeta, e a Acroíta, incolor. Schorl é o nome dado à Turmalina negra e Dravita às de cor variando do amarelo ao marrom.
A mais cara das variedades de Turmalina, chama-se Paraíba em homenagem ao estado onde foi descoberta, em 1989. Sua beleza deixa comerciantes e clientes de pedras preciosas sem adjetivos para descrevê-la. Néon, fluorescente, elétrico são palavras comumente associadas ao azul e ao verde dessa novíssima gema.