sexta-feira, 10 de junho de 2016

10 diamantes mais caros do mundo

Nesta seleção estão os 10 diamantes mais caros do mundo, e o tema já expressa a grandiosidade por si, já que um diamante é para sempre e os donos dos mesmos podem deixar de existir, porém o brilho hipnotizante do diamante nunca é reduzido ao esquecimento.
Os preços exorbitantes dos 10 diamantes mais caros do mundo combinam com a grandiosidade da eternidade, e estes fatores citados representam fielmente os diamantes.
Veja também nossa lista das pedras preciosas mais caras do mundo.
10°

Moussaieff Red – US$ 20 milhões

Moussaieff Red entre os diamantes mais caros do mundo
Este diamante foi antes denominado Red Shield Diamond e pesa 5.11 quilates; é também o maior diamante vermelho do mundo registrado até então. E foi descoberto na década de 1990, pesando originalmente 13.9 quilates.
Os diamantes vermelhos representam uma das mais raras cores destas peças. Moussaieff Red foi trazido e cortado por William Goldberg Diamond corp e finalmente comprado por um designer de jóias israelense, Shlomo Moussaieff.

Perfect Pink – US$ 23 milhões

diamante rosa entre os mais caros
Christie’s Hong Kong marcou a história em 2010 vendendo um raro Perfect Pink Diamond. Esta peça bela é de 14.23 quilates e se tornou a jóia mais cara a ser vendida na Ásia. O Pink Diamond é complementado por 2 diamantes D-Flawless de 1.73 e 1.67 quilates cada um. Os grandes diamantes rosa são conhecidos pela raridade e intensidade de cor.

Cullinan Heritage – US$ 35.3 milhões

diamante bruto mais caros
O joalheiro de Hong Kong de Chow Tai Fook Jewellery é conhecido por este diamante de 507 quilates, que é o 19° maior do mundo a ser encontrado até hoje. O diamante é do tamanho de um ovo de galinha. Ele o comprou por US$ 35.3 milhões em 2010. E surpreendentemente, o Cullinan Heritage apenas exigiu uma quantidade de US$ 250 para ser produzido.

Princie Diamond – US$ 40 milhões

Princie Diamond entre os diamantes mais caros do mundo
O Princie Diamond pesa em torno de 34.65 quilates, e esta peça intensa foi descoberta cerca de 3 séculos atrás. O leilão da Christie tinha como meta algo em torno de US$ 39.3 milhões pelo mesmo e atualmente o valor estimado dele ultrapassou os US$ 40 milhões em 2013.

Graff Pink – US$ 46 milhões

Graff Pink entre os diamantes mais caros do mundo

Graff Pink é um diamante rosa raro de 24.78 quilates, e foi descrito como um dos maiores diamantes rosa já descobertos; Harry Winston o descobriu, um joalheiro americano de celebridades. Este diamante foi comprado pelo comerciante de diamantes Laurence Graff, e foi nomeado de Graff Pink.

Wittelsbach Diamond – US$ 80 milhões

Wittelsbach Diamond entre os diamantes mais caros do mundo
Este diamante extravagante azul profundo é de 31.06 quilates e é conhecido por sua clareza interna impecável. Com VS 2 de clareza, o diamante tinha sido uma parte das coroas de jóia bávara e austríaca. O diamante modificado foi vendido para emir do Qatar, sheik Hamad bin Chalifa por impressionantes US$ 80 milhões.

Centenary Diamond – US$ 90 milhões

Centenary Diamond um dos diamantes mais raros
A De Beers Centenary Diamond pesa 273.85 quilates. O corte e acabamento de finalização deste diamante foi uma tarefa que exigiu quantidade imensa de experiência e 3 profissionais de diamante renomados mundialmente, junto com um mini-exército de engenheiros, eletricistas e seguranças investidos.

Steinmetz Pink Diamond – US$ 100 milhões

Steinmetz Pink Diamond entre os diamantes mais valiosos
Este diamante pesa 59.60 quilates e apresenta uma coloração rosa vívido extravagante. Foram 20 árduos meses para um time de 8 pessoas cortar a pedra bruta de 100 quilates, original, e transformar neste diamante belíssimo em um brilhante oval misturado.
O diamante foi finalmente revelado para o mundo apenas no ano 2003. E atualmente pertence ao Steinmetz Group, sendo então estimado no valor US$ 100 milhões.

Le Bijou du Roi – US$ 250 milhões

Le Bijou du Roi hope mais caros diamantes
Este é o famoso diamante Hope, também conhecido como Taverneir Blue, e foi encontrado na mina Kollur. A data de descoberta não é conhecida, no entanto, acredita-se que o primeiro dono foi Daniel Eliason, quem documentou o mesmo em seu inventário, no ano 1812. É classificado como um diamante Type IIB, e pesa 45.52 quilates.

Star of Africa – US$ 2 bilhões

cullinan star of africa diamante mais caro do mundo
Pesando 3106.75 quilates este é o diamante de maior qualidade que já foi encontrado na história. Ele é da mina Premier próxima à Pretória, África do Sul. Rhe Cullinan era tão grande que foi cortado em 7 pedras grandes e 96 pedras menores.
Atualmente é propriedade da coroa britânica, e o Cullinan original é estimado em US$ 2 bilhões, se tornando o diamante mais caro do mundo, e líder nesta seleção.


Diamantes sintéticos

Para pessoas que não podem arcar com o custo dos diamantes reais ou desejam 100% de garantia de que seus diamantes não provêm de regiões de conflito, os diamantes sintéticos são um bom substituto. Por muitos anos, a única opção sintética disponível era o zircônio cúbico, mas agora os consumidores podem optar por um material conhecido por moissanite, e também por diamantes artificiais.

Diamantes sintéticos
Carnegie Instituto of Washington
Os diamantes sintéticos como
o laranja e o amarelo são
mais baratos que os naturais.
O zircônio cúbico, comumente conhecido como CZ, é uma gema de laboratório que está no mercado desde 1976. Trata-se de uma pedra de alta dureza (8,5 na escala Mohs), ainda que menos dura que o diamante. Por um lado, o CZ é superior ao diamante em termos de composição; oferece brilho e cintilação superiores, é inteiramente incolor e não sofre inclusões. No entanto, a maioria dos consumidores concordam em que o CZ é simplesmente perfeito demais –parece artificial até mesmo a olho nu. Por conta disso, alguns dos fabricantes de CZ começaram a produzir a gema com tinturas coloridas e inclusões que a tornam mais parecida com o diamante.
Moissanite se tornou o maior rival sintético do CZ. O material se tornou disponível em 1998, e sua semelhança com o diamante é ainda maior em termos de composição e aparência. A moissainite é mais dura que o CZ, com 9,5 pontos na escala Mohs, mas continua a ser menos dura que o diamante. A cor da moissanite tem leves traços de verde ou amarelo, e essa coloração se torna mais evidente nas pedras maiores. A gema também revela pequenas inclusões, com jeito de estrias, formadas durante seu processo de produção. Como o CZ, a moissanite é mais brilhante que o diamante, mas essa qualidade é considerada desvantagem, e não vantagem.

Diamante da LifeGem
LifeGem
Um diamante da LifeGem
O material sintético mais próximo ao diamante são os diamantes artificiais. Diferentemente do CZ e da moissanite, os diamantes artificiais são carbono puro. O Instituto de Gemologia Norte-Americano (GIA) reconhece essas pedras como diamantes reais, da perspectiva da composição. Mas os diamantes artificiais não têm a rica história geológica dos diamantes naturais. Laboratórios simulam o calor e pressão do manto terrestre que criam os diamantes naturais. Para os produtores e consumidores de diamantes sintéticos, a questão pode ser resumida a uma combinação de tempo e dinheiro: dias, em lugar de milhões de anos; milhares de dólares, em lugar de dezenas de milhares de dólares ou mais (os diamantes artificiais são vendidos por preços cerca de 30% inferiores aos naturais) [fonte: MSN]. Se você deseja um diamante de coloração única e relativamente menos caro (o custo será inferior ao de um diamante colorido natural), é possível encontrar pedras artificiais em tons como laranja, rosa, amarelo e azul. Encontrar um diamante artificial de grande porte pode ser um desafio mais difícil –a maioria dos diamantes artificiais pesam menos de um quilate. Se você deseja o que de melhor existe no mercado de diamantes sintéticos, diamantes artificiais são a escolha óbvia. Mesmo joalheiros enfrentam dificuldades para distingui-los dos naturais. O GIA está vendendo máquinas que ajudam os joalheiros a distinguir mais facilmente entre as duas variedades.
Pode não ser surpresa que a empresa que impulsionou o desenvolvimento dessas máquinas seja exatamente a De Beers, rainha do setor diamantes naturais.

Lifegem
Outro tipo de diamante sintético é a LifeGem, que usa carbono das cinzas ou de um cacho de cabelos de uma pessoa amada que tenha morrido na criação de um diamante celebrando a vida dessa pessoa. Também se pode produzir uma LifeGem com os restos mortais de um animal de estimação. Dependendo da cor, tamanho e qualidade de seu pedido de LifeGems, você pode receber seu diamante em 24 semanas, a um custo variável entre US$ 3,5 mil e US$ 25 mil.

Diamantes famosos

Os diamantes mais famosos do mundo costumam ser também os maiores diamantes do mundo. Com pesos espantosos da ordem de milhares de quilates, esses diamantes foram lapidados, alterados e vendidos muitas vezes, o que contribuiu para suas histórias ricas e interessantes. A despeito do brilho natural e cristalino dos diamantes, algumas dessas pedras têm um lado sombrio.
  • O Cullinan: é o maior diamante já encontrado. Este diamante de 3.106 quilates foi encontrado em 1905 em Transvaal, África do Sul. Em 1907 foi presenteado ao Rei Eduardo VII, do Reino Unido. Mais tarde foi dividido em nove pedras principais, incluindo a Estrela da África com 530,20 quilates que está no Royal Scepter, em exibição na Tower of London (Torre de Londres).
     
  • O diamante Hope: possivelmente o mais famoso na América, com 45,52 quilates, em exibição no National Museum of Natural History em Washington D.C. Sua história vem de 1600, quando ainda era um diamante de 112,1875 quilates. Em 1668, foi comprado pelo Rei Luís XIV, da França. Acredita-se que foi encontrado na mina de Kollur em Golconda, Índia. Foi dividido novamente em 1673, originando uma pedra de 67,125 quilates
     
  • O Excelsior: talvez o segundo maior diamante já encontrado - em 1893, na África do Sul. A pedra original pesava cerca de 995 quilates. Em 1904, a I.J. Asscher e a Company of Amsterdam dividiram o Excelsior em 21 pedras polidas, pesando entre 1 e 70 quilates.
     
  • Great Mogul (Grande Moghul): acredita-se que seja o terceiro maior diamante não dividido já encontrado, foi descoberto em 1650. Seu tamanho original tinha 787,50 quilates, mas foi dividido até chegar a 280 quilates. O diamante recebeu seu nome em homenagem a Shah Jehan, que construiu o Taj Mahal. Depois que o diamante foi dividido, ele demitiu o polidor por ter feito um trabalho muito mal feito. Misteriosamente, não se sabe por onde anda o Great Mogul atualmente.
The Hope Diamond
Divulgação: Smithsonian Institute
O diamante Hope

Diamantes de sangue

Diamantes de sangue



Vítima do diamante
Getty Images
Vítima de conflito em áreas
de exploração de diamantes
Se você já tentou comprar um diamante, sabe que ponderar os quatro Cs é difícil o bastante sem ter de se preocupar com o comércio das pedras. Mas, em termos éticos, a origem de um diamante pode ser a sua mais importante consideração. Talvez a maior controvérsia que o comércio de diamantes enfrenta hoje seja a dos diamantes de regiões de conflito, também conhecidos como “diamantes de sangue”, devido ao sangue derramado para obtê-los.
Um diamante de região de conflito foi roubado ou garimpado ilegalmente e depois vendido com o objetivo de arrecadar dinheiro para grupos terroristas ou paramilitares rebeldes. Esses grupos ganham o dinheiro de que precisam para adquirir armas forçando homens, mulheres e crianças a garimpar diamantes. Quem quer que proteste termine morto, ou sofre a ameaça de ter um membro amputado. A maior parte dos diamantes de regiões em conflito vem de Angola, República Democrática do Congo, Costa do Marfim, Libéria e Serra Leoa. Se você não for cauteloso ao comprar, pode estar adquirindo uma dessas pedras.
Os diamantes de regiões de conflito são introduzidos por contrabando no fluxo do comércio legítimo de pedras. As Nações Unidas (ONU), o Conflict-Free Diamond Council e outros grupos estão trabalhando para promover melhor regulamentação, de forma a evitar que os diamantes de regiões em conflito cheguem ao mercado. Esses grupos instituíram o Processo de Kimberley, que monitora e certifica a procedência dos diamantes em cada estágio do seu processo de produção. Devido ao Processo de Kimberley, a ONU estima que 99,8% dos diamantes disponíveis hoje no mercado não provenham de zonas de conflito {fonte: National Geographic]. Antes de adquirir um diamante, você pode solicitar a apresentação do certificado que prova que ele não provém de uma região de conflito - no futuro, a ONU vai exigir também que eles contenham gravações a laser e assinaturas ópticas, e que sejam integralmente produzidos em um só país.
Os diamantes de zonas de conflito não são a única controvérsia que macula a imagem do comércio da pedra: questões de direitos humanos e dos animais também são freqüentes na Índia bem como em certos países da África. Nos países africanos, as mineradoras usam crianças para garimpar espaços subterrâneos apertados nos quais adultos não cabem, ainda que o trabalho infantil seja ilegal. As cidades mineiras desses países africanos também sofrem incidência ampliada de homicídio eHIV, como resultado de invasões e do comércio sexual. Na Índia, que responde pela lapidação de 92% dos menores diamantes mundiais, crianças cuidam das menores pedras, porque têm vista melhor e dedos menores, mais apropriados para dar forma às minúsculas facetas [fonte: MSN]. Desgaste severo da visão, lesões por movimentos repetitivos e infecções pulmonares causadas pela aspiração de diamantes são apenas alguns dos problemas que afligem esses trabalhadores.
Os defensores dos direitos dos animais também têm tanto em jogo quanto os defensores dos direitos humanos, no que tange à mineração de diamantes. De acordo com o Instituto de Bem-Estar Animal (Animal Welfare Institute), as populações de primatas africanos estão minguando - dentro de 15 a 20 anos, os primatas estarão extintos. A população de chimpanzés se reduziu a apenas 150 mil e, com o abate ilegal de 600 gorilas ao ano, eles também estão diante da ameaça de extinção. A população decrescente de primatas pode ser atribuída em parte à caça ilegal, mas nem toda caça é por esporte. Alguns mineradores de diamantes famintos dependem da carne desses animais para sua sobrevivência.
Macacos ameaçados de extinção
Getty Images
Garimpeiros ilegais se alimentam de macacos
Os mineiros famintos não são os únicos caçadores clandestinos. Em países de fora da África, a carne de animais selvagens é considerado um prato refinado, e representa um produto lucrativo. A carne mais procurada é a dos bonobos, chimpanzés, pangolins gigantes e gorilas. Até 10 toneladas de carnes exóticas como essas chegam como contrabando ao aeroporto de Heathrow, em Londres, a cada dia. [fonte: Animal Welfare Institute].
Os índios Cinta Larga: um conflito brasileiro
Há mais de 30 anos, os índios Cinta Larga, que vivem na Terra Indígena Roosevelt, em Rodônia, na Amazônia, sofrem com a invasão de garimpeiros atrás de pedras de diamantes. Houve épocas em que mais de 8 mil garimpeiros teriam invadido as terras onde vivem 1.300 índios. O resultado é de violência e mortes, além da presença da prostituição na área. É bom lembrar que os índios têm o direito a garimpar em suas terras, mas a presença de mineiros no local é proibida e rechaçada pelos próprios índios. Além disso, os danos ambientais na reserva são enormes, com vários focos de desmatamento e a extinção de determinados rios.

Uma jogada de marketing

O segredo do sucesso da De Beers é uma campanha de marketing que convence as mulheres de que deveriam receber um anel de diamantes de seus noivos e convence homens jovens a pagar "dois meses de salário" por aquele anel que representa o tamanho de seu amor.
Antes de 1930, anéis de diamantes eram raramente oferecidos como anéis de noivado. Opalas, rubis, safiras e turquesas eram consideradas pedras preciosas muito mais exóticas para representar o amor de alguém, de acordo com o livro "Vinte propagandas que abalaram o mundo", de James B. Twitchell. Ele descreve como a De Beers mudou o mercado mundial dos diamantes.
Esta idéia de ligar os diamantes ao romance foi capturada em uma campanha publicitária brilhante em 1940, aumentando sua procura. Certamente, você já ouviu falar sobre a propaganda da De Beers dizendo que "Um diamante é para sempre". Esta campanha publicitária, criada pela agência N.W. Ayer em 1947, mudou o mercado dos diamantes. Em 2000, a revista Advertising Age (site em inglês) chamou a campanha de "o slogan do século XX". A De Beers se infiltrou no Japão com a mesma campanha em 1960 e o público japonês comprou a idéia, da mesma forma que os americanos.
Mais tarde, suas propagandas pediam aos consumidores que guardassem suas jóias de diamantes e que cuidassem delas como relíquia de família e funcionou. Isso eliminou o mercado secundário, que mais tarde permitiu que eles o controlassem. Sem pessoas vendendo seus diamantes de volta para as joalherias ou para outras pessoas, a procura por novos diamantes aumentou.
Novas Campanhas para Diamantes

A De Beers continuou a persuadir o público a adquirir diamantes, no século 21. Em 2001, foi lançado o anel com três pedras “passado, presente e futuro”, que logo se tornou um presente essencial em aniversários de casamento. O linha de jóias “Journey”, de 2006, explorava o mesmo conceito, mas, em lugar de transmitir sua mensagem com apenas três pedras, essa linha tenta simbolizar o crescimento do amor pela disposição ordenada de diversos diamantes, do pequeno ao grande. E, em 2004, a De Beers tentou chegar a um setor então inexplorado do mercado - as mulheres solteiras - com a campanha “anel para a mão direita”, que encorajava as mulheres a comprarem diamantes para elas mesmas.
Existem menos de 200 pessoas ou empresas autorizadas a comprar diamantes brutos da De Beers. Estas pessoas são chamadas de sightholders (atacadistas de pedras brutas) e compram os diamantes através da Central Selling Organization - CSO (Organização Central de Vendas), uma subsidiária da De Beers que comercializa cerca de 70 a 80% dos diamantes de todo o mundo. A De Beers vende uma parcela de diamantes brutos para um sightholder que, por sua vez, os envia para empresas de polimento e, em seguida, para os distribuidores.
Eles estocam pilhas de diamantes extraídos de vários países e liberam
um número limitado para venda todos os anos. Produzem metade do
fornecimento do mundo todo e controlam cerca de dois terços do mercado
mundial, de acordo com o Washington Post. De vez em quando, para manter
os preços altos, trazem grandes quantidades de diamantes de outros
países, na tentativa de injetar grandes quantidades no mercado. Se
fosse uma empresa estabelecida nos Estados Unidos, estaria violando
leis antimonopolistas, por fixar os preços dos diamantes.
Diamantes brutos são vendidos fora da CSO. Eles vêm de pequenos produtores na Austrália, Rússia e alguns países africanos. O custo é ainda muito influenciado pelos preços definidos pela CSO.
Diamantes são as pedras preciosas mais desejadas, e isso é testemunhado pela procura extremamente alta. Nem sempre foi assim, apesar de tudo, diamantes são pedras preciosas sofisticadas que passam por um longo processo de refinamento, desde o momento que são tiradas da terra até chegarem às joalherias. E, já que um pouco do misticismo em torno do diamante já se foi, além do mais é apenas carbono, ele provavelmente continuará sendo uma jóia muito desejada, pois, "um diamante é para sempre".
Porém, como se costuma dizer, a beleza sempre tem seu preço. E, às vezes, este preço extrapola a questão financeira. Na próxima seção, examinaremos uma das maiores controvérsias da indústria do diamante.