domingo, 3 de julho de 2016

GEMAS RARAS

GEMAS RARAS
Fonte: Ig.com
As gemas vêm do interesse dos homens há 10000 anos. Ametista, Cristal de rocha, Âmbar, Granada, Jade, Jaspe, Coral, Lápili-lazúli, Pérola, Serpentina, Esmeralda e Turquesa foram as primeras a serem conhecidas.
Não existe uma definição aceita por todos para esse termo, porém há um denominador comum, todas as gemas têm algo especial, alguma beleza em torno delas. Elas são principalmente minerais (Safira), minerais agregados (Jaspe), orgâincas (Pérola), sintéticas (Esmesralda Sintéticas) ou mais raramente rochas (Lápili-Lazúli). As Gemas podem ser, por algum processo de aprimoramento de sua cor ou aparência, tratadas.
Algumas gemas são raras e belas devido a cor, a um fenômeno óptico exclusivo, ou brilho diferenciado. Outras são especiais devido a sua dureza ou inclusões excluvisas.
A raridade é outro fator importante na avaliação de uma gema. Como algumas das características que valorizam as gemas só se apresentam depois da pedra estar lapidada, o termo gema geralmente refere-se a uma pedra lapidada. A lapidação é a valorização de um material que de outra forma poderia passar apenas como um material bruto insignificante.
Existem centenas de tipos diferentes de gemas e materiais gemológicos. Como sabemos a atribuição de valor para gemas é um processo bastante subjetivo. Raridade, cor, tamanho, grau de pureza, transparência, formas e perfeição de lapidação são alguns fatores que têm grande influência na avaliação.Além disso, a diversidade de procedência das gemas, a situação político-econômica do país produtor e a distância do local de produção aos centros de consumo levam os mercados envolvidos a estabelecer valores de formas variadas.
Devemos considerar que outro fator de influência na avaliação de gemas é a complexidade dos vários níveis de mercados existentes e como são interpretadas as cotações em cada um desses níveis.
Comercialmente, as gemas são divididas em pedras coloridas e diamantes (mesmo os que não são incolores) além de ambas terem seu peso medido em quilate (1ct=0,2g).
2 – ESMERALDA
O nome vem do grego smaragdos. Ele significa “pedra verde”(Foto 3). É a mais nobre variedade de berilo.
Seu verde é tão incomparável que esta cor tão peculiar passou a ser chamada de verde-esmeralda. A substancia corante para a esmeralda é o cromo. A cor é muito resistente à luz e ao calor, não se modificando até uma temperatura de 700 ou 800°C.
As esmeraldas são formadas pro processo hidrotermal associado ao magma e metamorfismo. Jazidas são encontradas em filões de pegmatito ou em seus arredores.
2.1 - Jazidas mais importantes:
Mnia de Muzo (Colômbia) (foto 4), Mina de Chivor (Colômbia), jazidas na Bahia, Minas Gerais, Goiás; Zimbabue, África do Sul e Russia.
 
Foto 1: Mina de Muzo. Colômbia. Foto 2: Esmeraldas colombianas. Colômbia.
Unicamente na Colômbia são encontradas as raríssimas esmeraldas “Trapiche”(foto 5) caracterizado por um crescimento parecido com uma roda, de vários cristais prismáticos.
As jazidas de Minas Gerais se extendem desde o norte de Rio Casca até o sul de Guanhães. Nessa área deve-se destacar as minas Belmont (a maior do Brasil), Piteiras e o garimpo de capoeirana (cooperativa).
Foto 3: Esmeralda “Trapiche”. Mina Chivor (Colômbia).
Para Schrorcher et al. (1982), a geologia básica dos terrenos encontrados na região Itabira/Nova Era é caracterizada por um embsamento cratônico arqueano composto basicamente por terrenos gnáissicos migmatíticos, comcaracterísticas poligenéticas e polimetamórficas, incluindo rochas graniticas do tipo Granito Borrachudos; por um cinturão de rochas verdes arqueanas pertencentes ao Supergrupo Rio das Velhas; por metassedimentos do paleoproterozóico do supergrupo Minas; e pelos metassedimentos do mesoproterozóico, constituído essencialmente por quartzitos do Supergrupo Espinhaço.
Em termos estratigráficos, o Garimpo de Capoeirana e as Minas Belmont e Piteiras estão localizados em uma área onde afloram metarcóseos a metagrauvacas com intercalações concordantes de mica xistos e quartzitos micáceos. Secundariamente, há rochas anfibolíticas, intercalacões de xistos metaultramáficas e aparecimento descontínuo de veios pegmatíticos. Nesse contexto, as metaultramáficas e os veios pegmatíticos são as rochas mais importantes para mineralização da esmeralda.
Em relação a genese da esmeralda, todas as jazidas e/ou ocorrências de minas Gerais estão associados aos xistos derivados de rochas metaultramáficas, em locais de intensa percolação de fluidos hidrotermais relacionados aos pegmatitos, devido as condições tectônicas propícias. Esses xistos, representados essencialmente por biotita/flogopita xisto, clorita xisto, tremolita/actinolita xisto.
As áreas mineralizadas ocorrem nas proximidades do contato entre xistos metaultramáficos e as rochas granitos gnáissicas, do tipo Granito Borrachudos, estéreis em esmeralda.
A formação das esmeraldas mineiras (foto 6) está intimamente associada à interação química ocorrida entre a fase pegmatítica berilífera e as rochas metaultramáficas portadoras dos elementos (Cr, V, Fe).
Foto 4: Esmeralda Mineira, Coloração devida ao íons de Cr, V, Fe. Itabira, MG.
3.2 - Aspectos mineralógicos:
De cor verde claro a muito escuro ao verde azulado muito forte, tranparente a translúcido, brilho vítreo, dureza de Mohs 7,5 a 8, acatassolamento ou “olho-de-gato e asterismo (raro). Índice de refração de 1,577 a 1,583(± 0,017), pleocroísmo de moderado a forte, fratura conchoidal de brilho vítero a resinoso, clivagem basal, inclusões bifásicas e trifásicas, cristais negativos, “plumas” líquidas e inclusões minerais (micas da série biotita-flogopita, hornblenda, actinolita, tremolita, pirita, calcita, cromita, dolomita, pirrotita); o aspecto geral das inclusões nas esmeraldas é conhecido como “jardim” que são utilizadas como um “selo de autenticidade” das esmeraldas naturais diferindo-as das sintéticas.
A explotação da esmeralda no garimpo de Capoeirana é feita por meio de poços, túneis e galerias, com técnicas de mineração rudimentar e sem preocupação com o aproveitamento total das esmeraldas gemológicas e meio ambiente(foto 7).
Foto 5: Garimpo Capoeira. Nova Era, MG.
Na Mina Belmont a elplotação é realizada a céu aberto e subterrânea (foto 8), contando com sistema mecanizado desde a extração até o beneficiamento final. Na lavra a céu aberto, o xisto altamente decomposto favorece, sobremaneira a retirada mecânica do material esmeraldífero. Todo material explotado, tanto na mina a céu aberto quanto no subterrâneo, é transportado por meio de caminhões para usina de beneficiamento, onde o material é deslamado (separação de finos, <2mm), depois separação granulométrica, separação ótica, onde todo material verde é separado por uma máquina e por fim catação manual das esmeraldas (foto 9).
 
Foto 6: Mina Subterrânea, Mina Belmont. Itabira, MG. Foto 7: Catação Manual, Mina Belmont. Itabira, MG.
Além da Belmont Mineração podemos cita ainda empresas como: Rocha mineração, Beibra, Garipo de capoerana, Garimpo na Bahia na cidade de Anagé, Itaobi Campos verde ( GO ), Mineração Alexandrita
Existem muitas esmeraldas de grande valor e fama. A maios famosa das jóias de esmeralda é um pequeno frasco de unção de 12cm de altura e 2205 quilates talhado de um único cristal de esmeralda.
PREÇOS DE ESMERALDAS LAPIDADAS
Cotações por quilate em dólares americanos
FRACA (TERCEIRA)
1 - 2
2 - 3
3 - 4
de 0,50 a 1 ct
2 - 10
10 - 35
35 - 60
de 1 a 3 ct
2 - 15
15 - 50
50 - 80
de 3 a 5 ct
2 - 20
20 - 60
60 - 80
de 5 a 8 ct
2 - 30
30 - 60
60 - 100
acima de 8 ct
2 - 50
50 - 60
60 - 100
MÉDIA (SEGUNDA) BOA (PRIMEIRA)
4 - 5
5 - 6
6 - 7
7 - 8
de 0,50 a 1 ct
60 - 90
90 - 170
170 - 250
250 - 360
de 1 a 3 ct
80 - 230
230 - 390
230 - 520
520 - 820
de 3 a 5 ct
80 - 300
300 - 510
510 - 620
620 - 1200
de 5 a 8 ct
100 - 430
430 - 580
580 - 750
750 - 1600
acima de 8 ct
100 - 440
440 - 700
700 - 850
850 - 1900
EXCELENTE (EXTRA)
8 - 9
9 - 10
de 0,50 a 1 ct
360 - 660
660 - 2000
de 1 a 3 ct
820 - 1100
1100 - 3500
de 3 a 5 ct
1200 - 1700
1700 - 5500
de 5 a 8 ct
1600 - 3000
3000 - 5600
acima de 8 ct
1900 - 4000
4000 - 9000
Atualizado em outubro de 2005
3 – ALEXANDRITA
A gema alexandrita (Foto 11e 12), descoberta nos Montes Urais (Rússia), foi batizada em homenagem ao Czar Alexandre II que no dia da descoberta completava 12 anos de idade.
 
Foto 8: Alexandrita lapidada. Antônio Dias, MG Foto 9: Cristal de alexandrita. Antônio Dias, MG
No Brasil esta gema foi descoberta na década de 70 em pequenos garimpos no Espírito Santo e Bahia. Pórem a produção se revelou pequena e de baixa qualidade.
Em Minas Gerais, a primeira descoberta aconteceu em 1975, no Córrego do Fogo, município de Malacacheta e em 1986 foi descoberta a que seria a maior jazida já registrada na história, no distrito de Hematita, no município de Antônio Dias. Atualmente essa área é explotada por duas empresas: Alexandrita Mineração Comércio e Exportação Ltda, detentora da maior jazida de alexandrita do mundo, com uma reserva de aproximadamente 60kg e a Mineração Itaitinga.
Além dessas duas jazidas, existem outras ocorrências de alexandrita, pórem sem importância econônica associadas às jazidas de esmeralda, como em Belmont, Capoeirana e Esmeralda de Ferros.
3.1 - Principais Jazidas:
Brasil, Sri Lanka, Zimbáue, Birmânia, Madagascar, Tanzânia e Russia (esgotadas).
Para que ocorra a cristalização da alexandrita, além do excesso de alumínio e deficiência em sílica é necessária a presença de uma fonte de cromo. Na grande maioria das ocorrências de alexandrita no mundo, são descritos processos geológicos envolvendo rochas ácidas e ultramáficas em ambientes ricos em alumínio (Munasinghe & Dissanayake 1981, Ustinov & Chizhik 1994).
Na jazida de Hematita, observam-se inúmeros pequenos corpos pegmatóides cortando as rochas ultramáficas da região, e, nos concentrados aluvionares, constata-se a presença de cianita, granada, berilo (esmeralda e água-marinha), crisoberilo, estaurolita, muscovita, plagioclásio, e quartzo. Desse modo, a jazida de Hematita enquadra-se no modelo de Beus (1966) de pegmatitos ricos em Al2O3.
Relacionando os aspectos geológicos observados na região de Malacacheta, com a presença de corpos graníticos e intercalações de rocha metaultramáfica com xisto peraluminoso, Basílio (1999) propôs uma gênese baseada num sistema metassomático envolvendo fluidos hidrotermais de alta temperatura, ricos em berilo e oriundos do corpo granítico. A interação desses fluidos com os xistos aluminosos e suas intercalações metaultramáficas, fonte de cromo, propiciaram a formação da alexandrita.
Em relação às ocorrências de alexandrita associadas às jazidas de esmeralda, pouco se sabe.
A cor, a mudança de cor (efeito alexandrita) e o forte pleocroísmo são fatores determinantes na qualidade da alexandrita.
3.2 - Aspéctos Mineralógicos:
Sob a luz natural, a alexandrita apresenta-se verde ou mais raramente azul (foto 13) e quando iluminada por luz incandescente, mostra-se em tons de vermelho e violeta.
Seu intenso tricroísmo é caracterizado, variando nas cores verde, amarelo, vermelho e, mais raramente, azul. Assim como no rubi e na esmeralda, sua cor é resultante da presença de íons   substituindo parte parte do alumínio nas posições octaédricas da estrutura cristalina.
Dureza 8,5; clivagem boa; fratura conchoidal;brilho vítreo ao subadamantino;mudança de cor; pleocroísmo
Foto 10: Alexandrita azul. Antônio Dias, MG
Quanto a explotação o método usado é igual ao método da esmeralda
PREÇOS DE ALEXANDRITAS LAPIDADAS
Cotações por quilate em dólares americanos
Fraca (Terceira)
Média (Segunda)
Boa (Primeira)
Excelente (Extra)
até 0,50 ct
15 – 150
150 - 500
500 - 1500
1500 - 2000
de 0,50 a 1 ct
40 – 250
250 - 1000
1000 - 3000
3000 - 4500
de 1 a 2 ct
70 – 500
500 - 2800
2800 - 5500
5500 - 7000
de 2 a 3 ct
90 – 800
800 - 3800
3800 - 6500
6500 - 9000

Garimpeiros encontram esmeraldas na beira de estrada em Carnaíba de Pindobaçu



Garimpeiros encontram esmeraldas na beira de estrada em Carnaíba de Pindobaçu

Alguns garimpeiros garimpeiros encontraram esmeraldas na flor da terra em uma estrada que liga a Carnaíba de Baixo para a Marota, no município de Pindobaçu.

Uma máquina havia feito um trabalho de terraplanagem na estrada e a chuva acabou escavando uma encosta, onde homens suspeitaram da existência de esmeralda devido ao solo. Ao escavar o local, acharam esmeraldas a menos de 1 metros de profundidade. "A reserva de esmeralda parece ser grande e de ótima qualidade, vamos ficar ricos" disse um garimpeiro que não quiz se identificar.

O proprietário da terra com certeza está feliz com a descoberta, que deverá valorizar muito a área e abrir novas oportunidades para os garimpeiros.
Fonte: Carnaíba das esmeraldas


A corrupção e o empresário brasileiro. Valeu a pena?

A corrupção e o empresário brasileiro. Valeu a pena?



 Fonte: Geologo.com


Todo o empresário brasileiro honesto sabe que na vida de qualquer projeto bem sucedido vai existir um momento em que um político ou um funcionário público, ligado a grupos políticos, vai aparecer e achacar.

Infelizmente essa é uma máxima de um Brasil completamente exposto a uma corrupção endêmica. É assim na mineração ou em qualquer outro setor da economia nacional.

Apesar do foco da mídia estar hoje concentrado nas estatais, onde nada se resolve sem a propina e a benção das quadrilhas que tudo controlam, a mesma corrupção grassa em todos os cantos e em todos os segmentos da economia.

Basta existir dinheiro e um processo em andamento que, como do nada, atraídos pelo ganho fácil, surgem os ratos.

Tudo começa com um processo emperrado em algum lugar da máquina pública. Depois, sub-repticiamente, vem o achaque, a mordida e a propina. Se você não ceder, assim como a maioria dos empresários que eu conheço, você vai continuar a dormir bem, mas todo o processo vai se tornar lento, penoso e, muitas vezes, impraticável.

A maioria dos empresários não foi corrompida, mas milhares tiveram que fechar as portas. As estatísticas são duras e desanimadoras neste país corrupto até os ossos.

Mas, se você é daqueles que aceita “flexibilizar” os seus conceitos éticos e morais, jogando no lixo a cidadania e a honestidade, assim como fizeram as grandes empreiteiras que hoje respondem na Lava Jato, então tudo estará (aparentemente) resolvido.

As concorrências serão ganhas e o dinheiro irá fluir aos borbotões.

Você, o empresário corrupto, estará vivendo em um mundo utópico, sem concorrências, amparado por batalhões de políticos, advogados e até juízes.

Basta destinar entre 3 a 20% de seus ganhos, obviamente superestimados, para as quadrilhas de sanguessugas, partidos, políticos e agregados, que tudo estará solucionado.

É dinheiro sujo, mas fácil, o verdadeiro Eldorado Brasileiro! A mola que propulsionou as maiores empresas do país nas últimas décadas.

A Odebrecht, por exemplo, recebeu do BNDES, entre 2007 e o início de 2015, graças aos “contatos” escusos nas altas esferas (para muitos investigadores graças às propinas pagas ao Lula), cerca de 70% de todo recurso destinado a obras de empresas brasileiras no exterior.

Dos R$ 12 bilhões emprestados pelo banco com essa finalidade, R$ 8,2 bilhões foram para o grupo Odebrecht. 

Em um país gigantesco como o Brasil essa concentração de “benesses” só pode significar uma coisa: corrupção.

E não estamos nem falando da roubalheira da Petrobras, ou da área da energia, das refinarias e hidroelétricas onde a referida empreiteira também se locupletou e onde os números associados às concorrências ilícitas são astronômicos, superando centenas de bilhões de dólares.

Muitos empresários caíram na tentação e participaram deste esquema criminoso que parecia estar acima da lei. Afinal, foram décadas de impunidade onde centenas de bilhões de reais foram distribuídos para pouquíssimos players.

Uma vergonha que ficará gravada na história deste país. Um país que seria absolutamente melhor se o dinheiro da corrupção tivesse sido destinado aos seus cidadãos.

Mas, como em toda a história de bandidagem, sempre existe um momento em que o crime deixa de compensar.

E os primeiros sinais de anormalidade aconteceram quando estes empresários criminosos perceberam a chegada de um grande número de “novos sócios” que se multiplicaram ao longo dos anos, a medida que o dinheiro fluía.

A partir deste momento, o empresário preso na teia da corrupção, passa a ser controlado pelas hordas de políticos e de burocratas, criminosos de todos os tamanhos: os seus novos donos.

Isso mesmo! Este é um dos efeitos colaterais da corrupção, que se torna mais evidente agora, que muitos empreiteiros pervertidos choram no colo de Sérgio Moro ou nas celas de Curitiba enquanto fazem os seus acordos de leniência.

Não existia o lanche grátis!

Aqueles que saqueavam as empresas e instituições brasileiras por décadas se tornam alvos do mesmo esquema criminoso que alimentaram.

A volta à realidade está sendo atroz.

A Mendes Junior, uma das grandes empreiteiras do Brasil, está em recuperação judicial, sem obras, com um imenso passivo e um pátio repleto de equipamentos em processo de deterioração.

A Odebrecht, que financiou 314 políticos de 24 partidos, já perdeu mais de 5 bilhões de dólares e vai perder muito mais enquanto vende seus ativos de grande liquidez.

Até a Petrobras, no seu justo direito, pretende receber mais de um bilhão de reais das empreiteiras que um dia a saquearam. A mesma Petrobras que até pouco tempo atrás, tapou os olhos à corrupção interna que era facilmente identificável...

Os desdobramentos atingem as próprias saqueadas como a Petrobras, a Eletrobras e seus executivos que serão, eventualmente, punidos por crimes de responsabilidade, faltas de transparência, de compliance, gestão fraudulenta e por não divulgarem a corrupção que destruía as finanças das empresas.

Mas, como sempre, o maior atingido é o povo, o cidadão desprotegido, pois as grandes empresas vão sobreviver e continuar grandes, mesmo na desgraça.

A corrupção e a má gestão de um governo que se lambuzava no dinheiro de propinas destruiu empresas, a infraestrutura do país, a saúde, o emprego e as perspectivas futuras de centenas de milhões de pessoas.

Muitos morrem nas filas dos hospitais que se tornaram casa de horrores e dezenas de milhões estão sem emprego, sem perspectivas, a espera de um milagre.

Valeu a pena?

Mineração: em quem apostar as fichas?

Mineração: em quem apostar as fichas?






Após crises de proporções mundiais as grandes empresas de mineração recomeçam a pensar em estratégias globais e investimentos futuros.

Até pouco tempo atrás, quase tudo que se produzia tinha apenas um destino certo: a China.

Apesar da China continuar a crescer e estarrecer existem, no horizonte, outros países que irão também, polarizar a economia do mundo.

Os mais óbvios são a Índia e a Indonésia, cuja população, somada à da China, corresponde a 40% da população total do planeta.

Hoje sabemos que em países em desenvolvimento bem gerenciados a população passa a ser a maior riqueza. Foi assim que a China criou um modelo de crescimento que a conduziu ao topo das maiores economias do mundo. E será assim que a Índia e a Indonésia irão se juntar as cinco maiores economias do mundo ainda nas próximas décadas.

É essa a aposta do CEO da BHP, Andrew Mackenzie. Ele é um dos que acredita piamente no conceito de “século asiático” onde, nos próximos cem anos, irão surgir economias em desenvolvimento que tornarão a Ásia na maior concentração de riqueza do mundo.

É, portanto, em países como a China (previsão de crescimento do PIB de 6,3% para 2016), Índia (7,5% ) e Indonésia ( 5%) que os grandes conglomerados da mineração e a maioria das grandes empresas globais irão apostar as suas fichas.

E, quando o assunto é mineração as fichas serão de ferro, cobre, carvão, petróleo, alumínio, lítio, terras raras e de metais básicos.

E onde o Brasil se encaixa nesta equação? Não se encaixa!

O mundo ainda está tentando entender se o Brasil voltará a crescer antes de 2017 e qual será a relevância da economia brasileira no mercado global futuro.

O maior problema do Brasil é a perda de imagem.

De um país bom pagador, a sétima maior economia mundial (rapidamente se transformando na quinta maior) foi rebaixado a mau pagador, entrou em recessão e tem quase doze milhões de desempregados em uma economia a beira da catástrofe.

Tudo isso em menos de quatro anos.

Enquanto o mundo cresce aceleradamente e as fichas estão sendo colocadas no tabuleiro mundial nós, alijados que fomos, iremos assistir de longe mais um boom.

Como espectadores, pois a nossa economia, segundo os otimistas, levará mais de 10 anos para se recuperar...


Gilbués contribui para o Piauí se transformar na nova fronteira da Mineração

Gilbués contribui para o Piauí se transformar na nova fronteira da Mineração

Fonte: Portal do dia

O Piauí é apontado pelos sites nacionais especializados em mineração como a nova fronteira do minério. Essa afirmação é confirmada com os números do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), órgão vinculado ao Ministério das Minas e Energia que mostram o Estado como o segundo do Nordeste e entre os dez maiores do país com incidência de minérios.
Um dos pontos que chama a atenção é a diversidade da riqueza mineral piauiense, uma vez que não há apenas um minério específico em destaque, mas vários tipos como ferro, diamantes, fósforo, níquel, mármore, calcário, argila opala e outros. Atualmente existem no Estado em torno de 3,5 mil títulos concedidos para pesquisas dos mais diversos minerais e muitas reservas já foram confirmadas e dimensionadas.
Um exemplo é a região de Paulistana ( a 474 km de Teresina) que tem uma reserva de ferro estimada em 400 milhões de toneladas, com projetos de pesquisas e exploração em evolução. Já no município de Coronel Gervásio Gervásio Oliveira ( a 545 km de Teresina) o principal atrativo é o níquel com reservas estimadas em 88 milhões de toneladas, onde estão sendo investidos algo em torno de US$ 50 milhões em pesquisa e instalação de usina piloto.
É na região de Pedro II, a 195 km ao norte de Teresina, que se localiza a única reserva de opala nobre do Brasil. A pedra, que reflete as cores do arco-íris, chama a atenção pela qualidade cuja similaridade é encontrada apenas em áreas da Austrália.
No extremo sul do Estado, na cidade de Gilbués, há cerca de 830km da capital já está sendo explorada uma mina de diamantes, com uma jazida estimada em dois milhões de quilates. A exploração segue a todo vapor e já exportou quase três mil quilates de diamantes certificados.
A mármore extraída no município de Pio IX, mais precisamente na localidade de Quixaba é de excelente qualidade tanto na textura quanto na cor. As pesquisas indicam a existência de vários tipos de mármores com destaque às de cores azul, platinado, dourado, branco e misto.

Pesquisas realizadas em 22 municípios do Médio e Alto Parnaíba por órgãos como o Serviço Geológico do Brasil e a Agência Nacional de Petróleo apontam para fortes indícios da existência de gás na Bacia do Rio Parnaíba. Investimentos da ordem de 50 milhões já foram feitos para perfuração de poço no sul de Floriano para conhecer o potencial comercial da área. Isso sem falar na vasta quantidade de água no subsolo piauiense.