segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Ouro livre e ouro preso

Ouro livre e ouro preso


Muitos garimpeiros já sofreram com o filão que começa bem, dando ouro e de repente, o ouro some, mas ele continua lã, só que preso na pirita e para tirá-lo de lá, só através de processo químico.


O ouro tem várias formas de ocorrência em minérios de sulfuretos variando entre ser disseminado e intersticial em minerais como chumbo e cobre, em óxido de minérios particularmente como partículas disseminadas, e como o ouro de moagem livre ou associação com teluretos. Quando o ouro está intimamente associado com sulfureto de vários minerais, especialmente de sulfuretos de ferro, que incluem pirite, pirrotite e arsenopirite, a flotação de recuperação do ouro está dependente da recuperação dos minerais associados. Neste caso o ouro segue a recuperação associada ao sulfureto do mineral.
A flotação do  ouro livre fundamentalmente não é possível porque o ouro é um elemento nobre o que significa que é um metal quimicamente não reativo. Desde os coletores de flotação de sulfuretos de adsorção química para as superfícies alvo dos minerais, porque os metais nobres não reagem, não é possível a adsorção do coletor numa superfície de ouro puro. A utilização de ditiofosfatos com base em cresílicos proporciona alguma recolha de ouro particularmente na flotação de minério de ouro-prata. Como alternativa, se existir associação metálica significativa de ouro com metal de prata, porque a prata possui uma superfície reativa para adesão do coletor, os coletores para prata também resultam indiretamente na recuperação de ouro.


Consequentemente, a recuperação da flotação de ouro requer uma concentração em flutuar os metais associados de base (predominantemente chumbo, cobre) e frequentemente minerais de pirita. Enquanto a cal é muitas vezes utilizada na flotação da base de minerais de sulfuretos, porque a cal em excesso também tende a descomprimir a flotação de ouro, deve-se manter o equilíbrio entre a boa metalurgia de metais base e as recuperações de ouro. Recomenda-se pH natural para a flotação de ouro. Em alternativa, a utilização de carbonato de sódio para ajuste de pH pode reduzir a depressão do ouro.
Onde o ouro se encontra associado com pirita na base de minérios metálicos em que sulfetos de ferro são descomprimidos e reportam aos resíduos, deve ser considerada uma flotação concentrada separada de resíduos de pirita. Ao produzir um concentrado de pirita com ouro associado maximiza a recuperação do ouro.

FEIRA DE PEDRAS PRECIOSAS- TEÓFILO OTONI- MG

FEIRA DE PEDRAS PRECIOSAS- TEÓFILO OTONI- MG
feira 1
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Depoimento de um corretor, 64 ans (Teófilo Otoni, mas originário de Itinga)

Depoimento de um corretor, 64 ans (Teófilo Otoni, mas originário de Itinga)

“Entrei tarde no negócio. Até meus 48 anos eu era agricultor e criador, mas um dia perdi todo meu rebanho, 80 cabeças de gado atingidos pela raiva. Neste dia perdi tudo e decidi fazer como muitos outros na região: trabalhar no garimpo. Comecei perto de Medina, em um terreno que pertencia ao meu sogro, que era um modesto agricultor, ele também. Eu equilibrava a atividade de escavação com a agricultura de subsistência e participava também de algumas atividades de corretagem, mas de maneira bem local.
(…) Um dia um conhecido meu, dono de um hotel em Itaobim, veio me dizer que um francês estava procurando pedras para comprar. Eu o coloquei em contato com as pessoas que ele procurava, nós dois simpatizamos e depois disso nos encontramos a cada três meses. Ele vem ao Brasil comprar pedras brutas para revender na França. Ele faz porta-a-porta e vai de comércio em comércio lá, pelo que me falou. Hoje ele se tornou meu principal cliente e a gente viaja pela região cada vez que ele vem aqui para comprar mercadoria a um preço melhor.
(…) Há seis anos vim morar em Teófilo Otoni para acompanhar meu filho que é funcionário público. Como minha mulher adoeceu gravemente e precisa ir regularmente ao hospital, achamos melhor virmos também. Para mim, o comércio de pedras está bem melhor agora do que quando comecei, mas meu filho me ajuda com 400 reais todos os meses (cerca de 150 euros) para colaborar com as despesas. Tenho também uma aposetadoria como agricultor. Hoje penso em talvez voltar para o garimpo em um futuro próximo. Não tenho mais condição física para cavar a terra, mas posso ser útil cozinhando ou fazendo pequenas tarefas do dia-a-dia.”
19Os comerciantes possuem geralmente um endereço formal para exercer sua atividade, apresentando-se como lojas de vendas de pedras de cor. O atrativo de uma loja é que ela tem mais chances de ter um primeiro contato com novos clientes, pois é um lugar físico e oficial que passa mais confiança para os visitantes ocasionais do que uma esqunia de rua ou praça. A loja também permite ao visitante saber onde encontrar a pessoa com quem ele manteve contato da última vez que fez negócio, e é principalmente uma vitrine para o comerciante, já que as pedras expostas geralmente representam apenas uma ínfima parte dos produtos estocados. Os proprietários deste tipo de comércio muitas vezes trabalham com outras atividades relacionadas, como a mineração, a lapidação ou a venda à distância pela internet, por exemplo. Alguns deles também estão implicados no comércio de minerais industriais.
Foto 14. Estoques de pedras de coleção de comércio, com quartzos fumê em primeiro plano.

20Em Teófilo Otoni existe uma estrura comercial original e relativamente organizada, em formato de galeria, composta por cerca de vinte pequenas lojas: a galeria da Associação dos Corretores e Comerciantes de Pedras Preciosas, mais conhecida localmente pelo acrônico ACCOMPEDRAS. Construído no início dos anos 90 com a ajuda das autoridades locais, o lugar foi concebido na sua origem para oferecer a alguns corretores que trabalhavam na praça um ponto “formal” de venda. Algumas lojas mudaram de dono e é possível achar hoje proprietários em situações diversas - do corretor que consegue a maior parte de seu lucro graça às comissões, até pequenas empresas que vendem pela internet. Alguns investem parte de seus lucros em atividades de garimpo, onde viram sócios.
Foto 15. Entrada da galeria ACCOMPEDRAS em Teófilo Otoni.
Foto 15. Entrada da galeria ACCOMPEDRAS em Teófilo Otoni.

21Por último, certos pontos de comércio aparecem na forma de escritórios. Normalmente escritórios de empresas mineradoras possuem explorações à proximidade e têm a função de cuidar da parte administrativa. De uma forma ou de outra acabam filtrando pessoas indesejáveis – a maior parte dos corretores –, se dedicando exclusivamente àqueles que interessam mais – geralmente clientes ricos. Tal filtragem é possível por causa de uma entrada com um importante sistema de segurança. Há clientes brasileiros, mas a maior parte dos produtos é exportada para outros países e os negócios fechados cada vez mais frequentemente à distância. Muitas destas empresas, realizam parte de seus negócios em feiras internacionais estrangeiras, geralmente nos Estados Unidos (Tucson) ou em Hong-Kong (três feiras anuais), às vezes na China (Shangai) ou na Europa (Munique, Sainte-Marie-aux-Mines). Bem mais raramente, para não dizer nunca, participam das feiras organizadas no Brasil (São Paulo, Soledade, Teófilo Otoni, e às vezes Governador Valadares), cujo alcance é sobretudo nacional, apesar das propagandas locais.
Foto 16. Entrada segura do escritório de empresa de pedras.
Foto 16. Entrada segura do escritório de empresa de pedras.

Meio diamante, meio boro - mas corta qualquer coisa

Meio diamante, meio boro - mas corta qualquer coisa


Meio diamante, meio boro - mas corta qualquer coisa
Amostras dos cristais de diamante-boro, afiados para fazer ferramentas de corte de alto rendimento e baixo desgaste. [Imagem: Pei Wang et al. - 10.1063/1.4929728]
Duro para cortar
O diamante e o boro sempre estiveram presentes em todos os páreos em busca do título de material mais duro do mundo.
Agora os dois resolveram se unir para bater novos recordes e criar ferramentas capazes de cortar qualquer material industrial.
Pei Wang e seus colegas das universidades Sichuan (China) e Nevada (EUA) sintetizaram um híbrido de diamante e boro, um material superduro que promete melhor rendimento e maior durabilidade nas operações de corte e desbaste.
Liga de diamante e boro
Os diamantes são para sempre, exceto quando eles oxidam enquanto cortam metais como ferro, cobalto, níquel, cromo ou vanádio. O nitreto de boro cúbico é quimicamente mais inerte, mas apenas até cerca de metade da dureza do diamante.
Mas ninguém havia conseguido juntar os dois em busca do melhor de cada um.
"O diamante e o nitreto de boro cúbico poderiam facilmente formar ligas que podem potencialmente preencher a lacuna de desempenho por causa de sua afinidade nas redes atômicas e na característica de ligação covalente. Entretanto, a ideia nunca havia sido demonstrada na prática porque as amostras obtidas em estudos anteriores eram pequenas demais para que se pudesse testar seu desempenho prático," disse o professor Duanwei He.
Foi necessário então desenvolver uma nova técnica de síntese.
Corte em alta velocidade
O diamante e o nitreto de boro foram misturados de forma homogênea e aquecidos a vácuo a 1026º C durante duas horas. Sob alta pressão e ainda mais calor (1725º C), o material formou grânulos de 3,5 milímetros, que foram então polidos e afiados para formar ferramentas de corte.
A liga apresentou menor desgaste e um desempenho nas operações de corte em alta velocidade superior ao do boro e do diamante policristalinos disponíveis comercialmente. E o rendimento é ainda maior em determinados materiais, por exemplo, no corte de pedras ornamentais duras, como o granito.
Ainda que grânulos de 3,5 milímetros sejam grandes em termos de materiais usados para revestir ferramentas, a equipe pretende chegar à casa dos centímetros, quando eles consideram que a tecnologia estará pronta para ir ao mercado.


Brazil Resources supera 480% no ano: analistas apostam em 1.900% ainda em 2016

Brazil Resources supera 480% no ano: analistas apostam em 1.900% ainda em 2016





A junior canadense Brazil Resources (BRI) está literalmente “bombando”. Somente em 2016 as ações da mineradora já subiram 482%.

Essa performance maiúscula se deve ao excelente gerenciamento feito pelo Chairman Amir Adnani, responsável por uma agressiva política de aquisições que colocou no portfolio da empresa o equivalente a 13 milhões de onças de ouro. E o mais interessante é que Adnani conseguiu este feito com uma diluição mínima dos seus acionistas e com investimentos de apenas US$15 milhões.

Hoje a BRI tem um patrimônio (no chão) de US$13 bilhões e um valor de mercado de 290 milhões de dólares canadenses.

É esse potencial de ganhos a mercado futuro, que está atraindo a atenção dos investidores e tornando a BRI em uma das melhores apostas da mineração mundial.

Hoje os maiores acionistas da pequena BRI, além de Amir Adnani, são três personalidades do mundo dos hedge funds e dos investimentos. Destaca-se o escritor e especialista Doug Casey, um guru para muitos.

Doug aposta que as ações da BRI, que hoje valem menos do que $3,0, chegarão aos $10 ainda este ano.

Obviamente esta “profecia” é altamente especulativa, mas especulação é o que Doug Casey sabe mais. E é justamente a reputação/visão de Doug o diferencial que está atraindo os investidores e inflando os cofres da BRI.

Até onde vão as ações da BRI?