quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Rubi

Rubi


Rubi é uma pedra  vermelha, uma variedade do mineral corindon (óxido de alumínio) cuja cor é causada principalmente pela presença de crômio. Os rubis naturais são excepcionalmente raros As gemas de rubi são valorizadas de acordo com várias características incluindo tamanho, cor, claridade e corte. Todos os rubis naturais contêm imperfeições. Por outro lado, rubis artificiais podem não conter imperfeições. Quanto menor o número e menos óbvias as imperfeições, mais caro é o rubi - a menos que não tenha imperfeições (i.e., um rubi "perfeito") - então ele é suspeito de ser fabricado artificialmente e seu status de gema, seu preço não é garantido. Alguns rubis manufaturados têm substâncias adicionadas a eles para que possam ser identificados como artificiais, mas a maioria requer testes gemológicos para determinar a sua origem. Alguns rubis mostrar um ponto, ou 3 ou 6 pontos  ou "estrela". Esses rubis são cortados em cabochão para mostrar o efeito.

Dureza

  Dureza 9 na escala de Mohs
 Forma cristalina

Gema. rubi lapidada


                                                          gema. rubi bruta




Geralmente, a qualidade da gema colorindo em todos os tons de vermelho, inclusive rosa, são chamados de rubis.   No entanto, nos Estados Unidos, uma saturação de cor mínimo devem ser atendidos para ser chamado de rubi, caso contrário, a pedra será chamado de safira rosa .   Esta distinção entre rubis e safiras rosa é relativamente nova, tendo surgido por volta do século 20. Se é feita uma distinção, a linha que separa um rubi de uma safira rosa não é clara e altamente debatido.   Como resultado da dificuldade e subjetividade de tais distinções, as organizações comerciais, como a International Colored Gemstone Association (ICA) têm adotado a definição mais ampla de rubi, que engloba as suas tonalidades mais claras, incluindo rosa.

 jazidas

Rubis historicamente têm sido extraído na Tailândia , a Pailin e Distrito Samlout do Camboja , Birmânia , Índia , Afeganistão e no Paquistão. No Sri Lanka , tons mais claros de rubis (muitas vezes "safiras rosa") são mais comumente encontradas. Após a Segunda Guerra Mundial,depósitos de rubi foram encontrados em Tanzânia , Madagascar , Vietnã , Nepal , Tajiquistão e Paquistão . foram encontradas poucos rubis nos EUA . Mais recentemente, grandes depósitos de rubi foram encontrados sob a plataforma de gelo se afastando da Groenlândia .

O rubi pode ser confundido Spinelli , outra pedra preciosa vermelha, às vezes é encontrado junto com rubis no cascalho.pode ser confundido   rubi ​​por aqueles com pouca  experiência com pedras preciosas. No entanto, os melhores Spinelli vermelho pode ter um valor que se aproxima muito do rubi .

                                                                Lapidação


Formas sigerida para lapidar ruis

Na antiga Índia afirmava-se que a posse de muitos rubis ajudava a pessoa a acumular mais pedras preciosas. 

Brasil tem quinta maior reserva de urânio

Brasil tem quinta maior reserva de urânio

O Brasil ocupa a 5º posição no ranking mundial de reserva de urânio com as 309 mil toneladas, representado 5,3% do total. Entre os cinco países com maior reserva estão Austrália (28,7%), Cazaquistão (11,2), Canadá e Rússia (8,3% cada). Os dados são do Boletim de Energia Nuclear Brasil e Mundo 2016, do Ministério de Minas e Energia.
Entre os países com reatores nucleares, o Brasil ocupa a 21º posição, com duas plantas que totalizam 1.990 MW de capacidade instalada. Até o final de 2015 o mundo contabilizava 441 reatores nucleares operando em 31 países, que somavam 402.852 MW de capacidade instalada, equivalentes a 6,5% da  potência mundial de geração elétrica.
Na geração mundial de energia elétrica, a proporção nuclear passou de 2% a 15,2%, de 1971 para 1985, evoluindo mais lentamente até 1996, quando atingiu 17,2% (recorde). A partir dali, a proporção seguiu uma trajetória descendente, chegando aos atuais 10,6% em 2015.
Entre as nações com maiores parques geradores, destacam-se os Estados Unidos, com 99 reatores, França com 58, e Japão com 43. Em 2015 foram iniciadas as obras de sete novas usinas e dez reatores foram conectados às suas redes, sendo oito na China, um na Rússia e um na Coreia do Sul. Ainda no mesmo período, foram desativadas sete usinas, sendo cinco no Japão, uma na Alemanha e uma no Reino Unido.
Dos reatores em operação no mundo, 88 estão com idade média no intervalo de 0-20 anos, outros 136 estão com idade média de 21 a 30 anos, e outros 217 com idade média de 31 a 45 anos.
Energia Nuclear Brasileira
O Brasil possui atualmente duas usinas nucleares em operação (Angra 1 e Angra 2) cuja produção de eletricidade, da ordem de 15 TWh, responde por cerca de 2,5% da matriz de oferta de energia elétrica. Confira o Boletim de Energia Nuclear Brasil e Mundo 2016 aqui


Fonte: Assessoria de Comunicação Social do Ministério de Minas e Energia

Exportação de mármores está em alta

Exportação de mármores está em alta

Francisco Queiroz, que falava durante a visita efectuada à empresa  Ferrangol, esclareceu que  existem no país 14 empresas já a produzir, nas províncias da  Huíla, Namibe, Cuanza Sul, Benguela e Cuanza Norte e a estas juntam-se mais nove cujos projectos já foram aprovados pelo Executivo.Para o ministro, com os 23 projectos em execução, aumenta a produção e a exportação das rochas ornamentais e, por consequência, mais receitas fiscais e cambiais entram nos cofres do Estado.
“O aumento é resultado da facilitação do Executivo feito a alguns produtores com necessidade de obterem recursos cambiais para pagar serviços, o que explica o sucesso dos programas dirigidos para o efeito”, ressaltou o ministro. São países importadores das rochas ornamentais de Angola, sobretudo o granito negro, os Estados Unidos de América, os  Emirados Árabes Unidos e da Europa.
A par do aumento da produção de granito, o ministro Francisco Queiroz anunciou vários projectos de curto prazo com a Ferrangol como concessionária e, nessa perspectiva, a exercer um papel regulador  importante de parceira do Estado nos projectos do curto prazo. Na carteira de curto prazo, existem sete projectos, quatro dos quais a serem desenvolvidos pela Ferrangol, nomeadamente o projecto ferro gusa, na província do  Cuando Cubango, no município do Cutato e Cuchi.  O empreendimento arranca ainda este ano e vai gerar 1.500 postos de trabalho.
O projecto de Cassinga  está a  ser revigorado, com a  fase   inicial    marcada para  finais de 2017 e início da produção em 2018.  O projecto de Cassinga vai gerar 800 postos de trabalho e produzir 1,8 milhões  de toneladas de minério por ano. Além dos dois projectos de ferro, a Ferrangol vai   desenvolver o projecto de ouro na província da Huíla, que se encontra em fase adiantada , precisando apenas de enriquecer os estudos de viabilidade económica e financeira. O projecto de ferro no Cuanza Norte, em Cassala  Kitungo, encontra-se em fase avançada de investigação geológica. Francisco Queiroz afirmou que  todos os projectos de curto prazo começam entre 2018 e  2019, o que exige prontidão da Ferrangol para desenvolver e acompanhar todos os  passos.
Além   dos projectos a serem executados no curto prazo existem outros  que entram já em exploração experimental na mina do Luachi.
Para o sucesso de cada um dos projectos, a Ferrangol desempenha o papel de parceira pública do sector privado, numa acção estratégica do Executivo para o sector da Geologia e Minas, que está programada para três momentos: curto prazo que vai  até 2018, o médio até 2025 e o longo prazo até depois de 2063.
Em qualquer um dos momentos, o objectivo do Executivo é diferenciar a produção mineira que, até ao momento, é dominada pelos diamantes. Para diversificação mineira, o Executivo lançou o Plano Nacional de Geologia e Minas (PLANAGEO).  Francisco Queiroz garante que, depois da fase dos voos aerogeofísicos, já cumpridos em 90 por cento, em breve  se vai passar  para as fases da geologia e do mapeamento com a localização das ocorrências mineiras.
“Os resultados mostram que o país tem grande potencial mineiro em todo o território, com várias ocorrências registadas e dentro de poucos anos vai haver afluência de investidores”, concluiu o ministro.


Fonte: Jornal de Angola

Da mineração para a maconha

Da mineração para a maconha






A crise ensina muitos truques aos sobreviventes criativos.

É o caso da junior canadense de mineração Supreme Resources que prospectava cobre no Canadá.

Com a queda dos preços das commodities os executivos da Supreme decidiram mudar radicalmente o perfil de negócios da empresa. Agora a empresa se chama Supreme Pharmaceuticals Inc e vai começar a produzir maconha medicinal. 

Uma mudança radical da qual o CEO da empresa diz “ não ter arrependimento ou volta”.

As plantações de maconha já são legalizadas no Canadá onde a erva pode ser receitada por médicos, legalmente, desde 2014.

A foto mostra, não uma prisão, mas sim várias estufas vazias onde serão plantados os pés de maconha da ex-mineradora.

A capacidade de mudar o foco de uma empresa no curto prazo é para poucos.

Aqui no Brasil a All Ore Mineração partiu para os cosméticos e a Braziron Resources comprou parte de uma das maiores plantas de silício metálico do mundo.

Na Austrália até as grandes como a Rio Tinto e BHP investem, também, em alimentação e algumas abandonam a mineração para se dedicar à venda de ovos como a Century Iron Mines. Novos negócios, novas perspectivas...

Ouro. Qual o melhor método de lixiviação: tiosulfato ou cianetação?

Ouro. Qual o melhor método de lixiviação: tiosulfato ou cianetação?





A lixiviação de ouro com o uso do cianeto de sódio (NaCN) diluído em água, até hoje, é o método favorito da grande maioria das mineradoras do mundo.

O cianeto tem a capacidade de oxidar e dissolver o ouro produzindo um sal solúvel a base de ouro, sódio e cianeto. O ouro é, posteriormente adsorvido em filtros de carvão ativado, extraído, purificado e fundido.

O uso da cianetação nas minas é extensivo e a produção mundial de cianeto de sódio supera as 500.000 toneladas ao ano.

Infelizmente o cianeto de sódio é um composto altamente tóxico e pode ser letal ao homem e ao meio ambiente.

O cianeto é facilmente oxidável quando exposto ao meio ambiente e a certos minerais e compostos químicos, chamados, apropriadamente de cianicidas. É por isso que na cianetação a mistura tem que ser constantemente regenerada, recebendo adição de cianeto e cal para não perder o efeito. Este processo de regeneração é o principal custo da maioria das minas, custo esse que aumenta na presença do ar, do cobre e de materiais carbonosos.

O cianeto, quando jogado no meio ambiente tende a se oxidar em alguns dias, formando o cianato um produto menos tóxico que reage com carbonatos e é posteriormente neutralizado.

Apesar do cianeto ser degradado à luz do sol em poucas horas o mesmo não ocorre com os cianatos e tiocianatos que podem permanecer por anos poluindo, em menor extensão, o meio ambiente liberando continuamente metais tóxicos às águas subterrâneas.

Por causa de sua toxidade e potencial efeito devastador o uso do cianeto é altamente debatido e possíveis substitutos estão sendo mais e mais analisados.

É o caso do uso de compostos como o tiossulfato (S2O32-), a tiuréia (SC(NH2)2) e outros produtos a base de iodo e bromo.

A lixiviação de ouro com o uso do tiossulfato já é conhecida há décadas e, finalmente, está sendo utilizada em grande escala por um grande minerador de ouro.

A principal vantagen do tiossulfato é a sua baixa toxidade e grande eficiência no uso em minérios ricos em carbono e em elementos cianicidas. Estes deletérios costumam “roubar” o cianeto aumentando o custo operacional ou inviabilizando totalmente o uso da cianetação.

É quando o tiossulfato passa a ser uma solução economicamente viável.

Um método de lixiviação a base de tiossulfato com extração de ouro por resina em polpa foi desenvolvido pelo SGS. Este novo método coloca o tiossulfato como uma alternativa econômica ao cianeto em muitos jazimentos.

O método tem recuperações elevadas como a cianetação e não é afetado pelos materiais carbonosos e outros cianicidas. Nestes casos a recuperação de ouro é muito superior aos métodos tradicionais de cianetação.

Um dos fatores positivos do uso de tiossulfato é o de reduzir significativamente o impacto ambiental quando comparado com a cianetação. Na realidade os principais componentes do método são o tiossulfato de amônia ou cálcio e o sulfato de amônia: também usados como fertilizantes.

Isso significa que os rejeitos das minas podem ser utilizados como fertilizantes na agricultura. Uma verdadeira revolução no conceito de processo.

Infelizmente nem tudo é tão simples no método do tiossulfato.

O processo é mais complexo e difícil de operar e a manutenção da concentração da solução requer grandes cuidados e precisão. O método não é econômico em todos os tipos de minério e deve ser usado em minérios de alto teor, refratários onde o uso do cianeto é antieconômico.

Em 2013 a Barrick começou a estudar o processo e em 2014 usou-o em larga escala na sua mina Goldstrike.

Goldstrike (foto abaixo) é uma das muitas minas de ouro tipo Carlin, em Nevada, que tem o chamado minério refratário onde os métodos convencionais não são eficientes. 


Planta de tiosulfato - Goldstrike

Em novembro de 2014 a Barrick foi a primeira grande mineradora a produzir o primeiro lingote de ouro recuperado pelo método da lixiviação por tiossulfato.

O processo substitui o circuito de cianetação tipo CIL por um que usa o tiossulfato de cálcio, um fertilizante e resina que atrai o complexo de ouro e tiossulfato formado na lixiviação.

Posteriormente a resina é regenerada quimicamente e o tiossulfato regenerado termicamente.

A mina Goldstrike no Carlin Trend é, então, o primeiro projeto bem sucedido de lixiviação a tiossulfato. Somente nela a Barrick irá extrair 2,25 milhões de onças de ouro, o equivalente a US$2,6 bilhões, com o novo método.

A partir de agora a lavra de minérios refratários ricos em carbono passa a ser economicamente viável e, em breve, outras minas de ouro do Carlin Trend e no resto do mundo também usarão o método da Barrick.

O uso de tiossulfato vai, também, reduzir os inúmeros desastres ambientais causados pelo despejo de soluções ricas em cianeto na natureza.