quarta-feira, 21 de setembro de 2016

O garimpeiro Herminio e seu cunhado - Por Paulo Andreoli

CONTO - O garimpeiro Herminio e seu cunhado - Por Paulo Andreoli

- Um dia fico rico. Assim repetia Hermínio todas as manhãs no interior do Nordeste, onde nasceu. E foi atrás da riqueza que o homem migrou para Rondônia para trabalhar no garimpo. Era final dos anos 80 e o ouro do rio Madeira fazia fortuna de muitos.
E assim, Hermínio começou seu oficio de mergulhador numa pequena balsa coberta de palha. Descia na escuridão do “Madeirão” e escariava manualmente o leito do rio. Serviço duro que levou muitos a morte. Era 'morto morrido' por ‘atropelamento’ de toras submersas, atacados por ‘bichos brabos’ e falta de ‘oxigênio’ pelo corte da mangueira do compressor por outros garimpeiros inescrupulosos.
Mas o jovem Hermínio teve sorte e começou rapidamente ganhar suas ‘gramas’ do dourado metal. Com instinto comercial nato, não demorou muito para montar sua balsa. Virou patrão, comprou uma F1000 e alugou casa em Porto Velho, aonde vinha vender seu ouro, comprar mantimentos e se divertir.
E foi numa noite de festa em famosa boate lá pelas bandas do trevo do Roque que conheceu “Lindeza’, apelido que ele mesmo deu a uma morena de cabelos longos. No ‘lusco fusco’ da luz azul do salão de dança, sua cor de jambo reluzia.
Parecia um sonho que ela dançasse, bebesse e o beijasse com tanto carinho. No clarear do dia, já estava apaixonado. Virou caso sério. Não demorou muito, levou ‘Lindeza’ para morar contigo.
Deu-lhe boa vida enquanto trabalhava no garimpo. Geladeira cheia, roupa caras, joias e carro zero de presente. Somente um pedido lhe fez o garimpeiro Hermínio. Que sua bela e sensual ‘Lindeza’ deixasse de frequentar aquela boate onde a conhecera.
- Ali não é lugar de mulher casada, de mulher decente de família.
Numa destas idas e vindas para o garimpo, chegou em casa mais cedo e encontrou um homem tomando café na sua xícara, na sua mesa, da sua cozinha, na sua casa. Seu sangue subiu para os ‘olhos’ e quando se preparava para sacar do revolver, eia que sua amada esposa diz;
-Quero lhe apresentar seu irmão, recém chegado do interior do Amazonas. Ele veio morar conosco. Vai me fazer companhia.
Quase aconteceu uma tragédia, mas o que era ódio mortal se transformou numa grande amizade com seu ‘novo’ cunhado. O garimpeiro chegava a ficar até 10 dias sem vir na cidade. Era justo que sua esposa tivesse um parente por perto.
Hermínio sempre comentava com amigos nas ‘currutelas’ do garimpo, que seu cunhado era um ‘cabra’ gente boa, bom de sinuca, bom de baralho, muito respeitador. Pena que não gostava muito do trabalho, lamentava.
E por meses, viveram felizes. Quando vinha para cidade, iam os três para o balneário, saiam para as noitadas quentes da capital de Rondônia. Até sua F1000, Hermínio emprestava para o cunhado.
Também fazia confidencias ao ‘parente’, reclamando que ‘Lindeza’ andava esquisita com ele. Chegou a perguntar se não tinha nenhum ‘pé de pano’ rondando sua casa enquanto viajava. Com a afirmação do seu já ‘quase irmão’, que não ia deixar nenhum vagabundo se meter no romance entre Hermínio e sua irmã, o garimpeiro ficou mais tranquilo.
E novamente viajou. Mais dez dias de trabalho árduo no garimpo ‘Caldeirão do Inferno’.
Mas ‘Lindeza’ merecia o fruto do seu esforço, merecia tudo do bom e do melhor. Seu sonho tinha se realizado. Era rico com o ouro que tirava do rio, mas tinha ficado milionário ao encontrar a mulher da sua vida.
 E mais uma vez na estrada, Hermínio, o garimpeiro, está voltando para o lar. No toca fitas vem ouvindo um forró romântico. Vem sonhando com os abraços e caricias de “Lindeza”.
Ao chegar em casa, está tudo fechado. Nada do som alto do 3 em 1 que dera para “Lindeza”. Acha muito estranho.  Abre a porta e encontra toda a casa vazia, sem nenhuma mobília.
- Não pode ser. O que aconteceu?
Vai à busca de sua lata com o tesouro acumulado. Descobre que foi desenterrada do seu quintal. Sumiram com mais de três quilos do ouro já ‘azogado’. O desespero bate forte. Sai na rua, atrás de informação. 
Um vizinho diz que faz quatro dias que um caminhão encostou na frente da casa. Alguns homens carregaram o “Mercedão” com todos os móveis.  A mulher se mudou, levando tudo.
- Não pode ser. Porque ‘Lindeza’ faria isto?
Lembra-se que todos os domingos, ela ligava para a família. Procura entre papeis espalhados pelo piso da casa e num lampejo de sorte, encontra o número do telefone da casa da mãe de “Lindeza”. Com o coração aos pulos, corre para o mercadinho que tem um orelhão na porta. Compra um saco de fichas e faz o DDD.
Enquanto chama o telefone, fala sozinho.
- Não pode ser. Deve ter se cansado da vida solitária em Porto Velho e voltou para casa da família.
Atendem o telefone.
- Alô, “Lindeza” está por aí? Ela chegou aí? Diz agoniado o garimpeiro Hermínio.
- Não, ela não apareceu por aqui não. Responde a sogra.
- E seu filho, chegou por aí? Ele também sumiu daqui.
-Olha seu Hermínio. ‘Lindeza’ é uma das cinco filhas nossas. Aqui não temos nenhum filho homem.
- Como não tem irmão? Quem era aquele vagabundo então? Quem era este filho de uma égua? Grita o homem ensandecido
Cai a ficha do orelhão, caiu a ficha de Hermínio.
* baseada em fatos reais com nomes fictícios...Fotos ilustrativas

Circuito das Pedras Preciosas se estrutura

Circuito das Pedras Preciosas se estrutura

Retomada da rota aéea ligando Teófilo Otoni a Belo Horizonte está entre as conquistas recentes da região



Uma das gemas mais reluzentes do Circuito Turí­stico é a pequena Ladainha, no Vale do Jequitinhonha/Mucuri/Divulgação
O Circuito Turístico das Pedras Preciosas, instaurado em 2002, reúne municípios do Vale do Jequitinhonha/Mucuri (Água Boa, Angelândia, Capelinha, Caraí, Carlos Chagas, Catuji, Francisco Badaró, Itamarandiba, Jenipapo de Minas, Ladainha, Malacacheta, Nanuque, Novo Cruzeiro, Novo Oriente de Minas, Padre Paraíso e Teófilo Otoni) e do Vale do Rio Doce (Campanário e Itambacuri), totalizando 19 cidades e uma população de cerca de 400 mil habitantes.

Vocacionado pelos negócios, principalmente os que acontecem em torno da mineração de gemas, aos poucos o circuito tem oferecido mais atrativos aos turistas do que simplesmente comprar as ricas pedras da região. O patrimônio histórico, representado por casas, igrejas e obras de engenharia e de arte espalhados pelos espaços urbanos e rurais, a diversificada gastronomia, o artesanato e a geografia propícia à contemplação e aos esportes radicais têm se mostrado atrativos capazes de atrair um público diversificado.

A principal cidade é Teófilo Otoni, com 140 mil habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados em 2013. Conhecida como o lugar onde é possível comercializar gemas como águas-marinhas, turmalinas e berilos, entre outras, na praça central, a cidade hoje é um organizado e potente centro econômico do Estado, capaz de receber turistas do mundo inteiro ao longo do ano. A grande concentração de visitantes, porém, acontece em agosto, durante realização da Feira Internacional de Pedras Preciosas (Fipp). A edição 2016 recebeu cerca de 30 mil pessoas.
A Fipp reuniu expositores de todas as qualidades de gemas produzidas no País - tanto brutas como lapidadas - e também espécimes de coleção, artesanato e bijuterias em pedras, além de máquinas, equipamentos, serviços e órgãos oficiais.

Foram registrados expositores e visitantes provenientes de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Bahia, Espírito Santo, Piauí, Distrito Federal, Goiás, Tocantins, além de visitantes e comerciantes de Argentina, Uruguai, Peru, Colômbia, EUA, Canadá, Portugal, Espanha, França, Alemanha, Suíça, Itália, Noruega, Austrália, Índia, China, Japão, Tailândia, Hong Kong e Ilhas Virgens.

De acordo com o turismólogo e responsável técnico da Associação do Circuito Turístico das Pedras Preciosas, Bruno de Sá, a região e, especialmente, Teófilo Otoni, sempre receberam turistas de negócios e aqueles que estão de passagem, já que a cidade é cortada por três rodovias federais e duas estaduais: BR 116, BR 342, BR 418, MG 217, e MG 409.

“Estamos em uma região muito rica não apenas de pedras, mas de cultura, história e natureza. Rios, cachoeiras, pedras e picos permitem a contemplação e os esportes. Estamos vivendo o descobrimento do ecoturismo na região. Caminhadas, banhos, canoagem e voos de paraglider estão entre as atividades possíveis. A visitação às fazendas e as festas religiosas são também experiências únicas”, afirma Bruno de Sá.

Integrado ao chamado “turismo de experiência”, conhecer a cadeia produtiva das pedras preciosas é uma das atividades preferidas dos turistas. O passeio começa pela vista a um garimpo que está em pleno funcionamento, passa por uma casa de lapidação e vai até os principais pontos de venda da região, como a Feira Permanente de Pedras. Tudo entremeado pelas cachoeiras da região e pode terminar com um almoço típico, em que a carne de sol é a grande estrela.

“A exemplo do que acontece em algumas cidades do Vale do Jequitinhonha, em que os turistas vão conhecer o cotidiano das artesãs, aqui estamos trabalhando o ciclo das pedras preciosas. É uma experiência muito diferente e rica para quem vem de fora. Mostrando como é feito podemos não só aprender sobre as técnicas, como discutir sustentabilidade e preservação do meio ambiente”, destaca o turismólogo.

Ladainha - Uma das gemas mais reluzentes do Circuito Turístico das Pedras Preciosas é a pequena Ladainha, no Vale do Jequitinhonha/Mucuri, com pouco menos de 18 mil habitantes, segundo dados do IBGE, de 2014. Distante pouco mais de uma hora de Teófilo Otoni, o passeio tem saída de segunda a domingo, na parte da manhã, para visitar os principais atrativos locais como os monumentos da antiga Ferrovia Bahia-Minas: pontilhão de ferro, túnel, oficina das máquinas, estação ferroviária, casa do agente ferroviário e antigas casas dos trabalhadores da ferrovia.

A lendária estrada de ferro começou a ser construída no início dos anos de 1880 e foi extinta em 1966. Ao todo, tinha aproximadamente 600 quilômetros que ligavam Araçuaí, no nordeste mineiro, a Ponta de Areia, município de Caravelas, no sul da Bahia. Também é possível conhecer a Pousada Ilha dos Caras e a antiga Usina Hidrelétrica de Ladainha. O encerramento do passeio costuma ser com um banho de cachoeira.

Para Bruno de Sá, o município e todo o Circuito estão se beneficiando de um processo de estruturação recente do trade turístico. “A rede turística que atende as cidades do circuito está bem estruturada. Em qualquer dos municípios os visitantes encontram hospedagem e alimentação de boa qualidade, claro que dentro das características de cada lugar. Precisamos, agora, consolidar e fortalecer o trade, mostrando que o turismo é mais do que uma alternativa, mas uma realidade econômica, capaz de gerar emprego e renda”, avalia.

A retomada da rota aérea ligando Teófilo Otoni a Belo Horizonte, em agosto, foi bastante comemorada pelo trade. A rota faz parte do Projeto de Integração Regional de Minas Gerais - Modal Aéreo (Pirma). Em julho, a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) e a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), iniciaram a implementação do Pirma. Em agosto, os 12 municípios da primeira fase do projeto - Curvelo (região Central), Divinópolis (Centro-Oeste), Juiz de Fora, Muriaé, Ponte Nova, Ubá e Viçosa (Zona da Mata), Patos de Minas (Alto Paranaíba), São João del-Rei (Campo das Vertentes), Diamantina e Teófilo Otoni (Vale do Jequitinhonha/Mucuri), e Varginha (Sul de Minas) passaram a contar com voos fretados para Belo Horizonte.

Na primeira fase do Pirma serão 60 voos semanais ligando o interior à Capital. Cada voo cobrirá, em média, 200 km, terá duração de 40 minutos e custará cerca de R$ 3000 por passageiro. As rotas e frequências foram definidas preferencialmente para cidades não atendidas pela aviação regular.

“O acesso à maioria dos destinos é feita a partir de Teófilo Otoni ou Governador Valadares (Vale do Rio Doce). A retomada do voo de Belo Horizonte para Teófilo Otoni já se mostrou um sucesso e deixou claro a demanda reprimida existente. Existe um grande potencial turístico tanto de negócios como de lazer na nossa região e facilitar o acesso é determinante para que esse destino se consolide”, afirma o gestor.

A tecnologia pode jogar a favor ou contra

A tecnologia pode jogar a favor ou contra
Quando um diamante bruto de 1.109 quilates, batizado com o pomposo nome de Lesedi La Rona e descoberto em Botsuana, o maior já encontrado em 100 anos, não teve compradores na Sotheby’s com o lance inicial de US$ 70 milhões, a mineração de diamantes foi atingida por mais um revés na sua trajetória pouco lisonjeira dos anos recentes. Ela foi contaminada com os diamantes de sangue, oriundos de países africanos que financiavam guerras internas com essas pedras, que até recrutavam crianças como soldados — que ficaram estigmatizadas com o filme estrelado por Leonardo di Caprio. O ator, aliás, lidera um movimento global para proibir o comércio desses diamantes de sangue.

A retração dos consumidores na China também contribuiu, levando ao drástico declínio dos preços de diamantes lapidados de primeira linha, que caíram de US$ 12 mil por quilate para apenas US$ 7.400 em cinco anos. Outra ameaça vem dos laboratórios que já produzem bilhões de quilates de diamantes sintéticos para uso industrial, como à perfuração de poços de petróleo. Agora alguns deles já produzem pedras com qualidade de gema, em bateladas de 1.500 a 300 diamantes, que podem ser polidos como naturais. Seu preço é apenas um pouco abaixo — mas não traz o estigma “de sangue”—, algo si ne qua non para os consumidores jovens de nova geração.

Entretanto, este avanço tecnológico de forma mais ampla está proporcionando ganhos de produtividade e menores custos por tonelada produzida na mineração. O uso de drones está apenas começando e vai se expandir em progressão geométrica quando tiver acesso a sensores de precisão militar - e não apenas em exploração geológica. Eles podem sobrevoar as frentes de lavra para verificar a presença de pessoas e equipamentos com sensores infravermelho, antes de ocorrer um desmonte com explosivos.

Os centros de operação remota, que conecta em tempo real as operações de campo com os centros localizados a milhares de quilômetros de distância, disponibiliza a experiência de técnicos e consultores que antes teriam que se deslocar até a mina ou planta, graças a conexões via satélite. Num escala menor, um operador de máquina experiente pode comandar uma frota de equipamentos no subsolo por controle remoto.

Já se desenvolve sondas robóticas que podem efetuar exploração geológica em regiões remotas, lançadas por via aérea. O início das operações no projeto S11D da Vale, em Carajás (PA), deverá dar impulso à lavra sem caminhões, empregando sistemas de correias transportadoras projetadas em módulos realocáveis, incorporando motores elétricos de alta eficiência e conjuntos de roletes que geram energia para consumo próprio nas declives.

Será a chegada da versão high tech das correias transportadoras, que ainda vai aprimorar modelos seguros para superar longas rampas de subida, próprios para cavas profundas. A BHP planeja testar um sistema em Escondida, Chile, numa cava a 540 m de profundidade. Ainda nessa mina, a mineradora testa sensores que determinam o teor de cobre da rocha para evitar que rejeitos sigam para a planta de tratamento.

A pressão por reduzir custos tornou-se permanente e as equipes operacionais das minas e plantas sabem disso. O cenário de médio prazo que indica uma expansão econômica muito baixa nos países desenvolvidos, quando não uma estagnação relativa, mais o novo ciclo de crescimento de um dígito na China, preconiza que o aperto vai continuar.


A BHP planeja sistema de correias transportadoras para superar as longas rampas de subida em Escondida, no Chile
 
Operação truckless do projeto S11D, da Vale, em Carajás (PA), significará novo patamar de eficiência na planta
 
Uso de drones de alta precisão irá proporcionar ganhos à mineração

Turmalina

Turmalina



Turmalina melancia
Os minerais do grupo da turmalina constituem um dos mais complexos grupos de silicato.Trata-se de um grupo de silicatos de boro e alumínio, cuja composição é muito variável devido às substituições isomórficas (em solução sólida) que podem ocorrer na sua estrutura. Os elementos que mais comumente participam nestas substituições são o ferro, o magnésio, o sódio, o cálcio e o lítio existindo outros elementos que podem também ocorrer.
A turmalina não possui clivagem. Seu hábito é prismático. A sua fractura é subconcoidal a regular. a densidade é mais elevada nas espécies portadoras de ferro. A turmalina cristaliza no sistema trigonal e apresenta-se geralmente sob a forma de cristais de longos e delgados a prismáticos e colunares grossos geralmente com secção triangular. É interessante notar que as terminações dos cristais são assimétricas (hemimorfismo). A turmalina é distinguida pelos seus prismas de três faces; nenhum outro mineral comum apresenta três faces. A turmalina apresenta uma grande variedade de cores. Geralmente as ricas em ferro vão desde o preto ou preto-azulado ao castanho escuro; aquelas ricas em magnésio são castanhas a amarelas e as turmalinas ricas em lítio apresentam-se praticamente em todas as cores do arco-íris,. Muito raramente são incolores. Os cristais bicoloridos e multicoloridos são relativamente comuns, refletindo variações da composição do fluido durante a cristalização. Os cristais podem ser verdes numa extremidade e cor-de-rosa na outra ou verdes no exterior com interior cor-de-rosa (este último tipo é por vezes chamado turmalina melancia).


 Dureza (Escala de Mohs):7 a 7,5

Turmalina bruta
Gema de turmalina bruta













Estrutura cristalina da turmalina
Turmalina Paraíba 



As turmalinas são gemas que podem ser encontradas em quase todas as cores do arco-íris (do branco ao negro, inclusive existindo gemas incolores), mas os cristais de turmalina paraíba possuem tonalidades inigualáveis de azul e verde entre as turmalinas, assemelhando-se a cores vistas apenas nas asas de algumas borboletas, em conchas marinhas e nas penas de pavão (algumas apatitas podem ter coloração parecida). É freqüente que se usem termos como “azul pavão”, “azul turquesa” ou “azul e verde neon” para descrever essas cores tão chamativas. A turmalina Paraíba também pode ser encontrada em lindas cores púrpuras e vermelhas, além de em azul profundo (como o de safiras de boa qualidade) e verde mais escuro (como o de esmeraldas de boa qualidade).
Diferindo de outras turmalinas, enquanto a coloração das turmalinas tradicionais resulta da presença de átomos de ferro, cromo, vanádio e manganês em sua estrutura, a turmalina Paraíba deve sua coloração verde e azul principalmente à presença de pequena quantidade de átomos de cobre (podendo receber a denominação mineralógica de “elbaíta cúprica”) e as cores vermelho e púrpura a átomos de manganês.
Apesar dos reduzidos resultados obtidos, a demanda pelo material é tão intensa e seu valor tão elevado que a exploração persiste sempre na esperança de se encontrar um novo filão e reativar o comércio.

A estrutura de turmalina é caracterizada por anéis de seis membros tetraédrico (sites T) cuja apical oxigênios apontar para a (-) c-pólo, produzindo a natureza acêntricos da estrutura.

Tem efeito relaxante . Ótima para renovação de células, para equilibrar a pressão e auxilia na cura de doenças cardíacas.

Ametista

Ametista



A ametista é uma gema preciosa Tectossilicatos de variedade do quartzo 
A ametista é composta por uma sobreposição irregular de lâminas alternadas de quartzo esquerdo e direito.   o nome de ametista são todos os quartzos que exibem esta estrutura, independentemente da sua cor. A cor da ametista é atualmente atribuída à presença de Ferro3+, mas ela é capaz de ser alterada e até removida por aquecimento ou radiação ultravioleta. O coríndon roxo ou a safira com tons de ametista são por vezes chamados de ametista oriental.A ametista é um mineralamplamente distribuído, Tais cristais ocorrem tanto em cavidades alongadas (veios) em rochas graníticas


 
Estrutura cristalina
Estrutura cristalina do quartzo


Jazida

  Brasil,  Uruguai, e Madagáscar 
 
 Características físicas e químicas da gema

Ametista gema bruta

Fórmula química: SiO2. Óxido de silício.
Composição: Si = 46,7%, O = 53, 3%. Apresenta compostos de ferro e manganês, que lhe rendem
Sua cor e característica.
Hábito: Prismático, granular, maciço.
Clivagem: Imperfeita {1011} ou {0111}.
Dureza: 7



Cor: Geralmente violeta, roxa ou púrpura.
 Traço: Incolor.
Variações: Existe uma variedade bicolor, denominada quartzo ametista, tratase de uma forma mais
Compacta de ametista que, freqüentemente possui bandas de quartzo leitoso. Além de, uma variedade
Tricolor com uma extremidade de cor roxa, a outra extremidade amarela, sendo cortada por uma faixa
Incolor. Outras espécies são: Ametista Jacobina, variedade de ametista escura com tonalidades vivas;
Ametista Madagascar, variedade de ametista violeta-escura, levemente enfumaçada ou violeta-púrpura
Quando mais clara; Ametista-mosquito, variedade com pequenas inclusões de goethita; Ametista espanhola,
Nome dado a ametistas finas comercializadas na Espanha de origem desconhecida e cor
Púrpura. Também existe a ametista Uruguai, ametista-uraliana, ametista-siberiana, etc.

 Lapidação

Formatos de lapidação sugeria para ametista

Os gregos acreditavam que a Ametista tinha o poder de transformar os maus pensamentos em pensamentos otimistas, além de proteger seu portador de falsas amizades.