sábado, 24 de setembro de 2016

Piauí entra para a rota da extração de diamante e se torna referência mundial

Piauí entra para a rota da extração de diamante e se torna referência mundial

Descoberta ainda em 2011, no município de Gilbués, a 742 quilômetros de Teresina, a pedra preciosa colocará o Estado na rota de extração e será referência mundial. A jazida no Piauí é a única encontra

O Piauí está prestes a entrar na rota da extração de diamantes e pode se tornar referência mundial na extração da pedra preciosa. A novidade é possível graças à descoberta feita pela em uma pesquisa realizada pelo Departamento Nacional de Produção Mineral, em 2011, que aponta que o município de Gilbués, localizado a 742 quilômetros de Teresina, possui uma grande reserva de diamantes.
Estimado em dois milhões de quilates - o equivalente a 400 toneladas de pedra preciosa - o diamante do Piauí é puro e possui certificação de Kimberley, órgão criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), para atestar diamantes quanto à sua origem e legalidade.
A descoberta das novas jazidas de Gilbués fez com que o Piauí se tornasse rota para a extração de diamantes no continente . Hoje Estado é tido por especialistas do setor de mineração como um ponto de referência não só no Brasil, mas em toda a América Latina. Para efeito de informação, hoje o país encontra-se na décima colocação de exportação de diamantes.
A nova jazida de Gilbués sozinha pode fazer o Brasil se aproximar de números da Rússia e Botswana que hoje são os países líderes no setor. Este, aliás, é um dos principais motivos em ter empresas e mineradores do Piauí como parte da Bolsa de Diamantes do Panamá, que desejam pôr o Piauí em destaque mundial no setor.
A novidade atrai pessoas interessadas em todo o continente americano. Ali Pastorini, diretora do Comitê de Marketing da Bolsa de Diamantes do Panamá, enxerga um futuro brilhante para o Piauí.
“Eu, como diretora do Comitê de Marketing mundial da Bolsa, e responsável por trazer empresas latinas para integrarem a mesma, vejo a entrada do Piauí na bolsa de diamantes como uma mudança considerável para o setor”, destaca.
A mina de diamantes em Gilbués até o momento é a única jazida da pedra encontrada no Nordeste e pode trazer a sorte grande para o Estado. “A nova jazida de Gilbués pode fazer o Brasil se aproximar de números da Rússia e Botswana, que hoje são os países líderes no setor da extração de diamantes”, confirma Ali Pastorini.
As pedras de diamantes foram descobertas de forma acidental por pesquisadores nacionais da Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais. Eles realizavam análises sobre a descoberta de uma grande reserva de Ferro no município de Paulistana quando se depararam com a jazida de diamantes, avaliada em dois milhões de quilates.
Se em Paulistana as reservas de ferro eram três vezes maiores que o previsto na pesquisa inicial, o mesmo pode acontecer em Gilbués: estimativas apontam que a reserva da pedra no Estado supera 400 toneladas, mas comentários extra oficiais dão conta que o montante pode ser duas vezes maior. Por isto o interesse da Bolsa de Diamantes do Panamá na pedra preciosa.
A Bolsa de Diamantes do Panamá, primeira e única da América Latina, está localizada na cidade do Panamá numa zona livre de impostos, há apenas 15 minutos do Aeroporto Internacional do Panamá. Toda a comercialização de diamantes, pedras preciosas, gemas, ouro, prata, joias e relógios realizado dentro da Bolsa não são taxados.
O que a torna extremamente atrativa para o mercado, pois lá, empresas e empresários de países como Índia, Israel, Estados Unidos, Itália e Bélgica negociam produtos de alta qualidade, excelente procedência e competitividade no preço. Além de colocar as empresas extrativistas da pedra em um nível internacional dada a grande exposição que a bolsa de diamantes tem.
Diamante do Piauí está em fase de lavra
"Pelo que tivemos conhecimento da jazida de diamantes em Gilbués, sabemos que até o momento ela é a única do Nordeste", celebra o secretário de Mineração, Petróleo e Energias Renováveis do Governo do Estado, Alexandre Silveira.
E o Departamento Nacional de Produção Mineral já autorizou o cadastro de mineradores interessados em desbravar as jazidas de Gilbués. "Tudo está em fase preliminar. Primeiro vamos realizar o cadastro para sabermos se o número de interessados é maior ou menor que a reserva de diamante.
Ouvimos muito falar nas riquezas naturais do Piauí. Por isto queremos colocar tudo no papel e fazer com que o Governo faça parte deste processo, pois a mineração vai gerar muitos dividendos para o Piauí", afirma.
E o Piauí só tem a ganhar. Em Gilbués, o trabalho de garimpo funciona ainda a título de pesquisas, com uma guia de autorização. Com a assinatura da portaria de outorga a lavra passa a ser profissional, em uma mina.
A futura primeira mina do Piauí, e também do Nordeste, já exportou cerca de três mil quilates de diamantes certificados e já faz parte dos produtos que compõem a pauta de exportações do Piauí. "Estamos atrás de agilizar esta pauta.
Falta apenas resolver algumas questões junto à Secretaria de Meio Ambiente para colocar o Piauí na rota mundial do diamante", pontua o secretário de Mineração, Petróleo e Energias Renováveis do Governo do Estado do Piauí. (O.B.)
Extração ilegal de diamantes já acontece em Gilbués
Feitos de carbono submetido a altíssima pressão, os diamantes foram forjados até 200 km abaixo da superfície há pelo menos 3 bilhões de anos. As minas são criadas em regiões com alta concentração de um tipo de rocha, denominado pelos geólogos de kimberlito.
Esse material é formado pelo resfriamento do magma, que chegou até a superfície há milhões de anos, carregando elementos de regiões profundas da Terra.
No Brasil, a produção se concentra em minas formadas por erosão de kimberlito. As águas de rios e lençóis freáticos carregam pedras, que se concentram em áreas superficiais e passam a ser exploradas por mineradores.
Em Gilbués, algumas empresas já extraem a pedra preciosa de forma ilegal, mesmo sendo necessária uma ordem para a retirada da mesma. "Temos informações extraoficiais de que pequenos mineradores e algumas empresas extraem diamante em Gilbués de forma ilegal", conta Alexandre.
Entretanto, a Secretaria de Mineração, Petróleo e Energias Renováveis do Governo do Estado do Piauí está de mãos atadas até que a situação da jazida seja devidamente regulamentada. "Não podemos fazer nada até haver a assinatura da portaria de outorga a lavra", lamenta.

Piauí exporta diamantes de Gilbués

Piauí exporta diamantes de Gilbués
O Piauí oficializou a exportação de diamantes extraídos no município de Gilbués. Depois de cinco décadas de exploração clandestina, a atividade de mineração conquista a legalidade.

A solenidade de lacre dos diamantes foi realizada na manhã desta quinta-feira, na sede do distrito do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), em Teresina. Estiveram presentes ao ato o secretário do Desenvolvimento Econômico e Tecnológico (Sedet), Valério Carvalho; o chefe do DNPM-PI, Francisco Hilário, e o representante da DM Mineração, Shukry Layousse, sócio da empresa.

A legalidade e a autenticidade dos diamantes de Gilbués são confirmadas pela Certificação Kimberley, um documento de validade internacional e concedido pelo DNPM. O certificado, obtido após sucessivas vistorias na área de produção, é a "assinatura" gemológica dos diamantes. “Isso quer dizer que a extração de diamantes em Gilbués é uma atividade sustentável que não compromete o meio ambiente e nem pôe em risco a vida dos 24 garimpeiros que lá trabalham”, disse Francisco Hilário.

A empresa pernambucana DM Mineração iniciou os trabalhos de pesquisa mineral em Gilbués no fim do ano de 2003, com a autorização e supervisão do DNPM e da Sedet e da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semar). Os primeiros diamantes extraídos - dois lotes da pedra preciosa - somam 632 quilates. Um lote com 300 quilates será exportado para a cidade de Dubai, nos Emirados Árabes, e o segundo, com 332 quilates, será vendido para a Bélgica. Os diamantes serão vendidos por aproximadamente U$ 125 mil dólares. Cada pedra custa entre 150 e 200 dólares no mercado internacional. Segundo o empresário Shukry Layousse, a DM Mineração também tem interesse de instalar em Gilbués uma oficina de lapidação de diamantes.

Dentro de poucos meses, a DM Mineração apresentará ao DNPM o relatório das reservas de diamantes na região, e muitos grupos internacionais ja manifestaram interesse de manter uma parceria, em que entrariam com mais maquinário e tecnologia de extração. Segundo Shukry Layousse, os diamantes encontrados em Gilbués são finos e de boa qualidade. “Posso afirmar que os diamantes de Gilbués estão entre os melhores do Brasil. Apesar de ter tamanho pequeno, as pedras se tornam atrativas pela pureza e coloração”, explica. 
O secretário Valério Carvalho disse que a exploração legalizada dos diamantes traz benefícios ao Estado e à população de Gilbués. A legalização da atividade mineradora significa respeito ao meio ambiente e geração divisas ao Piauí. "Postos de trabalho são criados, 

Crônica: O Garimpo do Rumo

Crônica: O Garimpo do Rumo


O GARIMPO DO RUMO.

Desde que aqui aportaram, os portugueses não tiveram outra motivação a não ser o trabalho fácil de procurar ouro ou pedras preciosas, à flor da terra, de preferência. Mesmo os mais abastados daquele país chegavam desacompanhados dos seus familiares e aqui se juntavam a outros aventureiros solteiros, formando um grupo de exploradores dispostos a se embrenhar pela mata à dentro a procura de fortuna fácil. Eufemisticamente essas aventuras eram denominadas de “entradas e bandeiras” e as pessoas que participavam se denominavam de “bandeirantes”. Nessa brincadeira de “bandeirantes” eles percorreram todo o interior do Brasil chegando até à Chapada Diamantina e as margens do Rio São Francisco. Essas andanças se acabaram lá pelo século XVII quando constataram que as pedras preciosas e o ouro não se encontravam à flor da terra como pensavam.
A cidade de Xiquexique (BA), como muitas outras por esse Brasil a fora, deve o seu surgimento a essas pessoas que, aventurescamente partiam do sudeste do País em direção ao interior, galgando serras e transpondo rios. Nessas andanças chegaram até o Rio São Francisco, perambularam por todo o leito do seu afluente Rio Verde, e visitaram as inúmeras ilhas que formam o arquipélago em torno da cidade, com destaque para a Ilha do Miradouro de onde avistavam parte da Chapada Diamantina, principalmente a região onde hoje situam-se as cidades de Gentio do Ouro e Gameleira do Açuruá, que durante muitos anos forneceram ouro e pedras preciosas para esses aventureiros.
Mais tarde, ainda no primeiro quartel do século 20, quando escassearam os diamantes e as pepitas de ouro, pela dificuldade de serem extraídos do sub-solo, a cobiça dos garimpeiros nativos, substitutos daqueles “bandeirantes”, transferiu-se para uma pedra menos valorizada, mas que poderia fazer a fortuna daquele que tivesse a sorte de encontrar uma pródiga mina: essa pedra era o cristal de rocha. Em pouco tempo o município de Xiquexique (BA), foi objeto de uma grande corrida em busca desse mineral translúcido, com cada garimpeiro sonhando encontrar a mina que lhe mudaria o próprio destino. O normal era que cada garimpeiro, através de uma intuição própria, escolhesse um local para começar a cavar na esperança de encontrar o tão procurado CRISTAL a alguns metros de profundidade. Cada um desses buracos, denominado de CATRA era uma propriedade particular, respeitada pelos demais garimpeiros. Como a grande maioria dos garimpeiros era formada de pessoas de baixa renda e cada um dedicava-se integralmente à procura do cristal, logo surgiu a figura até certo ponto necessária, do fornecedor que fazia com que gêneros alimentícios chegassem à cada garimpo, formado por uma série de catras, para que o garimpeiro se preocupasse apenas em cavar o buraco tendo como certo o alimento diário e as suas demais necessidades.
No final da década de 1930 uma notícia circulou, como um rastilho de pólvora, por todo o município: fora descoberta, na Serra do Rumo, perto do Povoado de Boa Vista, a uns 20 km de Xiquexique, uma localidade com grande afloramento de cristal de rocha e que se mostrava promissora estando, inclusive, sendo tida por alguns garimpeiros que visitaram a região, como o maior garimpo de cristal já descoberto. Logo ficou conhecido como GARIMPO DO RUMO e, nos poucos anos que existiu ficou conhecido como o maior e mais famoso garimpo de cristal de rocha que até hoje se tem notícia. Iniciou-se, com isso, uma verdadeira corrida em direção à Serra do Rumo, duplicando a população de Xiquexique face a constante chegada de aventureiros de todas as partes do Brasil. Nessa época o Japão comprava a pedra de cristal do jeito que saia da terra, por intermédio de uma representação com sede na cidade do Rio de Janeiro, exigindo apenas que o cristal fosse puro.
Em poucos meses a Serra do Rumo foi tomada por milhares de garimpeiros que abriram milhares de buracos em toda a sua extensão e o cristal de rocha extraído das catras era em tal quantidade que em pouco tempo inúmeras fortunas foram feitas e como esses novos ricos não estavam habituados à posse do dinheiro começaram a fazer as maiores extravagâncias. Era para o Rumo e não mais para a cidade de Xiquexique, que se dirigiam todas as diversões que chegavam ao município. Ali se instalavam os circos, os parques, o cinema e principalmente as prostitutas que para lá se dirigiam na esperança de ficarem com parte da fortuna que por ali circulava. Ante essa loucura de muito dinheiro, muita bebida, muita prostituta e muitas outras diversões os rudes garimpeiros se perderam e passaram a gastar, descontroladamente, a fortuna conseguida com muito suor e muita sorte. Eram festas homéricas a cada fim de semana e a cada dia o surgimento de novos ricos não parava. Contam os mais velhos que ali estiveram presentes, que muitos garimpeiros acendiam cigarros com cédulas de dinheiro, sob a alegação exibicionista de que estavam ricos e podiam gastar.
No que pese a grande quantidade de cristal extraído no garimpo do Rumo e a espantosa fortuna gerada no local, o lugarejo continuava miserável e, desordenadamente construído, sem as mínimas condições de habitabilidade e higiene. Os moradores não tinham interesse em introduzir melhorias nas suas casas, construídas de taipa com cobertura de palha de carnaúba ou lona e piso de terra batida, pois a permanência deles em cada um desses casebres era de curto prazo. À medida que novos minas de cristal eram identificadas os garimpeiros se lançavam na direção dos novos garimpos deixando para trás as miseráveis casas que até então lhes haviam servido de teto. Mas, nessa babel, havia um contingente que não seguia a horda dos garimpeiros na nômade tarefa de cavar cristal, permanecendo sempre no mesmo lugar. Eram os bodegueiros, as prostitutas, as bancas de jogatinas e outras pessoas que ali estavam com o único intuito de se apoderarem, de alguma forma, da fortuna dos que estavam garimpando. Essa também pobre população permanente terminou por formar uma pequena comunidade que ficou conhecida em toda a região como o Povoado do Rumo, local para onde os garimpeiros, nos fins de semana, retornavam para se divertirem um pouco. Era ali também onde se poderia encontrar gêneros alimentícios ou outras mercadorias expostas a venda. O bem mais precioso, contudo, continuava a ser a água potável que era apanhada a alguns quilômetros do Povoado do Rumo e transportada em latas de querosene, sobre lombos de jumentos.
Mesmo pequenino o Povoado do Rumo dispunha de um delegado de polícia com um pequeno destacamento de soldados, ali colocados pelas autoridades do Estado pra coibir qualquer forma de violência naquele ambiente por si só hostil. Mas, devido à atividade desenvolvida por aquele povo era comum o uso de armas, exibidas como algo obrigatório e indispensável por todos os garimpeiros. Pequenas brigas motivadas pela ingestão de álcool sempre aconteciam e nesses casos a própria população se encarregava de reduzir a violência amarrando os garimpeiros transgressores numa árvore até a chegada dos policiais.
Mas, algo de muito ruim estava para acontecer. Alguns garimpeiros mais velhos pressentiam no ar que aquela situação não perduraria por muito tempo. No pequeno Povoado do Rumo os garimpeiros só se ocupavam da extração do cristal e, nos fins de semana, viviam em completa orgia ao lado das bebidas alcoólicas, da jogatina e das mulheres prostitutas. Não existia nenhuma preocupação com o lado espiritual de cada um daqueles moradores. Era uma representação, em miniatura da bíblica Sodoma. Os garimpeiros trabalhavam de segunda a sábado, de sol a sol dentro de um buraco que às vezes atingia 10 metros de profundidade, sem nenhuma segurança, preocupando-se apenas em achar, enterrada, uma canga de cristal. Tinham como obrigação conseguirem alguma pedra que ao menos lhes desse condições de desfrutar, no domingo, os vapores do álcool e os enganos da prostituta. Essa era a vida daquela comunidade.
Transcorria o ano de 1942, num domingo de muito sol e muito barulho, pois todos os garimpeiros estavam se divertindo no pequeno Povoado do Rumo, quando, por volta do meio dia escuta-se o alarme de alguém gritando que as casas de uma determinada rua estavam incendiando. Todos correram para o local na intenção de apagar o fogo, tarefa dificultada pela escassez de água. Mal tinham começada a dura faina , alguém alarma que na outra extremidade do povoado, as casas, também estão sendo destruídas pelo fogo. Parte dos moradores correu para atacar esse outro foco e mal chega recebe a notícia de que o centro do povoado, local onde se realiza toda atividade econômica do lugar também está se transformando em cinzas. Era uma catástrofe comparável à destruição de Pompéia. O fogo ficou incontrolável, pois todos os casebres eram cobertos de palha ou de lona e, em minutos foram destruidos. Contam os mais velhos que o incêndio durou semanas e no céu se formou uma grande nuvem negra que da cidade de Xiquexique podia ser avistada.
Ao contrário dos desaparecimentos de Sodoma e Pompéia, ambas, também destruídas pelo fogo, a primeira narrada pela Bíblia e a segunda contada pela História, a destruição do Garimpo do Rumo até hoje é um enigma e mesmo os mais velhos que presenciaram o terrível incêndio não conseguiram encontrar uma explicação para a origem e o autor de tão sinistro acontecimento. Ao lado da misteriosa destruição do Garimpo do Rumo convive outro mistério muito mais estranho, pois, no que pese o incêndio haver acontecido no momento em que os cristais estavam surgindo em grande quantidade de sob a terra, até hoje ninguém mais se interessou em retornar àquele lugar para garimpar, mesmo os calejados garimpeiros que lá moravam e com certeza conheciam de cor todas as boas catras e que após o incêndio passaram a categoria de abandonadas podendo por isso serem utilizadas por qualquer um. Até mesmo a população que hoje reside no local do antigo Povoado do Rumo não comenta o terrível incêndio que em 1942 acabou com o Garimpo do Rumo, aumentando assim o mistério que já permanece por 67 anos.

GARIMPO EM GENTIO DO OURO-BA VEIO EM UMA BOA HORA

GARIMPO EM GENTIO DO OURO-BA VEIO EM UMA BOA HORA






GARIMPO DE CRISTAL EM GENTIO DO OURO-BA VEIO EM BOA HORA,  FESTA DE OUTUBRO CHEGANDO. E MUITOS PAIS DE FAMÍLIA QUE VIVE DE GARIMPO, COM UM SORRISO NO ROSTO, MUITOS PASSANDO NECESSIDADE, AGRADECE A DEUS.  

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O ELEVADOR DOS DIAMANTES

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Nada melhor do que a simbologia para a vulgarização de temas técnicos complexos, ou a geologia ao alcance de todos
Após o artigo técnico de José Inácio Nardi a respeito da quilha mantélica, formadora dos diamantes e dos pipes kimberliticos transportadores destes até a superfície,

apresentamos o elevador dos diamantes, uma vulgarização do mesmo tema e mostrada por Antonio Liccardo da UFOP

O modelo apesar de oriundo da Africa, poderia ser em tese aplicado no Tapajós, já que foram encontradas amostras de lamproito, material destes elevadores na área diamantífera da região.