segunda-feira, 26 de setembro de 2016

A extração das gemas

A extração das gemas

Foto 1. Turmalina em estado bruto – peça de coleção.
Foto 1. Turmalina em estado bruto – peça de coleção.


4Minas Gerais é conhecida por ser uma das regiões gemíferas mais ricas do mundo (Delaney, 1996). Segundo o Departamento Nacional de Produção Mineral, cerca da metade das minas de pedras preciosas do país se localizariam no nordeste do estado (DNPM, 2013). Além da abundância de quartzos, a região contém importantes quantidades e variedades de pedras de cor, preciosas ou semi-preciosas, como esmeraldas, águas-marinhas, morganitas, turmalinas, topázios, kunzitas, andaluzitas, brasilianitas, alexandritas e crisoberilos, para citar apenas algumas extraídas regularmente. Às vezes, vários tipos de pedras podem ser extraídos de uma única jazida. E se a exploração gemífera pode ser caracterizada pelo tipo de pedra buscada, pode ser igualmente pelo tipo de processo extrativo empregado. Dependendo dos agentes envolvidos no processo extrativista, existem quatro tipos diferentes:
  • CataO solo é escavado em forma retangular e o buraco não passa de alguns metros de profundidade. Tábuas de madeira são encaixadas na vertical para sustentar as paredes. É a forma de extração menos arriscada para os mineiros, no entanto é muito nociva para o meio ambiente, já que necessita de uma superfície de clareira maior que os outros métodos.
Foto 2. Lavrador trabalhando em mina do tipo “cata”.
Foto 2. Lavrador trabalhando em mina do tipo “cata”.


  • Vagão. A mina forma uma grande cavidade a céu aberto colina adentro. Este tipo de extração é facilmente identificável a grandes distâncias, por isso é pouco utilizado por aqueles que trabalham de forma ilegal.
  • O Túnel. Os túneis são a forma de exploração de pedras preciosas mais comum na região. Medindo cerca de dois metros de altura por um metro de largura, os túneis seguem na horizontal e são feitos normalmente na borda de uma colina, pois desta forma conseguem alcançar grandes profundidades a pequenas distâncias. Quanto mais fundo, mais chances de encontrar as pedras mais bonitas. Tábuas e pedaços de madeira também são utilizados, desta vez apenas na entrada da mina ou em certos locais que apresentam risco de desabamento dentro do túnel. Podem chegar até duzentos ou trezentos metros de profundidade e explosivos são usados regularmente.
Foto 3. Trabalhador de mina entrando em túnel, com lanterna em primeiro plano.
Foto 3. Trabalhador de mina entrando em túnel, com lanterna em primeiro plano.


Foto 4. Trabalhador de mina no fim de um túnel, uma hora após à detonação de explosivos.
Foto 4. Trabalhador de mina no fim de um túnel, uma hora após à detonação de explosivos.


  • Caixa americana. Esta é a forma de exploração mais ambiciosa em termos de tecnologia e investimento. Por isso é o método privilegiado das grandes operações, da qual faz parte a extração de esmeraldas. A mina é caracterizada por um buraco profundo que varia entre vinte metros para as mais artesanais até mais de trezentos metros para aquelas mais importantes, necessitando da instalação de um sistema de elevador – normalmente um simples arreio. Pedaços de madeira, muitas vezes do eucalipto cultivado na região, são usados ao longo da descida para sustentar as paredes. No fundo da cavidade existe uma sala, início de um ou vários túneis escavados na horizontal para seguir as “veias” gemíferas.
5Existem diversas formas de exploração física, mas a forma setorial mais comum em termos de atividade e uso de recursos humanos é a garimpagem. Ou seja, é uma forma de exploração mineira ilegal e artesanal. As pessoas que praticam são chamadas de garimpeiros, o que pode ser interpretado pejorativamente por alguns deles, que por sua vez preferem ser chamados de lavradores. Diversas empresas artesanais são fruto de iniciativas independentes ou de pequenos grupos de atores, comumente oriundos do meio rural e que dividem o tempo entre a mineração e atividades agrícolas de subsistência. Eles escavam dentro da propriedade de um parente, vizinho ou amigo e podem se instalar na mina durante a semana e voltar para casa nos finais de semana. Aqueles que moram próximo podem fazer o caminho de ida e volta todos os dias, especialmente depois que ficou mais fácil aceder meios de transporte modernos, como as motocicletas. Os garimpeiros que trabalham em minas de difícil acesso, às vezes preferem trazer toda a família de uma vez para ficar o ano todo. Os “acampamentos” podem ser pequenas habitações, no melhor dos casos cabanas de madeira.
Foto 5. Cama dentro do alojamento de trabalhador de mina.
Foto 5. Cama dentro do alojamento de trabalhador de mina.


6A realidade das grandes minas que pertencem a empresas mineradoras de meio ou grande porte é completamente diferente, já que seu funcionamento se compara mais a uma empresa do que a um modelo artesanal. Os equipamentos são mecanizados e as condições gerais das minas são melhores, mais organizadas e mais modernas. Engenheiros e geólogos também participam continuamente das atividades. Devido ao tamanho, elas acabam tendo uma nova demanda de profissionais como capatazes ou agentes de segurança, funcionários de limpeza e pessoal administrativo. E as tarefas podem ser mais especializadas: as pessoas que escavam o terrenos não são necessariamente as mesmas que irão limpar e separar os resíduos das gemas.
Foto 6. Entrada de um túnel do tipo parecido com “caixa americana” de empresa mineradora.
Foto 6. Entrada de um túnel do tipo parecido com “caixa americana” de empresa mineradora.


Foto 7. Trabalhador de empresa mineradora lavando minerais e seus resíduos extraídos.
Foto 7. Trabalhador de empresa mineradora lavando minerais e seus resíduos extraídos.


7Em sua maioria, as operações gemíferas são financiadas por diversos parceiros – os “sócios” - que normalmente não participam diretamente das atividades de mineração. A participação deles varia de acordo com a necessidade e a disponibilidade de cada um: por exemplo, um sócio leva um equipamento de motor particular, um outro financia os explosivos usados durante as operações de escavação, um outro se encarrega da alimentação e das eventuais contribuições salariais aos empregados das minas. Quando um lote de pedras é extraído, os benefícios da venda são divididos de acordo com o pré-estabelecido e também de acordo com as contribuições de cada um. Geralmente, a divisão segue o padrão: 20% da venda para o proprietário do terreno; entre 40 e 60% para os sócios; entre 20 e 40% para os empregados, dependendo do valor do salário mensal, que varia entre meio e um salário mínimo.
8É muito comum que as pequenas estruturas mineiras, ou seja, aquelas que empregam apenas duas pessoas, encontrem pedras somente uma vez a cada dois ou três anos, resultando em uma venda de algumas dezenas de milhares de reais no melhor dos casos. Aquelas que são um pouco mais ambiciosas ou que são exploradas há anos por serem particularmente férteis e que podem contratar até uma dezena de pessoas certamente conseguem encontrar muito mais pedras. No entanto as despesas são igualmente elevadas, uma soma que representa algo em torno de 5 à 20 mil reais de investimento mensal, variando de acordo com o tamanho da exploração.
9As maiores operações mineiras podem ter um ritmo de escavação de pedras semanal e seus empregados chegam a ganhar até 3 mil reais em um bom mês. Mas elas támbém não estão livres de um período infértil e caso esta situação dure tempo demais, pode causar o fechamento da mina devido aos altos custos de sua manutenção. Estas empresas possuem normalmente escritórios na cidade vizinha à mina, onde a maior parte das pedras é estocada. Muitas delas também guardam minerais encontrados durante as escavações (principalmente feldspato ou mica), mas estes materiais não são considerados o objetivo final nem a parte mais importante dos negócios.

Introdução aos territórios produtores de gemas: o caso brasileiro do nordeste de Minas Gerais

Pretendo compartilhar nesta crônica uma parte dos elementos recolhidos durante as recentes viagens aos territórios gemíferos localizados no nordeste do Estado de Minas Gerais. O objetivo é apresentar as atividades e os diferentes atores para permitir melhor entendimento de uma indústria baseada na exploração artesanal de gemas. De maneira geral, é uma indústria ainda pouco conhecida e com poucos trabalhos acadêmicos de foco não-geológico que sejam profundamente interessados nos espaços ligados à exploração das gemas. A aproximação e o tratamento deste tipo de indústria são delicados. A própria natureza das gemas – que concentram grande valor em pequenos volumes facilmente transportáveis (Hugon, 2009) – favoriza a criação de redes comerciais informais, a exploração ilegal e a fragmentação das initiativas(Guillelmet, 2000; Duffy, 2007). A presença e, às vezes, o predomínio da ilegalidade no setor, complica as tentativas de abordagem aos atores particularemente mudos sobre suas atividades (Canavesio, 2010). Por isso, neste contexto, a compreensão e a racionalização de tal setor se apresenta como uma problemática por si só e seu esclarecimento deve ser concluído antes de passar para a outra pergunta central de meu trabalho de tese de doutorado que não será abordada aqui: as riquezas gemíferas se tornam, ou não, um benefício para as áreas onde sejam exploradas?
2A escolha do nordeste mineiro para fundamentar esta análise se justifica por várias razões. Dentre os diversos territórios que exploram jazidas de gemas no Brasil, a região é provavelmente o melhor exemplo do que se aproxima mais de uma cadeia produtiva completa baseada em espaços periféricos, pois o norte de Minas Gerais apresenta índices que refletem uma situação sócio-econômica desfavorável. De fato, além das numerosas e variadas jazidas de gemas de cor que se espalham pela região estarem sendo bastante exploradas há dezenas de anos por alguns milhares de indivíduos, encontra-se ali o que talvez seja a maior concentração de atividades de lapidação de pedras e de comércio do país.Estima-se que haja pelo menos quase quatrocentos centros de lapidação e duzentos comércios apenas na cidade de Teófilo Otoni, sem contar com as várias centenas de corretores (GEA/IEL, 2005). Em Governador Valadares o número de atores seria provavelmente dividido por dois, mas que beneficiariam de renda similar aos colegas de Teófilo Otoni, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio exterior (MDIC, 2012).
Mapa 1. Áreas visitadas durante pesquisas de campo.
Mapa 1. Áreas visitadas durante pesquisas de campo.

3Por causa da grande extensão da região e da dificuldade de acesso, não foi possível visitar todas as localidades. Então, além dos dois principais centros de lapidação e comércio que são Teófilo Otoni e Governador Valadares, algumas áreas foram escolhidas e visitadas em função da possibilidade e da disponibilidade das pessoas encontradas. Tomei cuidado para não ficar limitado em redes pessoais similares, desta forma mantive relações com pessoas de localizações, atividades e posições nas hierarquias locais diversas. Vários deslocamentos foram necessários, tanto para visitar, quanto para revisitar esses lugares, para assim ganhar uma relativa confiança dos atores. Posteriormente eles foram entrevistados através de um questionário que será analisado na tese em si. As informações apresentadas nesta crônica resultam principalmente de abordagens informais. Trechos de depoimentos e fotografias foram integrados para permitir uma melhor representação do contexto e ambiente.

Para estatais chinesas, ser grande é bom, mas ser gigante é melhor ainda

Para estatais chinesas, ser grande é bom, mas ser gigante é melhor ainda

Os líderes da China estão forjando o que pode se tornar em breve a maior siderúrgica do mundo, agarrando-se à convicção de que, quando se trata de estatais, grande é bom e gigantesco é melhor ainda. Promover fusões é a mais recente estratégia chinesa para criar “campeãs nacionais” que possam concorrer globalmente e reduzir o excesso de capacidade de produção em meio à queda na demanda. A fusão que criará o titã siderúrgico ocorre ao mesmo tempo em que aumentam as queixas internacionais sobre o aço barato exportado pela China.
Mas tais esforços não geraram eficiência no passado. E a consolidação tem engessado as estatais em suas posições estratégicas de influência na economia, apesar das promessas de Pequim de dar um papel maior para o setor privado do país. Por meio de empréstimos baratos e apoio estatal, Pequim vem tentado há 20 anos criar gigantes industriais, dando origem à maior fabricante de vagões ferroviários do mundo e outros colossos manufatureiros.
Ainda assim, fatores sociais e políticos, como manter as pessoas empregadas para evitar agitações sociais, com frequência acabaram se sobrepondo aos interesses comerciais, como reduzir a produção para eliminar prejuízos. Enquanto isso, a eficiência da indústria pesada da China continua caindo. Nos setores de siderurgia e processamento de petróleo, por exemplo, um terço da capacidade estava ociosa no início do ano.
Os líderes da China estão forjando o que pode se tornar em breve a maior siderúrgica do mundo, agarrando-se à convicção de que, quando se trata de estatais, grande é bom e gigantesco é melhor ainda. Promover fusões é a mais recente estratégia chinesa para criar “campeãs nacionais” que possam concorrer globalmente e reduzir o excesso de capacidade de produção em meio à queda na demanda. A fusão que criará o titã siderúrgico ocorre ao mesmo tempo em que aumentam as queixas internacionais sobre o aço barato exportado pela China.
Mas tais esforços não geraram eficiência no passado. E a consolidação tem engessado as estatais em suas posições estratégicas de influência na economia, apesar das promessas de Pequim de dar um papel maior para o setor privado do país.
Por meio de empréstimos baratos e apoio estatal, Pequim vem tentado há 20 anos criar gigantes industriais, dando origem à maior fabricante de vagões ferroviários do mundo e outros colossos manufatureiros.
Ainda assim, fatores sociais e políticos, como manter as pessoas empregadas para evitar agitações sociais, com frequência acabaram se sobrepondo aos interesses comerciais, como reduzir a produção para eliminar prejuízos.
Enquanto isso, a eficiência da indústria pesada da China continua caindo. Nos setores de siderurgia e processamento de petróleo, por exemplo, um terço da capacidade estava ociosa no início do ano.
Os líderes da China estão forjando o que pode se tornar em breve a maior siderúrgica do mundo, agarrando-se à convicção de que, quando se trata de estatais, grande é bom e gigantesco é melhor ainda.
Promover fusões é a mais recente estratégia chinesa para criar “campeãs nacionais” que possam concorrer globalmente e reduzir o excesso de capacidade de produção em meio à queda na demanda. A fusão que criará o titã siderúrgico ocorre ao mesmo tempo em que aumentam as queixas internacionais sobre o aço barato exportado pela China.
Mas tais esforços não geraram eficiência no passado. E a consolidação tem engessado as estatais em suas posições estratégicas de influência na economia, apesar das promessas de Pequim de dar um papel maior para o setor privado do país.
Por meio de empréstimos baratos e apoio estatal, Pequim vem tentado há 20 anos criar gigantes industriais, dando origem à maior fabricante de vagões ferroviários do mundo e outros colossos manufatureiros.
Ainda assim, fatores sociais e políticos, como manter as pessoas empregadas para evitar agitações sociais, com frequência acabaram se sobrepondo aos interesses comerciais, como reduzir a produção para eliminar prejuízos.
Enquanto isso, a eficiência da indústria pesada da China continua caindo. Nos setores de siderurgia e processamento de petróleo, por exemplo, um terço da capacidade estava ociosa no início do ano.
Os líderes da China estão forjando o que pode se tornar em breve a maior siderúrgica do mundo, agarrando-se à convicção de que, quando se trata de estatais, grande é bom e gigantesco é melhor ainda.
Promover fusões é a mais recente estratégia chinesa para criar “campeãs nacionais” que possam concorrer globalmente e reduzir o excesso de capacidade de produção em meio à queda na demanda. A fusão que criará o titã siderúrgico ocorre ao mesmo tempo em que aumentam as queixas internacionais sobre o aço barato exportado pela China.
Mas tais esforços não geraram eficiência no passado. E a consolidação tem engessado as estatais em suas posições estratégicas de influência na economia, apesar das promessas de Pequim de dar um papel maior para o setor privado do país.
Por meio de empréstimos baratos e apoio estatal, Pequim vem tentado há 20 anos criar gigantes industriais, dando origem à maior fabricante de vagões ferroviários do mundo e outros colossos manufatureiros.
Ainda assim, fatores sociais e políticos, como manter as pessoas empregadas para evitar agitações sociais, com frequência acabaram se sobrepondo aos interesses comerciais, como reduzir a produção para eliminar prejuízos.
Enquanto isso, a eficiência da indústria pesada da China continua caindo. Nos setores de siderurgia e processamento de petróleo, por exemplo, um terço da capacidade estava ociosa no início do ano.
Fonte: WSJ



Bolsas nos EUA caem 1% com investidores de olho em debate presidencial

Bolsas nos EUA caem 1% com investidores de olho em debate presidencial


© Reuters.  Bolsas nos EUA caem 1% com investidores de olho em debate presidencial© Reuters. Bolsas nos EUA caem 1% com investidores de olho em debate presidencial

(Reuters) - Os principais índices acionários dos Estados Unidos caíram nesta segunda-feira, com o Deutsche Bank pesando sobre as ações financeiras e investidores se preparando para o primeiro debate entre os candidatos à Presidência dos Estados Unidos Hillary Clinton e Donald Trump.
Grandes bancos lideraram a queda, com investidores preocupados com a possibilidade de que o Deutsche Bank venha necessitar de capital adicional para pagar 14 bilhões de dólares exigidos pelo governo dos EUA para encerrar as queixas contra o banco alemão por venda enganosa de títulos lastreados em hipotecas.
As ações do banco alemão listadas nos EUA recuaram 7,06 por cento para o nível mais baixo da história, após o banco dizer que não precisaria de ajuda do governo alemão, em resposta ao alerta feito pela chanceler alemã Angela Merkel de que o banco não deveria esperar qualquer ajuda.
A corrida para a Casa Branca até agora teve pouco efeito discernível no sentimento, mas isto pode mudar se o embate desta segunda-feira indicar um ganhador claro.
Com apenas seis semanas para a votação em 8 de novembro, alguns investidores veem a disputa acirrada gerando volatilidade em setores como planos de saúde, farmacêuticas e indústrias.
"Wall Street favorece Hillary neste momento porque ela é conhecida. Trump é um coringa", disse o presidente-executivo da Longbow Asset Management, Jake Dollarhide. "Mas eu não acho que seja tarde para Wall Street se tornar calorosa para Trump".
O índice Dow Jones caiu 0,91 por cento, encerrando a 18.094 pontos e o S&P 500 recuou 0,86 por cento, para 2.146 pontos. Já o Nasdaq Composite teve queda de 0,91 por cento, a 5.257 pontos.
(Por Noel Randewich; reportagem adicional Yashaswini Swamynathan)
Bolsas nos EUA caem 1% com investidores de olho em debate presidencial.


domingo, 25 de setembro de 2016

Tanzanita

Tanzanita

Tanzanita

Tanzanita


A Tanzanita é uma pedra extraordinária que só ocorre em um único lugar do mundo. Ela é azul e apresenta delicados pontos púrpura. Graças à sua aura incomum e à Tiffany de Nova York tornou-se, rapidamente, uma das pedras mais cobiçadas do mudo! A origem de seu nome é uma referência ao país onde é encontrada, a Tanzânia, na África. Muitas pessoas podem se surpreender ao ouvir o nome África ao lado de pedras preciosas, mas é neste continente onde encontra-se uma grande variedade de pedras excepcionais, entre elas a Tanzanita.
Em 1.967, quando foi descoberta, a Tanzanita foi batizada de " a pedra preciosa do século XX", devido não só à sua beleza  como também ao entusiasmo dos especialistas. Conta-se que seus descobridores perderam o fôlego quando avistaram, pela primeira vez, o azul profundo da Tanzanita.Isso aconteceu no norte da Tanzânia, nos Montes Meralani, perto da cidade de Arusha. Há milhões de anos atrás, xistos metamórficos (nome genérico que se dá a vários tipos de rochas metamórficas), gnaisses (espécie de rocha) e quartzitos formaram uma elevação de topo achatado ( inselberg) sobre uma vasta planície à sombra do Kilimanjaro. Estes cristais preciososcresceram em depósitos no interior dessas elevações incomuns e, por muito tempo, permaneceram escondidas do olhar humano até que, um dia, pastores que passando por Masai, avistaram o brilho de cristais reluzindo à luz do sol. Os pastores, então, pegaram esses cristais e os levaram para casa. Assim foi o descobrimento da Tanzanita.
O profundo azul da Tanzanita é fantástico e pode variar até uma tonalidade azul-violeta. A mais cobiçada e valiosa cor da Tanzanita é a que apresenta o fascinante efeito azul com toques brilhantes de púrpura, o que acontece, particularmente, nas pedras com mais de dez quilates. Dependendo do ângulo que você olhar para a Tanzanita, ela pode parecer azul, roxa ou marrom amarelado. 

Tonalidades variadas

Propriedades metafísicas: A Tanzanita é muito benéfica para os "workaholics" e para aqueles que estão sobrecarregados. Acalma a mente hiperativa e tem efeito relaxante, fazendo com que você fique um pouco mais devagar, no bom sentido.  Esses efeitos farão com que você readquira o equilíbrio, de modo que possa levar uma vida menos estressante, mais organizada, produtiva e saudável. 
Durante a meditação, a Tanzanita  com sua alta energia vibracional, facilita um profundo estado meditativo. Este cristal magnífico melhora as habilidades psíquicas e abre o coração, elevando o humor e trazendo sentimentos de paz. Devido à sua cor azul, a Tanzanita abre o chacra da garganta, incentivando clareza de comunicação. Ela pode, ainda, auxiliar nas comunicações com o mundo espiritual e ajudar a alcançarmos o conhecimento superior. É ótima para ajudar aqueles que desejam se tornar mais conscientes do "eu" espiritual e aguça o interesse em metafísica e nos questionamentos interiores. 
A Tanzanita ajuda o fluxo de positividade em toda a mente, nos torna menos exigentes e traz sorte e fortuna a seu portador. Ela age como um elixir para a alma e nos liberta de hábitos negativos. Transforma os impulsos destrutivos em construtivos, abre a consciência que nos faz enxergar como vivemos e ver outras formas de viver mais conscientemente.É a pedra ideal para aqueles que ainda não conseguiram reconhecer sua força. Dá confiança e nos ajuda , gradualmente, a nos abrir para novas possibilidades. Dissipa a letargia e traz os sentimentos reprimidos à tona, fazendo com que possam ser expressos. 
A Tanzanita é uma ferramenta maravilhosa para incentivar a recuperação de uma doença grave e do stress. Fortalece o sistema imunológico, regenera as células, trata do coração, baço, pâncreas, pulmões, cabeça, garganta e peito. Neutraliza a acidez e reduz inflamações. Estimula a fertilidade e cura doenças dos ovários e testículos. Recomenda-se usar a Tanzanita diretamente sobre a pele ou em joias e que deve ser usada por um longo período de tempo, por ser uma pedra de ação lenta.
Infelizmente, devido à exploração desenfreada da Tanzanita e por ser encontrada apenas em um único lugar do mundo, esta pedra esplêndida está ameaçada de extinção. 

Tanzanitas