terça-feira, 4 de outubro de 2016

Pescador manteve pérola gigante embaixo da cama por 10 anos

Pescador manteve pérola gigante embaixo da cama por 10 anos


(Foto: Reprodução/Facebook/Aileen Cynthia Maggay-Amurao)
Um pescador filipino entregou às autoridades do país o que pode ser a maior pérola já encontrada na natureza: com 34 quilos, 30 centímetros de largura e 1,07 metro de comprimento. 
Ao Palawan News, a oficial de Turismo da cidade, Aileen Cynthia Maggay-Amurao, informou que o homem achou a pérola após seu barco ficar preso durante uma tempestade nas ilhas Palawan (Filipinas). O pescador mergulhou para soltar a âncora, e acabou deparando com o material que, segundo o Daily Mail, ele manteve como um amuleto e deixou escondido embaixo da cama por todo o tempo. 

O jornal britânico informou que a pérola pode valer até US$ 100 milhões (cerca de R$ 322 milhões), mas, segundo Aileen, a pérola será mantida para atrair turistas à região. Ela ficará em exposição no New Green City Hall, na cidade de Puerto Princesa.
"Isso foi uma década atrás e ele manteve a pérola em casa [durante esse tempo]. Ele não sabia o quanto valia e guardou como um simples amuleto de boa sorte", explica Aileen ao jornal local. "Ficamos maravilhados quando ele trouxe para nós. Agora precisamos da ajuda de gemologistas para verificar totalmente. Mas acreditamos que Puerto Princesa provavelmente irá ganhar mais um título e quebrará o recorde pela maior pérola gigante natural do mundo".
Outros recordes
As águas das ilhas Palawan já são conhecidas por esconderem as maiores pérolas já registradas. A dona do recorde atual é uma encontrada em 1934 na mesma região. Ela está em exibição no museu Ripley's Believe It or Not!, em Nova York (EUA).

Homem encontra pepita de ouro de 4 kg na Austrália

Homem encontra pepita de ouro de 4 kg na Austrália


(Foto: Divulgação/Minelab)
Um "caçador de tesouros" encontrou uma pepita de ouro de 4,1 quilos enquanto explorava uma região na cidade de Victoria, na Austrália.
O homem, que optou por não revelar sua identidade, escavou cerca de 30 centímetros do solo até encontrar a pepita e, inicialmente, pensou que não passasse de algum lixo sem valor. 
"De primeira achei que fosse lixo, talvez uma ferradura", explica ele, segundo a ABC Australia. "Cavei mais fundo e realmente não pude acreditar no que meus olhos viam - não era um velho pedaço de metal na minha frente".
Segundo a Minelab, uma empresa que vende detectores de metais, como o usado pelo homem na descoberta, o "caçador de tesouros" usou os finais de semana de seus últimos dez anos para procurar ouro e moedas. 
(Foto: Divulgação/Minelab)
"É como fisgar um peixe grande e não saber o que fazer com ele. Onde nós colocamos isso?", comentou ele ao site australiano "The Age". "Lavei ela na água, cobri com papel alumínio e deixei em meu forno na primeira noite".

Com a fortuna, o homem planeja comprar uma van e viajar pelo país em busca de outros tesouros escondidos. 
O tesouro ganhou o nome  "Friday's Joy" (Alegria de Sexta-feira, em tradução livre) e está sendo mantido em um cofre, mas deve ir a leilão em breve. Espera-se que a pepita seja arrematada por pelo menos cerca de R$ 614 mil, segundo a imprensa local.
Em 2014, uma pepita de ouro pesando pouco mais de 3,5 quilos foi arrematada por cerca de R$ 717 mil.
(Foto: Divulgação/Minelab)

Garimpeiro encontra pepita de ouro do tamanho de smartphone nos EUA

Garimpeiro encontra pepita de ouro do tamanho de smartphone nos EUA


(Foto: Reprodução/Facebook(Oscar Espinoza)
O garimpeiro Oscar Espinoza encontrou uma pepita de ouro do tamanho de um smartphone na cidade de Jamestown, na Califórnia (Estados Unidos). A peça está avaliada em US$ 70 mil (cerca de R$ 250 mil).

À CBS, o comerciante local Bryant Shock acredita que o garimpeiro pode conseguir uma quantia alta. "É mais valioso dessa maneira porque é um pedaço da história", disse.
De acordo com as informações do Daily Mail, Espinoza pediu para seu amigo Charlie Morgan guardar o achado em seu hotel. Morgan prevê que uma enxurrada de colecionadores procurarão o "sortudo" para comprar a pepita.
Oscar Espinoza (Foto: Reprodução/Facebook(Oscar Espinoza)

História do nióbio

História do nióbio

Ao examinar minerais no Museu Britânico, em 1801, Charles Hatchett ficou intrigado com uma amostra marcada columbita.
Ele suspeitou que continha um novo metal, e ele estava certo.
Esse metal aquecido uma amostra com carbonato de potássio, dissolvido o produto em água, ácido adicionado e obteve-se um precipitado.
No entanto, a continuação do tratamento não produziu o próprio elemento, embora ele nomeou-Columbium, e por isso era conhecido por muitos anos.
Outros duvidavam colúmbio, especialmente após a descoberta de tântalo que aconteceu no ano seguinte.
Estes metais ocorrem em conjunto na natureza, e são difíceis de separar.
Em 1844, o químico alemão Heinrich Rose provou que columbita continha ambos os elementos e rebatizou colúmbio nióbio.
Uma amostra do metal puro foi produzido em 1864 por Christian Blomstrand que cloreto de nióbio reduzido aquecendo-o com gás de hidrogênio.

Símbolo - Nb

Elemento metálico de transição, cinza azulado, mole e dútil.
Número atômico: 41
Configuração eletrônica:
 [Kr]4d45s1
Massa atômica:
 92,91
d =
 8,57g.cm-3
Ponto de fusão: 
2468ºC
Ponto de ebulição: 
4742ºC. 
Número de prótons / Elétrons:
 41
Número de nêutrons: 52
Classificação: Metais de Transição
Densidade @ 293 K: 8,57 g / cm3
Cor: branco.
Data da descoberta:
 1801
Descobridor: Charles Hatchet.
Ocorre em vários minerais, como a niobita (também conhecida como columbita ou tantalita: (Fe,Mn)(Nb,Ta)2O6 e é extraído por vários métodos, inclusive por redução do complexo de fluoreto K2NbF7 com sódio.
É usado em aços especiais e em juntas de soldas (para aumentar a resistência mecânica).
As ligas nióbio-zircônio são usadas em supercondutores.
Quimicamente o elemento combina com halogênios e oxida no ar a 200ºC.
Forma inúmeros compostos e complexos com o metal nos estados de oxidação 2, 3 e 5.
O elemento foi descoberto por Charles Hatchett em 1801 e isolado por Blomstrand em 1864.
Inicialmente foi chamado colúmbio.
A mais importante reserva de minério de nióbio da Terra está no Brasil, na região de Araxá, MG, onde minério é superficial e a mina é a céu aberto.
Nióbio
Niobita
Amostra de niobita ou columbita, r(Fe,Mn)(Nb,Ta)2O6 que é o niobato ou tantalato de ferro e manganês. 
Encontado no Brasil, África e Leste Europeu.

Estrutura atômica

Nióbio
Número de níveis de energia: 5
Primeiro Nível de energia: 2
Segundo Nível de Energia: 8
Terceiro Nível de Energia: 18
Quarto Nível de energia: 12
Quinto Nível de Energia: 1

Utilização

O nióbio é utilizado na fabricação de diversas ligas metálicas de alta rigidez, aplicadas à indústria aeroespacial e ligas supercondutoras magnéticas, como a Nb-Zr.
Além disso, ele é utilizado na fabricação de eletrodos de solda elétrica e como catalisador em reações químicas.

Usos

nióbio é usado em ligas, incluindo aço inoxidável.
Além disso, melhora a resistência das ligas, particularmente a baixas temperaturas.
Ligas com nióbio são utilizados em motores de jatos e foguetes, vigas e longarinas para edifícios e plataformas de petróleo e oleodutos e gasodutos.
Este elemento apresenta também propriedades supercondutoras. Ele é usado em imãs supercondutores para aceleradores de partículas, scanners de ressonância magnética e equipamento de RMN.
Compostos de óxido de nióbio são adicionados ao vidro para aumentar o índice de refração, que permite óculos de correção para ser feito com as lentes mais finas.

Propriedades físicas

nióbio é um metal cinzenta brilhante com um ponto de fusão de 2468 ° C (4474 ° F) e um ponto de 4.927 ° C (8.901 ° F), ponto de ebulição.
A sua densidade é de 8,57 gramas por centímetro cúbico.

Propriedades quimicas

nióbio metálico é resistente ao ataque por produtos químicos mais comuns.
Ele não combina com o oxigênio ou a maioria dos outros elementos ativas, excepto em altas temperaturas.
Ele não reage com a maioria dos ácidos fortes, a menos que eles são quente e concentrou-se.

A receita bilionária da CSN

A receita bilionária da CSN



Em janeiro do ano passado, o empresário Benjamin Steinbruch se reuniu com a diretoria executiva da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) para traçar um plano de ação para salvar a empresa. Seus dois principais mercados de atuação, a siderurgia e a mineração, haviam sido atingidos em cheio pela conjuntura econômica. A demanda por aço dos principais consumidores internos, como o setor automotivo, a construção civil e os fabricantes de linha branca, despencou e, em poucos meses, os negócios caíram 40%. Com o minério de ferro, a superoferta no mercado externo derrubou o preço da commodity de US$ 140 para menos de US$ 38.
A crise era preocupante porque a CSN tinha um agravante que suas principais concorrentes, como Gerdau e Vale, não tinham: um enorme endividamento, que a geração de caixa não estava sendo capaz de manter estável. Naquele período, a dívida líquida de R$ 20 bilhões era 4,8 vezes o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização). No último trimestre, bateu em R$ 25,9 bilhões, 8,3 vezes o Ebitda. Na conversa com seus diretores, Steinbruch foi direto ao ponto. “Nosso cenário é de uma profunda reestruturação interna, com alongamento de dívidas, redução dos custos de produção, renegociação de contratos e venda de ativos. Ao trabalho.”
Na estratégia pensada pelo empresário, a revisão dos processos operacionais e financeiros deveria ocorrer paralelamente à venda de ativos. O mercado tinha pressa em ver a dívida cair. Mas, com a crise econômica, o valor dos negócios foi reduzido e não valia a pena se desfazer deles por muito menos do que valiam. Os analistas do mercado financeiro começaram a cobrar uma atitude de Steinbruch nas conferências de resultados. Ele, porém, destacava os avanços internos e afirmava, vagamente, que as negociações com interessados estavam em curso.
A verdade, porém, é que até junho deste ano, o empresário ouviu muitas propostas e recusou todas. “Estamos iniciando nosso processo de desmobilização agora, que é o que o mercado nos cobra”, disse ele em agosto, na apresentação do balanço do 2º trimestre, quando a CSN reportou receita líquida de R$ 4,3 bilhões e prejuízo de R$ 43 milhões. “Temos bons ativos e estamos trabalhando em diversas frentes, incluindo a desmobilização de ativos core (principais.” A paciência de Steinbruch durou 20 meses e nas próximas semanas ele deverá comemorar sua bem-sucedida cartada.
Dono de 87,5% do capital da Congonhas Minérios, a CSN vai vender uma parcela para a chinesa CBSteel. As partes deram início à negociação há quase três meses e neste momento tentam chegar à porcentagem que ficará com os investidores da China. A tendência é que o empresário se desfaça de 20% a 25% da companhia, por um valor de até US$ 7 bilhões. Está sob análise, também, se o consórcio asiático, do qual a CBSteel faz parte, terá sua participação de 12,5% diluída ou se haverá um acerto para a manutenção. Assim que os detalhes forem acertados, o empresário não só conseguirá se manter no controle da Congonhas como poderá reduzir drasticamente o endividamento da CSN.
Segundo DINHEIRO apurou, a companhia quer enxugar sua dívida líquida para até quatro vezes a geração de caixa. Para isso, terá de utilizar, aproximadamente, R$ 13 bilhões para fazer esse ajuste. “O Benjamin não se desespera em momentos de crise, ele estuda a melhor maneira de não perder”, afirma uma pessoa próxima ao empresário, que pediu anonimato. “Toda essa operação mostra que o principal acerto do Benjamin foi a criação da Congonhas Mineração no ano passado.” União das duas mineradoras da CSN, a Casa de Pedra e a Namisa, a Congonhas Mineração é a empresa que Steinbruch evitava, a todo custo, criar.
Desde 2008, quando um consórcio asiático, formado por Itochu, JFE, Posco, Kobe, Nisshin e CBSteel, adquiriu 40% do capital da Namisa, por R$ 3,2 bilhões, o empresário teve de lidar com o descontentamento de seus sócios. Foram seis anos de brigas. Boa parte da insatisfação, é verdade, aconteceu por acordos não cumpridos de expansão das unidades e aumento de produtividade. A paz foi selada quando a CSN ofereceu juntar as companhias de mineração para a formação de uma gigante. A mina Casa de Pedra, considerada uma das principais e mais valiosas fontes de minério de ferro do Brasil, produz 10 vezes mais que a Namisa.
A nova empresa foi criada no final de novembro do ano passado, com participação minoritária dos asiáticos e valor de mercado de US$ 16 bilhões. Menos de 12 meses depois, a Congonhas Mineração passou a valer o dobro. O sucesso dessa operação está diretamente ligado ao executivo Paulo Caffarelli, contratado em março do ano passado por Steinbruch para ser o principal diretor-executivo da CSN e seu braço direito. Naquele momento, Caffarelli acumulava mais de 30 anos de experiência no setor financeiro, primeiro no Banco do Brasil (para onde retornou, em maio deste ano, como presidente) e depois no Ministério da Fazenda.
Em pouco tempo, conquistou a admiração do empresário e ganhou um status que só a presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos Marques, que trabalhou na CSN entre o final dos anos 1990 e início de 2000, alcançou: dividir com Steinbruch, considerado um centralizador, as principais decisões. A formação da Congonhas Mineração mostrou a habilidade de Caffarelli como negociador, não só por convencer Steinbruch a destravar o negócio da união, como resolver uma extensa, conflituosa e problemática negociação com o consórcio asiático. Com experiência no setor bancário, Caffarelli também mergulhou no alongamento das dívidas da companhia, na eficiência operacional, no aumento da liquidez e numa rigorosa gestão de caixa da CSN.
Ele conseguiu, por exemplo, prorrogar o pagamento de uma dívida de curto prazo de R$ 5 bilhões com o BB e a Caixa, de um total de R$ 7,4 bilhões, para começar a pagá-la a partir de 2018. Além disso, estimulou a renegociação de contratos com fornecedores, que foram estendidos de 30 para 60 dias. Com o aval de Steinbruch, pediu um corte de custos na produção. Cerca de seis meses depois, Enéas Diniz e Daniel dos Santos Júnior, diretores-executivos da siderúrgica e da mineração, respectivamente, reduziram as despesas em cerca de 30%, seguindo a única exigência pelo empresário: evitar, ao máximo, cortar pessoas.
De um total de 22 mil trabalhadores, a companhia teve de enxugar 900. “Os funcionários vivem os momentos bons e não podem ser os primeiros descartados em situações ruins”, costuma dizer Steinbruch aos seus executivos. Formada pela união dos negócios de mineração, siderurgia, logística, cimentos e energia, a CSN continua interessada em se desfazer de seus ativos, principalmente os menos estratégicos. No final de agosto, a empresa acertou a venda da fabricante de latas de alumínio Metalic, que detém 4% do mercado nacional, para a polonesa Can-Pack, por US$ 98 milhões.
O próximo negócio a mudar de mãos é o terminal de contêineres Tecon, em Sepetiba, no Rio de Janeiro. No início de setembro, Steinbruch ouviu de um dos maiores operadores portuários do Brasil a oferta de R$ 750 milhões pelo porto. O empresário agradeceu e afirmou que pretende chegar ao dobro do valor daquela proposta. Para o mercado, o Tecon vale aproximadamente R$ 1,2 bilhão. Em meio às vendas para resolver o seu endividamento, a CSN tem encontrado espaço para explorar novos mercados e realizar novos investimentos. A siderurgia, que atendia quase que somente o mercado interno até 2013, encontrou espaço nos Estados Unidos e na Europa.
O resultado é um aumento das receitas internacionais no segmento de 2% para mais de 40%, além de uma redução dos custos com a diminuição dos estoques. Outro acerto está acontecendo na unidade de cimentos, criada em 2009, mas que passou a ter uma importância maior para a sinergia dos negócios nos últimos três anos. Antes de entrar nesse mercado, a empresa descartava ou vendia a terceiros a principal matéria-prima da indústria cimenteira, a escória, um subproduto da produção do alto forno. Primeiro, a usina de Volta Redonda foi preparada para testar a viabilidade e a aceitação.
O sucesso levou a empresa a investir, nos últimos dois anos, R$ 1,8 bilhão na usina de Arcos, em Minas Gerais, para aumentar a produção. Em outubro, a nova fábrica estará completamente pronta e a capacidade saltará de 2,4 milhões de toneladas ao ano para 3,7 milhões de toneladas. Atualmente, o cimento contribui com 2,4% das receitas do grupo, mas deve chegar a 5% nos próximos anos, principalmente com o reaquecimento da indústria de construção civil. Apesar do conturbado cenário externo, que empurrou a CSN para a beira do abismo, não se pode minimizar os sucessivos problemas de gestão da companhia.
Muito dessa crise está ligada ao perfil do seus controlador. Steinbruch é um financista e leva ao limite a alavancagem em seus negócios. Foi dessa maneira que, em 1993, financiou a aquisição da siderúrgica no processo de privatização conduzido pelo governo Itamar Franco. Para ficar com a CSN, uma das mais emblemáticas empresas do País, criada na década de 1940 pelo governo federal para ser a principal companhia do setor, elevou consideravelmente o endividamento da Vicunha Têxtil, empresa criada por seu pai, Mendel, nos anos 1960.
A compra da decadente CSN, que estava próxima do sucateamento no final dos anos 1980, apresentou Steinbruch como um arrojado e controverso homem dos negócios. Nos anos seguintes, ele arrematou e vendeu a empresa de energia Light e encarou uma disputa ferrenha com o empresário Antonio Ermírio de Moraes pelo controle da mineradora Vale do Rio Doce, negócio do qual se desfez em 2002. Em pouco tempo, ele foi do anonimato ao controlador de empresas-símbolo do Brasil. Agora, Steinbruch tenta se reequilibrar e mostrar que consegue salvar os seus negócios.
Cisão à vista na Usiminas?
A briga entre a japonesa Nippon Steel e a ítalo-argentina Ternium, sócias na Usiminas, pode estar próxima do fim, caso a sugestão de divisão da companhia brasileira de mineração seja aceita. Para acabar com uma disputa que já dura dois anos e fez o valor de mercado da empresa diminuir para R$ 8,2 bilhões, a solução mais viável seria a Ternium ficar com a usina de Cubatão, na baixada santista, paralisada desde o início deste ano, e a Nippon, com a de Ipatinga, em Minas Gerais. O maior opositor a esse acordo é Benjamin Steinbruch, detentor de 14,1% das ações ordinárias e de 20,7% das preferenciais.
Para o controlador da CSN, a Usiminas é mais valiosa junta do que separada. No entanto, japoneses e ítalo-argentinos veem Steinbruch como uma terceira força que estaria trabalhando para sangrar a companhia e comprá-la a preço de banana. A única vez que Ternium e Nippon concordaram, nos últimos anos, foi com o aumento de capital, via subscrição de ações, que obrigou Steinbruch a depositar R$ 178 milhões de um total de R$ 1 bilhão, em março deste ano. O empresário alega que defende o interesse dos minoritários. Contrariou os opositores e garantiu assento no conselho de administração.
Porém, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica, vê conflito de interesse nessa participação de Steinbruch e já teria obrigado o empresário a se desfazer de suas ações – a data final não foi divulgada. Sobre a venda dos papéis, ele falou recentemente que “o futuro a Deus pertence”. Talvez a saída pensada por Steinbruch seja a compra da Usiminas. Mas, como as coisas andam tortas na mineradora, essa oferta pode ajudar a unir os sócios controladores de vez.
Fonte: IstoÉDinheiro