quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Pérolas Negras

Pérolas Negras

As lindas pérolas negras são as mais raras pérolas encontradas na natureza. É fato que, para conseguir uma pérola negra você teria que abrir mais de dez mil ostras. Felizmente, hoje em dia essas pérolas únicas são mais fáceis de serem encontradas devido ao processo de cultivo de moluscos.

Como São Formadas as Pérolas Negras

ostra de nome Pinctada Margaritifera, popularmente conhecida como ostra-dos-lábios-negros, é a fonte de pérolas negras. Para formar pérolas cultivadas, primeiro o cultivador precisa inserir um núcleo pré-fabricado, feito da concha de outro molusco, dentro da ostra. A ostra vai se irritar e cobrir o núcleo com nácar, mesma substância que ela usa para cobrir a parte interna da concha, resultando na pérola. Os cultivadores geralmente esperam de dois a três anos após a nucleação da pérola antes de colhê-las, durante este período a ostra criará várias camadas de nácar envolta da pérola. Após remover a pérola, o cultivador pode colocar as ostras-dos-lábios-negros novamente na água para que ela se recupere antes da nova nucleação ser feita.
A ostra que cria a pérola negra tende a ser mais delicada que as outras ostras. É difícil levá-las a maturidade e apenas 30% das ostras irritadas irão produzir a pérola. Além disso, essas ostras morrem facilmente e não podem viver em ambientes poluídos, somente as águas mais puras servem para o cultivo da ostra Pinctada Margaritifera.

Pérolas Taitianas

No início dos anos 60, as primeiras pérolas negras cultivadas era colhidas na Polinésia Francesa e logo as pérolas começaram a ser cultivadas em várias ilhas Polinésias. Hoje, as pérolas são o produto mais exportado na Polinésia Francesa, sendo vital para economia da área.
Existe uma crença popular de que todas as pérolas negras são pérolas taitianas, mas isso não é verdade. Enquanto é verdade que a maioria destas pérolas são vindas do Taiti, as pérolas Pinctada Margaritifera são encontradas em outras áreas do Pacífico bem como na Polinésia Francesa, Ilhas Cook, Japão, Samoa, Filipinas, Tonga, Golfo da California e Panamá. Apenas as pérolas vindas da Polinésia Francesa deveriam ser chamadas de pérolas taitianas, embora muitos erram ao dizer que todas as pérolas negras são taitianas.

Como Avaliar as Pérolas Negras

O comprador deve considerar cor, lustre, tamanho, qualidade da superfície, espessura do nácar e forma ao avaliar as pérolas negras.
Cor – Nem todas as pérolas negras são necessariamente da cor preta. É o tipo da ostra do qual a pérola vem que determina que o nome seja pérola negra, não a cor. As pérolas negras são encontradas em várias cores como cinza, marrom, verde, azul, roxo, rosa e é claro, preto. Estas pérolas tendem a ter uma qualidade irisdescente, uma pérola cinza pode ter tons de azul e verde sobre ela. Geralmente, pérolas negras mais escuras são mais valiosas do que as mais claras.
Lustre – É a habilidade da pérola de refletir luz.
Tamanho – Por ser maior que as outras ostras, a Pinctada Margaritifera também produz pérolas de tamanhos maiores. Geralmente as pérolas negras tem entre 8 e 18 milímetros. Se todos os outros fatores são equivalentes, uma pérola maior é mais valiosa que uma menor.
Qualidade da superfície – Pérolas de maior qualidade de superfície têm menos buracos e manchas.
Espessura do nácar – Quantidade de nácar que envolve o núcleo ou o grão de areia que foi implantado na ostra para criar a pérola. Nácar mais espesso resulta em lustres melhores e pérolas mais valiosas.
Forma – Pérolas arredondadas são as mais raras e mais procuradas. As semi-redondas são esféricas, mas não perfeitas. Pérolas circulares têm anéis ao seu redor. Pérolas semi-barrocas são simétricas e em formas ovais, de pêra, botões e lágrimas. Pérolas barrocas tem formas irregulares e não são possui simetria.

Mulher que passeava em parque encontra diamante de 8,66 quilates

Mulher que passeava em parque encontra diamante de 8,66 quilates

Beth Gilbertson achou a pedra em parque no estado do Arkansas.
Parque Estadual de Murfreesboro conta mina de diamante pública.
A americana Beth Gilbertson encontrou um diamante de 8,66 quilates ,valor de 30 mil dólares no mínimo pelo tamanho enquanto visitava o Parque Estadual de Murfreesboro, no estado do Arkansas (EUA). A mulher achou o pedra preciosa na Cratera de Diamantes do parque, que é a única mina de diamante pública em que os visitantes podem entrar e ficar com qualquer pedra que encontrarem
fonte g1

Garimpo (legal) aberto ao público

Garimpo (legal) aberto ao público
Parque estadual de diamantes nos EUA atrai turistas com o intuito de descobrir pedras preciosas com certificado de autenticidade

Não se trata de uma promessa de enriquecimento fácil, mas uma maneira divertida de fazer mineração de diamantes. O Parque Estadual da Cratera de Diamantes da pacata cidade de Murfreesboro, localizada em Arkansas, Estados Unidos, é o único local público do mundo que permite que os visitantes garimpem pedras preciosas e as levem para casa de forma legal.

Pode parecer estranho e até mesmo surreal. No entanto, grupos e mais grupos se dirigem todos os anos à superfície da antiga cratera vulcânica, com a finalidade de encontrar diamantes, além de outras pedras semipreciosas como jaspe, ametista e garnet.
O local surgiu há cerca de 95 milhões de anos, quando uma rachadura na crosta terrestre permitiu que magma quente escapasse, criando um duto vulcânico que trouxe diamantes para cima. Este é o oitavo maior depósito de diamantes de superfície do mundo, um campo com mais de 14,900 m2.

A notoriedade do solo do Parque Estadual da Cratera de Diamantes já havia sido descoberta pelos geólogos no século XIX, mas somente em 1906 os primeiros diamantes foram encontrados por John Wesley Huddleston, o agricultor que possuía a propriedade na época. Huddleston, que também ficou conhecido como Diamond John (ou John Diamante), vendeu a terra pelo valor de $36,000.

O parque mudou de mãos várias vezes ao longo dos anos e várias tentativas de mineração industrial foram feitas. No entanto, o local provou ser mais valioso como atração turística. Mais de 25 mil diamantes já foram encontrados na região, desde que o Estado de Arkansas comprou a terra em 1972 para transformá-la em um parque estadual.


Muitos diamantes encontrados no Parque Estadual do Arkansas (EUA) foram catalogados pela Sociedade Americana de Pedras Preciosas
 
Como garimpar
Uma vez por mês o solo de onde são feitas as buscas por diamante passa por um processo de aração, o que contribui para que mais diamantes subam para a superfície da terra a fim de facilitar a busca. De acordo com os dirigentes do parque, não são necessárias ferramentas para escavar a terra, já que os visitantes podem encontrar as pedras na superfície apenas caminhando ao redor dos montes arados.

Contudo, a maioria dos “caçadores” prefere cavar o solo. O parque permite que os visitantes tragam as suas próprias ferramentas  e ainda oferece a opção de aluguel ou compra. Entretanto, não é permitido o uso de veículos elétricos ou movidos a motor para transporte de equipamentos dentro ou fora da área.

Segundo o parque, procurar por diamantes depende de quanto tempo o caçador dispõe, além das condições do clima. Existem três métodos para achar as pedras. A primeira consiste em andar em todas as direções dos montes com os olhos atentos, preferencialmente, quando tenha acabado de cair alguma chuva forte.

Outra opção é a que a maioria dos visitantes prefere: cavar cerca de 15 cm abaixo e usar uma tela para peneirar o solo. O terceiro método envolve um trabalho árduo e certa experiência, já que necessita uma escavação mais profunda, repetição de processos e classificação de cascalhos. Tudo para encontrar rejeitos das usinas comerciais de exploração do início do século passado.

Diamantes famosos
Entre os fabulosos achados do local estão o “Strawn-Wagner”, o mais perfeito diamante já catalogado pela Sociedade Americana de Pedras Preciosas e em exposição permanente no centro de visitantes do parque. Pesando 1,09 quilates (3,03 em estado bruto), a joia foi desenterrada pela residente Shirley Strawn e foi avaliada em US$ 37.000 depois de lapidada.

O maior diamante já encontrado na América também foi encontrado na cratera. Apelidado de “Tio Sam”, a pedra tinha 40,23 quilates (12,42 quilates após ser lapidado). Outra pedra rara encontrada no mesmo terreno foi o “Estrela do Arkansas”, com 15,33 quilates.

Até a primeira-dama Hilary Clinton usou um dos diamantes da região com o intuito de representar o estado durante as duas posses do presidente Bill Clinton na Casa Branca. A pedra conhecida como Kahn Canary pesava 4,25 quilates e foi emprestada por um amigo do presidente. O parque funciona o ano inteiro, exceto no Dia de Ação de Graças, Natal e Ano Novo. Adultos pagam US$ 8 e crianças a partir de 6 anos US$ 5.

Os dez maiores diamantes encontrados desde 1972
Nome
Origem
Quilates
Ranking
Cor
Ano
W.W. Johnson
Texas
16.37
Branco
1975
C. Blankenship
Louisiana
8.82
Branco
1981
B. Gilbertson
Colorado
8.66
Branco
2011
B. Lamle
Oklahoma
8.61
Marrom
1978
K. Connell
Illinois
7.95
Branco
1986
M. Dickinson/C. Stevens
Louisiana
7.28
Amarelo
1998
T. Dunn
Missouri
6.75
Marrom
1975
R. Cooper
Arkansas
6.72
Marrom
1997
Kinney III/Walker/Elterman/Higley
Michigan
6.67
Amarelo
2011
D. Roden
Texas
6.35
10º
Marrom
2006

 

Menino encontra diamante em parque estadual dos EUA

Menino encontra diamante em parque estadual dos EUA

Michael Dettlaff disse que viu 'jujuba' no chão no parque do Arkansas.
Diamante tem 5,16 quilates e pode valer até US$ 15 mil.

Do G1, em São Paulo
Diamente encotnrado tem 5,16 quilates (Foto: Divulgação/ Parque estadual do Arkansas)Diamente encontrado tem 5,16 quilates (Foto: Divulgação/ Parque estadual do Arkansas)
Um menino da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, encontrou um diamante de mais de cinco quilates no parque estadual do Arkansas, após 10 minutos de estadia no local. "Nós estávamos provavelmente há cerca de 10 minutos e eu estava olhando ao redor no chão e o encontrei", disse Michael Dettlaff ao site "ABCNews.com".
A descoberta feita pelo menino de 12 anos ocorreu na Cratera de Diamantes do parque estadual - o único parque do mundo com uma mina de diamantes aberta ao público. Os visitantes podem ficar com as pedras que encontrem na área do parque, que tem mais de 150 mil metros quadrados. Mais de 75 mil diamantes já foram encontrados no local.
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Michael Dettlaff segura o diamante encontrado no parque (Foto: Divulgação/ Parque estadual do Arkansas)Michael Dettlaff segura o diamante encontrado no parque (Foto: Divulgação/ Parque estadual do Arkansas)
Michael relatou que encontrou uma pedra muito pequena e que a sua família nem sabia realmente o que era. "Quando eu trouxe esta pedra e mostrei, um dos funcionários que estava no local ficou com olhos esbugalhados e disse: 'Espere um segundo. Eu preciso levar isso para a sala de volta'", disse Michael à ABC. "Então as pessoas começam a chegar de todos os lugares e eles falavam 'Oh! É um grande diamante'", completou.
A "jujuba" de 5,16 quilates chamada de "Diamante da Glória de Deus" (nome dado pelo menino) pode valer até US$ 15 mil.
"Se ele pode ser cortado e é valioso, eu acho que provavelmente gostaria de cortá-lo e vendê-lo", disse Michael. "Se não for, bem, então é uma lembrança", finalizou.
Diamante pode valer até US$ 15 mil (Foto: Divulgação/ Parque estadual do Arkansas)Diamante pode valer até US$ 15 mil (Foto: Divulgação/ Parque estadual do Arkansas)

Moedas de ouro ofertadas a Iemanjá por Eike provocam caça ao tesouro

Moedas de ouro ofertadas a Iemanjá por Eike provocam caça ao tesouro

Em Ipanema, onde o ex-bilionário despachou a oferenda, com o pedido de voltar aos tempos áureos.

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A notícia de que o empresário Eike Batista jogou 700 moedas de ouro no mar, para Iemanjá, já vem provocando corrida ao tesouro nas areias de Ipanema, onde o ex-bilionário despachou a oferenda, com o pedido de voltar aos tempos áureos. Estimadas em R$ 700 mil, as moedinhas douradas atiçam a cobiça de quem vive de garimpar objetos devolvidos à praia pelas ondas.
— Se encontrasse, colocava o boi na sombra. Comprava duas casinhas: uma para morar e outra para alugar e ia viver de renda — sonha André Batista da Silva, de 41 anos, morador de Ramos.
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Com a experiência de quase duas décadas de praia, Oswaldo de Oliveira, de 52 anos, diz ser mais fácil acertar na Mega-Sena do que uma pessoa sozinha encontrar todas as moedas atiradas ao mar pelo ex-bilionário. Mesmo assim, o morador de São Gonçalo deixa escapar um devaneio:
— Aqui em Ipanema, R$ 700 mil não dá para comprar nem um quarto e sala, mas, no Mutuá, onde moro, dava para levar vida rei.
Já com o pé em terra firme, o caçador de tesouros acrescenta que se achasse pelo menos dez moedinhas douradas tirava uns dias de folga. Ele bate ponto no Arpoador, e fica lá por sete horas. Sua última grande maré de sorte foi em 2000, quando, num único mês, garimpou cerca de 1kg em ouro, que renderam, segundo ele, R$ 90 mil.
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— No mar não há crise. Ele é que dita o nosso ritmo financeiro  ensina o veterano das areias, que não tem medo de ser punido pela Rainha do Mar, se, por acaso, encontrar e se apoderar das oferendas destinadas à ela.