sábado, 12 de novembro de 2016

Como se forma o ouro? Como são descobertas novas jazidas

Como se forma o ouro? Como são descobertas novas jazidas

Esse metal raro e precioso surgiu do mesmo jeito que todos os outros elementos químicos: por causa de uma fusão nuclear. “No período de formação do Sistema Solar, 15 bilhões de anos atrás, núcleos dos átomos de hidrogênio e hélio, os elementos mais simples, combinaram-se a altíssimas temperaturas, dando origem a elementos mais complexos, como o ouro”, afirma o geólogo Roberto Perez Xavier, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Na Terra, formada há 4,5 bilhões de anos, o ouro apareceu na forma de átomos alojados na estrutura de outros minerais. Mas a quantidade é muito pequena. Para se ter uma idéia, na crosta terreste – a camada mais superficial do planeta – em cada bilhão de átomos, apenas cinco são de ouro. As jazidas apareceram milhões de anos atrás, criadas pela ação de processos geológicos que modificaram a cara da superfície terrestre, como vulcões e erosões.
O resultado é que o ouro hoje pode ser encontrado e extraído tanto de minas subterrâneas – a até 1,5 quilômetro de profundidade – quanto de minas e garimpos a céu aberto – onde o metal é retirado a apenas 50 metros da superfície – ou mesmo do leito de um rio. Quando uma rocha contendo ouro é encontrada, ela precisa ser tratada quimicamente para que o mineral se separe de outros elementos. “Nas jazidas, a concentração de ouro é de apenas alguns gramas por tonelada extraída”, afirma Roberto. Não é à toa que a produção mundial é pequena: cerca de 2 500 toneladas por ano. Para encontrar novos depósitos de ouro, os geólogos precisam de um arsenal de informação. “Primeiro, imagens de satélite apontam, no terreno, ou falhas geológicas ou a presença de certos minerais e rochas que indicam a ocorrência de uma jazida. Depois, é preciso fazer um mapeamento geológico da região, com coleta de amostras de rochas, solo e sedimentos para analisar as áreas que podem ter o metal. Se houver alguma certeza, é hora de furar o terreno. Aí, uma boa dose de sorte também ajuda”, diz Roberto.

FORMAÇÃO DO DIAMANTE


Um diamante é constituído por carbono puro cristalizado. Para se gerar, é necessário que sofra uma pressão de 70 mil quilos por centímetro cúbico, a uma temperatura de 1700 a 2500 graus Celsius. O diamante forma-se a 150/200 quilómetros abaixo da superfície, na rocha derretida do manto da Terra. Apresenta-se como um cristal, com forma octaédrica (oito faces) ou hexaquisoctaédrica (48 faces), frequentemente com superfícies curvas, arredondadas, incolores ou coradas. É o mineral mais duro na natureza, obtendo a dureza 10, valor máximo na Escala de Mohs. Apresentam-se como pedras brutas e devem ser processados para se transformarem em peças brilhantes, prontas para a venda. Os diamantes são gemas preciosas sofisticadas, que passam por um longo processo de refina­mento, desde o momento que são tiradas da terra até chegarem às joalharias.
diamantes
Carbono e Kimberlito
O carbono é um dos elementos mais comuns no mundo e institui-se como um dos quatro princípios básicos para a existência da vida. Os seres humanos contêm mais de 18 por cento de carbono no seu corpo, e o ar que respiramos apresenta traços desse elemento. Quando ocorre na natureza, o carbono existe em três formas básicas. O diamante, um cristal extremamente duro e claro, a grafite, um mineral preto e macio, com estrutura molecular menos compacta e por isso mais fraco, e a fulerite, um mineral feito de moléculas perfeitamente esféricas, constituído exactamente por 60 átomos de carbono.
A maioria dos diamantes que vemos hoje foram formados há milhões ou até biliões de anos. Poderosas erupções de magma trouxeram os diamantes até a superfície, criando chaminés de kimberlito. O nome foi escolhido em homenagem a Kimberly, África do Sul, onde estas chaminés foram encontradas pela primeira vez. A maior parte destas erupções ocorreu entre 1.100 milhões e 20 milhões de anos atrás.
Exploração
A exploração dos diamantes executa-se de várias formas. Este material precioso é procurado a céu aberto, em minas, na costa, em rios ou no mar.
O 'ranking' dos países que mais diamantes produzem é liderado pelo Botswana, com 27, 9 por cento de uma produção que totaliza em todo o mundo 175 milhões de quilates, 35 mil quilos de diamantes e 11,5 biliões de dólares. Na lista segue-se a Federação Russa, com 22,3 por cento neste volume de negócios. Mais abaixo surge o Canadá (12,2 por cento), a África do Sul (12 por cento), Angola (9,8 por cento), Namíbia (7,8 por cento), Austrália (cinco por cento) e a República Democrática do Congo (3,7 por cento). No mundo evidenciam-se duas empresas na exploração de diamantes. A De Beers destaca-se com 44 por cento da totalidade dos diamantes resgatados da terra, ao passo que a Airosa encontra 22 por cento. Com algum destaque nesta lucrativa indústria sobressaem a BHP­ Billiton (oito por cento) e a Rio Tinto (seis por cento). Os restantes 23 por cento da exploração de diamantes estão entregues a outras empresas com menor escala a nível global.
Consumo
No que respeita ao consumo de joalharia de diamantes no mundo, os EUA lideram a lista com um destaque evidente sobre qualquer outro país. Muito devido à tradição do pedido de casamento exigir a oferta de um anel de diamante, os Estados Unidos atingem um consumo na ordem dos 28,7 biliões de dólares, num total de 56,9 biliões de dólares de referência. O Japão consome 8,4 biliões de dólares, logo seguido da Europa, com 7,8 biliões de dólares de consumo.

Fábrica de Brilho --Como se formam os diamantes?

Fábrica de Brilho
Como se formam os diamantes?



A formação dos diamantes ocorre a 150km da superfície
Os diamantes se formam em camadas internas da crosta terrestre, a cerca de 150 quilômetros da superfície. Nessas profundidades, a temperatura e pressão a que as substâncias estão submetidas são muito altas - suficientes até para modificar suas estruturas mais elementares. Com o tempo (milhares a milhões de anos), o calor e a pressão comprimem o carbono ali presente na forma de grafite e outros compostos, reorganizando suas moléculas mais simetricamente. O "encaixe" ou a simetria perfeita dessas moléculas dá à nova substância características completamente diferentes dos outros compostos como a extrema rigidez, resistência e a transparência. Essa nova estrutura de carbono é o diamante, considerado o mineral mais resistente do planeta, que só pode ser cortado ou riscado por outro diamante. Os diamantes chegam ˆ superfície por meio do movimento do magma no interior da Terra." 

Criação artificial
Extração
Os diamantes retirados da natureza ainda são a maior parte dos utilizados pela indústria
Pela relativa simplicidade do processo de formação dos diamantes, há tempos os cientistas vêm desenvolvendo formas de recriá-los em laboratório. Hoje, existem pelo menos dois meios para a produção artificial de diamantes.O primeiro se utiliza de calor e alta pressão, mas não da forma convencional. A formação do diamante é induzida pelo uso de uma partícula milimétrica do mineral em meio a grafite e outros compostos de carbono. A pressão é dada através de força hidráulica e o calor é gerado pelo uso de eletricidade. O resultado são pequenas amostras de diamantes e muita energia consumida.
O outro processo utiliza uma câmara pressurizada, onde gás natural (também um composto de carbono) e hidrogênio são aquecidos até formarem uma espécie de plasma (gás ionizado). Esse plasma desce em direção à base da câmara, onde encontra uma camada de substratos de carbono com a qual reage e dá origem a uma placa de diamante. Pronta para ser cortada em pedaços e utilizada.

Diamantes de guerra
Pedras preciosas
Não é a raridade que faz os diamantes serem caros, mas sim a sua qualidade inigualável
No ano 2000, a Organização das Nações Unidas fez um anúncio formal ao mundo pedindo que empresas compradoras de diamantes brutos em países em guerra tomassem mais cuidado na escolha de seus fornecedores. Segundo o anúncio, esses diamantes, mesmo que de qualidade inquestionável, estariam saindo de áreas sem autoridade reconhecida pela organização. O dinheiro pago pelas pedras estaria financiando diretamente golpes de estado e conflitos étnicos, internacionalmente conhecidos pelo uso extremo de violência. Na época, os principais países que vendiam os "diamantes de guerra" eram Angola e Serra Leoa, na África. Mesmo com o apelo, a compra e utilização desses diamantes continua sem grandes problemas legais.

O mapa da mina
Os diamantes se formaram nas regiões do planeta onde havia grandes quantidades de substratos de carbono sob a superfície. O consumo, por sua vez, localiza-se nos países com maior poder econômico e em locais com grande tradição no mercado de jóias, como a Ásia.
Maiores Produtores (% da produção mundial)
Maiores Consumidores
Países com reservas de diamantes


Curiosidades
• Os diamantes usados em jóias geram US$ 57 bilhões/ ano
• O continente africano é responsável por 61% da produção mundial de diamantes
• Os diamantes são usados como jóias desde o século XVII
• Os diamantes podem ser classificados em 14 mil categorias
• A vida útil de uma mina de diamantes é de 16 a 22 anos
• Cinco empresas de exploração são responsáveis por 90% da produção mundial de diamantes

Fonte: De Beers Group; Wikipedia, ONU; 

Como se forma a cor dos diamantes?

Como se forma a cor dos diamantes?



a origem das cores naturais verde, violeta, alaranjada, branca, cinza e preta em diamantes.

Verde
Os diamantes de cor verde lapidados são muito raros e, geralmente, apresentam tons suaves com um componente modificador marrom, amarelo ou azul. Por outro lado, os espécimes brutos com um finíssimo recobrimento superficial verde, usualmente de óxido de cromo, são mais frequentes, inclusive no Brasil, onde são encontrados principalmente na região de Diamantina, em Minas Gerais.
A cor verde interna em diamantes deve-se a diversas causas, sendo a mais importante delas a irradiação natural. Acredita-se que esta provenha de minerais radioativos presentes no kimberlito (rocha-matriz do diamante) próximo à superfície ou mesmo de águas radioativas que percolem o corpo kimberlítico. É o caso dos diamantes de boa parte do Tapajós.
O mais famoso diamante verde conhecido é o Dresden, que se encontra atualmente em um museu na Alemanha, na cidade do mesmo nome. A gema apresenta forma de gota, pesa 41 ct e seu local de origem é objeto de intensa polêmica, sendo a Índia ou o Brasil a mais provável fonte.
Há diamantes verdes tratados pelo menos desde a década de 40 e a maior parte dos vistos atualmente no mercado foram submetidos ao processo de altas pressões e temperaturas (HPHT), realizado em vários países, sobretudo nos EUA, Rússia e Suécia. Estas pedras têm coloração verde amarelada e são obtidos a partir de exemplares originalmente marrons, do tipo Ia. Embora determinadas propriedades gemológicas, tais como a elevada saturação da cor, a presença de graining e fraturas de tensão e a fluorescência verde amarelada gredosa sob UVC e UVL sugiram uma indução da cor pela mencionada técnica, a identificação irrefutável requer ensaios mais sofisticados, tais como espectroscopia de infravermelho e espectroscopia visível de baixa temperatura.
Violeta
Os diamantes violetas procedem quase exclusivamente da jazida de Argyle, na Austrália, e adicionalmente apresentam uma nuança acinzentada. Embora quase nada se saiba a respeito dos mecanismos que originem tal cor em escala atômica, há evidências de que esteja associada à presença do elemento hidrogênio.
Alaranjada
A cor alaranjada pura, sem qualquer componente modificador é, provavelmente, a mais rara dentre todas as cores em diamantes, até mais que a vermelha ou a verde. A origem desta cor segue sendo um mistério, embora se saiba que um centro desconhecido provoca o aparecimento de uma banda de absorção na região azul do espectro visível, centrada em 480 nanômetros (unidade de medida dos comprimentos das ondas luminosas, de abreviatura nm), o que dá lugar à cor complementar desta, a alaranjada.
Branca
Embora nas práticas comerciais seja comum referir-se equivocadamente a diamantes brancos quando se pretende descrever pedras aproximadamente incolores, esta cor de fato existe neste mineral. Acredita-se que os comprimentos de onda que compõem a luz branca são enviados por diminutas inclusões em todas as direções e em cada uma delas sejam recombinados para dar lugar à luz branca, conferindo ao diamante um aspecto leitoso ou opalescente.
Cinza
A cor cinza em diamantes é mais uma das quais a origem não está ainda esclarecida, embora hajam evidências de que esteja associada a defeitos relacionados à presença de hidrogênio. Em diamantes ricos neste elemento, a absorção da luz ocorre com igual intensidade em todos os comprimentos de onda do espectro visível, o que resulta em uma coloração acinzentada.
Preta
Os diamantes pretos, entre os quais o mais famoso representante é o russo Orlof, tornaram-se mais populares a partir dos anos 90 e devem sua cor à presença de uma grande quantidade de diminutas inclusões escuras, em forma de plaquetas, que se acredita serem majoritariamente do mineral grafita. Em alguns casos, estas inclusões são tão numerosas que dificultam o polimento do exemplar, o que influi, evidentemente, no aspecto final da gema.
A cor preta - ou melhor, uma cor verde-azul que, por muitíssimo saturada, nos transmite a sensação de preta - também pode ser obtida artificialmente por tratamento, mediante intensa irradiação com nêutrons em diamantes facetados, sobretudo aqueles com graus de pureza muito baixos.

Veja quais são os diamantes mais raros.

Veja quais são os diamantes mais raros.

Pode parecer difícil de acreditar mas um diamante de apenas 0,95 quilates (menos de 1 quilate) atingiu, num leilão em Nova York, a bagatela de US$ 926.000,00 por quilate! Por que tanto? Ele tem uma das cores mais raras do mundo para um diamante. Sua cor foi classificada pelo GIA - Gemological Institute of America - como: "Fancy purplish-red" que seria algo como: "Vermelho-púrpuro fantasia". É seguro dizer que se uma outra pedra como essa fosse encontrada nos 90 milhões de quilates produzidos naquele ano seria um milagre! Se essa pequena pedra fosse um rubi ela jamais atingiria nem uma fração desse preço, não importando quão raro ou importante fosse. 


Esses diamantes especiais são chamados de "Fancy color diamonds" e dependendo de sua raridade de ocorrência atingem preços exorbitantes, como o caso descrito acima. Eles aparecem em todas as cores do arco-íris podendo ser: Azul, vermelho, amarelo, marrom, verde, rosa etc.
O mais incrível é que até há uns 15 anos atrás ninguém se importava com essas cores diferentes a menos que fossem de um tamanho maior. Essas gemas se mantinham como coleção especial de alguns privilegiados como Harry Winston, famoso dealer de Nova Iorque, era um segredo do comércio muito bem guardado. Os dealers que ainda não tinham consciência do valor dessas raridades deixavam-nas em cima de suas mesas entre pinças e lupas para serem exibidas de vez em quando a um colega como curiosidade. 

Um lapidário belga acumulou cerca de 134 diamantes coloridos escolhidos pesando por volta de 100 quilates durante um período de 30 anos. Resolveu um dia vender essa coleção acumulando mais US$ 3.000.000,00 para sua aposentadoria, coisa que ele nunca havia imaginado durante sua carreira profissional.
Hoje, diamantes coloridos são as vedetes das joalherias e dos leilões.

A Reffo 507, trabalha com diamantes coloridos também, e oferece também a opção de confecção sob medida, onde pode-se deixar a imaginação flutuar, sempre buscando a perfeição em qualidade com preços muito atrativos. Experimente, faça um orçamento.