segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

TOPÁZIO IMPERIAL

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TOPÁZIO IMPERIAL

O topázio imperial era a pedra preciosa real oficial na época das czarinas russas e hoje é lavrado apenas no Brasil, com uma reserva extremamente limitada, o que explica a sua raridade. As brilhantes pedras transparentes e facetadas têm uma variedade de cores deslumbrantes – desde o amarelo-mel, laranja, salmão e rosa ao premiado vermelho-xerez ou cor de conhaque. As joias de topázio imperial são itens obrigatórios dos apreciadores e colecionadores de joias raras e finas.

ESMERALDA

ESMERALDA

A esmeralda é considerada uma das pedras preciosas coloridas mais importantes, devido à sua tradição e aceitação universal. Desde a época de Cleópatra, a esmeralda tem sido adorada por sua brilhante cor verde, característica desta pedra. Dos tons mais claros aos mais escuros, do transparente ao translúcido, quase sempre com inclusões naturais visíveis, cada esmeralda polida surpreende com sua beleza e personalidade únicas. A Amsterdam Sauer se orgulha de ter descoberto, em 1963, as primeiras esmeraldas brasileiras, tornando-se, desde então, a principal especialista na América do Sul, com fornecimento direto das minas, inclusive de esmeraldas colombianas.

Empresas chinesas se fundem e criam a maior siderúrgica do país

Empresas chinesas se fundem e criam a maior siderúrgica do país

 A fusão entre o Baoshan Iron and Steel Group (Baosteel) e sua rival de menor porte, a Wuhan Iron and Steel, foi formalmente concluída em uma cerimônia em Xangai nesta quinta-feira, que deu origem à maior siderúrgica da China. A empresa combinada, que atenderá por Baowu Steel, terá capacidade anual de produção de cerca de 60 milhões de toneladas, tornando-se a segunda maior siderúrgica do mundo, depois da ArcelorMittal.
A Baowu Steel dispõe de um total de ativos avaliado em 730 bilhões de iuanes (106 bilhões de dólares) e uma força de trabalho de 228 mil pessoas, informou a empresa em comunicado. A fusão entre as duas siderúrgicas foi oficialmente aprovada pelo governo chinês, em setembro, como parte dos esforços do país para racionalizar o setor.
Anteriormente, Baoshan Iron and Steel e Wuhan Iron and Steel, ambas com capital aberto, anunciaram a suspensão das negociações de suas ações enquanto a combinação de negócios estava sendo avaliada por reguladores. Com planos de colocar 60 por cento da capacidade de produção de aço da China nas mãos das suas 10 maiores empresas até 2025, o país vem encorajando aquisições e fusões no setor de siderurgia há anos.
O gigante asiático também busca reduzir a quantidade de empresas administradas diretamente pelo governo central, como parte de uma reforma abrangente das estatais. O número atual chega a 102, abaixo dos 111 apurados no começo do ano. E, segundo a mídia estatal, é possível que recue para 40.


Fonte: Exame

Império de Eike Batista hoje tem novos donos

Império de Eike Batista hoje tem novos donos

Três anos após a derrocada do Grupo X, o antigo império integrado de infraestrutura e commodities de Eike Batista foi loteado. Uma parte dos ativos acabou nas mãos de investidores estrangeiros, outra está em processo de transferência para os principais credores, como o fundo soberano Mubadala, de Abu Dabi, e uma parcela menor permanece com o empresário, cuja fortuna é estimada entre R$ 200 milhões e R$ 400 milhões.
Entre as companhias levadas por Eike à Bolsa, a MPX (energia) e a LLX (logística) acabaram nas mãos de grupos de fora. A primeira teve uma fatia relevante vendida à alemã E.On e foi rebatizada de Eneva. Com um passivo de R$ 2,4 bilhões, a empresa entrou em recuperação judicial em dezembro de 2014, mas encerrou o processo em junho deste ano.
Dona do Porto do Açu, a LLX teve o controle vendido à americana EIG em outubro de 2013. Ocupando uma área maior do que Manhattan, o porto era visto como a joia da coroa do império X. Ali já ocorrem embarques de minério de ferro, comercialização de combustíveis e transbordo de petróleo, além do aluguel de áreas para outros grupos. A atual Prumo Logística tenta fechar o capital, mas enfrenta questionamentos de acionistas minoritários.
Outras cinco empresas seguem em recuperação judicial. A lista inclui a antiga OGX (hoje Óleo e Gás Participações, a OGPar), a OSX (braço naval) e empresas de mineração do grupo: as controladas MMX Sudeste e MMX Corumbá e a holding MMX Mineração e Metálicos S.A. As duas últimas pediram proteção à Justiça no fim de novembro, em caráter de urgência. Ambas foram atingidas pelas dificuldades enfrentadas na MMX Sudeste, que concentra os ativos operacionais da mineradora.
Diluição
Pelo acerto anunciado no início do ano com o Mubadala, a fatia de Eike nas empresas CCX, OGX, OSX e MMX será encolhida. De acordo com fontes, entretanto, ainda restam condições remanescentes a serem cumpridas, como a solução de bloqueios de participações societárias em processos movidos por outros acionistas contra o empresário.
Sócios da EBX, os árabes tinham um crédito de US$ 2 bilhões a receber. Pelo acordo feito em março, Eike deverá ficar com 36% de fatia na MMX; 37,22% da OSX; 35,21% na CCX Carvão da Colômbia; e 0,25% na OGX. Com operações na Colômbia, a CCX fechou acordo com a Yildirim para a venda dos ativos dos projetos de mineração.
O acordo com o Mubadala englobou negócios fora da Bolsa, como a empresa de entretenimento IMX, dona da marca Rock in Rio, e a fatia de Eike na rede de fast-food Burger King. O fundo também ficou com o hotel cinco estrelas Glória, no Rio, a mineradora de ouro Minesa (antiga AUX) e 48% do Porto do Sudeste e títulos lastreados em royalties do ativo. No Hotel Glória, Eike poderá receber uma comissão dos árabes, caso encontre um investidor para tocar o projeto, dizem fontes. Procurado, o Mubadala não retornou os pedidos de entrevista.
O restaurante Mr. Lam continua nas mãos de Eike.
Réu. Eike ainda é réu em ações penais sob a acusação de manipulação de mercado e uso de informação privilegiada. As ações são relativas à petroleira OGX e à OSX, de construção naval.
Na semana passada, o empresário evitou a imprensa ao prestar seu primeiro depoimento à Lava Jato. Ele foi ao Ministério Público Federal (MPF) para esclarecer sobre suas relações comerciais e políticas com o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) e sua mulher, Adriana Ancelmo. O MPF desconfia de um pagamento feito pela EBX ao escritório de advocacia de Adriana, no valor de R$ 1 milhão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: IstoÉDinheiro

Papéis da Vale mantêm boas perspectivas para 2017

Papéis da Vale mantêm boas perspectivas para 2017

O desempenho das ações da Vale chama a atenção de qualquer investidor. No ano, os papéis da mineradora brasileira acumulam um salto superior a 150%, tendo retornado a valores que não eram vistos desde meados de 2014. O impulso para essa valorização veio do aumento dos preços do minério de ferro no mercado internacional. Nesse cenário, surge a dúvida entre os investidores: ainda compensa comprar esse papel, depois de uma valorização tão expressiva?
Para a maior parte dos analistas, a resposta é sim. A curtíssimo prazo, espera-se uma volatilidade maior para os papéis da empresa, natural após o processo de alta, mas a expectativa é que a mineradora apresente melhores resultados a partir do ano que vem, com uma necessidade menor de investimentos e o minério em um patamar melhor.
— Minha visão para a Vale é muito positiva. A empresa está acabando com os investimentos do projeto de expansão de Carajás e poderá dar prioridade a sua geração de caixa. Terá um balanço mais saudável daqui em diante — disse Pedro Galdi, analista de investimento da consultoria Upside Investor.
Na semana passada, o presidente da Vale, Murilo Ferreira, afirmou a investidores que o minério em Carajás terá um custo de extração menor, mas que seu preço de venda terá um prêmio sobre o praticado no mercado internacional, por ser de maior qualidade. A distribuição de dividendos prometida pela empresa também é outro fator a atrair investidores. Por essa razão, o Deutsche Bank manteve a recomendação de compra para o papel, mesmo depois da ação já ter mais do que dobrado de preço em 2016.
“Nós vemos mais potencial de alta, mas nos sentimos um pouco decepcionados com a menor urgência para reparar o balanço”, afirmaram Rene Kleyweg e Chris Terry, analistas do banco alemão, mostrando a preocupação em relação ao endividamento e ao nível de investimentos da empresa.
CONCORRENTES EM ALTA
A Vale não é a única mineradora a registrar uma alta expressiva. Suas concorrentes internacionais, como a Rio Tinto e a Anglo American, também apresentam uma forte valorização em seus papéis, de 33,76% e 204,1%, respectivamente. Em todos os casos, um dos vetores do crescimento das cotações é o valor do minério de ferro, que, no ano, acumula alta de 77,5%.
A cotação da commodity ganhou um estímulo adicional após a eleição de Donald Trump para a Presidência dos Estados Unidos. Caso o magnata coloque em prática seu bilionário plano de investir em infraestrutura, estimado em mais de US$ 500 bilhões, a demanda pela matéria-prima deve subir. Isso compensaria, em parte, a desaceleração da economia chinesa.
A cotação do minério de ferro atingiu seu menor patamar no ano em janeiro, quando ficou abaixo de US$ 40 a tonelada, devido às incertezas em relação à sustentabilidade do crescimento da economia chinesa. Essas dúvidas começaram a se dissipar ao longo dos meses seguintes.
Já a maior cotação no ano foi observada na semana passada, quando a tonelada ultrapassou os US$ 80. No entanto, analistas veem um certo exagero nessa alta recente, por isso esperam uma acomodação a curtíssimo prazo. Esse é o motivo de as ações da Vale ainda poderem experimentar alguma volatilidade.
— Desde o início do ano, a economia chinesa tem apresentado um desempenho melhor, voltado para o mercado imobiliário, o que impulsiona a demanda por minério de ferro e outras commodities — avalia Victor Penna, analista-chefe da BB Investimentos.
Além da questão conjuntural, pesa a favor da Vale o seu plano de venda de ativos. Esses recursos devem entrar no caixa da empresa e, gradualmente, melhorar seu nível de endividamento — uma dívida bilionária foi feita para arcar com o projeto de expansão de Carajás. Mas é importante ressaltar que essa venda não deve ocorrer de forma rápida, uma vez que a mineradora já expressou o desejo de esperar o momento mais apropriado, ou seja, aquele em que os preços estejam mais elevados, para fazer o desinvestimento.
Roberto Indech, analista da Rico Corretora, alerta, no entanto, que, apesar do otimismo em relação ao papel, é recomendável ter cautela. Para quem já comprou ações da Vale, a sugestão é manter os papéis. Para quem ainda não comprou, ele recomenda esperar alguma queda adicional e mais informações concretas sobre os planos de investimento em infraestrutura na economia americana.
— É melhor esperar as políticas de Trump e ver o que vai ser concretizado. A ação subiu muito sem fundamento, só na expectativa, na especulação. Neste momento, é melhor nem comprar nem vender — afirma Indech.
SIDERÚRGICAS TAMBÉM SE BENEFICIAM
Outro papel que viveu um movimento similar ao da Vale foi o da Gerdau. Isso porque os preços do aço também subiram, e 35% da receita operacional da empresa vêm dos Estados Unidos — o que a coloca à frente das concorrentes caso Trump resolva pôr em prática as medidas protecionistas anunciadas durante sua campanha. As ações da Gerdau acumulam alta de 118% no ano.
— Em siderurgia e mineração, os papéis melhores são os da Vale e Gerdau. A CSN está com um endividamento muito elevado, e a Usiminas está em meio a uma briga de acionistas, o que acaba afetando os negócios — resume Indech.
Mas, mesmo sendo consideradas menos atraentes, as concorrentes da Gerdau também conseguiram subir, a reboque das expectativas melhores para o preço do minério e a possibilidade de novos projetos por parte das grandes economias do mundo. As ações da Usiminas acumulam valorização de 97% neste ano. Já as da CSN apresentam ganho de 140%.
Fonte: Extra / O Globo